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Safiya Farkash, viúva do ex-ditador líbio Muammar Gaddafi, que foi morto de forma violenta por rebeldes em 2011 |
A mulher do ex-ditador líbio Muammar Gaddafi, Safiya Farkash, lançou um
apelo para que os organismos internacionais ajudem-na a encontrar o
corpo de seu marido, morto em outubro de 2011 por rebeldes.
Safiya pediu que o Conselho de Segurança das Nações Unidas, a União
Europeia (UE) e as organizações de direitos humanos lhe garantam o
direito de saber onde o corpo de Gaddafi foi enterrado.
O Conselho Nacional de Transição da Líbia (CNT), liderado pelos
rebeldes, afirma que o ditador foi enterrado em um local secreto no
deserto líbio, para evitar que o túmulo virasse local de peregrinação.
O apelo foi feito durante uma entrevista ao jornal "Al Ahram", na qual
Safiya também solicitou a possibilidade de se colocar em contato com o
filho Seif al-Islam, detido no sul da Líbia desde a tomada do poder
pelos rebeldes.
Gaddafi foi morto em 20 de outubro de 2011, na cidade de Sirte (seu
reduto e cidade natal), após liderar a Líbia por 42 anos. Vídeos mostram
rebeldes armados desfilando com o corpo do ditador, ensanguentado, em
cima de uma caminhonete. Mas ainda há contradições sobre as
circunstâncias de sua morte.
Após ficar foragido por dois meses, Gaddafi, de 69 anos, foi encontrado
vivo em Sirte, dentro de uma tubulação de concreto, e se tornou o
primeiro chefe de Estado deposto pela Primavera Árabe que acabou
morrendo na mão dos rebeldes.
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