Estamos em greve em Belém, Ananindeua e Marituba, a luta avança de forma organizada e pedindo o apoio da sociedade. Cerca de 90% dos principais canteiros de obra estão paralisados.
A greve tem seus motivos. A região metropolitana de Belém voltou a registrar um aumento grande no custo de vida, segundo o Dieese, uma cesta básica custa R$ 286,99 (agosto/2012), só o óleo de cozinha aumentou 17,72% em agosto. A capital paraense tem o 4º metro quadrado de obra pronta mais caro do país, a passagem de ônibus aumentou 10%. Sustentar uma família é cada vez mais difícil. Por isso, em nossa campanha salarial pedimos que os das construtoras não estão preocupados com isso. Para se produzir 01 metro quadrado de obra em Belém eles gastam apenas R$ 894,00; esse mesmo metro quadrado é vendido em média a 4 mil reais, dando um lucro de R$3.100 por metro. Mesmo com todo esse lucro, aqui se paga empresários façam como em vários outros estados, e nos paguem um auxílio alimentação (cesta básica) no valor de R$ 100,00 por mês,isso mesmo, “por mês!”.
Os donos um dos piores salários para a categoria e agora eles nos oferecem apenas R$ 48,00 de reajuste para um servente que ganha R$ 650,00 e R$ 70,00 para um profissional (pedreiro, ferreiro, etc) que só recebe R$900,00 por mês, um absurdo! . Para além das péssimas condições de salários ainda temos de conviver com as mortes nas obras, que só este ano já foram 12.
Os empresários e a imprensa em geral tentam desmoralizar nossa greve, infiltram provocadores e se utilizam da polícia para reprimir e tentar criminalizar a nossa luta. Não somos bandidos, somos pais e mães de família que vivem apenas desse mísero salário. Portanto, precisamos de respeito das autoridades e do apoio da sociedade.
Nossa greve também luta para que as mulheres tenham direito a qualificação e classificação profissional, bem como salários iguais aos dos homens. Pasmem, os empresários são tão atrasados e gananciosos que até isso eles se negam a conceder!
Veja abaixo a tabela que compara o salário dos operários em construção do Pará com outros estados:
Construção Civil do Pará: um dos piores salários do país na categoria
Contamos com a compreensão e pedimos o apoio de todos os que moram em nossa Belém; fazer avançar as condições de trabalho em uma categoria como a nossa, tão explorada e oprimida, é fazer a capital da Amazônia dar um exemplo de melhoria nas relações de trabalho, portanto, essa luta é de todos nós!
Os empresários e a imprensa em geral tentam desmoralizar nossa greve, infiltram provocadores e se utilizam da polícia para reprimir e tentar criminalizar a nossa luta. Não somos bandidos, somos pais e mães de família que vivem apenas desse mísero salário. Portanto, precisamos de respeito das autoridades e do apoio da sociedade.
Nossa greve também luta para que as mulheres tenham direito a qualificação e classificação profissional, bem como salários iguais aos dos homens. Pasmem, os empresários são tão atrasados e gananciosos que até isso eles se negam a conceder!
Veja abaixo a tabela que compara o salário dos operários em construção do Pará com outros estados:
Construção Civil do Pará: um dos piores salários do país na categoria
Contamos com a compreensão e pedimos o apoio de todos os que moram em nossa Belém; fazer avançar as condições de trabalho em uma categoria como a nossa, tão explorada e oprimida, é fazer a capital da Amazônia dar um exemplo de melhoria nas relações de trabalho, portanto, essa luta é de todos nós!
Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil de Belém
Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil de Ananindeua
Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil de Marituba
Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil de Barcarena
Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil de Ananindeua
Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil de Marituba
Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil de Barcarena
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