sábado, 30 de abril de 2011

CPI da " ALOPRA" : Jovem está na folha de pagamento da Assembleia Legislativa do Pará (ALEPA) desde que tinha um 1 ano de idade, e diz que nunca viu a cor do dinheiro


Video TV Liberal

Direto da Argentina: BEBÊ ROUBADO NA DITADURA: FOI CRIADA PELO ASSASSINO DE SEU PAI


Coluna Diário de um Blogueiro: Jornalista e atual blougueiro Jadson Oliveira (Foto), 64 anos, trabalhou como jornalista, em diversos jornais e assessorias de comunicação, de 1974 a 2007, sempre em Salvador (Bahia). Na década de 70 militou no PCdoB e no movimento sindical bancário. Ao aposentar-se, em fevereiro/2007, começou a viajar pelo Brasil, América Latina e Caribe. Esteve em Cuba, Venezuela, Manaus, Belém/Ananindeua (quando do Fórum Social Mundial/2009) e Curitiba, com passagem por Palmas, Goiânia e Campo Grande. Depois Paraguai, Bolívia, Trindad Tobago , São Paulo e agora está na Argentina. virou viajante e blogueiro. Clic aqui e acesse o blog do Jadson Oliveira


Victoria Montenegro: "Para mim a subversão estava se vingando deles que haviam sido soldados" (Foto: Reprodução)

De Buenos Aires (Argentina) – “Me chamaram María Sol Tetzlaff Eduartes, nascida em 28 de maio de 1976 em Boulogne, San Isidro (cidade da província de Buenos Aires), como filha do coronel Herman Antonio Tetzlaff e de sua esposa, María del Carmen Eduartes. Eu nunca tive dúvidas de que não era María Sol, me diziam que era filha deles”, explicou Victoria Montenegro, respondendo indagação feita pelo “fiscal” (procurador/promotor) Martín Niklison – “A senhora viveu com outra identidade durante muitos anos?” - em audiência num Tribunal Federal de Buenos Aires, no último dia 25, em julgamento sobre o roubo de bebês de presos políticos desaparecidos no período da ditadura (1976-1983).


(Na verdade, Victoria nasceu em 31 de janeiro de 1976. Seus pais eram Hilda Ramona Torres e Roque Orlando Montenegro, dois militantes da Juventude Peronista (JP) e em seguida do Exército Revolucionário do Povo (ERP). Treze dias depois do seu nascimento, um grupo da repressão entrou na casa onde viviam, em Boulogne. Herman Tetzlaff era o chefe do grupo, um militar que ocupou destacados cargos nas forças repressivas. Se apropriou de Victoria seis meses depois da invasão de sua casa, em cuja operação ele mesmo assassinou seu pai, conforme confessou mais tarde).


- Que versão lhe deram? – continua o procurador.


- Eu sempre tive dúvidas, mas sobre o horário em que havia nascido. O que perguntava à minha apropriadora era a hora: sabia que 29 de maio era o Dia do Exército. Me diziam que dia 28 Herman teve um desfile militar em San Isidro, ela se sentiu mal e eu nasci na Clínica do Sol.


- Quando apareceram as dúvidas de que não seria filha deles?


- Quando tinha nove anos, calculo, chamam Herman a uma Vara Criminal de Morón. Um dia eu o acompanho. Entro com ele no gabinete do juiz e o juiz pergunta se não era melhor que eu esperasse fora. Ele disse que não. O juiz tira do arquivo um processo e lhe diz que as “velhas” (“abuelas” e “madres”, avós e mães da Praça de Maio) já estavam começando a incomodar. Que ficasse tranqüilo, que o encarregado de tudo era outro colega, mas que tomasse conhecimento do que estava ocorrendo.


Isso aconteceu em torno de 1989, então ela devia ter cerca de 13 anos. Victoria não se lembra do nome do juiz, mas sabe que nesse momento começou o processo contra o coronel Herman Tetzlaff.


“Pensava que os desaparecidos eram mentira, uma invenção das ‘Abuelas’”


- Até então o que eu sabia era que na Argentina houve uma guerra, nesse momento eu considerava Herman como meu pai, para mim a subversão estava se vingando deles que haviam sido soldados; que os desaparecidos eram mentira. Pensava que não eram pessoas físicas, e sim uma invenção das ‘Abuelas’ (Avós da Praça de Maio)”.


Toda vez que aparecia na TV alguma informação que não batia com a versão sustentada na família, Tetzlaff sentava-se com ela para doutriná-la. Lhe dizia que a primeira coisa que a subversão fazia era atacar a família, a célula vital de uma sociedade sã. Que as “Abuelas” disseminavam as dúvidas para criar medo.


- Por isso, para mim, tudo eram mentiras: eu era filha dele e estava convencida de que tudo era uma invenção.


Tetzlaff era enorme: media dois metros e pesava 145 quilos. Era louro como sua mulher, descendentes de alemães. Viviam rodeados de policiais e de militares. Falava da causa:


- A causa não sei o que era exatamente, mas era uma bandeira celeste e branca (cores da bandeira argentina); eles eram os bons, havia uma causa nacional; era o cheiro de couro, as botas, a família cristã, a missa, jantar fora porque Mary (apelido da esposa) não cozinhava, para mim essa era a família: os restaurantes cheios e Herman que terminava as conversas com a 45 encima da mesa dizendo: ‘Eu tenho sempre razão, e mais ainda quando não a tenho’.


Quando Victoria completou 15 anos, Tetzlaff foi detido pela primeira vez:


- Herman estava muito nervoso. Um dia me chama e me comunica que já havia um processo a cargo de (o juiz Roberto) Marquevich, que era um juiz montonero, que as “Abuelas” estavam pelo meio, que o mais provável era que me tirassem sangue para comparar com o Banco Genético que na realidade era manejado pelas “Abuelas”.


Foi então advertida pelo suposto pai que iam dizer que ela era...


- ...filha da subversão, assim é que com certeza depois venham e te tiram de casa. Enquanto isso, eu dizia que não: que aconteça o que acontecer, ia ficar com ele; ele me agradeceu e me disse que não esperava outra coisa de mim.


“Me tomou um terror, porque era filha da subversão”


O resultado do exame de DNA deu o esperado: ela não era filha do coronel e sua mulher.


- Me disseram que em 99% eu não era filha deles, mas eu disse que ficava com esse 1%, porque sim era filha deles. Lhes dizia que eram todos uns subversivos, porque pensava que era filha deles.


Tetzlaff, que já morreu, desta vez ficou preso somente três meses. A Justiça pediu nova mostra de sangue para tentar identificar seus pais. Ela se negou e a questão chegou até a Corte Suprema, que respaldou sua recusa. Victoria levou a sentença da Corte Suprema ao coronel:


- Me lembro que Herman me esperava num restaurante próximo, e eu fui lá e levei a sentença. Me felicitou: ‘Muito bem, minha filha’, me disse. Dei a ele e me lembro que quando me sentei creio que foi o início do momento de começar a tomar conhecimento da outra história. Pensei: agora me deu um sinal se quero saber de algo”.


Finalmente, o desfecho: os avanços tecnológicos fizeram com que não fosse mais necessária nova mostra de sangue. O juiz Marquevich a chamou para dizer-lhe qual era sua verdadeira família.


- Me tomou um terror, porque era filha da subversão, esse foi o primeiro medo.


Hoje parece perfeitamente integrada à sua nova vida


Atualmente, Victoria Montenegro, 35 anos, casada, três filhos, lamenta não ter conhecido seus avós e uma tia (além dos pais, evidentemente), mas parece perfeitamente integrada à sua nova vida, inclusive dentro do espaço político e ideológico da democracia, talvez até da esquerda. Tive esta impressão ao vê-la e ouvi-la no programa “6, 7, 8” de Visión 7, TV Pública (estatal) da Argentina, na terça-feira, dia 26, no mesmo dia em que o excelente jornal argentino Página/12 publicou reportagem de capa com ela. Esta minha matéria é baseada nesta reportagem, da qual, além das declarações entre aspas de Victoria, me apossei até de pequenos trechos do texto de Alejandra Dandan, que assina a reportagem.


O destaque principal da matéria de Página/12, no entanto, não é o drama enfrentado por Victoria na descoberta de sua verdadeira família. De fato, um drama já meio corriqueiro num país em que se estima a existência de 500 recém-nascidos roubados pelos repressores da ditadura (103 já tiveram sua verdadeira identidade restituída). O enfoque principal da reportagem foi a denúncia feita por Victoria sobre a cumplicidade do procurador Juan Martín Romero Victorica com Tetzlaff, tema de nova matéria de capa do jornal no dia seguinte. Romero Victorica continua tendo posição de destaque no Poder Judiciário e o assunto deve render, no cenário de avanço da sociedade argentina no sentido de apertar o cerco contra os cúmplices civis da ditadura.

Resultado da enquete: Como vc. avalia os 100 dias do governo Jatene?









Péssimo
65 votos (61%)

Regular
22 votos (20%)

Ótimo
13 votos (12%)

Bom
5 votos (4%)

sexta-feira, 29 de abril de 2011

Dutra renuncia à presidência do PT



BRASÍLIA
(Reuters) - O presidente licenciado do PT, José Eduardo Dutra, renunciou definitivamente à presidência do partido nesta sexta-feira, alegando problemas de saúde.
Dutra, licenciado desde março, devido a problemas neurológicos, agravados por uma depressão, justificou seu afastamento como necessário para o tratamento.
O presidente em exercício do partido, o deputado estadual Rui Falcão (SP), deve ser confirmado no comando da legenda até setembro de 2013, final do mandato de Dutra.
"Eu estou deixando a presidência do PT, mas não estou me aposentando por invalidez. Eu não vou me aposentar por invalidez, mas vou mudar de vida", afirmou Dutra.
Ao anunciar sua renúncia, durante reunião do Diretório Nacional do partido em Brasília, Dutra disse ter rejeitado a possibilidade de prorrogar novamente seu afastamento do cargo por não ser "justo nem comigo, nem com o PT".
"(Prorrogar) gera instabilidade no momento em que o partido tem tarefas urgentes", disse, referindo-se às articulações para as eleições municipais de 2012.
Parte do PT e do governo tentou que ele optasse por uma nova licença, maior do que até agora.
A eleição do novo presidente será realizada ainda nesta sexta pelo Diretório Nacional, composto por 81 membros mais os líderes do partido no Congresso.
(Reportagem de Hugo Bachega e Jeferson Ribeiro)

Deputados “Rasos” e a CPI da ALEPA


O Grande Ulisses Guimarães que comandou o velho MDB (não confundir com o PMDB dos dias atuais), foi o todo poderoso presidente do congresso e da Assembleia Constituinte 1988.

Com a promulgação da Constituinte, Ulisses deixou a presidência do Congresso.

Um jornalista perguntou.

- E agora deputado qual é sua atual posição na casa?

O velho que era chegado a umas tiradas falou


-Agora eu sou Deputado Raso, obedeço ordem.

Aproveitando a tirada do Dr. Ulisses Guimarães perguntamos: Já que o governador Jatene afirmou, segundo matérias, em jornais locais, que por ele essa CPI já teria sido instalada, e o presidente da Assembleia Legislativa do Pará Deputado Manuel Pioneiro afirmou que quem manda é o chefe, porque o chefe não dá a ordem para os Deputados “Rasos” assinar a CPI da ALEPA?

FUNDEB: Sintepp vai acionar Ministério Público contra Prefeitura de Ananindeua


O Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Pará (SINTEPP)-Subsede de Ananindeua vai acionar o Ministério Público Estadual para cobrar providencias junto ao Prefeito de Ananindeua Helder Barbalho (foto), pois desde o dia 15 de Abril de 2011, os conselheiros do FUNDEB que representam os professores e servidores de Apoio Escolar não foram nomeados e nem empossados pelo prefeito de Ananindeua.

Os professores Jair Pena de Souza e suplente Adnaldo Oldair Souza e os Servidores de Apoio Miguel Albuquerque Wanzeler e seu suplente Eduardo César Oliveira de Moura estão impedidos de fiscalizar a aplicação das verbas do FUNDEB, que em 2011, totalizarão 63 milhões. O Sintepp estranha a não nomeação de conselheiros que vão fiscalizar implacavelmente o dinheiro do FUNDEB.

Jair Pena "O prefeito está protelando a nomeação destes para evitar uma fiscalização isenta de suas manobras políticas". O sintepp vai protocolar o pedido ao Ministério Público Estadual no dia 29 de Abril às 9h na BR 316.

quinta-feira, 28 de abril de 2011

No Twitter o Secretário de Comunicação do Governo Jatene convoca torcedores a twittar no Mangueirão, via sinal do Navegapará que foi implantado no gov. Ana Júlia

Ney Messias Jr @Neymessias quero ver domingo td mundo tuitando pelo navegapará do mangueirão

Sindicato dos Bancários denuncia perseguição no Banpará e AFBEPA ataca ... o Sindicato


Não é de hoje. Já há algum tempo que a direção da Associação dos Funcionários do Banpará (AFBEPA) vem se comportando de forma bem estranha. De vez em quando pede uma reunião com a direção do Sindicato propondo unidade para lutar pelos interesses da categoria. No dia seguinte à reunião, desfere ataques ao Sindicato com quem, no dia anterior, propôs a unidade.

O funcionalismo do Banpará, assim como toda a categoria bancária, já entendeu qual é o jogo da direção da AFBEPA. Contrariados, porque não conquistaram os votos dos bancários na última eleição, os/as diretores/as da AFBEPA buscam enfraquecer o Sindicato, visando a eleição que ocorrerá somente em 2013. Esquecem que os bancários são inteligentes e não se deixam levar por interesses mesquinhos como esses, nem pretendem ver suas entidades enfraquecidas por brigas sem sentido.

No entanto, na última semana a direção da AFBEPA se superou e extrapolou todos os limites do bom senso e do bom juízo. Após o Sindicato ter denunciado a mais abjeta perseguição política no Banpará, onde funcionários daquele Banco cedidos ao governo da bancária Ana Júlia Carepa foram destituídos da função e transferidos para agências distantes desuas residências. A direção da AFBEPA, ao invés de prontamente sair em defesa dos funcionários, simplesmente se danou a atacar a direção do Sindicato.
A direção da Associação optou por atacar o Sindicato ao invés de defender os bancários e se colocar contra a direção tucana do BANPARÁ. Resultado: fortaleceu a direção da empresa, que viu na divisão das entidades um campo fértil para todo tipo de arbitrariedade.

Portanto, se a direção da AFBEPA pensa que lucra alguma coisa atacando o Sindicato e pajeando a diretoria do BANPARÁ, é bom se precaver para, no futuro, não ser a vítima do próprio e amargo veneno.

Ascom Sindicato dos Bancários.

Ministério cancela mais de 70 mil carteiras de pescadores que não se enquadravam nas regras

Clique na Imagem e confira se seu nome está na Lista
Agência Brasil – O Ministério da Pesca e Aquicultura divulgou hoje (27) em seu site a lista com o nome dos pescadores ativos do Registro Geral de Pescadores (RGP). O registro, que funciona como uma carteira profissional, é dado aos pescadores que não têm vínculo empregatício formal e não recebem nenhum tipo de benefício da Previdência.
Ao conceder entrevista coletiva em que falou sobre a importância do acesso público à lista de pescadores profissionais, a ministra Ideli Salvatti também assinou portaria em que foram suspensas as carteiras de mais de 70 mil pescadores. Somente neste ano, 86,9 mil registros foram cancelados.
Esses cancelamentos foram feitos a partir do cruzamento de dados do Cadastro Nacional de Informações Sociais. A maioria dos cancelamentos, 41,3 mil, se deveu ao fato do cadastrado estar recebendo algum tipo de benefício previdenciário. E mais de 2 mil dos registros foram cancelados porque descobriu-se que seus donos tinham morrido. A economia prevista com estas exclusões é de cerca de R$ 100 milhões ao ano. Em janeiro, o ministério instituiu novas regras para o direito à carteira profissional de pescador.
Com o RGP, o pescador profissional artesanal tem acesso aos programas sociais do governo federal como microcrédito, assistência social e o seguro-desemprego, que é pago nos meses do defeso – período em que a pesca é proibida para garantir a reprodução de peixes, lagostas e camarões.
Para Ideli, a iniciativa de cancelar os registros é uma forma de reconhecimento e valorização dos pescadores artesanais brasileiros. “Vamos continuar fazendo esse pente-fino”, disse. Como forma de dar continuidade ao trabalho de controle do perfil dos pescadores profissionais que têm a carteira, neste ano, não estão sendo emitidos novos registros. “Estamos numa época de ‘defeso’ do registro”, brincou a ministra. Segundo ela, a fiscalização dos registros será constante e permanente.
Esta ação, de acordo com Ideli, dará mais transparência ao processo de registro. Hoje, 941,4 mil pescadores têm a carteira profissional concedida pelo Ministério da Pesca. Com a divulgação da lista de pescadores profissionais, o ministério espera que a própria sociedade possa ajudar na fiscalização para que os recursos públicos sejam destinados aos que se enquadram nas regras. “Qualquer pessoa poderá nos ajudar”, completou Ideli.
Edição: Lana Cristina

quarta-feira, 27 de abril de 2011

Deputados Governistas montam 'Tropa de Choque' para barrar CPI da ALEPA


Partidos governistas reunidos na segunda-feira, no escritório político do Presidente da ALEPA Manuel Pioneiro, montaram "tropa de choque" governista para barrar a CPI da "Bandalheira" da Assembleia Legislativa do Pará .

A pergunta que o blog faz, será que a pizza servida na reunião foi comprada com os famosos tíquetes distribuído na ALEPA na gestão de Domingos Juvenil?

Maiores informações sobre a reunião no Blog da Perereca da Vizinha. Leia..

terça-feira, 26 de abril de 2011

Deputado Cássio Andrade do PSB é contra a CPI da ALEPA


Em seu twitter o Deputado Cássio Andrade do PSB se posicionou contra a CPI da ALEPA .

@Cassio_Andrade_A CPI n leva a nada pq o resultado dela é levado p o MP. Como MP já está investigando tudo c liberdade a cpi ja nasce morta

A CPI da ALEPA ainda não saiu porque Jatene não quer


Esta semana a CPI proposta pelo deputado Edmilson, do PSOL, tem seu dia D, depois que o Ministério Público arrombou a porta da Assembleia Legislativa do Pará, levando quatro presos e vários documentos que comprovam que a administração do peemedebista Domingos Juvenil foi uma “bandalheira”. O dinheiro público, que é "nosso", foi jogado nos bolsos de corruptos da ALEPA (o ICMS no Pará na conta do telefone é 30% e na luz é 25%).

Deu na coluna Repórter 70, do jornal Liberal, que em reunião a portas fechadas o governador Jatene chamou Pioneiro e o senador Mario Couto (foi presidente da Assembleia), padrinho político de Sérgio Duboc (diretor do Detran), envolvido nos escândalos da ALEPA, para uma conversa no Palácio dos Despachos.

Jornalistas achavam que sairiam dali a CPI e a demissão de Duboc. A conversa ficou só nos gritos: nem Duboc foi exonerado do Detran, nem a CPI saiu da sala dos Despachos.

Perguntado se a CPI da ALEPA vai sair, o presidente da Assembleia, deputado Pioneiro, disse: “Isso só com o chefe”.

Então, por que o chefe não dá a ordem para a bancada governista assinar a CPI, que só precisa de mais quatro assinaturas?

Será porque Jatene não tem controle da base ou porque há muitos governistas envolvidos nos escândalos?

segunda-feira, 25 de abril de 2011

VARGAS LLOSA: “LULA NÃO SABIA NADA DE ECONOMIA”


Coluna Diário de um Blogueiro: Jornalista e atual blougueiro Jadson Oliveira (Foto), 64 anos, trabalhou como jornalista, em diversos jornais e assessorias de comunicação, de 1974 a 2007, sempre em Salvador (Bahia). Na década de 70 militou no PCdoB e no movimento sindical bancário. Ao aposentar-se, em fevereiro/2007, começou a viajar pelo Brasil, América Latina e Caribe. Esteve em Cuba, Venezuela, Manaus, Belém/Ananindeua (quando do Fórum Social Mundial/2009) e Curitiba, com passagem por Palmas, Goiânia e Campo Grande. Depois Paraguai, Bolívia, Trindad Tobago , São Paulo e agora está na Argentina. virou viajante e blogueiro. Clic aqui e acesse o blog do Jadson Oliveira


Mario Vargas Llosa dá sua versão de como deu uma
guinada da esquerda para a direita (Foto: Reprodução)

De Buenos Aires (Argentina) - Partes da longa entrevista concedida pelo escritor peruano Mario Vargas Llosa, Prêmio Nobel de Literatura, a Martín Granovsky e Silvina Friera, do jornal Página/12. Ele foi um dos conferencistas da Feira Internacional do Livro de Buenos Aires, que se realiza de 20/abril a 9/maio, participação que gerou uma tremenda polêmica entre a intelectualidade devido à sua pregação política francamente de direita e às críticas que vem sustentando contra o governo argentino. Durante a entrevista, ele confessou sua perplexidade com o profundo golpe sofrido pelo neoliberalismo com a crise do capitalismo, estourada no segundo semestre de 2008, embora continue como um fanático adorador do deus mercado.

Dedico esta postagem aos que aprenderam a apreciar o grande escritor e, ao mesmo tempo, repudiam suas atuais preferências políticas e ideológicas. Dos seus livros que li, gostei especialmente de “Conversa na Catedral”. O título acima e a ordem dos temas são deste blog.

Sobre a opção entre Ollanta Humala e Keiko Fujimori, que disputam o segundo turno das eleições no Peru, cujo desfecho será em 5/junho:

Mario Vargas Llosa - Há um mal maior e um mal menor. O mal maior é Keiko Fujimori e então eu voto por Humala. Isso é claríssimo. Os problemas que possa trazer Humala já os enfrentaremos quando chegarem. Mas tenho uma esperança que quero que fique escrita. Minha esperança é que Humala se distancie realmente de (Hugo) Chávez e se aproxime realmente de gente como (Luiz Inácio) Lula (da Silva), como (José) Mujica, como (Mauricio) Funes, e haja uma política semelhante no campo econômico.

Sobre Lula e Fernando Henrique Cardoso:

Página/12 – O senhor falou de Lula como modelo. Sua estratégia foi de intervenção forte do Estado.

- Não tão intervencionista graças a que o anterior presidente foi Henrique Cardoso. As grandes reformas que Lula aproveitou as fez Cardoso. Ele é o grande estadista.

- Fernando Henrique Cardoso?

- Sim.

- Mas Lula não representou a continuidade de Cardoso, e sim a ruptura.

- Não, não, não! Como? Que horror, que injustiça! Que diz!

- O Brasil cresceu e se fez mais justo com Lula.

- Mas porque a grande reforma econômica, a grande reforma monetária a fez Henrique Cardoso. Cria as bases de uma economia de mercado. Abre as fronteiras do Brasil. O que acontece é que o fez com discrição, com uma elegância britânica porque não é um populista. Então Lula, que não sabia nada de economia, que não entendia absolutamente nada...

- O senhor diz que um homem que foi fundador do Partido dos Trabalhadores e presidente do Sindicato dos Metalúrgicos não sabia nada de economia?

- Lula encontra um país preparado graças à extraordinária habilidade e a imensa cultura de Henrique Cardoso, que é quem abre a modernidade para o Brasil, quem introduz uma economia de mercado autêntica, quem faz a esquerda brasileira entender que não há criação de riqueza sem mercado, sem empresa privada, sem investimentos, sem integração ao mundo. E Lula, em boa hora para o Brasil, segue essa rota.

- Talvez Lula seja considerado “tribal” por (Friedrich von) Hayek (economista ultra-direitista que respaldou a ditadura de Pinochet no Chile e que é reverenciado por Vargas Llosa), porém é Lula quem fala de justiça social, não Cardoso.

- Falar de justiça social não quer dizer nada...

- Hayek dizia que buscar a justiça social é uma atitude que vinha das tribos ou das hordas. Lula foi tribal ao colocar em prática esse princípio?

- Para fazê-lo há que criar riqueza. Um país tem que prosperar. Isso é o que permitiu a política de Henrique Cardoso, que esse país prospere.

- Mas o país não cresceu com Cardoso, e não superou 3% anual.

- Mas criou as condições e começou a crescer e regularizou a moeda. Encontrou uma estabilidade que na história brasileira praticamente nunca havia existido. Essa estabilidade é fundamental para que haja uma economia de mercado. Como pode haver investimento, como pode um empresário projetar seu plano de trabalho, de investimentos, se a moeda está sujeita aos vai-e-véns permanentes como estava quando Henrique Cardoso subiu ao poder?

Sobre sua conversão de socialista para democrata liberal (ou de esquerdista para direitista):

- O senhor fez um clique em suas ideias políticas de um momento para outro?

- Não. Um clique de um momento para outro nunca, creio. Foi um processo. Por exemplo, passar de convicções socialistas a convicções democráticas e liberais foi um processo que tem distintas etapas, mas creio que se inicia em meados dos anos 60, com relação a Cuba, basicamente.

- Mas em algum momento faz um clique entre não dizer as coisas ou dizê-las?

- Não, não. Digamos que eu creio que estava muito identificado com a esquerda, basicamente a partir da Revolução Cubana, e comecei a ter certas dúvidas, mas não me atrevia a fazê-las públicas. A primeira dúvida séria que eu tenho com a Revolução Cubana é quando da Umap, as unidades militares de apoio à produção, um eufemismo para campos de concentração.

- Por que o diz?

- Eram campos de concentração onde colocaram vermes, criminosos comuns e gays. Para mim isso foi uma experiência muito chocante, eu não esperava. Conheci muitos dos jovens que foram para os campos de concentração.

- No ano passado Fidel Castro disse ao diário La Jornada, do México, que a perseguição aos gays havia sido um dos grandes erros da Revolução Cubana.

- Um pouco tarde, não? Porque nessa experiência não somente sofreram terrivelmente moças e rapazes que eram identificados com a revolução, os do grupo El Puente. Foi muito traumático, muito violento, e para mim foi a primeira vez que tive dúvidas muito sérias se a Revolução Cubana era o que eu acreditava e o que eu dizia que era. Esse fato me foi mudando muitíssimo, me criou muitas dúvidas, começou a estimular atitudes críticas frente à revolução. Outra experiência que resultou confirmatória e muito mais importante para minha evolução foi o apoio de Fidel à invasão da Tchecoslováquia, quando da invasão dos países do Pacto de Varsóvia.

- A de 1968.

- Sim. Foi a primeira vez que já não me importou “armar o inimigo”, e o digo entre aspas para falar da fórmula chantagista que mantinha sempre os críticos de esquerda em silêncio. Aí escrevi um artigo que se chamou “O socialismo e os tanques”, claramente fazendo uma crítica à revolução. Mas fui ainda uma vez mais a Cuba depois disso, que foi a última vez que estive lá, já não me lembro o ano, não sei se 69 ou 70, imediatamente antes do caso (do poeta Heberto) Padilla. Ainda não o haviam prendido, mas era evidente que iam fazê-lo a qualquer momento. Padilla estava enlouquecido pela tensão em que vivia, e o clima era um clima... de uma... uff, havia ansiedade, havia medo entre muitos escritores que conhecia muito bem. Eu saí completamente angustiado dessa viagem, e logo ocorreu o caso Padilla, que foi definitivo.

- Essa foi a mudança das ideias socialistas às ideias liberais?

- Não, o liberalismo é posterior. Nesse momento o socialismo entusiasta passa a ser um socialismo muito crítico, passa a ser uma social-democracia. Eu me senti como se sentem os padres que de repente se tornam ateus: muito desamparado, muito sozinho, num mundo muito confuso. Foi um processo lento de revalorização da ideia de democracia, a importância dessa democracia formal tão criticada pela esquerda, e comecei a ler Raymond Aron, (George) Orwell, (Arthur) Koestler e (Albert) Camus, a quem havia lido e havia atacado quando eu era muito sartreano. Inclusive publiquei um livrinho que se chama “Entre Sartre e Camus”, contando essa evolução.

- E o liberalismo quando começou no senhor?

- Primeiro foi uma espécie de resgate da ideia democrática, da importância desses valores formais, das formas no político. E em seguida creio que o liberalismo foi o descobrimento de Isaiah Berlin e (Karl) Popper. A leitura de Popper, a leitura de “A sociedade aberta e seus inimigos” para mim foi fundamental; é um dos livros que mais me marcou, me mudou, me enriqueceu extraordinariamente o que é a visão do autoritarismo, do que é o totalitarismo, e como essa é uma ameaça que está sempre presente, inclusive nas sociedades mais livres, mais avançadas.

Um pouco mais sobre o liberalismo:

- Os liberais não estamos a favor de que haja desigualdade.

- Que querem?

- Que tudo nasça do êxito, do esforço, da produção de bens ou serviços que beneficiam o conjunto da comunidade. Que haja gente que tenha maiores ou menores rendas em função da sua excelência, do seu talento, é legítimo para um liberal. O que não é legítimo é que essas diferenças se estabeleçam a partir do privilégio ou da desaparição da igualdade de oportunidades de base, que é um princípio liberal.

Tradução: Jadson Oliveira

No twitter com o presidente do PV. CPI da ALEPA



@zecarlosdopv O PV vai assinar a CPI da "Bandalheira" da ALEPA?









Ananindebates@ Não sei. Vamos perguntar para o Gabriel?

VI Festival Folclórico de Ananindeua

domingo, 24 de abril de 2011

Livros: O Blog recomenda


A viagem do padre Renzo Rossi pelas prisões brasileiras foi um exercício de amor e dor, de terror. Ele mergulhou num mundo de histórias cheias de sofrimento. Viu a morte, a tortura, o desespero, homens e mulheres e crianças submetidas a uma ditadura cruel, que não conhecia limites. Seguiu Cristo na atitude de visitar a quem dele precisasse, em estar ao lado dos que tinham sede e fome de justiça. O leitor há de perceber um personagem cuja grandeza era a solidariedade quase anônima e que, por isso, em muitos momentos não é ele o protagonista principal: as histórias que acompanhou, quase viveu, registrou, ocupam o centro da cena. Depois deste livro, ao se falar da ditadura, de prisioneiros políticos, da anistia, há de se falar de padre Renzo. Editora Casa Amatela, Autor Emiliano José.

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Neste livro, Pere Petit analisa - com rigor, porém sem se abster de tomar posição - a atuação de setores progressistas da Igreja Católica, organizações e ex-militantes da esquerda revolucionária, dirigentes de sindicatos de trabalhadores rurais e sindicalistas de Belém na trajetória do PT no Pará. Editora Boitempo




Os organizadores desta obra os Prof. Jorge Nóvoa e Cristiane Nova( UFBª) historiadores reuniram artigos, ensaios e depoimentos de pesquisadores, militantes e contemporâneos do líder político, além de textos do próprio Marighella. Editora da Unesp



A mídia hegemônica vive um paradoxo. Ela nunca foi tão poderosa no mundo e no Brasil, em decorrência dos avanços tecnológicos nos ramos das comunicações e das telecomunicações, do intenso processo de concentração e monopolização do setor nas últimas décadas e da criminosa desregulamentação do mercado que a deixou livre de qualquer controle público. Atualmente, ela exerce a sua brutal ditadura midiática, manipulando informações e deturpando comportamentos. Na crise dos partidos burgueses, a mídia hegemônica confirma uma velha tese do revolucionário italiano Antonio Gramsci e transforma-se num verdadeiro “partido do capital” autor Altamiro Borges editor do Blog do Miro e coordenador do movimento Blogueiros Progressistas.


Livro de Rui Santana 'Entre Sem Bater - Ditos e Não Ditos' revive o talento do Barão de Itararé.
 Humor e ironia dos dias atuais (Edição Sem livros) O escritor baiano Rui Santana decidiu que seu quarto livro seria uma homenagem a um ídolo, o escritor , jornalista  o comunista gaúcho Apparício Fernando de Brinkerhoff Torelly, mais conhecido como Barão de Itararé, pseudônimo com o qual assinou muitos textos em publicações um tanto quanto irreverentes. O livro “Entre Sem Bater - Ditos e Não Ditos” (assinado por Rui como “Barão de Irará”, uma referência ao município onde nasceu)
O livro de Rui (Editor dos blogs ananindeuadebates e semlivros), como ele mesmo diz, fala sobre tudo. “Fala de política, de futebol, da Bahia, do carnaval e tem até receitas de comida. E isso tudo misturado com charges do paraense Daniel Silva, pra tornar o livro mais atraente, mais leve



Trata-se do terceiro volume de "Galeria F, Lembranças do Mar Cinzento", com o resgate da memória de "Victor Meyer, um revolucionário", pela Caros Amigos Editora. Com prefácio do ex-secretário Especial dos Direitos Humanos, Nilmário Miranda, a obra traça o perfil de Victor Meyer, um revolucionário baiano que militava na organização clandestina Política Operária - Polop, uma corrente de esquerda que denunciava o stalinismo hegemônico nas esquerdas brasileiras. Editora Casa Amarela Autor Emiliano José, Jornalista e atualmente Deputado Federal pelo PT (BA).

sábado, 23 de abril de 2011

Quanto custa A Barba de Lula?


A Empresa Gillete está comprando Barbas (só de famosos), pagou 2 milhões pela barba do músico Bel do Chiclete e R$ 500 mil pela do governador da Bahia Jaques Wagner. Como está tudo parado nesse final de semana e sem muitas novidades na política ( a única é que o PPS resolveu assinar a CPI da “Bandalheira” da ALEPA com atraso), resolvemos perguntar aqui no blog quanto custaria a Barba de Lula?

Como diz o dito popular, Lula tem que colocar as “barbas de molho”, pois provavelmente a próxima investida da Empresa Gillete do Brasil e querer cortar a barba que acompanha Lula desde os temos de metalúrgico.

Mande seu palpite.

sexta-feira, 22 de abril de 2011

Governador da Bahia Jaques Wagner vende a Barba por R$ 500 mil


Por doação, governador Jaques Wagner vende barba por R$ 500 mil à Gillette

Tiago Nunes


O governador Jaques Wagner (PT) anunciou que vai fazer uma doação de R$ 500 mil - como pessoa física - para um projeto beneficente de educação do Instituto Ayrton Senna. Conforme uma matéria publicada na Folha de São Paulo, Wagner vendeu a barba.

Ainda não se sabe como será procedida a negociação. Informações extra-oficiais de fontes ligadas ao governo dão conta de que Wagner poderá participar de um comercial da Gillette. O governo não confirmou a informação.

Segundo o governador, o visual é mantido há 34 anos. 'Vou vender minha barba para a Gillette, mas esse dinheiro tem que ser investido aqui na Bahia', assegurou.

Ainda de acordo com a matéria, em menos de quatro horas, a empresária Viviane Senna já arrecadou em um evento, realizado em Comandatuba, mais R$ 2,2 milhões - valor levantado no evento no ano passado.

PRAIA GIRÓN: PRIMEIRA DERROTA MILITAR DOS EUA NA AMÉRICA LATINA (Quatro notas latino-americanas)


Coluna Diário de um Blogueiro: Jornalista e atual blougueiro Jadson Oliveira (Foto), 64 anos, trabalhou como jornalista, em diversos jornais e assessorias de comunicação, de 1974 a 2007, sempre em Salvador (Bahia). Na década de 70 militou no PCdoB e no movimento sindical bancário. Ao aposentar-se, em fevereiro/2007, começou a viajar pelo Brasil, América Latina e Caribe. Esteve em Cuba, Venezuela, Manaus, Belém/Ananindeua (quando do Fórum Social Mundial/2009) e Curitiba, com passagem por Palmas, Goiânia e Campo Grande. Depois Paraguai, Bolívia, Trindad Tobago , São Paulo e agora está na Argentina. virou viajante e blogueiro. Clic aqui e acesse o blog do Jadson Oliveira


Uma epopéia latino-americana: soldados e patriotas cubanos, sob
o comando do então jovem Fidel
Castro, derrotaram os invasores
em 66 horas (Foto: Reprodução)



Na madrugada de 15/abril/1961, há 50 anos – passados então dois anos e pouco do triunfo da Revolução Cubana -, aviões camuflados como se fossem cubanos bombardearam aeroportos militares da Ilha e, logo em seguida, tropas mercenárias sob orientação do Pentágono e da CIA (serviço de inteligência) desembarcaram na Baía de Cochinos. Seriam “insurgentes cubanos” retomando o domínio de Cuba, conforme informavam entusiasmadas as agências de notícias.


A farsa durou pouco. Em 66 horas, os militares e patriotas cubanos, sob o comando direto do então jovem Fidel Castro, derrotaram os invasores e a grande maioria se rendeu. O combate decisivo deu-se no dia 19 na Praia Girón, foi a primeira derrota militar do império estadunidense na América Latina, uma epopéia latino-americana.


O sonho do governo norte-americano era reconhecer de imediato o “governo provisório” a ser declarado pelos invasores numa “zona libertada” e, com respaldo da então submissa OEA (Organização dos Estados Americanos), prestar ajuda militar aos “rebeldes” cubanos. Eram os tempos do glamoroso John Kennedy alimentando os sonhos de mudança em Cuba, ou seja, a volta do neocolonialismo. Hoje, mais de meio século depois, continuam tentando e sonhando...


(Pena que façanhas como essa não possam chegar ao conhecimento do povo brasileiro de forma mais ampla, devido à censura dos monopólios privados de comunicação).
Leia mais.. Senado Derruba anista aos torturadores,
OS “10 MANDAMENTOS” DA SEGURANÇA ARGENTINA, CORREA: SIP QUER “MENTIR, CALUNIAR E FICAR NA IMPUNIDADE

Direto da Argentina: Video do Parque da Memória



 Parque da Memória, vizinho à Cidade Universitária, no bairro de Núñez, onde estão gravados em vários murais milhares de nomes de desaparecidos (assassinados) políticos pela última ditadura argentina (1976-1983), período do "terrorismo de Estado". Números comparativos com o Brasil, mostrando o quanto foi violenta a repressão na Argentina. Filmado por Jadson do Canal youtube Blog Evidente

quinta-feira, 21 de abril de 2011

O Fim do Mundo em 2012

Cientista mexicano diz que não há nenhuma menção a evento apocalíptico na peça


Foto: AFP Ampliar
Peça arqueológica do período maia foimal-interpretada, diz antropólogo
A pedra do calendário maio que foi interpretada erroneamente como um anúncio do fim do mundo marcado para dezembro de 2012 foi apresentada na terça-feira em Tabasco, sudeste do México.

A peça é formada de pedra calcária e esculpida com martelo e cinzel, e está incompleta. "No pouco que podemos apreciá-la, em nenhum de seus lados diz que em 2012 o mundo vai acabar", enfatizou José Luis Romero, subdiretor do Instituto Nacional de Antropologia e História.

Na pedra está escrita a data de 23 de dezembro de 2012, o que provocou rumores de que os maias teriam previsto o fim do mundo para este dia. Até uma produção hollywoodiana, "2012", foi lançada apresentando esse cenário de Apocalipse.

"No pouco que se pode ler, os maias se referem à chegada de um senhor dos céus, coincidindo com o encerramento de um ciclo numérico", afirmou Romero.
A data gravada em pedra se refere ao Bactum XIII, que significa o início de uma nova era, insistiu Romero.

quarta-feira, 20 de abril de 2011

Assessor do Deputado Parsifal é um dos presos na ALEPA

Deu no Blog da Franssinete

 Os servidores Jorge Caddah (assessor do deputado Parsifal Pontes, Semmel Charone, ex-chefe de gabinete da presidência da Alepa, ligada ao ex-deputado Domingos Juvenil, e Daura Hage, prima do deputado Jr. Hage - secretário de Estado - estão presos temporariamente, em função de operação conjunta do MPE e Policia Civil. Leia mais..

 

Histórico

Jorge Caddah, para quem não lembra, foi preso em Ananindeua durante as eleições de 1994, por fraude na votação do então candidato a deputado federal Mario Martins (PMDB). Ficou três meses em cana. 

terça-feira, 19 de abril de 2011

CPI ou a desmoralização da Assembleia Legislativa do Pará

Eleições 2012: Pioneiro vem?

Pioneiro
A pergunta que mais se faz nos bastidores políticos de Ananindeua é se o deputado Manuel Pioneiro vem candidato a prefeito de Ananindeua em 2012. Nas ruas já se ouve “o homem tá eleito“.
Segundo uma fonte do Blog com acento no staff de Pioneiro, o gabinete da presidência da Assembleia Legislativa do Pará (ALEPA) parece o Círio de Ananindeua, com tanta gente das bandas ananin fazendo romaria no local. São vereadores, secretários do governo Helder e puxa-sacos tradicionais da política ananin. Pioneiro ainda não se posicionou.

Há uma pedra no caminho

Com a CPI da Bandalheira da ALEPA batendo em sua porta e ele tendo a missão dada por Jatene de engavetar, pode ser uma pedra no seu caminho, o desgaste de não deixar que se apurem as maracutaias na ALEPA. Isso poderia prejudicá-lo na disputa ananin.

Existem alguns cenários com os quais se especulam sobre os destinos políticos do presidente da ALEPA. Vejamos alguns:

1- No acordo em que a maioria do PMDB traiu Ana Júlia e apoiou Jatene, houve o compromisso de Pioneiro não ser candidato, deixando Ananindeua para os Barbalhos.

2- Especula-se que o orçamento da ALEPA é menos complicado e menos vigiado pelo Ministério Público (MP). Ficando à frente da Casa por dois mandatos, Pioneiro teria uma grande vitrine para ser candidato a senador em 2014, com apoio do PMDB. Aí seria rifado o senador Mario Couto (PSDB)?

3- O Acordão - ele seria candidato único, sendo que Chicão seria seu vice. PMDB limava o PT ananin.

4- Candidato a prefeito imbatível disputando com Chicão ou Eliel.

Cenários e especulações à parte, a única certeza é que as eleições 2012 passa por Pioneiro, que conseguiu consolidar a imagem de maior político populista das terras ananin. Vem de uma trajetória em que sua 1ª. eleição para vereador de Ananindeua foi manchada por denúncias de uso de títulos fraudados, até sua eleição para prefeito em 1996, quando realiza um mandato de política do asfalto pelo voto, e o crescimento desordenado do município, sem políticas públicas e sociais. Pioneiro, conhecido como boiadeiro e festeiro, realizou mais shows públicos do que construiu salas de aula ou postos de saúde. Hoje Ananindeua tem zero de tratamento de esgoto, irresponsabilidade que não começou no governo Helder e sim na gestão Pioneiro. Uma das marcas da sua gestão, que perdura até hoje, é a submissão dos vereadores ananin com algumas raras exceções. Como dizia o saudoso vereador Tonico Vicente, “com Pioneiro, a Câmara de Ananindeua só tem uma política: “manda quem pode, obedece quem tem juízo”. Entra prefeito e sai prefeito e esse dito é sempre atual.

H
elder  o que faz?
O segundo cacique político do município, o prefeito Helder Barbalho, tem em seu currículo ter derrotado Pioneiro em uma eleição (sem o apoio da ex-governadora Ana Júlia não ganharia). Deve estar esperando a decisão de Pioneiro, para poder se mexer, com índices baixíssimos de popularidade e enfrentando uma rebelião na sua base, a disputa entre os deputados Chicão e Eliel. Essa disputa tem saído do controle do centralizador Helder. Um dos maiores exemplos é o dossiê que chegou ao Sintepp sobre as denúncias de que existem funcionários fantasmas na Secretaria de Educação. O “dossiê fogo amigo”, como está sendo denominado, está sob investigação do Ministério Público.

A volta dos que não foram

Eleições se aproximando e Helder pode estar perdendo seu curral de políticos. Aliás, não tão seu. Na verdade, uma grande parte desses políticos que hoje estão no cercado do prefeito tem origem no curral de Pioneiro, agora eles ensaiam o caminho de volta. Talvez o prefeito Helder fique tipo Erasmo, “sozinho na beira da estrada”. Mas, como diz um velho político paraense, “na política do Pará, boi avoa”, é esperar para ver.