quinta-feira, 10 de novembro de 2011

O pensamento tucano tem parentesco com a Casa Grande

Deputado Emiliano José
Essa semana os tucanos mostraram suas ''garras'' com a repressão na USP, e a tentativa de criminalizar o movimento dos professores no Pará. O blog Ananindeuadebates publica o texto abaixo que faz uma análise do pronuciamento do Deputado Emiliano José (PT/BA), sobre a lógica de Casa Grande do PSDB.

Por Ascom /Deputado Emiliano José

Para o deputado federal Emiliano José (PT-BA), isto é o que se pode depreender dos resultados divulgados pela imprensa sobre reunião realizada nos últimos dias pelos tucanos no Rio de Janeiro. Como algumas das medidas preconizadas pelo PSDB estão a retomada das privatizações, diminuição do Estado, restrição às atividades do BNDES de modo a garantir mais presença dos bancos privados, bem como a reforma da Previdência com revisão das pensões por morte e aumento da idade mínima para a aposentadoria.

Segundo o parlamentar, há uma espécie de amnésia tucana, já que foram estas algumas das medidas que quase levaram o Brasil à falência. “Querem ensinar-nos a governar, como se pudessem. Como se desconhecessem que entramos no terceiro mandato de um projeto que está mudando a vida do povo brasileiro para melhor. Que está sabendo resistir à crise econômica mundial, com a diretriz de manter a distribuição de rendas e uma política consistente de investimentos públicos para melhorar a infraestrutura e continuar crescendo”, lembrou o deputado.

Nos oitos anos à frente do executivo, o governo do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso ficou marcado pela ida, por três vezes, ao Fundo Monetário Internacional, o FMI. Naquele período, o país apresentou uma taxa de desemprego recorde. As privatizações também foram marcas registradas da chamada era FHC.

Casos como o Sivam/Sipam, da dupla Cacciola e Francisco Lopes lesando o Banco Central, dos precatórios do DNER e dos grampos da privatização da Vale mostram também que a corrupção fazia parte do governo tucano. "Eles, os tucanos, quando governaram, seguiram à risca a cartilha do Consenso de Washington, as determinações do FMI. Havia, na cabeça deles, e apregoada, a tese do realismo periférico, tese compartilhada com Carlos Menem, que levou a Argentina ao buraco", destacou Emiliano.

Ao fazer um balanço do cenário vivido naqueles anos, o parlamentar ressalta a miséria; a concentração de renda; o favorecimento dos grandes grupos econômicos; o desemprego; a destruição do parque industrial nacional, além de um apagão que deixou o país na escuridão como registros difíceis de serem apagados da memória do brasileiro.

Na opinião de Emiliano, o Brasil não voltará àqueles anos. "O povo já disse isso. Já escolheu, e pela terceira vez, insista-se, um novo projeto político, que está garantindo emprego, distribuição de renda, melhoria das condições de vida da maioria de nossa população. Que conseguiu tirar 30 milhões da extrema miséria e promover a ascensão de coisa de 40 milhões para as camadas médias".

De acordo com o parlamentar, o pensamento tucano tem parentesco com a Casa Grande, com a banca e com os privilégios. Programas que privilegiem a distribuição de renda, a criação de emprego, a soberania e nenhuma subserviência aos grandes estão, portanto, fora da sua agenda. "O povo brasileiro hoje se orgulha de seu país, porque tem contado com lideranças à altura, como Lula e Dilma. E com um partido que soube construir uma aliança ampla para promover as reformas necessárias e colocar no país na rota de superação da miséria. País rico é país sem miséria", concluiu Emiliano José.

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