segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Por que o Franklin Martins não recebeu resposta do Dr Ophir Cavalcante?


Franklin e a Ley de Medios:
tudo dentro da Constituição !





Por Paulo Henrique Amorim


Este ansioso blogueiro participou nesta quinta-feira de seminário promovido pela Ajuris, a Associação dos Juízes do Rio Grande do Sul e o blog Carta Maior

Entre os expositores, o desembargador Claudio Baldino Maciel, Pascual Serrano (do site Rebelión, da Espanha), Juremir Machado, Breno Altman (Altercom), prof. Venicio Lima, Bia Barbosa (Intervozes), deputada Luiza Erundina (líder da Frente Parlamentar pela Democratização da Comunicação, e membro da Comissão de Ciência e Tecnologia, que não consegue discutir a renovação das concessões das redes de televisão), e o ex-Ministro Franklin Martins.

Clique aqui para ler “Ley de Medios: não se pode esperar nada do Governo ou do Congresso”

A seguir, algumas observações de Franklin (não literais):

Um dia, o presidente da OAB, Dr Ophir Cavalcante, enviou ao Ministro Franklin Martins um convite para participar de debate sobre “controle da imprensa” no Brasil.

Franklin mandou perguntar se era sobre a censura no Estado Novo ou no regime militar.

E, como tinha curiosidade sobre a História do Brasil, se dispunha a comparecer.

Jamais obteve resposta.

O pai de Franklin, o senador Mario Martins, era jornalista e foi preso e censurado.

Portanto, diz o ex-Ministro, se tem alguém que abomina a censura é ele.

Franklin enfatizou que essa história de confundir “regulação” com “censura” é para boi dormir.

Fazer a confusão, como aparentemente, fez o dr. Ophir, é comprar gato por lebre – ou vender gato por lebre, enfatizou.

Chamar de “censura” a tentativa de “regular” é cortina de fumaça.

Franklin lembrou que enfrentou a ditadura – e a censura por ela imposta – desde o primeiro dia.

(E muitos dos que se escondem hoje atrás dessa “cortina de fumaça”, como os do PiG (*), deram boas vindas ao regime militar, e conviveram numa boa com a censura e a tortura. PHA)

Franklin lembrou que trabalhou com Lula, que garantiu a liberdade de imprensa, mesmo debaixo do “vale tudo” – a oposição que a imprensa fez a ele.

( Ele se lembrou de dois episódios que, por acaso, são exemplos da hipocrisia da Folha (**): publicar um autor que garantia que Lula queria currar um colega de cela; e a ficha falsa da Dilma no serviço secreto do regime militar.)

O jornalismo brasileiro, hoje, segundo Franklin, é um “jornalismo de manipulação”, um “jornalismo de oportunidade”, o que explica a séria crise de credibilidade que enfrenta.

“Regular” é criar normas para a concessão de um serviço.

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