O ex-secretário de Segurança Pública de São Paulo Erasmo Dias morreu, aos 85 anos, na noite desta segunda-feira (4), de acordo com o Hospital do Câncer A.C. Camargo. Ele estava internado desde o dia 2 de janeiro em decorrência de câncer no estômago e no fígado.
Erasmo Dias ficou conhecido por comandar a invasão na PUC de São Paulo em setembro de 1977, durante um confronto dos estudantes com as forças do regime militar (1964-1985). Na ocasião, estudantes faziam um ato público pela reorganização da UNE (União Nacional dos Estudantes).
TV Globo
Erasmo Dias, ex-secretário de Segurança, morreu aos 85 anos em São Paulo
Dias foi secretário da Segurança Pública de São Paulo entre março de 1974 e março de 1979 e depois ocupou cargos de deputado estadual, federal e vereador pelo Partido Progressista (PP).
O corpo de Dias reformado do exército será levado para a Assembleia Legislativa, onde acontecerá o velório.
O coronel sempre disse que se considerava "um réu eterno" por ter comandado a invasão do prédio da PUC.
"Minha filha, no final de 1977, prestou o vestibular de Direito na PUC. Passou. Quando foi fazer a matrícula, em 1978, identificaram-na e humilharam-na de uma forma intolerável para mim, como pai", relatou ele à Folha em agosto de 2004. A filha de Dias desistiu da PUC e foi para o Mackenzie.
Erasmo Dias ficou conhecido por comandar a invasão na PUC de São Paulo em setembro de 1977, durante um confronto dos estudantes com as forças do regime militar (1964-1985). Na ocasião, estudantes faziam um ato público pela reorganização da UNE (União Nacional dos Estudantes).
TV Globo
Erasmo Dias, ex-secretário de Segurança, morreu aos 85 anos em São Paulo
Dias foi secretário da Segurança Pública de São Paulo entre março de 1974 e março de 1979 e depois ocupou cargos de deputado estadual, federal e vereador pelo Partido Progressista (PP).
O corpo de Dias reformado do exército será levado para a Assembleia Legislativa, onde acontecerá o velório.
O coronel sempre disse que se considerava "um réu eterno" por ter comandado a invasão do prédio da PUC.
"Minha filha, no final de 1977, prestou o vestibular de Direito na PUC. Passou. Quando foi fazer a matrícula, em 1978, identificaram-na e humilharam-na de uma forma intolerável para mim, como pai", relatou ele à Folha em agosto de 2004. A filha de Dias desistiu da PUC e foi para o Mackenzie.
2 comentários:
QUE AS ATROCIDADES COMETIDAS POR ELE TENHAM SE REFLETIDO EM DOR E SOFRIMENTO NA HORA DE SUA MORTE! ESSE VAI MUITO TARDE!
ERASMO DIAS ESSA HORA ESTÁ, COM FLEURY, E O GARAZZTAZU MEDICÍ TOMANDO CHICOTADA DO DIABO. RSSS
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