terça-feira, 15 de março de 2011

PT vai assinar a CPI da ALEPA


PT vai assinar a CPI da ALEPA proposta pelo Deputado Edmilson do PSOL. Segundo o Deputado Bordalo Líder do PT, "agora se tem dados relevantes para o Partido assinar" ele cita a reportagem do Jornal Liberal sobre os fantasmas de Juvenil.

O pedido da CPI agora tem 9 assinaturas, faltam 4 para se instalar a comissão parlamentar de inquérito.

Jornal Liberal

Juvenil bancou fraude dos 'fantasmas nomeados'

Atos secretos do ex-presidente Domingos Juvenil (PMDB) inflaram a folha de pagamento da Assembleia Legislativa do Pará levando a uma enxurrada de recursos públicos, cujo beneficiário direto e principal era o próprio gestor, que dirigiu a Alepa de 2007 a 2010. Documentos internos da Casa Legislativa, entre papéis timbrados e contracheques, obtidos por O Liberal, revelam o esquema fraudulento de servidores fantasmas e polpudos contracheques enxertados com gratificações ilegais, sem que fosse aplicado o redutor constitucional, ou seja, sem atender ao limite de R$ 12.800, que era o salário do deputado estadual, na época. O desvio acontecia com a inclusão de nomes de filiados do PMDB, especialmente pessoas diretamente ligadas a Juvenil e ao cacique Jader Barbalho, que eram lotadas na Casa Civil da Presidência do Poder sem nomeação publicada. Ao final de cada mês, os contracheques dos ricos fantasmas eram diretamente entregues à então chefe do setor, Semel Charone Palmeira.


Entre os contracheques que chegaram ao conhecimento da reportagem está o do engenheiro Bruno Batista da Cunha, filho do conselheiro do TCE (Tribunal de Contas do Estado), Ivan Cunha, que tinha vencimentos de R$ 8.737,00. Ele era lotado como consultor técnico-legislativo DAS 202.3, no Gabinete Civil II. O vencimento base, de R$ 1.017,98, era engrossado com triênios de R$ 1.674,60, gratificação por Direção e Assessoramento Superior de R$ 865,28 e Dedicação Exclusiva de R$ 814,38, além de uma gratificação sem identificação de R$ 3.186,38 e de outra identificada como 'N/S' de R$ 814.


Nepotismo - Fontes dão conta que Juvenil praticava nepotismo cruzado com o conselheiro, empregando o filho e a nora dele em troca de uma lotação no TCE para Ozório Juvenil, filho do ex-presidente e hoje deputado estadual. Em 2008, o conselheiro teve que demitir o filho, a filha e o genro que estavam lotados em seu gabinete por força de súmula do STF (Supremo Tribunal Federal) que veda o nepotismo. Ainda de acordo com a fonte, o salário de Ozório no TCE era de R$ 18 mil e, por isso, a remuneração de Bruno e da esposa teria que somar
o mesmo valor.

Fonte Jornal Liberal

7 comentários:

Anônimo disse...

Ufâ até que fim...
Cabinho

Anônimo disse...

E O PV já assinou? ou vai negociar. Com a Palavra Ze Carlos Lima.

Anônimo disse...

Não sei porque tanta demora.
Será que era porque Miriquinho fazia parte da ex-mesa doretora junto com o Juvenil.
Primeiro tem que se certifica que o PT não estava no meio da corrupção, porque depois do governo Ana Julia, nunca o PT será o mesmo.

Anônimo disse...

Esses caras são uns brincantes! Quanta falta de escrúpulos!

Unknown disse...

Olá Companheiros.

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Ananindeuadebates disse...

Ok. Raimundo José, obrigado vc. já linkamos seu blog.
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blog do Beto Andrade disse...

Bordalo (PT) usou de todos os sofismas possíveis para não assinar a CPI. Sinicamente justificava que a CPI, como instrumento investigativo, não podia ser banalizada. Defendia uma mera e limitada sindicância interna.
Não fosse a pressão popular que se formou e a pressão de parte da base ainda militante do PT, talvez a bancada nunca tivesse assinado a petição.
O deputado Edmilson sempre argumentou que a CPI poderia ir mais a fundo nas investigações, justamente porque as sindicâncias internas eram limitadas e até certo ponto suspeitas para investigar este escândalo. Durante a CPI surgiriam novos fatos relevantes. Estava e está certo! Novamente ficou provado que as declarações de Bordalo eram inconsistentes.
Por enquanto, o consolo está em saber que alguns representantes legais do povo cumprem com sua obrigação e que parte do nosso povo não aceita passivo à malversação dos recursos públicos.