sábado, 30 de outubro de 2010

Jatene na corda-bamba


Jatene responde, sim, a um processo na Justiça Federal e pode ser cassado por 8 anos e perder o cargo de governador, se for eleito.

No debate da TV Liberal (28/10), Jatene debochou da Justiça e dos eleitores, quando foi questionado pela governadora Ana Júlia sobre o processo que segue contra ele, por crime eleitoral: ele é acusado de distribuição de verbas e abuso do poder econômico, com a transferência de R$ 60 milhões em recursos para prefeitos aliados, quando faltavam apenas dois meses para o dia da eleição de 2002.

O seu comportamento mostrou o tipo de político que no Brasil acredita na impunidade.

Hoje, com a vigência da Lei da Ficha Limpa, a sociedade está sendo protegida desse tipo de político. Veja os exemplos: Jader ganhou a eleição para o Senado mas não levou. foi enquadrado na lei Ficha Limpa e teve seus direitos políticos suspensos por 8 anos , o ex-governador Cássio Cunha Lima, da Paraíba, está na ‘‘fila’’ para ser julgado; Maluf deve ser cassado; Roriz renunciou à candidatura de governador no Distrito Federal e desta vez não vai ficar impune, terá seus direitos políticos suspensos por 8 anos.

Portanto, o eleitor que pensa em votar em Jatene precisa saber que, no caso de sua condenação – o que pode, de fato, acontecer -, ele terá os direitos políticos suspensos por 8 anos e perderá o cargo, se for eleito . Esta é a verdade pura e simples.

Veja a certidão da Justiça Eleitoral que comprova que Jatene responde a um processo por crime eleitoral. Se for condenado, terá os direitos políticos suspensos, não podendo exercer nenhum cargo público eletivo durante 8 anos.



sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Edgar Chaves Secretário de Organização do PMDB de Ananindeua. “Uma grande parte do PMDB de Ananindeua vai votar Ana Júlia 13”


AD – Edgar você é dirigente do PMDB, coordenou a Juventude do Partido, foi Líder Estudantil, e hoje faz parte da direção do PMDB em Ananindeua. Como você está vendo a eleição nesse segundo turno para o governo do Estado?


Edgar Chaves - Eleição se ganha no dia, na hora. Não adianta pesquisa, não adianta querer iludir o eleitorado, estamos vendo nesse 2º turno o crescimento da governadora Ana Júlia, compreendemos que o governo dela teve alguns problemas, mas também muitos avanços e para continuar esse trabalho com o Brasil e o Pará crescendo tem quer ser Ana Júlia aqui e Dilma em Brasília, a esquerda nunca teve um avanço tão grande no Pará e no Brasil como no governo Ana Júlia e no governo Lula. Problemas sempre irão existir, entretanto os avanços estão ai, temos que ter consciência e responsabilidade que o Brasil e o Pará avançou. Por isso domingo dia 31 de outubro, uma grande parte de militantes e eleitores do PMDB de Ananindeua irá votar em Ana Júlia e Dilma. Vamos votar 13!


AD – Obrigado.

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Lei Ficha Limpa: Jatene que responde um processo na Justiça Federal (TSE), pode ter o mesmo fim que Jader, ganhar e não levar*






Favorito ao governo do Pará, o tucano Simão Jatene entrou na reta final da campanha eleitoral com um olho no eleitor e o outro nos ministros do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Está na mesa da ministra relatora Cármen Lúcia, no TSE, processo sobre violação à Lei Eleitoral durante as eleições para governador, em 2002.

Apesar do espantoso atraso, pesa contra ele a acusação de abuso do poder econômico: a transferência de R$ 60 milhões em recursos para prefeitos aliados quando faltavam apenas dois meses para o dia da eleição.

Certidão que comprova que Jatene responde processo na Justiça eleitoral.
Clique na imagem para ampliar
* Título do blog ananindeuadebates

Violência: Partidário de Jatene ataca mulheres petistas e deixa pelo menos duas feridas



Um apoiador do candidtato Simão Jatene (PSDB) agrediu fisicamente, nesta quarta-feira, 27, pelo menos duas militantes do PT, no bairro do Tapanã. Ambas ficaram feridas. Uma delas, Cláudia Brito de Mendonça, de 31 anos, foi atingida na cabeça, passa mal e foi atendida no Pronto Socorro Muncipal da 14 de Março, em Belém, onde foi submetida a um exame de tomografia. A outra vítima, a menor D.S.P., de 14 anos, também foi atingida por bandeiradas do militante tucano e teria quebrado um braço. O militante de Jatene, foi identificado pela Polícia Civil como Lourival dos Santos Batalha Filho, conhecido como Frigideira, de 44 anos.
O caso está sendo investigado pela Delegacia Seccional de Icoaraci (Boletim de Ocorrência número 0255-2010.000824-0). O militante tucano pode ser preso, caso as lesões sejam consideradas graves. Segundo o registro policial, Cláudia e a menor estavam manipulando cartazes da candidata Ana Júlia Carepa (PT) em Icoaraci, quando foram agredidas por Batalha Filho, que as empurrou ao chão e passou a atacá-las com uma bandeira amarela da campanha de Jatene. Outras pessoas teriam ficado feridas.
A tia da menor, Eide Maria Duarte de Souza, disse que a garota estava sendo socorrida no Hospital Abelardo Santos. "Os amarelos chegaram atacando. A Cláudia está pior, ela estava cuspindo sangue", disse.

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

MARINEIROS COM DILMA


Estivemos com Marina Silva no primeiro turno, porque buscamos uma
alternativa política para o Brasil capaz de afirmar uma conduta pública
marcada pela ética na política, em favor de uma política econômica que
supere definitivamente a miséria e a concentração de renda e que
redirecione o próprio modelo social com base na sustentabilidade. Nos
orgulhamos de uma campanha que ofereceu uma contribuição efetiva ao País
e que, mesmo com um tempo mínimo de propaganda eleitoral no rádio e na
TV, conseguiu enfrentar as máquinas eleitorais montadas com o apoio do
Estado, dos partidos tradicionais e do grande capital.

A votação recebida por Marina Silva expressa, basicamente, um claro sinal
de que parcelas expressivas da população não toleram mais o jogo de cena,
as alianças sem programa, os acordos que visam apenas a repartição do
poder, a corrupção endêmica que abala as instituições, o oportunismo
eleitoral e a demagogia que amesquinham a própria política. Os quase 20
milhões de votos que alcançamos sinalizam, ainda, que o Brasil precisa de
uma agenda socioambiental séria e que este tema, antes circunscrito a
pequenos grupos de ativistas ambientais e à intelectualidade, já possui
apelo popular entre nós.

Por conta de tudo aquilo que a candidatura de Marina Silva
representou, vivemos a generosa experiência da militância de
centenas de milhares de apoiadores em uma campanha que nos ofereceu
de volta o espaço da paixão pelas ideias, ao invés da promessa de
cargos ou de qualquer expectativa de benefício pessoal. Talvez por
conta disso, enfrentamos o sectarismo de muitos que se julgam o
“sal da terra” e mesmo Marina – que jamais agrediu ou desrespeitou
seus adversários – foi tratada primeiro com desprezo, depois com a
costumeira intolerância que acompanha a trajetória da antiga
esquerda como uma sombra.

No próximo dia 31, entretanto, esta antiga esquerda se defronta nas
urnas com a direita de sempre. Melhor seria para o Brasil que ambas as
posições tivessem avançado em seus pressupostos e firmado compromissos
mais nítidos em torno de programas de governo. Como se sabe, este não
foi o resultado do processo eleitoral. Pelo contrário, somos testemunhas
de uma radicalização da disputa, marcada por acusações, boatos e
calúnias. A candidatura de José Serra, neste particular, tem se
mostrado insuperável e é repugnante que tenha transformado o preconceito
em seu principal aliado.

Ao mesmo tempo, é preciso afirmar um caminho que aponte para um futuro de
mais inclusão social e de maior sensibilidade com a realidade dos milhões
de brasileiros que seguem à margem da própria cidadania. Entendemos que
um eventual governo da coligação PSDB-DEM afastaria o Brasil destes
grandes desafios, privilegiando os compromissos do “Estado Mínimo” e o
discurso repressivo do tipo “Lei e Ordem”. Por isso, a opção representada
por Dilma nos parece a mais adequada para impedir um retrocesso histórico
cuja conta será paga pelos mais pobres. No mais, a resposta oferecida
por Dilma ao documento enviado por Marina às duas candidaturas que
disputam o segundo turno foi a que mais se aproximou das nossas
propostas, o que nutre expectativas de que Dilma poderá incorporar em
seu governo vários dos compromissos da agenda socioambiental que
defendemos.

Com base nesta avaliação, conclamamos todos os que apoiaram
Marina a uma participação ativa nesta reta final da campanha em favor da candidata Dilma Rousseff.

Luciano Zica, Ex-Deputado Federal por São Paulo
Marcos Rolim, Ex-Deputado Federal pelo Rio Grande do Sul
Pedro Ivo Batista, Coordenador da Rede Brasileira de Ecossocialistas
Paulo Lima (Polô), Socioambientalista, Fortaleza, Ceará
Rubens Gomes (Rubão), Músico, Sociambientalista, Manaus, AM
Rogério Rocco, Advogado e Ambientalista, Rio de Janeiro, RJ
Renata Florentino, Socióloga - Campinas/SP
Thiago Alexandre Moraes, socioambientalista e militante de juventude, São Paulo
Juarez de Paula, Sociólogo, Consultor especialista em Desenvolvimento Local, Brasília,DF
Guto Gomes, Membro do Fórum de ONGs Ambientalistas do Distrito Federal
André Lima, Advogado e Colaborador da Frente Parlamentar Ambientalista, Brasília, DF
Muriel Saragoussi, Militante das causas socioambientais
Renato Ferreira, Advogado e Ecologista, Porto Alegre, RS
João Paulo, Analista Ambiental, Brasília, DFGilberto Santana, Sindicalista, Salvador, BA
Carlos Henrique Rodrigues Alves, Jornalista e Socioambientalista - RJ
Jaqueline Oliveira Silva, Professora da URGS, Porto Alegre, RS
Erlando Alves da Silva Melo, Servidor Público Federal, Brasília, DF
Otto Ramos, Prof. História, Contagem-MG
Henyo Trindade Barreto Filho, Sociambientalista, Brasília, DF
Luís Fernando Merico, Socioambientalista, Santa Catarina
Adolpho Fuica, Ambientalista, Brasília, DF
Solange Ikeda, professora universitária, Mato Grosso
Álvaro Suassuarana da Silva - Manaus/AM
Guilherme Gomez Meldau - Cuiabá/MT
Lucas Brandão, Mestrando em Sociologia pela USP. Ex-coordenador da APG (Associação dos Pós-Graduandos da USP - gestão 2009)
Amanda Lemos, Estudante de jornalismo pela PUC-SP
Mauro Soares Pereira, Grupo de Apoio ao Meio Ambiente / Alto Paraíso de Goiás.
Marcelo Aiub de Mello, Eng. Florestal - Presidente da OSCIP Instituto Vivá Amazônia/PA
Jorge Moreira Filho, Eng. Agrônomo - Vice-Presidente da OSCIP Instituto Vivá Amazônia/PA
Rose Daise Melo Nascimento, Pisicóloga - Prefeitura Municipal de Barcarena/PA
Tobias Brancher, Eng. Florestal - Diretor da Florestas Engenharia
Marcelo Martins, Eng.Civil - Conselheiro Fiscal do Instituto Vivá Amazônia/PA
Francisca Eleni, Engª Florestal - Programa Pará Rural/PA
Alex Moura Feio, Técnico em Geomática/IEFT/PA
Everardo de Aguiar Lopes, Ex-membro do Diretório Nacional do PT
Fidelis Paixão, advogado ambientalista membro do Forum Brasileiro de ONGs e Movimentos Sociais
Jefferson Sooma - Ativista Cultural, Brasília, DF
Tânia Maria de Oliveira, Advogada e Servidora Pública Federal, Brasília, DF
Henrique Resende Sabino
Bárbara Batista, Publicitária e militante da Rede Ecossocialista
Leo Cabral, Socioambientalista e Ativista Cultural
João Francisco, Mestre em Ciência Política e Fundador do Movimento Extramuros, Brasília, DF
Pedro Piccolo Contesini, Estudante de Sociologia da Universidade de Brasília
João Suender Moreira – Biólogo, Mestre em Genética e Biotecnologia - Especialista em Saúde da Secretaria de Saúde do Distrito Federal
Bira Dias, Fotógrafo, Santa Catarina
Ana Valéria Holanda da Nóbrega, Turismóloga, Historiadora e Ambientalisata, Fortaleza, Ceará
Hathos Garcia Dias, Minas Gerais
Felipe Vaz, Ambientalista
Marinês Carneiro de Almeida, Servidora Pública Federal, Mato Grosso
Angelo José Rodrigues Lima, Biólogo, Mato Grosso
Rafael Peixoto, Bancário, Brasília, DF
Larissa Barros, socióloga, consultora especialista em tecnologias sociais, Brasília, DF
Neusa Helena Rocha Barbosa, Educadora Ambiental e sociambientalista, Brasília, DF
Roberto Lennox, Sociambientalista, Brasília-DF
Marines Carneiro de Almeida, Servidora Pública Federal
Marcela Monteiro, Sociambientalista, Goiânia, GO
Valmiro Batista do Nascimento, Ambientalista, Goiânia, GO
Jackson Bispo, Goiás, GO
Gilberto Lopes Farias, Sociambientalista, Aparecida de Goiânia, GO

Edilson Pereira Lima, Ativista Cultural, Brasília, DF
Maria Eugênia, Ativista Cultural, Brasília, DF
Tatiana Moraes, Gestora Ambiental, Brasília, DF
Priscila Rose, Administradora e Sociambientalista, Brasília, DF
Marina Minari, São Paulo, SP
Soraia Silva de Mello, São Paulo, SP
Villi F. Seilert Sustentat, Brasília/DF
Elizabeth Maldonado Roland
Uriban Xavier, Professor do Departamento de Ciências Sociais da UFC, Fortaleza, Ceará
Analise da Silva, Profa. Adjunta - FAE UFMG
Jonas Bertucci, Economista
Beatriz Furtado, Ativista Cultural e Professora da UFC, Fortaleza, CE
Fábio Nolasco, Socioambientalista
Diogo Damasceno Pires, Miliante do Coletivo Jovem de Goiás
Nadia Campos, Música, Compositora, Belo Horizonte, MG
Jane Maria de Medeiros, Jornalista, Produtora Cultural, Belo Horizonte, MG
Pedro Jorge de Castro, Professor da UnB, Diretor Geral Instituto Animatógrafo de Comunicação, Presidente do Centro Cultural de Ciências da Natureza Luiz Cruls, Brasília, DFJoãoCarvalho, Redator, São Paulo,SP
Carlos Alberto Sousa, Estudante do Curso Superior deAgroecologia do IFB,Planaltina-DF
Elias Aranha, Sociambientalista, Brasília, DF
Rachel Trajber, Antropòloga e Educadora, Brasìlia, DF
ThaísPereira Monteiro,Produtora Cultural, Educadora em cCdadania e Direitos Humanos, Membro fundadorada ONG Mediação de Saberes, Tecnóloga em Turismo, Fortaleza, Ceará
Vani da Silva, Doméstica,Porto Alegre, RS
Carlos Alberto Feitosa Perim, Engenheiro, Vitória, ES
Acauã Rodrigues dos Santos, Geógrafo, São Paulo , SP
Paulo de TarsoBrasiliense - Grupo Protetores do Cerrado, Lago Oeste, Brasilia,DF
João Francisco Neto - Prof. Centro Universitário Metodista IPA, RioGrande do Sul
Heider Vasconcelos , Advogado, Fortaleza , CE
Ricardo Santos Marques, Vice Prefeito de Vitória da Conquista, Suplente de Deputado Estadual pelaBahia
Paulo Alvim, Engenheiro- Rio de janeiro
Ivan Carlo PadreSeixas, Diplomata,Brasília, DFMarcos Vieira, Sociólogo, Professor e Fotógrafo, Secretáriode Meio Ambiente de Maracanaú, CE

terça-feira, 26 de outubro de 2010

PIG a Organização

Ali Kamel (Diretor de jornalismo da Globo) codinome Dr. PIG, é um dos principais articuladores do PIG na imprensa brasileira, comanda a frente anti-Lula e Dilma na Globo. Montou esta semana a reportagem armação no jornal da Globo: "A bolinha de papel que quase matou Serra". Chegou a ser vaiado por jornalistas da emissora no fim da reportagem. Clique no link e veja a matéria O dia em que até a Globo vaiou Ali Kamel.



William Bonner e Fátima Bernardes, o casal 45, apresentadores do Jornal Nacional, o belo casal que aparece na telinha do Plim Plim todo dia manipulando as informações. O JN tornou-se horário eleitoral do Serra.




Dora Kremer (Estadão) - codinome Dorinha do PIG. Sua coluna virou um panfleto de péssima qualidade anti-Lula e Dilma. Dizem que alguns leitores compram o jornal e retiram a folha que tem a coluna da Dorinha do PIG e a devolvem ao jornaleiro.





Merval Pereira, (O Globo) codinome Merdal, anda tomando antidepressivo. Dizem que quando vê uma foto de Lula ou Dilma, cai em prantos e vai escrever sua coluna. Ataca então, sem ética ou pudor, Lula e Dilma, só assim se acalma. Seu analista orientou a família a não deixar o Merdal sozinho, teme pelo pior depois da vitória da Dilma.







Arnaldo Jabor, (TV Globo) codinome o Bobo da Globo, pensa em ter seu próprio programa, mas ninguém da direção da Globo leva o Bobo a sério. Faz piadas contra Lula e Dilma para agradar os chefões do PIG. Há dez anos ganha o troféu O Puxa-Saco do Ano.








Reinaldo Azevedo (Veja) codinome o Azedo. Amigo de Serra (foto), escreve os panfletos da Revista Veja, blogueiro do PIG.





Diogo Mainardi (Veja) Codinomes o Gringo , Playboy , Argentino. Fugiu do Brasil. Condenado a três meses de prisão pelas calúnias contra Paulo Henrique Amorim, perdeu a condição de réu primário. Há uma lista de ações contra ele. As cíveis, a Abril paga - como parte do trato. As criminais são intransferíveis. E há muitas pelo caminho.


Em Breve, 2ª parte :"Os Donos" As organizações do PIG e ás Famílias

Opinião do internauta: "Jader caiu na própria armadilha. Triste fim de um “grande líder”


Andrei Miranda( foto) – Cientista Social.

Ao contrário do que afirmam alguns Jaderistas em seus blogs da vida, em especial o deputado eleito Parsifal, acredito que “os joelhos dobrados” foram de Jader e não do Lula, e ao Temer coube o papel de tentar sensibilizar o Presidente a ouvir as súplicas do Barbalho. Afinal saberia já da data que entraria em pauta a votação do seu recurso. Nesse sentido, quem tem que andar implorando ajuda não é Lula não, pois Dilma sobe na intenção de voto e sem a ajuda dos Barbalhos tanto Pai quanto Filho em especial no Pará. Só os despeitados do PMDB acreditam que seria o contrário... Afinal esperam a todo custo salvar um "grande líder" em decadência, pois o campeão de votos ficou apenas em segundo lugar com o terceiro na sua cola.
Bye, bye Barbalho, não vai esquentar a cadeira de senador e já se pregou a pecha de não esforço por Dilma, ou seja, ficará sem máquina federal também no Pará em suas mãos... Triste fim do "grande líder" que vive agora de incertezas absolutas, pois a possível vitória de Jatene é sinal de que Helder não será governador, e ainda, Ananindeua será de Pioneiro fiel seguidor de Jatene... Isso se o Jatene ganhar. Parece-me que o "grande líder" se debate em suas dúvidas e incertezas sobre a melhor decisão a tomar, e ficar em cima do muro, sempre foi atribuído a sinal de fraqueza e as piores decisões, pois revela que o senhor das cartadas está agora de cartola vazia, ainda mais quando não consegue convencer seus próprios liderados, nem tampouco o Povo do Pará, já que seu candidato nem ameaçou a ir para o segundo turno.

O “grande líder” sofre desidratação em votos e em prestígio junto ao poder central, e bem mais, depois de tentar condicionar o seu apoio a Ana Júlia no Pará à orientação de ministros do STF por parte do presidente Lula, para que votassem favoravelmente ao seu recurso nessa mesma corte. Jader que tem grandes espaços da máquina federal no Pará, não foi capaz de reconhecer isso perante o presidente, e tomou a decisão de típicos caciques em declínio e desnorteados aos ver o seu mundo cair sem poder muito o que fazer, ou seja, resolveu fica olhando atônito os movimentos das coisas. O prestígio eleitoral consagrador não veio e o que restara do conseguido no passado desmancha-se no ar, por atitudes mesquinhas e personalistas, do tipo; “salve minha pele e resto deixa pra lá”. Jader caiu na própria armadilha. Triste fim de um “grande líder”, só resta saber de quem é esse líder.


segunda-feira, 25 de outubro de 2010

O chá de cadeira que Jatene tomou de Serra


O plaboy Aécio em Ananindeua

Um tucano de alta plumagem baixou em terras ananis semana passada, o mineiro Aécio Neves. Veio cobrir um buraco deixado por Serra, que resolveu dar um bolo em Simão Jatene e se vingar.
No 1º turno Jatene se escondia da candidatura de Serra como o diabo da cruz. Com Serra em baixa nas pesquisas, os tucanos paraenses não queriam saber do homem. No programa eleitoral dos tucanos papa-xibé, Lula era o cara.

A Operação "Tucano na Gaiola"

No 1 º turno houve a operação “Tucano na Gaiola”. Serra, que estava em baixa nas pesquisas no 1º turno, precisava de qualquer votinho. Decidiu vir a Belém. O sinal vermelho bateu no comitê de Jatene: gritou um chefe de alguma coisa da campanha Jatene: “O que é que esse cara vem fazer aqui?” Foi montada a operação “Tucano na Gaiola”, pensada e coordenada pelo próprio Jatene: Serra não poderia em hipótese alguma circular por Belém. Jatene estava bem nas pesquisas e Serra poderia tirar votos. Os bastidores da operação: Serra ficaria confinado em Valdecans e partiria para o interior e, de lá, de volta a Sampa, não poderia nem dormir no Pará, nem falar muito, no popular Bico Fechado! Em seu blog, a jornalista Rita Soares relata a tarefa difícil que foi tirar umas palavrinhas do Homem... clique aqui e leia a entrevista de Serra a Rita Soares


Serra sai da UTI

O candidato demotucano, amparado na muleta de Marina Silva, sai da UTI eleitoral e chega ao segundo turno. Jatene volta a ser Serra desde criancinha, a tucanagem papa-xibé, que apostou que ganharia a eleição no Pará no 1º turno, fica desolada. E resolve, finalmente, fazer campanha para Serra. Na semana passada, anunciaram com toda pompa a vinda de Serra ao Pará. Mas os planos Serra mudam ele volta a ser o paulista aristocrata (o famoso “mil caras”). E os tucanos paraenses agora precisam de Serra para tentar diminuir o estrago que foi a vinda de Dilma e Lula ao Pará. O comício de Ana Júlia em Ananindeua teve um impacto muito grande na população de Belém e Região Metropolitana. Os tucanos sabem disso através de pesquisas internas, que mostram agora um equilíbrio na disputa na Região Metropolitana.

Jatene o dorminhoco

Serra desiste de vir ao Pará. A cúpula tucana se reúne e desencadeia a operação “Tucano fora da Gaiola”: a missão é comandada pelo próprio Jatene, que abandona a agenda de campanha no Pará, e vai a São Paulo convencer Serra a vir ao Pará. Simão, como bom pescador, tem paciência para esperar. Dizem, à boca pequena, que o homem tomou o maior chá de cadeira que um político paraense já experimentou em toda história. Mas, como diz o Almir Gabriel, o homem é chegado a uma preguicinha. Dizem que Jatene tirou uma boa madorna sentado na cadeira, no corredor do Comitê Central serrista (com aquele friozinho de São Paulo, não deu outra, dizem que seu ronco era ouvido por todo o comitê).

A vingança de Serra

Jatene é acordado pelo boy do comitê, para anunciar que Serra não poderia recebê-lo, pois não estava em São Paulo. Ainda meio sonolento Jatene então pensou: “O que é que vou dizer para o PIG do Pará?” Nesse momento, viu o Flexa dando altas gargalhadas com Aécio Neves, o assunto era o ronco de Jatene. Ele ficou meio invocado, mas como precisava de uma solução, falou baixinho: “Lá pra frente, eu ferro esse careca do açaí”. Mirou em Aécio, deu aquele sorisso falso, baixou a cabeça e pensou: “Esse playboy quase que foi candidato a presidente, vai dar para quebrar um galho, não posso chegar no Pará com a gaiola vazia”. Chegou para Aécio e falou: “Você é meu eterno candidato a presidente, vamos Aécio! vamos juntos! o Pará te abraça!” Orly Bezerra cutucou, “menos Jatene! menos! não tem nenhum eleitor aqui, não estamos filmando para o programa eleitoral”. Aécio falou então que topava, condicionou, porém, a vinda, só se for em Belém, nada de interiozinho (o mineiro lembrou o constrangimento que Serra passou no 1º turno). Flexa falou: “Bem, só vamos dar uma passada em Ananindeua, a 2ª maior cidade do Pará, a traição lá está correndo solta, todo o PMDB agora é Jatene desde criança, temos que agradar aquelas crianças”. Jatene pensou, “poxa! ainda tem esses caras do PMDB, já não basta aquele deputado chato, com aquelas dancinhas ridículas do meu lado, agora vem todo o cavalo de tróia, saíram do estacionamento do governo Ana Júlia e agora querem botar no meu estacionamento, me aguardem!” Aécio aceitou, logo ele, que é chegado a uma farra, e detesta passar o final de semana em Minas, não ia perder essa boca livre. E ainda conhecer, de quebra, o Pará que Acelera.

(Esse é um texto de ficção, qualquer semelhança com a realidade é mera coincidência).

domingo, 24 de outubro de 2010

Deu no blog Ousadia

Fim de campanha...

Legenda possível: QUE MERDA EU VIM FAZER AQUÍ ?!...
http://blogflanar.blogspot.com/ Foto de Marcelo Lelis (Diário do Pará)

sábado, 23 de outubro de 2010

Dilma lá em cima no Pará


IBOPE - Pará:

Dilma 69%

Serra 31%

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Nepotismo tucano: Veja porque Jatene fala meu povo vamos juntos!


ELEIÇÕES – Nepotismo, um capítulo à parte
O nepotismo foi um capítulo à parte no governo Simão Jatene. Este é um tucano que costuma manter sob suas asas protetoras um seleto grupo de parentes e contraparentes, beneficiário do nepotismo por ele patrocinado e que, em efeito piramidal, é reproduzido por alguns de seus auxiliares. Aboletaram-se em cargos estratégicos do seu governo, ou beneficiaram-se das benesses do poder, em forma de sinecuras, ou ainda profissionalmente turbinados por conta do ilustre parentesco, desde a filha até a ex-mulher de Jatene, passando por uma cunhada, dois cunhados, uma irmã, um primo, três ex-cunhadas e dois ex-concunhados.
No governo de Simão Jatene, o nepotismo foi diligentemente gerenciado pela primeira-dama, Ana Maria Chaves da Cunha Jatene, e pela diretora geral da Escola de Governo, Heliana da Silva Jatene, ex-mulher do governador e mãe do seu casal de filhos. Da cota estritamente pessoal do governador, no loteamento de cargos, fizeram parte a filha, Izabela Jatene, gerente do Pró-Paz; uma irmã, a médica Rejane Jatene, secretária adjunta de Saúde; e um primo, José Otávio Jatene, secretário adjunto da Secom, a Secretaria Executiva de Indústria, Comércio e Mineração, além da ex-mulher, Heliana da Silva Jatene.

terça-feira, 19 de outubro de 2010

Os Barbalhos e o 2º Turno no Pará




Enquadramento


Pelas informações oriundas de Brasília, Michel Temer garante que Jader Barbalho apoiará Ana Júlia. Além disso, é possível que Chicão, Elcione e Helder juntem-se ao perrista Eliel Faustino Filho no apoio à petista.
Com isso, o jogo tende a readquirir equilíbrio em Ananindeua tornando a disputa pelos mais de 200 mil votos daquele município fundamentais para a decisão da eleição. Se o senador José Pimentel e o ministro Ciro Gomes conseguirem motivar a imensa colônia alencarina residente em Santarèm, isto somado ao trabalho da prefeita Maria do Carmo podemos, igualmente, ter um outro duro embate na pérola do Tapajós, contribuindo para que o segundo turno seja eletrizante
.

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Sr. Jatene que processo é esse que o senhor responde na Justiça Federal?

Clique na Imagem para ampliar

Show de Pedrinho Cavalléro: Vinícius Saravá!


Professores do Instituto Estadual Carlos Gomes e da UEPA irão processar Jatene

Músicos petistas contestam adesão

Ricardo Aquino, em ação regendo a Amazônia Jazz Band (no alto, à esquerda)
Marcos Puff, em pleno solo

Os músicos Marcos Puff e Ricardo Aquino, ambos professores do Instituto Estadual Carlos Gomes e da UEPA, acabaram de ser surpreendidos com a informação de que apareceram ontem e anteontem na propaganda eleitoral na TV do candidato Simão Jatene (PSDB) como adesistas. Marcos Puff ligou para o blog e não só afirma tal veiculação ser falsa como também que ingressarão com ação judicial requerendo indenização por danos morais e uso indevido da imagem: ambos são eleitores da governadora Ana Júlia Carepa (PT).

O clarinetista e saxofonista Marcos Puff é gerente do Teatro Experimental Waldemar Henrique, e o percussionista Ricardo Aquino é regente titular da Amazônia Jazz Band, timpanista e chefe de naipe da Orquestra Sinfônica do Theatro da Paz, Integrante do TACAP - Quinteto de Percussão da Amazônia, do ComboQuinteto e do Grupo de Percussão da FCG, além do Grupo de Carimbó "Som de Pau Oco", e se sentiram usados de modo vil, sem terem sido sequer consultados, e lesados pessoal e profissionalmente.

Carta de um Companheiro.

Amigos e amigas

Minha intenção desde o inicio, caso houvesse segundo turno para presidente, seria de votar nulo, porém, com o desenvolver das campanhas dos candidatos percebo que existe um forte investimento da extrema direita em dar a tonica da disputa.

Para mim essas eleições extrapolam a disputa eleitoral entre Dilma e Serra, é uma tentativa nítida e violenta da direita retornar ao governo através da candidatura tucana.

Basta vermos a campanha sistemática de demonização da candidata petista e de como está sendo encaminhado o debate neste segundo turno. As questões de ordem religiosas e morais estão servindo de cortina de fumaça para os reais interesses da direitona.

A saida do limbo da velha TFP, da OPUS DEI, dos fundamentalistas evangélicos, através do bispo Silas Malafaia, a criminalização do homossexualismo, o combate despolitizado ao aborto, enfim , isso tudo me cheira à tentativa da construção de um golpe no pensamento democrático e das liberdades individuais.

Por isso, como militante de esquerda, e muito lutei para derrubar uma Ditadura MIlitar, não ficarei passivamente observando o mundo passar na janela como a Carolina de Chico Buarque. Trabalharei e centrarei minhas forças para impedir que essa extrema direita e seu candidato assumam o governo.

Meu partido, o Psol, definiu-se pelo voto critico em Dilma , mas acho que isso apenas não é o suficiente para o enfrentamento com esse fascistas enrustidos.

Vamos assumir o nosso papel na defesa da democracia e lutar para derrotar o candidato representante da direita nessas eleições

Prefiro Dilma , que é um mal menor, a José Serra junto com a Opus Dei e TFP e de quebra os evangélicos fundamentalistas.

Carlos Bastos Junior (China) - Sociólogo baiano

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Declaração de bens: Jatene



Dados fornecidos pelo candidato no processo de registro de candidaturas. junto ao TRE/PA.


Seq. Descrição do bem Tipo do bem Valor do bem (R$)

1 EDIFICIO FRANCISCO BARBOSA Apartamento 98.000,00

2 TERRENO EDFICADO COM CASA Outros bens imóveis 58.000,00

3 BANCO ITAU Caderneta de poupança 15.364,00

4 BANCO DO BRASIL Aplicação de renda fixa (CDB, RDB e outros) 63.389,00

5 CONTA CORRENTE Dinheiro em espécie - moeda nacional 35.040,00

6 TITULO CLUBE Outros bens móveis 24.000,00

7 BARCO DE ALUMINIO COM MOTOR Outros bens móveis 34.760,00

8 TERRENO E CONSTRUO DE CASA SO CAETANO DE ODIVELAS Outros bens imóveis 110.000,00

9 TRES SALAS COMERCIAIS CONEXT Outros bens imóveis 130.534,00

10 BANCO ITAU Aplicação de renda fixa (CDB, RDB e outros) 59.152,00

11 BRASILPREV Fundo de capitalização 44.857,00

12 VEICULO SORETNTO KIA Leasing 129.000,00

13 BANCO DO BRASIL BB LP ESTILO Aplicação de renda fixa (CDB, RDB e outros) 98.000,00

14 BANCO DO BRASIL CC Dinheiro em espécie - moeda nacional 40.894,00

15 CITROEN C3 Veículo automotor terrestre: caminhão, automóvel, moto, etc. 49.900,00

16 FIAT STRADA Veículo automotor terrestre: caminhão, automóvel, moto, etc. 37.136,00

17 EM CAIXA Dinheiro em espécie - moeda nacional 10.000,00

18 RAPHAEL CUNHA Crédito decorrente de empréstimo 23.338,00

19 PARACURI COMERCIO DE GAS Crédito decorrente de empréstimo 68.984,00

20 ED XAVANTE Apartamento 45.000,00

21 PARACURI COMERCIO DE GAS Crédito decorrente de empréstimo 68.984,00

Fonte TRE - PA. http://divulgacand2010.tse.jus.br/divulgacand2010/jsp/abrirTelaDetalheCandidato.action?sqCand=140000000317&sgUe=PA

Total: R$ 1.244.332,00

Declaração de bens: Ana Júlia


Dados fornecidos pelo candidato no processo de registro de candidaturas. junto ao TRE/PA.

Declaração de bens


1 POUPANCA OURO B DO BRASIL Caderneta de poupança 65,27

2 POUPEX B DO BRASIL Caderneta de poupança 17,32

3 CONTA CORRENTE Depósito bancário em conta corrente no País 1.606,71

4 BANCO DO BRASIL RENDA FIXA 25 MIL Fundo de ações, inclusive Carteira
Livre e Fundo de Investimento no exterior 3.860,92

5 QUOTAS DE ACOES DO CLUBE DE INVESTIMENTO ARCUS Fundo de ações, inclusive Carteira Livre e Fundo de Investimento no exterior 81.148,12

Total: 86.698,34

Eliel Faustino no Palanque com Lula, Ana Júlia e Dilma


O Presidente da Câmara de Ananindeua o vereador Eliel Faustino, foi o político de maior expressão de Ananindeua no comício de ontem da Frente Acelera Pará.

Eliel que foi eleito deputado estadual é um dos nomes cotados para disputar a sucessão do prefeito Helder.

Psol decide - NENHUM VOTO EM SERRA.

Deu no blog do Edmilson Rodrigues

NENHUM VOTO A SERRA

O Partido Socialismo e Liberdade (PSOL) mereceu a confiança de mais de um milhão de brasileiros que votaram nas eleições de 2010. Nossa aguerrida militância foi decisiva ao defender nossas propostas para o país e sobre ela assentou-se um vitorioso resultado.

Sentimos-nos honrados por termos tido Plínio de Arruda Sampaio e Hamilton Assis como candidatos à presidência da República e a vice, que de forma digna foram porta vozes de nosso projeto de transformações sociais para o Brasil. Comemoramos a eleição de três deputados federais (Ivan Valente/SP, Chico Alencar/RJ e Jean Wyllys/RJ), quatro deputados estaduais (Marcelo Freixo/RJ, Janira Rocha/RJ, Carlos Giannazi/SP e Edmilson Rodrigues/PA) e dois senadores (Randolfe Rodrigues/AP e Marinor Brito/PA). Lamentamos a não eleição de Heloísa Helena para o Senado em Alagoas e a não reeleição de nossa deputada federal Luciana Genro no Rio Grande do Sul, bem como do companheiro Raul Marcelo, atual deputado estadual do PSOL em São Paulo.

Em 2010 quis o povo novamente um segundo turno entre PSDB e PT. Nossa posição de independência não apoiando nenhuma das duas candidaturas está fundamentada no fato de que não há por parte destas nenhum compromisso com pontos programáticos defendidos pelo PSOL. Sendo assim, independentemente de quem seja o próximo governo, seremos oposição de esquerda e programática, defendendo a seguinte agenda: auditoria da dívida pública, mudança da política econômica, prioridade para saúde e educação, redução da jornada de trabalho para 40 horas semanais, defesa do meio ambiente, contra a revisão do código florestal, defesa dos direitos humanos segundo os pressupostos do PNDH3, reforma agrária e urbana ecológica e ampla reforma política – fim do financiamento privado e em favor do financiamento público exclusivo, como forma de combater a corrupção na política.

No entanto, o PSOL se preocupa com a crescente pauta conservadora introduzida pela aliança PSDB-DEM, querendo reduzir o debate a temas religiosos e falsos moralismos, bloqueando assim os grandes temas de interesse do país. Por outro lado, esta pauta leva a candidatura de Dilma a assumir posição ainda mais conservadora, abrindo mão de pontos progressivos de seu programa de governo e reagindo dentro do campo de idéias conservadoras e não contra ele. Para o PSOL, a única forma de combatermos o retrocesso é nos mantermos firmes na defesa de bandeiras que elevem a consciência de nosso povo e o nível do debate político na sociedade brasileira.

As eleições de 2002, ao conferir vitória a Lula, traziam nas urnas um recado do povo em favor de mudanças profundas. Hoje é sabido que Lula não o honrou, não cumpriu suas promessas de campanha e governou para os banqueiros, em aliança com oligarquias reacionárias como Sarney, Collor e Renan Calheiros. Mas aquele sentimento popular por mudanças de 2002 era também o de rejeição às políticas neoliberais com suas conseqüentes privatizações, criminalização dos movimentos sociais – que continuou no governo Lula -, revogação de direitos trabalhistas e sociais.

Por isso, o PSOL reafirma seu compromisso com as reivindicações dos movimentos sociais e as necessidades do povo brasileiro. Somos um partido independente e faremos oposição programática a quem quer que vença. Neste segundo turno, mantemos firme a oposição frontal à candidatura Serra, declarando unitariamente “NENHUM VOTO EM SERRA”, por considerarmos que ele representa o retrocesso a uma ofensiva neoliberal, de direita e conservadora no País. Ao mesmo tempo, não aderimos à campanha Dilma, que se recusou sistematicamente ao longo do primeiro turno a assumir os compromissos com as bandeiras defendidas pela candidatura do PSOL e manteve compromissos com os banqueiros e as políticas neoliberais. Diante do voto e na atual conjuntura, duas posições são reconhecidas pela Executiva Nacional de nosso partido como opções legítimas existentes em nossa militância: voto crítico em Dilma e voto nulo/branco. O mais importante, portanto, é nos prepararmos para as lutas que virão no próximo período para defender os direitos dos trabalhadores e do povo oprimido do nosso País.

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

LULA AQUI: Bem vindo Presidente!




Cidade: Ananindeua Pará




Local: Arterial 18 Cidade Nova




Ás 18hs.




Quinta-feira (14)

terça-feira, 12 de outubro de 2010

João Augusto candidato ao senado pelo PSOL, declara apoio à Ana Júlia



O ex-candidato ao Senado pelo PSOL, João Augusto, declarou nesta terça-feira, 12, apoio incondicional à campanha de reeleição da governadora Ana Júlia Carepa (PT). O candidato se reuniu com Ana e disse que, sendo socialista, não pode desconhecer o processo eleitoral vivenciado no Pará e não deixaria de manifestar seu apoio à candidata do PT, que já foi o seu partido.

“O melhor para o Pará é a governadora Ana Júlia, de quem fui companheiro também no PT por muitos anos e, como tal, não poderia deixar de lado todo um histórico de lutas das quais participamos juntos”, disse o candidato.
“Como socialista também não posso deixar de manifestar minha opinião sobre o processo eleitoral no Pará. Deixar de apoiar Ana Júlia no segundo turno e caminhar junto com ela até a vitória”, exaltou João Augusto.

João Augusto somou junto com a professora Marinor Brito, também do PSOL, mais de 800 mil votos para o Senado. Ele disse que, apesar de sua decisão ser isolada, iria comunicar ao partido sobre sua posição em relação ao segundo turno das eleições. A posição do partido, porém, sobre possíveis apoios, depende de reunião dos dirigentes regionais do PSOL.


Vale a pena ler de novo


Almir comemora sua desfiliação do PSDB


Por que Almir Gabriel não apoia Jatene?


Esta pergunta deve estar na cabeça de muita gente aqui no Pará. Por que o ex-governador Almir Gabriel, idealizador e o maior líder político dos tucanos por 12 anos, que implantou o neoliberalismo no Pará, nesta eleição não apoia Jatene? Traição, golpe, disputa de poder, mágoa.. o que foi?


Almir foi o líder político, enquanto Jatene foi o arquiteto das políticas privatizantes, o técnico do Estado mínimo na economia, com a terceirização, privatização do patrimônio público e baixo investimento no social. Foi da prancheta de Jatene que saiu a privatização da CELPA, a qual, segundo alguns economistas, foi vendida a preço de banana, e hoje a população sofre com os preços altos na conta de energia e os constantes cortes de luz: de acordo com matéria do jornal O Liberal, as interrupções de energia no mês passado chegaram a 11 mil.


Foi nos anos tucanos, sob o comando de Almir e Jatene, que a Vale ficou à vontade para explorar os minérios do Pará sem dar uma contrapartida à altura ao estado, como a instalação de indústrias, o que só veio acontecer por pressão do Governo Ana Júlia, com o apoio do presidente Lula, o qual pressionou a Vale a respeitar o estado. O resultado foi a criação do pólo siderúrgico de Marabá.
Foi também da
prancheta de Jatene que saíram os hospitais inacabados, que eram só paredes e que só foram equipados no Governo Ana Júlia.


Quem não se lembra das obras do Hangar, que teve um custo altíssimo e foi objeto de denúncias de superfaturamento? O Hangar poderia ter se tornado um elefante branco, se não fosse o trabalho e a competência da atual administração, que deu vida àquele espaço caro e vazio e hoje é considerado um dos melhores centros de convenção da Região Norte. O Hangar foi palco do encontro dos presidentes dos maiores países da América do Sul, evento realizado na semana do Fórum Social Mundial de 2009 e que teve como anfitriões o presidente Lula e a governadora Ana Júlia.


Na gestão do Jatene o estado ficou endividado, se gastava irresponsavelmente. Talvez por isso em um recente debate na TV RBA ele disse que gostava de números, chegando a errar o número do efetivo da Polícia Militar paraense.


Mas, voltando à nossa pergunta: por que Almir não apoia Jatene?


Almir tirou Jatene da sua sala com ar-condicionado e o levou a ser candidato ao governo em 2002, provocando surpresa entre a população e espanto entre o Tucanato de baixa plumagem. Não houve protestos. Almir era Almir, mas o neoliberalismo já estava em sua frase crítica, já dando sinais de derrocada. No Brasil, o povo votou para eleger Lula, era um voto contra a política tucana, comandada por Serra e FHC. Aqui no Pará, os tucanos tomaram um susto com a candidatura de Maria do Carmo, do PT, hoje é prefeita de Santarém, que quase ganha a eleição. O então governador Almir usou seu prestígio e a máquina do estado para eleger o desconhecido Jatene. Eles foram alvo de denúncia na Justiça por uso dos jatinhos do estado na campanha eleitoral.


A gestão de Jatene à frente do governo estadual foi marcada pelo endividamento do estado, com muitas das obras suspeitas de estarem superfaturadas, baixo investimento no social, aumento da violência e pouco investimento na segurança da população. A sobrevida da administração de Jatene foi sustentada em obras realizadas pelo governo federal e outras em parceria. Um detalhe curioso daquele período: os governadores de oposição inauguravam obras patrocinadas pelo governo de Lula e não citavam que elas eram da União ou com o apoio da União. Jatene era um desses. Certa vez Lula chegou a ironizar: “Alguns governadores da oposição poderiam pelo menos citar o governo federal nas inaugurações de nossas obras”. A política irresponsável dos tucanos com o dinheiro público levou ao comprometimento das finanças do estado, um fardo que teve de ser carregado pelo governo de Ana Júlia.


Almir foi traído.


Almir Gabriel, que ainda era um tucano de alta plumagem e dominava o PSDB, voltaria a ser candidato ao governo. Mas ele se esqueceu que o Brasil mudou com Lula e o Pará não agüentava mais a política dos tucanos. Então, perdeu a eleição para Ana Júlia em 2006. O velho tucano ficou ferido e magoado. Segundo ele, foi traído por Jatene, que fez corpo-mole.


Almir resolve virar jardineiro e foi morar em São Paulo. Jatene e o PSDB montam uma máquina para desestabilizar o Governo Ana Júlia, fazem oposição sistemática.


Almir tenta voltar


Almir resolve aposentar o macacão de jardineiro e voltar ao Pará em 2009 para ser o candidato ao governo. Só que o Pará era outro e Jatene também: de técnico da política tucana, das privatizações, das terceirizações, das obras de fachada, de governador que endividou o estado do Pará e de amigo de Almir que o elegeu governador, ele virou uma raposinha política. Levou o PSDB a trair o velho tucano, firmando-se como candidato das forças conservadoras do estado. Almir não aceitou a segunda traição, a primeira tinha sido o corpo-mole na sua campanha em 2006 . Abandonou o PSDB e Jatene.


E a pergunta fica no ar: por que Almir não apoia Jatene?


Talvez antes do final do 2º turno Almir fale alguma coisa e esclareça a intrigante indagação