sexta-feira, 31 de agosto de 2012

Fernando Gabeira debate hoje em Belém: Cidades verdes, eleições limpas


Campanha da professora Romana empolga a cidade de Augusto Corrêa

Ana Júlia e Romana

A cidade de Augusto Corrêa no nordeste paraense, está tendo uma das campanha eleitoras mais emocionantes. Os comícios da Candidata Romana (PT), tem levando uma multidão as ruas, como eles dizem, a "Onda Vermelha" chegou em Augusto Corrêa. Pelo andar da carruagem a Petista deve ser a próxima prefeita da cidade.
Deputado Edilson Moura (PT) e Romana

Fotos: Facebook/Romana

quarta-feira, 29 de agosto de 2012

Trabalhadores indicam greve na construção civil de Belém

Atnágoras Lopes
Por Atnágoras Lopes

Dirijo-me ao povo de Belém para dizer-lhes o estágio em que se encontra o impasse entre os trabalhadores da construção civil e os donos das construtoras de nossa cidade. Impasse esse que levou os operários a deliberarem, numa assembleia realizada no último dia 23, pelo indicativo de uma greve geral da categoria para o próximo dia 04 de setembro.
Baseado em uma análise da realidade de crescimento da indústria da construção me nosso país, dessa vez, os operários reivindicam uma pauta que toca, muito além das demandas salariais, em temas extremamente importantes para o avanço e perfil das relações de trabalho em nossa “Capital da Amazônia”.  

Eu diria que chega a ser uma vergonha, para nós, que nossa cidade seja uma das poucas capitais do país onde os operários da C. Civil não  têm direito a uma cesta básica mensal; onde não se tenha nenhuma política de qualificação, inclusão e promoção da mulher trabalhadora; Também é absurdo que, em meio ao visível crescimento e enriquecimento do setor, os empresários venham propor retrocessos como o impedimento do acesso do sindicato às obras, num momento onde próprio MPT recomenda que se avance para a eleição de delegados sindicais de base. Não satisfeitos os empresários propõem ainda o  corte de um benefício relacionado a saúde, segurança e aos acidentes de trabalho.

Esses são temas bastante enfatizados na campanha salarial desse ano. Quanto aos salários as reivindicações não chegam a 1,2 salários mínimos para os ajudantes, que representam cerca de 45% da categoria; Para os profissionais, que são também cerca de 45%, (Pedreiros, Carpinteiros, Ferreiros, Pintores, eletricistas...)a reivindicação não chega a dois salários mínimos. Ora em nossa cidade a comercialização de um metro quadrado de obra pronta é feita por um dos mais elevados preços do país. Tem apartamento vendido por mais de 1 milhão de reais.

É importante que se diga, especialmente para aqueles que não têm nenhuma relação direta com o setor que, basta observar os materiais divulgados pela imprensa de nosso sindicato e facilmente vê-se enorme disposição em buscar uma saída negociada, inclusive no que se refere aos valores de reajuste salariais solicitados. Infelizmente, embora os empresários tenham recebido a categoria, no último dia 23, e afirmado que vão buscar apresentar outra proposta, diferente dos míseros 5% “oferecidos” até agora, nada novo nos foi formalizado.

Não temos dúvida: Os patrões podem conceder um reajuste minimamente digno para nossa categoria e dar um passo adiante no que se refere a tema como: Cesta-básica, Mulher trabalhadora, delegado sindical, entre outras demandas. Sem esses elementos o mais provável é que tenhamos de ir greve, com a força e tradição de luta de nossos companheiros de obra; Com a palavra o SINDUSCON-PA.

Atnágoras Lopes
Coordenador do Sind. Dos Trab. Da Const. Civil de Belém-PA
Membro da Sec. Exec. Nacional da CSP-Conlutas

Foto: Rui Baiano Santana

VIII Congresso Estadual dos Jornalistas do Pará



O Sindicato dos Jornalistas no Estado do Pará realizará no período de 30 de agosto a 02 de setembro de 2012, em Belém, o VIII Congresso Estadual dos Jornalistas e terá como tema: Os desafios do jornalismo e sua contribuição para o desenvolvimento sustentável na Região Amazônica.

A solenidade de abertura do evento ocorrerá , às 19h, do dia 30 de agosto de 2012, no Palácio Antônio Lemos - Prefeitura Municipal de Belém- Praça Dom Pedro II, s/nº bairro Cidade Velha - Belém/PA.

terça-feira, 28 de agosto de 2012

A campanha milionária da Pastora Ray

O leitor deve estar se perguntando de onde vem tanto dinheiro para a campanha da vereadora Pastora Ray, presidente da Câmara de Ananindeua. Onde se passa se vê a campanha da Pastora da Igreja Quadrangular: são muros, muitos carros adesivados, muita gente em todo o município mexendo bandeira, é uma campanha para prefeito? Aliás, boa parte dos candidatos a prefeito não deve ter a estrutura que a campanha da presidenta da Câmara tem...
Quando o TSE alterou a lei eleitoral, tirando vários itens (showmício, camisas suvenis, etc), foi para tentar equilibrar a disputa. Parece que algumas campanhas usam outros tipos de caminhos para tentar induzir o eleitor a votar. Acreditamos que os fiscais do TRE e do Ministério Público Eleitoral devem estar de olho  em algumas ricas campanhas de Ananindeua. Aqui vai o telefone do disque denúncia eleitoral:  0800 09 60 002

segunda-feira, 27 de agosto de 2012

ANÁLISE DO DEBATE NA RBA


Por Renato Santos e Luiz Feitosa *

Beto  e Edivaldo
Edvaldo – PSOL: Não conseguiu se diferenciar dos demais, o que é uma obsessão constante de seu  partido.  Não  conseguiu  ser  o  diferencial,  no  sentido  de  instigar,  cobrar  e  ironizar,  como referências  de  seu  partido  conseguem  fazer  bem,  a  saber,  Edmilson  e  Heloisa  Helena.  Muito apático,  embora  com  fala  firme,  coerente  e  boa  postura,  não  conseguiu  se  conectar  com  as pessoas,  portanto,  passando  uma  condição  de  semelhante  a  todos.  Não  se  consegue  perceber aprofundamento  de  proposições,  com  pouquíssimas  falas  neste  sentido,  das  quais exemplificamos:  Os  Centros  Culturais  da  Juventude  nos  bairros  e  o  Plano  Imediato  de Infraestrutura e Saneamento. O seu pontoalto foi na resposta à pergunta de Luis Freitas, quando se associou à imagem de Edmilson.


Vavá Costa


Vavá – PPS: Talvez o pior dos debatedores. Muito afeito aos seus escritos, tanto para perguntar, como para responder. Com esta postura, passou uma ideia de não conhecer nenhum assunto com propriedade, tendo de recorrer sempre à leitura, para poder expressar-se. Nem assim, conseguia argumentar, pois balbuciava muito, lia errado e não conseguia utilizar o tempo estabelecido nas regras. Esta série de erros não deu condições para que expressasse direito suas propostas.




João Bernardes
João  Bernardes –  PV:  Talvez  o  diferencial  do  debate,  pois,  com  uma  fala  popularesca  e
gesticulação  constante,  conseguia  chamar  atenção,  embora tenha  se  mostrado  visivelmente limitado, especialmente no que se diz respeito a conhecimento, a seu programa, com falas muito genéricas e ainda, por vezes, na articulação de ideias, pois seguidas ocasiões balbuciava. Todavia se diferenciou por não estar entre os 4 melhores candidatos em pesquisas, como também, por não ter experiência administrava recente, por isso mesmo acabou por atrair a atenção e cumprir um papel  de  diferencial  que  poderia  ser  do  PSOL.  Não  passou  em  branco  no  debate,  ou  seja, conseguiu aparecer e se mostrar, mesmo com suas limitações.


Chicão
Chicão – PMDB: Mostrou-se apagado. Foi o pior debatedor, principalmente por representar atual  administração.  Não  conseguia  falar  como  alguém  que  domina  a  administração,  embora tenha tentado. Seu ponto alto foi o diálogo com o Pioneiro, quando por duas vezes alfinetou com perguntas sobre a gestão comparada entre 8 anos de Pioneiro e 8 anos de Helder. Por vezes tinha uma expressão que beirava o nervosismo e a insegurança. Além de cometer erros imperdoáveis para  um  candidato  debatedor,  como  chamar  o  candidato  Pioneiro  de  Prefeito,  ao  se  referir  ao mesmo,  evidenciando  uma  relação  antiga,  hoje  desgastada.  Foi  a  decepção  do  debate,  pois  se esperava muito mais dele.



Pioneiro
Pioneiro –  PSDB:  Visivelmente  distanciado  da  realidade  do  município  e  sem  propostas
consistentes, apelava para seu carisma com o povo e a admiração que a população nutre por ele, utilizado jargões, como: ‘você sabe’, ‘vou governar com você’ ou ‘para você’ e similares. Não há conteúdo  em  suas  falas, isto  é reflexo  do  seu  programa  de governo.  Utilizou  falas  evasivas, superficiais e genéricas, apenas fundadas no ‘eu vou fazer’. Não se revelou um debatedor irônico perante os demais candidatos, por estar em primeiro nas pesquisas, pois poderia ganhar antipatia do eleitorado. Talvez este fosse um diferencial no debate. Houve de certa forma, uma perda de identidade, induzida pelo seu marketing, que o prejudicou. Por isso, teve um desempenho ruim e foi o segundo pior, perdendo apenas para o Chicão, em falta de expressão e conteúdo.


Eliel Faustino
Eliel – PR: Não se deixou passar desapercebido no debate. Assumiu uma postura de detentorde conhecimento,  com  fala  branda  e  bem  pausada,  postura  bem  alinhada  e  expressão  de ‘inteligência’. Teve falas firmes, sem se perder no que dizia. Suas limitações são programáticas e administrativas, pois não acrescentou ideias novas ao debate e não conseguiu dizer o quê já fez, pois nunca assumiu cargos executivos. Seu desempenho positivo se limita, portanto a sua postura. Seu ponto alto está relacionado com a pergunta de Luis Freitas sobre as emendas orçamentárias dos deputados-candidatos para Ananindeua. Utilizou bem sua marcar de uma Nova Ananindeua, fazendo  uso  recorrente  disto  para  diferenciar-se.  Tentou  emplacar  uma  suposta  mediação  e trânsito com os governos federal e estadual, mas não conseguiu neste debate.



João Batsta Pte do PT Pará e Luís Freitas
Luis Freitas – PT: Conseguiu ligar-se à imagem de Lula e Dilma, o que é muito positivo para sua campanha. Sua vantagem sobre Eliel é exatamente o fato de ter conteúdo, ter propostase poder falar de coisas que já conseguiu realizar, quando foi secretário municipal, o que foi demonstrado quando abordou os setores da cultura e do transporte. Sua fala, embora com conteúdo não utilizou recursos possíveis, como a ênfase, a brandura e a pausa, que poderiam ser utilizados de forma alternada, ocorrendo,  por  vezes  certa pressa  em  comunicar  a  mensagem.  Utilizou  pouco  a  sua marca da Mudança de Verdade, ao contrário de Eliel. Mesmo sendo o mais propositivo, poderia explorar  mais  o  seu  Programa,  como  na  oportunidade  em  que falou  sobre  Cultura.  Poderia  ter ganho o debate com mais facilidade, exatamente por conta de suas vantagens programáticas, que não se evidenciam apenas sobre Eliel, e sim sobre todos os outros, pois já os analisamos e na sua maioria se mostram fracos e perderam a oportunidade de se apresentar no debate, especialmente por  suas  propostas.  Luis  Freitas  poderia  obter  ganhos  evidentes,  mas  não  conseguiu  dar  o
xeque-mate em Pioneiro, algo que seria enaltecido, caso o fizesse com uma pitada de acidez e
ironia - o que não foi detectado em Edvaldo e, tão pouco em João Bernardes, a surpresa do debate.
Esta atitude, certamente, instigaria os debatedores e esquentaria o morno debate. Sem isso, não lhe possibilitou ser o diferencial entre os debatedores. Talvez nos outros debates possa corrigir sua  estratégia  para  aliar  conhecimento,  conteúdo,  propostas,  experiência  administrativa  e superioridade em relação aos demais concorrentes. A estrutura do debate e a distribuição do tempo impediu que o debate fosse mais profundo. Isto é uma característica dos debates paraenses. Esperamos que ocorram mais debates e que surjam as polêmicas que dão sabor a esse tipo de apresentação aos eleitores. Os grandes ausentes foram os Programas  de  Governo,  pois  basta  ler as  propostas que  foram  cadastradas  no  CANDEX-TSE, para comprovar quem de fato se preparou para governar Ananindeua, somente dois conseguiram demonstrar  um  bom  e  exequível  programa  de  governo  e  apresenta-los  no  debate:  Eliel  e, especialmente, Luis Freitas.


* Renato  Santos  é  bacharel e  licenciado  pleno  em  Geografia  pela  UFPA.  Militante  dos  Movimentos  Sociais  de  Ananindeua  e coordenador  do  Instituto  Nova  Cidade.  Oriundo  de  setores  progressistas  da  Igreja,  como  as  CEBs,  Pastorais  Sociais  e  Pastoral  da
Juventude.
** Luiz Feitosa é professor universitário, bacharel e especialista em estatística pela UFPA. Mestrando em Ciência Política pela UFPA.

sábado, 25 de agosto de 2012

Marina apoia Edmilson

 

Via Blog da Franssinete                          


A ex-senadora e ex-ministra Marina Silva, uma das maiores expressões nacionais da pauta ambiental, vai declarar apoio à candidatura de Edmilson Rodrigues para prefeito de Belém.

O ato de adesão será nesta segunda-feira, 27, às 16:30h, no Hotel Regente, em Belém (Av. Governador José Malcher, nº 485). Na ocasião, a "Frente Belém nas Mãos do Povo" (PSOL-PCdoB-PSTU) lançará as diretrizes programáticas de sustentabilidade do programa de governo de Edmilson.

Menina eternizada por Sebastião Salgado ainda luta por terra


Por Redação, com Vermelho.org - de São Paulo

Quando tinha cinco anos, Joceli Borges foi retratada por Sebastião Salgado ao lado dos pais, que peregrinavam pelo interior do Paraná em busca de um lote de terra. Passados 16 anos, a jovem continua sendo uma trabalhadora rural sem terra.
Joceli ainda luta pela terra
Seu rosto sujo de olhar provocativo virou capa de livro e ganhou espaço na mídia, em museus e em galerias do Brasil e do exterior.
Hoje, com 21 anos, ela vive com o marido e a filha em um acampamento do MST e diz ter dois sonhos: um lote e dois exemplares do livro que espalhou sua imagem mundo afora. “Um pra mim e outro pro meu pai.”
Luta pela terra
À época da foto, os sem-terra marchavam pelo país para lembrar o primeiro aniversário do massacre de Eldorado do Carajás (PA), que até hoje não foi devidamente investigado e ninguém foi punido.
Após o clique de Salgado, Joceli viu seus pais conquistarem a posse definitiva de um terreno. Era o fim de um drama: meses debaixo de barracos de lona, em um acampamento com alimentação escassa e sem água, saneamento e assistência médica.
Aos 17 anos, Joceli presenciou os disparos e, para se proteger, correu para o meio de um milharal. O alvo era um amigo de sua mãe, que sobreviveu mesmo atingido por dois tiros. Sua mãe, no entanto, foi atingida na cabeça e morreu.
A família cresceu, ela se casou, teve uma filha, e decidiu se mudar para um acampamento do MST. Hoje vive com o marido, Adair, e a filha, Joslaine, em acampamento a 15 km do centro de Quedas do Iguaçu.
No dia a dia, planta o que chama de “miudezas”: mandioca, batata doce, milho, feijão, melancia e verduras para vender na cidade.
Até conseguir a entrevista, a reportagem teve três encontros com Joceli. No primeiro, ela não quis falar. Disse que ainda estava abalada pela morte da mãe com um tiro na cabeça em um acampamento de sem-terra, em 2009.
“Não me lembro da foto”
“Não vi ele me fotografando. Parece que estou olhando para a foto, mas não lembro de ver alguém me fotografando. Nem minha família lembra o local exato onde foi. Fiquei sentida por sair toda desarrumada. Mas fico feliz pelo meu pai e minha mãe ter conquistado a sua terra.”
A imagem foi captada na margem da rodovia que liga Laranjeiras do Sul a Chopinzinho (oeste do Paraná).
Questionada sobre o que faria se encontrasse hoje com Sebastião Salgado, disse que “nem saberia o que falar. Quero é conquistar meu pedaço de terra. Acho que estudar não é mais importante para mim”. (Há alguns anos o instituto criado or Sebastião Salgado ofereceu oportunidade de estudo em São Paulo. Para não ficar longe da família, ela recusou).

quinta-feira, 23 de agosto de 2012

Debate da TV RBA foi um marco na democracia de Ananindeua



O Debate da RBA cumpriu seu papel, ajudou a democratizar  as discussões.  Os candidatos  apresentaram algumas propostas de seus Programas de Governo para Ananindeua.  O grande duelo entre Chicão e Pioneiro não aconteceu os dois estavam uma pilha de nervos.





Resumo da Ópera:

Vavá Costa (PPS) - Fala bem, tem boa dicção, mas perdeu tempo lendo.

João Bernardes (PV) - Falou simples, não complicou,  apresentou propostas de governo. 

Edivaldo Andrade (PSOL) - Ganhou experiência para o próximo debate.

Eliel Faustino (PR) - Conseguiu quebrar a polarização Pioneiro X Chicão

Chicão (PMDB) - Estava uma pilha de nervos, chegou a chamar Pioneiro de prefeito.

Pioneiro (PSDB) -  É um político limitado, estava nervoso

 Luís Freitas (PT), Nas considerações finais,  achou seu discurso