segunda-feira, 28 de outubro de 2013

Justiça manda suspender obras de Belo Monte


Justiça manda suspender obras de Belo Monte.
 A decisão do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1) acata o pedido realizado pelo Ministério Público Federal (MPF) e anula a Licença de Instalação (LI) parcial, que autorizou o início da construção dos canteiros de obras da hidrelétrica de Belo Monte em 2011
A Justiça também decidiu que o BNDES não deve repassar qualquer recurso para a Norte Energia, empresa responsável pela construção da usina, antes que as 40 condicionantes da Licença Prévia (LP), primeira licença da usina, sejam cumpridas. A decisão judicial foi tomada pelo desembargador Souza Prudente e precisará ser confirmada por decisão colegiada do tribunal.
As 40 condicionantes da Licença Prévia tratam de ações estabelecidas pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama) para que as cidades próximas da região onde Belo Monte está sendo construída fossem preparadas para enfrentar os impactos da obra. Para iniciá-las, o empreendedor e o governo teriam que cumprir uma série de condições, várias delas complexas, como a retirada de ocupantes não indígenas das Terras Indígenas da região e a instalação de uma infraestrutura de saúde, educação e segurança nas cidades que receberiam os aproximadamente 100 mil migrantes anunciados nos estudos de impacto da obra.
Em janeiro de 2011, o Ibama concedeu uma Licença de Instalação (LI) Parcial que permitia o início da construção somente dos canteiros de obras.

A ação judicial do MPF se voltava contra essa LI parcial, pois teria sido dada sem que as condicionantes consideradas pelo próprio Ibama como de cumprimento indispensável antes do início de qualquer obra tivessem sido realizadas. “A Licença de Instalação Parcial, figura inexistente na legislação brasileira, permitiu que a empresa Norte Energia driblasse as obrigações da Licença Prévia sem atrasar o cronograma de construção da usina”, analisa Biviany Rojas, advogada do ISA.
Ibama concedeu licença sem cumprimento de medidas antecipatórias
Apesar de ter verificado que as condicionantes não haviam sido cumpridas, o Ibama decidiu autorizar o início das obras e reeditar as metas e prazos das condicionantes. Pouco depois, em junho de 2011, o órgão ambiental concedeu a Licença de Instalação para o restante das obras, novamente sem o cumprimento das medidas antecipatórias. Essa segunda LI substituiu a LI parcial, de modo que a decisão do TRF1 diz respeito não só à construção dos canteiros, mas à toda a obra.

A Licença Prévia, concedida em fevereiro de 2010, também foi assinada pelo presidente do órgão ambiental mesmo havendo um parecer de sua equipe técnica, emitido dois dias antes, que afirmava não haver “elementos suficientes para atestar a viabilidade ambiental do empreendimento”.

sábado, 26 de outubro de 2013

Trabalhadores da educação desocupam prédio da Seduc e irão realizar um ato terça (29) em frente ao MP

Via site do Sintepp

Trabalhadores decidiram desocupar o prédio da Seduc, mas a greve continua. Em assembleia geral realizada na tarde de ontem (25), os trabalhadores (as) em educação decidiram desocupar o prédio da Secretaria de Educação do estado do Pará (Seduc).
A decisão de ocupação no dia 23|10 foi tomada por dois motivos. Primeiro, denunciar à sociedade o despreparo do governo Jatene para tratar de questões tão sensíveis como as da área social. Segundo, para forçar os representantes do governo estadual a apresentarem propostas concretas para os (as) trabalhadores (as) em greve há mais de 31 dias, além de retomar as negociações abandonadas pelos tucanos. Então, com os objetivos atingidos seguiu-se a desocupação.
Na assembleia foram discutidas ainda as propostas debatidas em reunião entre Sintepp, Ministério Público do Estado do Pará (MP), Parlamentares e governo, ocorrida na sede do MP e que teve inicio umas por volta das 11h desta sexta-feira.
Vale ressaltar que as propostas apresentadas aos (as) trabalhadores (as) foram apenas no campo das intenções do governo do estado. Agora para que a greve tenha um término, esperasse que os supersecretários de Jatene transcrevam para um documento oficial tais proposições e que as mesmas sejam assinadas por todos, principalmente pela representante do MP, Promotora Graça Cunha, que fez a maior pressão para que os (as) trabalhadores (as) retornassem ao trabalho sem nenhum ganho nessa luta contra o autoritarismo de Jatene.
Assim, a desocupação aconteceu pacificamente e nenhum dano foi ocasionado ao patrimônio público, ao contrário do relatado pelo Secretário Alex Fiúza ao “órgão de imprensa oficial do governo” (OLiberal). Na terça-feira (29) tentaremos nova rodada de negociação e na quarta-feira (30), realizaremos assembleia geral para avaliar as propostas debatidas. O governo do estado deve observar ainda as precárias condições dos prédios públicos. Sabemos das condições das escolas, e claro que a Seduc Sede não estaria melhor.
Vivemos momentos de forte tensão, por isso reforçarmos que todos não se desmobilizem, pois não podemos, em hipótese nenhuma, confiar nas promessas desse governo, que sabe muito bem como manipular a opinião pública e com isso prejudicar nossa luta. O Sintepp não abrirá mão da qualidade do ensino público neste estado.
O MP promete até terça-feira retirar a orientação de corte de pondo dos grevistas. Não porque houve consenso nessa audiência, mas porque o governo Jatene, juntamente com o órgão, sofreriam nova desmoralização como ocorreu com a justiça paraense, desmentida no Supremo Tribunal Federal (STF), ao se tentar antecipar uma decisão de ilegalidade em nosso movimento. E lembramos, caso não seja retirada a recomendação do MP vamos entrar com a ação e pedir o afastamento da promotora Graça Cunha do cargo de onde atua. Respeitamos e reconhecemos o MP, mas não seremos reféns do judiciário inerte do Pará.
A solidariedade dos mais das 70 entidades que assinam a Carta de Apoio à greve dos trabalhadores em educação do estado do Pará nos dá fôlego extra na batalha. Nossa greve continua ainda mais forte, pois denunciaremos e desmascaramos os aparatos da elite enganadora, apoiada pelos ditatoriais do estado. Não fique de fora, construa o Sintepp pela base.
Até o ato de terça-feira (29), às 9h, na frente do MP (Pça Felipe Patroni, Cidade Velha/Belém).
Ajude a divulgar a próxima assembleia, será na quarta-feira (30) com local a definir. 
Não há conquista sem luta!
Coordenação Estadual do Sintepp
#GreveContinuaJateneCulpaTua

quarta-feira, 23 de outubro de 2013

Entrevista com Cláudio Malcher presidente do PV de Ananindeua



Nessa entrevista Cláudio Malcher   fala da posse da nova direção do PV Ananindeua que acontece no dia 01/11/2013 na Câmara de Vereadores de Ananindeua- Pará, e da organização do partido no município

ILDO SAUER SOBRE O LEILÃO DE LIBRA: "FOI UM ERRO ESTRATÉGICO"

Via blog Evidentemente de Jadson Oliveira

(Foto: Viomundo)
Por Luiz Carlos Azenha, no blog Viomundo, de 21/10/2013, com o título: Ildo Sauer: "Fernando Henrique Cardoso está se sentindo pequeno" (o título acima é deste blog)

Foi tudo bem. Ganhamos! Partilha não é concessão, que não é privatização. Quem você pensa que somos? O Brasil é pobre e não tem dinheiro para fazer as coisas sozinho. Todos os que não concordam com o discurso oficial foram definitivamente hipnotizados pelo Plínio de Arruda Sampaio. O carioca nem ligou para o leilão e curtiu a praia, que esse negócio de petróleo é muito complicado para ele. A China vai nos salvar dos Estados Unidos!

Só o black bloc quer estragar a festa. Todo mundo que não concorda é ressentido, tucano ou ultraesquerdista — menos o Arnaldo Jabor e a Miriam Leitão, que aplaudiram o leilão. Gabrielli? Fracassado. Metri? Sindicalista! Requião? Gagá. Petroleiros? Oportunistas. Comparato? Dinossauro.

Estes foram alguns dos argumentos brandidos nas últimas horas em torno do leilão de Libra. Mas, se tudo é tão simples assim e o leilão foi um grande negócio, por que o desespero, a tentativa de sufocar as opiniões contrárias? Será que foi mesmo um grande negócio, que nem merecia um amplo debate no Congresso Nacional e com os brasileiros, que são donos dos recursos “partilhados”?

O Viomundo insiste que seu papel é suscitar o debate e ouvir quem não tem espaço na mídia corporativa, cujos grandes patrocinadores foram contemplados hoje com uma fatia considerável do petróleo descoberto pela Petrobras no pré-sal.

Por isso fomos ouvir o professor Ildo Luís Sauer, diretor do Instituto de Energia e Ambiente da Universidade de São Paulo, depois do leilão, que segundo o blog do Planalto foi um grande sucesso.

(...)


Depois de falar à agência alemã Deutsche Welle, Sauer atendeu o Viomundo.

O ideal é ouvir a entrevista completa, logo abaixo.

Porém, em resumo, ele disse:

– Ninguém tem todo o dinheiro para bancar a exploração de Libra. As empresas Shell e Total vão ao mercado financeiro obter os recursos depois da certificação do petróleo existente em Libra, num papel que ele definiu como de “office-boy” da Petrobras. De fato, a Petrobras fará o trabalho pesado — tem tecnologia e conhecimento para isso. As parceiras terão, lá na frente, um lucro desproporcional ao investimento feito agora.

– O leilão foi um erro estratégico, pois junta num mesmo consórcio interesses antagônicos.
Clicar para ler tudo e inclusive ouvir a entrevista:

terça-feira, 22 de outubro de 2013

VERGONHA NACIONAL: Dilma entrega o pré-sal brasileiro que valia 1,5 trilhão de dólares pela ninharia de R$ 15 bilhões de reais

Via site do  

VERGONHA NACIONAL: Dilma entrega o pré-sal brasileiro que valia 1,5 trilhão de dólares pela ninharia de R$ 15 bilhões de reais
Um leilão rápido. Menos de uma hora. Assim a maior bacia do pré-sal brasileiro foi entregue para as mãos do capital privado internacional. Uma produção estimada em 1,5 trilhão de dólares para o Brasil foi vendida pelo seu preço mínimo: 15 bilhões de reais. É uma vergonha! Uma entrega inaceitável!
Agora, a área de Libra que, em 10 anos, será o maior campo produtor do Brasil, está partilhado nas mãos de diversas empresas: a Petrobras terá 40%; a Shell, anglo-holandesa, terá 20%; também terá 20% a francesa Total e 20% da empresa ficam com as chinesas CNPC e CNOOC – 10% cada uma, que começam a entrar pesado no mercado brasileiro.
O grupo se dispôs a ofertar para a União 41,65% do óleo a ser produzido no local, esse era o percentual mínimo exigido.
Para o membro da Secretaria Executiva Nacional da CSP-Conlutas, Claiton Coffi, também da direção da Federação nacional dos Petroleiros (FNP), Dilma copiou em grande estilo FHC. “Chamou o Exército como fez FHC contra os petroleiros em 1995; mas fez pior, entregou a maior bacia do petróleo brasileiro para as mãos do capital privado. Quando FHC privatizou a empresa precisaria pesquisar o petróleo, agora ele já está descoberto, toda a pesquisa foi feita pela Petrobras. É uma lástima”, denuncia.
Campo de guerra – O cenário visto pelos brasileiros foi o do Exército, a Força Nacional, nas ruas da Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, jogando bombas de gás lacrimogênio, gás de pimenta e balas de borracha contra os que tentavam defender o petróleo brasileiro.
Mais uma vez a presidente Dilma mostra o caráter de seu governo: a utilização dos órgãos de repressão, quando necessário, para impor suas políticas e uma política entreguista das riquezas brasileiras para as mãos do capital privado internacional e nacional.
A diretora-geral da Agência Nacional do Petróleo (ANP), Magda Chambriard, abriu o leilão e confirmou o potencial de produção da Bacia de Libra: “essa bacia tem uma capacidade de produção de 1,4 bilhão de barris por dia”. Ou seja, toda essa riqueza que foi entregue ao capital privado. Com, no mínimo, 14 bilhões de barris previstos, só esse campo garantiria a autossuficiência do país por mais 60 anos. Quer dizer, o tempo que a Petrobrás levou para acumular reservas de 14 bilhões de barris. Isso mesmo, a produção da estatal é equivalente à produção de um único campo do pré-sal, que, agora, o governo federal entregou de bandeja para as multinacionais do petróleo.
Tanto a diretora-geral da ANP, quanto o ministro das Minas e Energia, Edison Lobão, frisaram a importância do leilão para que o pagamento dos royalties como uma solução de investimentos em educação e pesquisa no Brasil. Foi muita cara de pau!
A verdade sobre os royalties
Os royalties são taxas pagas ao governo federal pelas empresas que exploram petróleo como compensação por danos ambientais causados pela extração. Uma lei recentemente aprovada pelo Congresso Nacional destina 75% dos royalties do petróleo para a educação e 25% para a saúde. Mas tal destinação ocorrerá apenas com os novos contratos de exploração: os poços leiloados a partir de 3/12/2012.
São migalhas perto dos exorbitantes lucros das multinacionais que extraem nossos recursos naturais. Os royalties estão entre 5% a (no máximo) 15% da riqueza gerada com a extração do hidrocarboneto no país. Ou seja, entre 85% e 95% dos recursos do petróleo ficam com as empresas privadas.
Por isso o discurso de que entrará dinheiro para a educação e saúde não cola. Segundo a Auditoria Cidadã da Dívida, em 2013, os recursos dos royalties serão equivalentes a (acreditem) 0,02% do PIB. Em 2022, alcançariam a “estrondosa” porcentagem de 0,6% do PIB – isso na melhor das hipóteses. Levando-se em conta que, atualmente o país investe cerca de 5% do PIB (Produto Interno Bruto) na educação, a depender dos royalties estaremos muito longe do investimento necessário para um ensino de qualidade.
Para o membro da Secretaria Executiva Nacional da CSP-Conlutas Paulo Rizzo, também da direção do ANDES-SN, é uma campanha sórdida. “O percentual que pretende ficar para o Estado e que será dirigido para a educação não atinge nem sequer as metas do Plano Nacional de Educação (PNE), que são 10% do PIB para a educação”, frisa.
Assim, chega de enganação. O Brasil precisa de 10% do PIB para a educação pública já!
Resistência petroleira
Os petroleiros estiveram na ponta de lança na luta contra a privatização do pré-sal. Em greve há cinco dias, paralisaram suas atividades contra a privatização da Bacia de Libra e pelas bandeiras de sua campanha salarial.
Agora, é preciso que se mantenham firmes e fortaleçam a sua luta em defesa de seus direitos e salários. E estão fazendo isso!
A Petrobras se reuniu com a Federação Única dos Petroleiros (FUP /CUT) na manhã desta segunda-feira (21). A proposta apresentada pela empresa foi recusada pela Federação. A empresa elevou de 7,68% para 8% por o reajuste salarial dos trabalhadores da ativa, com ganho real de até 1,8%. A categoria pede 12,86%, com 5% de ganho real, informou a FUP. Amanhã será a vez da Federação Nacional dos Petroleiros (FNP / CSP-Conlutas) se reunir com a Petrobrás e também recusar a proposta.
A CSP-Conlutas parabeniza a luta dos petroleiros e manifesta total apoio a sua mobilização!
Com privatização, aos trabalhadores: perda de direitos e terceirização
Na Petrobras, já no governo FHC, o número de terceirizados era 120 mil; subiu para 300 mil no Governo Lula e para 360 mil governo Dilma. Em maio de 2013, 81% da mão de obra que trabalha nas dependências da Petrobras são terceirizadas. Apenas 19% são funcionários diretos da empresa. Com este número, é claro, que a terceirização se inseriu nas atividades afins, o que por lei é proibido e também significa um salto qualitativo no trabalho precarizado, nos ataques aos direitos e salários, conhecendo-se a realidade das terceirizações no Brasil.
Tem casos de trabalhadores terceirizados que ficam até três meses sem receber salários. Muitos não têm direitos trabalhistas e não são defendidos devidamente por suas entidades de classe, até porque a terceirização traz uma divisão na representação sindical.
Com a privatização essa situação tenderá a piorar.

segunda-feira, 21 de outubro de 2013

Viúva pede ajuda para encontrar corpo de Gaddafi

Via folha de São Paulo


Fotomontagem
Safiya Farkash, viúva do ex-ditador líbio Muammar Gaddafi, que foi morto de forma violenta por rebeldes em 2011
Safiya Farkash, viúva do ex-ditador líbio Muammar Gaddafi, que foi morto de forma violenta por rebeldes em 2011


A mulher do ex-ditador líbio Muammar Gaddafi, Safiya Farkash, lançou um apelo para que os organismos internacionais ajudem-na a encontrar o corpo de seu marido, morto em outubro de 2011 por rebeldes.

Safiya pediu que o Conselho de Segurança das Nações Unidas, a União Europeia (UE) e as organizações de direitos humanos lhe garantam o direito de saber onde o corpo de Gaddafi foi enterrado.

O Conselho Nacional de Transição da Líbia (CNT), liderado pelos rebeldes, afirma que o ditador foi enterrado em um local secreto no deserto líbio, para evitar que o túmulo virasse local de peregrinação.

O apelo foi feito durante uma entrevista ao jornal "Al Ahram", na qual Safiya também solicitou a possibilidade de se colocar em contato com o filho Seif al-Islam, detido no sul da Líbia desde a tomada do poder pelos rebeldes.

Gaddafi foi morto em 20 de outubro de 2011, na cidade de Sirte (seu reduto e cidade natal), após liderar a Líbia por 42 anos. Vídeos mostram rebeldes armados desfilando com o corpo do ditador, ensanguentado, em cima de uma caminhonete. Mas ainda há contradições sobre as circunstâncias de sua morte.

Após ficar foragido por dois meses, Gaddafi, de 69 anos, foi encontrado vivo em Sirte, dentro de uma tubulação de concreto, e se tornou o primeiro chefe de Estado deposto pela Primavera Árabe que acabou morrendo na mão dos rebeldes.

sexta-feira, 18 de outubro de 2013

100 anos do poeta Vinícius de Moraes vai ser comemorado na Cidade Nova em Ananindeua


O Poetinha camarada se vivo estivesse estaria completando 100 anos de vida  nesse mês de outubro, a data que está sendo comemorada em todo Brasil, também vai ser comemorada em Ananindeua, aliás isso já acontece há 10 anos. Boêmios frequentadores do Bar Café Portela na Cidade Nova 8, se reúnem no 2º sábado de outubro para cantar parabéns, cortar bolo, e é claro, beber e cantar as músicas do Poeta.
                                                     Encontro dos Amigos de Vinícius de Moraes
                                                                      Sábado 19 de outubro
                                                                    Local Cidade Nova 8
Informações no Café Portela

Prostituta evangélica prefere os irmãos para fazer programa

Prostituta evangélica diz que ateus são péssimos de cama

 

Prostituta evangélica diz que ateus são péssimos de cama
Jucilene Almeida é uma garota de programa que atende nas esquinas da pequena cidade de São Bento, interior do Maranhão. Ela tem uma filosofia de trabalho diferente, se recusando a atender homens que não são da religião evangélica, tal como ela. De acordo com Jucilene, que tem 58 anos, pessoas mais próximas de Deus são mais fáceis de lhe proporcionar prazer.
Prostituta evangélica diz que ateus são péssimos de cama
A maranhense, que diz já ter atendido homens de diversas religiões no passado, garante que o fator principal pra só atender crentes é que, segundo ela, “os ateus costumam ser péssimos de cama e parecem não saber como satisfazer uma mulher”.
“Nos meus 40 anos de carreira nunca vi um ateu bom de cama. E olha que já saí com mais de 200 ateus ao longo da minha profissão. Prefiro mesmo é um Varão do Senhor”, afirma a garota de programa.
Ao ser questionada se daria oportunidade para um ateu provar que ela está errada, Jucilene é categórica: “Acredito na cura dos ateus. Se eles começaram a frequentar a igreja e aceitar Deus como seu legítimo salvador, talvez uma luz até paire sobre suas cabeças e faça com que seu desempenho sexual melhore bastante, mas não sei se seja o ideal. Só quem já nasceu com Jesus no coração consegue ter a chama do sexo acesa“.
Jucilene termina dizendo que até o final do ano converterá todas as suas colegas de profissão da cidade de São Bento em servas do Senhor. “Já está na hora das meninas daqui evoluirem”, afirma.

quinta-feira, 17 de outubro de 2013

Câmara de Ananindeua vai debater hoje os péssimos serviços da Consanpa

O Ver. Miro Sanova, promoverá  nessa quinta-feira (17/10) a partir das 9h na    Câmara de Ananindeua, uma audiência pública com a direção e gestão da COSANPA  para pedir esclarecimentos quanto a ineficiência da prestação dos serviços para o município de Ananindeua. Na ocasião a população entregará um abaixo assinado com mais de 10 mil assinaturas pedindo melhorias  dos serviços. A  Companhia apresentará o novo projeto de investimentos para o município para os futuros 10 anos. Segundo a assessoria do vereador, a direção da companhia estará presente para ouvir as queixas

terça-feira, 15 de outubro de 2013

Romário deve pagar indenização milionária por danos a imóvel de vizinho


Via site do STJ
 
O ex-jogador de futebol e deputado federal Romário de Souza Farias deve pagar indenização superior a R$ 5,6 milhões por danos resultantes de infiltrações que atingiram o imóvel de um vizinho. A Quarta Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ), por maioria de votos, negou pedido do deputado para rever o valor estipulado em razão de lucros cessantes e danos emergentes, apurado em liquidação de sentença por arbitramento.

As infiltrações no apartamento do andar de baixo foram resultado de uma série de reformas feitas pelo deputado em sua cobertura no condomínio Barra Golden Green, na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, que se iniciaram em abril de 2000. O imóvel de baixo estava alugado, mas em outubro de 2002 foi devolvido pelos locatários, insatisfeitos com as infiltrações.

Os proprietários afirmaram na Justiça que, mesmo notificado dos problemas, Romário não tomou as providências para reparar os danos e evitar novas infiltrações. Alegaram que, por causa disso, não conseguiram alugar nem vender o imóvel. Sem a renda do aluguel, tiveram de voltar a residir no apartamento, que em 2006 acabou sendo leiloado por conta de dívidas dos proprietários, discutidas em outro processo.

No recurso julgado pelo STJ, Romário questionava decisão do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ) que confirmou a condenação judicial de R$ 20 mil por danos morais, além dos lucros cessantes e danos emergentes.

A sentença foi liquidada em 2007 em montante de R$ 2,276 milhões. Após a oposição de embargos, foi dado início ao cumprimento provisório, que resultou na penhora de vários bens do ex-jogador, entre eles uma Ferrari, também alvo de disputa judicial no STJ, por suposta fraude à execução (REsp 1.385.705).

Lucros cessantes

Segundo Romário, não bastasse a sentença ter incluído no cômputo dos lucros cessantes período anterior ao vazamento, também considerou o período de outubro de 2002 a dezembro de 2006, data em que o imóvel foi a leilão. Seus advogados sustentam que o termo final da liquidação deveria ser a data em que os proprietários voltaram a utilizar o imóvel.

Entre outros pontos, a defesa do ex-jogador questionou também o valor médio de mercado adotado pela perícia para calcular os lucros cessantes a título de aluguéis: R$ 32,5 mil por mês em 2002. Romário sustentou que deveria ser levado em conta o preço médio de R$ 26 mil. Para ele, o real motivo de o imóvel não ter sido alugado durante o período objeto da liquidação foi a baixa procura por apartamentos de luxo para locação naquela área do Rio de Janeiro.

Além de questionar vários pontos da sentença mantida pelo TJRJ, que supostamente teriam inflado indevidamente o valor da indenização, o recurso apontou omissão do tribunal fluminense na análise de documentos apresentados pela defesa.

Posição do relator

O relator, ministro Luis Felipe Salomão, que ficou vencido no julgamento, entendeu que o TJRJ teria mesmo deixado de se pronunciar sobre documentos que poderiam alterar o período dos lucros cessantes, bem como sobre o argumento de que o imóvel não foi alugado em razão de dificuldades de mercado e não em decorrência das infiltrações.

Salomão observou que, no leilão do apartamento, decorrente de processo que nada tinha a ver com o caso em questão, ele foi arrematado por R$ 1,8 milhão. Para o ministro, é inconcebível que uma indenização possa superar três ou quatro vezes o valor do imóvel. “É a maior aplicação do planeta”, disse ele. Seu voto foi no sentido de que se devolvesse o processo ao TJRJ para análise dos argumentos apresentados pela defesa, que teriam ficado sem resposta.

No entanto, prevaleceu no julgamento da Quarta Turma o voto divergente da ministra Isabel Gallotti. Ela considerou que o valor da indenização é elevado, mas resulta dos expressivos danos emergentes, do longo período de privação da possibilidade de aluguel do imóvel (lucros cessantes) e dos juros de mora desde 2003. No seu entender, não houve omissões no acórdão do TJRJ e a decisão estava adequadamente fundamentada. Com isso, foi negado provimento ao recurso de Romário.

Ferrari

Romário, durante o processo de execução da dívida, teria transferido uma Ferrari a sua esposa Isabella Bittencourt, com o objetivo de prejudicar os credores. A defesa do deputado sustentou no STJ que não houve tentativa de fraude porque o devedor não estava insolvente.

Sustentou ainda que, quando da transferência da Ferrari, tinha-se uma causa com valor de R$ 10 mil, ainda a ser liquidada, e uma condenação por danos morais no valor de R$ 20 mil, não havendo motivos para se esquivar da dívida. Seria “inimaginável”, segundo a defesa, que a causa atingisse o montante de mais de R$ 5,6 milhões.

Omissões

O TJRJ impôs multa de R$ 726 mil pela transferência do veículo, com base no artigo 600 do Código de Processo Civil (CPC). De acordo com a Quarta Turma do STJ, no entanto, para caracterizar a fraude, prevista no inciso II do artigo 593 do CPC, é preciso que a alienação ou oneração do bem seja capaz de reduzir o devedor à insolvência.

A Turma, dessa vez acompanhando o voto do ministro Luis Felipe Salomão, anulou a decisão proferida pelo TJRJ em relação à fraude, para que o órgão se manifeste sobre pontos omissos do acórdão. Romário apresentou documentos para demonstrar que não estava insolvente e não tinha o objetivo de lesar interesses dos credores. O tribunal do Rio terá de examinar essas alegações e produzir novo acórdão.

segunda-feira, 14 de outubro de 2013

CARTA MAIOR: A GUINADA À DIREITA DO PT, VISTA POR LUÍZA ERUNDINA

Via blog Evidentemente do Jadson Oliveira


A governabilidade acima de tudo - Erundina: “PT nunca incorporou à sua história a experiência da minha prefeitura”
Por Caio Sarack e Rodrigo Giordano, na Carta Maior



O discurso da deputada federal e ex-prefeita paulistana Luiza Erundina ainda hoje reverbera e se atualiza nas ruas.

Especialmente o plano de gratuidade do transporte público de sua gestão de 89-93, que este ano tomou corpo com mais de 2 milhões de pessoas nas ruas brasileiras, manifestações que compilaram bandeiras, mas a permanência no centro da tarifa zero foi resistindo até a revogação do aumento da passagem em cidades espalhadas pelo Brasil.

A deputada foi responsável,  junto com Olívio Dutra em Porto Alegre (RS) e Vitor Buaiz em Vitória (ES), pela nomenclatura e prática do famigerado “modo petista de governar”, democrático-popular.

Orçamento participativo, consulta e transparência da máquina pública. Na palavra da ex-prefeita: “uma inversão de prioridade”.

A gestão tinha pretensões e conformação locais, isto é, na conjuntura de sua fundação até os anos 90 a atividade e intenção do PT se concentrava na conquista municipal.

As cidades, com problemas particulares, demandam escolhas distintas de um presidente da república.

O modo petista de governar dos idos 80/90 parece ter perdido força e caduca como historieta eventual.

Segundo Erundina, uma história que o próprio partido esquece de dar a devida importância.

A mudança de paradigma por que passou o Brasil nos últimos 10 anos no plano federal (des)caracterizou os outros níveis de poder, estadual e municipal?

É uma hipótese.

A inclusão pelo consumo, a saída de 40 milhões de pessoas da miséria, um derramamento de crédito para consumo interno, desoneração etc.

O país – e o Partido dos Trabalhadores — muda sua relação com as classes, concilia interesses extremamente antagônicos.

Tais configurações sociais, é claro, mudam o comportamento eleitoral, político e individual do brasileiro abrindo um novo cenário em que o partido retira suas condições e meios para ocupar o lugar do poder.

Na entrevista com o prefeito de São José dos Campos, historicamente conservadora e hoje com gestão petista, pudemos ver como a gestão municipal lida com as mudanças do plano federal: a constante referência ao governo Lula e agora ao de Dilma, o consumo sempre crescente, as condições para esse crescimento pautam a gestão municipal de maneira explícita.

A gestão de Erundina, antes do paradigma de coalizão e dos avanços sociais de redistribuição, fazem, hoje, contraste com as gestões municipais petistas.

Carta Maior entrevistou Luiza Erundina, hoje deputada federal pelo PSB, ex-prefeita de São Paulo pelo PT que despontou como opção quase unânime do progressismo na disputa eleitoral de 89.
Para ler a entrevista:

domingo, 13 de outubro de 2013

Enquete: Como você avalia o goveno Pioneiro (PSDB)?



O governo  Pioneiro (PSDB)  completou 10 meses e o Ananindeuadebates quer saber como você avalia o mandato. Foi bom? Regular? Ruim? Participe da enquete respondendo à pergunta: “Como você avalia  o governo Pioneiro (PSDB)?” Vote numa das opções da enquete e fique à vontade para deixar seu comentário nos espaços disponíveis abaixo.

sábado, 12 de outubro de 2013

Viva Nossa Senhora de Nazaré!

Virgem de Nazaré

Andréa Pinheiro

Virgem de Nazaré, Mãe da Concórdia/
Derrama sobre nós, misericórdia/
[refrão]
Virgem de Nazaré, Luz que nos guia/
Ave Maria! Ave Maria!/
Virgem de Nazaré, Mãe carinhosa/
Oscula a nossa fronte, generosa/
[refrão]
Virgem de Nazaré, graça e poder/
Livra o nosso mundo do sofrer/
[refrão]
Virgem de Nazaré, força e esperança/
Alcança-nos de Deus, paz e bonança/
[refrão]

quinta-feira, 10 de outubro de 2013

Criminalização dos Black-Blocs: uma armadilha

Via blog das Lutas

por Mariana Corrêa dos Santos*
Image
“O que precisa ser discutido, e parece esquecido nessa busca por culpados e pela criminalização de novos grupos ativistas anti-sistema, é a violência escalonante da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro. Esse é o debate.”
Observamos nos últimos dois dias, e bem de perto, a criminalização do jovem ativismo anarquista, como outros movimentos também foram criminalizados num passado não muito distante. Durante o governo de Fernando Henrique Cardoso, os movimentos do campo passaram por criminalizações similares, invenções midiáticas de invasão de terras “supostamente” produtivas, num claro revide contra a Reforma Agrária pleiteada. Com o auxílio da mídia convencional, esses movimentos foram taxados de vândalos, bárbaros, destruidores e um atraso para o desenvolvimento do país.
O que temos pra hoje são “caixas” e “mochilas” de molotovs confeccionados em garrafas de mesma marca, quase uma produção fabril, colocadas no chão por possíveis policiais infiltrados, ao lado dos Black Blocs que marchavam na Av. Rio Branco. Cenas que foram capturadas em câmera pelas mídias independentes. Esses mesmos infiltrados agem como se “descobrissem” os molotovs, e responsabilizam os grupos anarquistas. Ao reproduzir  novamente o discurso de que esses jovens são os responsáveis pelos conflitos, a mídia convencional só pode partir da presunção de que toda uma população ainda está imbecilizada. É esquecer que, ao custo de muita bomba e bala de borracha, as mídias independentes retiraram o véu de qualquer mentira e armação, e estão acessíveis a quase todos aqueles que buscam informações.
Quem está desde junho nas ruas sabe que os movimentos anarquistas, em especial os Black Blocs, servem de proteção aos manifestantes, pois colocam-se na linha de frente, com escudos e proteções, prontos para devolver bombas aos seus atiradores. Sem essa linha de frente, quem estava na Presidente Vargas no dia 20/06 não teria saído a tempo sem ser pisoteado, baleado, ou fortemente intoxicado.
O que precisa ser discutido, e parece esquecido nessa busca por culpados e pela criminalização de novos grupos ativistas anti-sistema, é a violência escalonante da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro. Esse é o debate. Não pode ser naturalizado uma criança de cerca de 8 anos desmaiada no meio da Cinelândia por intoxicação de gás lacrimogênio. Não pode ser considerado normal que a polícia faça duas linhas fechando a Av. Rio Branco, e uma linha lateral onde obrigatoriamente seria o escoamento, e jogar spray de pimenta em todos que passavam.
A polícia carioca age na surdina, com carros envelopados sem identificação, atirando em manifestantes que já haviam dispersado. Persegue manifestantes por ruas, bairros, longos percursos, atirando bombas em hospitais, em residências, em passantes, bares, praças, deliberadamente, e planejadamente. Não são despreparados, são uma máquina de repressão comandada pelo Estado.
Aos que tem acesso à informação, não permitam que se criminalize mais um grupo social simplesmente por existir e por questionar o poder vigente. É preciso encampar essa luta, é preciso desmilitarizar, desarmar essa máquina de matar. Pois, como bem diz uma das faixas das manifestações: “A mesma polícia que reprime no asfalto é a que mata nas favelas”. E o que vai acontecer quando esse grupo que é a linha de frente das manifestações for criminalizado? As balas vão deixar de ser de borracha no asfalto também?
“É preciso estar atento e forte…”
*Mariana é integrante Das Lutas

PSB reage a Marina e diz que candidato em 2014 é Campos

Via FSP

Um dia depois de a senadora Marina Silva afirmar em entrevista à Folha que tanto ela quanto o governador Eduardo Campos são "possibilidades" para 2014, integrantes do PSB afirmaram que o nome que aparecerá na urna no dia 5 de outubro de 2014 como o candidato do partido à Presidência será o de "Eduardo Henrique Accioly Campos".
"Não tem isso de discutir lá na frente posição na chapa. A candidatura posta é a de Eduardo e ela vai até o dia da eleição. A cabeça de chapa se chama Eduardo Henrique Accioly Campos e esse será o nome na urna no dia da eleição", afirmou o secretário-geral do PSB, Carlos Siqueira.
Um dos congressistas que participaram da articulação para a aliança Campos-Marina, o senador Rodrigo Rollemberg (PSB-DF) também negou a possibilidade de que o governador possa vir a ceder a vaga a Marina, a depender das circunstâncias.
"Os que apostarem em uma disputa entre Eduardo e Marina vão perder. Não tenho nenhuma dúvida de que a Marina fez opção pela candidatura do Eduardo, e essa candidatura vai até o fim."
Nesta terça (9), Marina reclamou do destaque dado à sua declaração e disse que falava só em possibilidades para o Brasil, mas voltou a se negar a responder diretamente se descarta a sua postulação.
Apesar de reconhecerem o constrangimento, integrantes do PSB dizem, nos bastidores, que Marina não deixará clara agora a sua possível desistência de concorrer ao Planalto por dois motivos: risco de desmobilização na Rede, o partido que ela tentou criar, mas foi barrado pela Justiça Eleitoral, e possibilidade de que Campos vire o foco principal dos adversários.
De acordo com o Datafolha, Marina tem 26% das intenções de voto contra 8% de Campos, o que leva militantes da Rede a defender que ela seja a cabeça de chapa.
Anunciada no último sábado, a aliança entre Campo e Marina representou o lance mais surpreendente da corrida ao Planalto e teve o objetivo de criar uma terceira via contra as candidaturas de Dilma Rousseff (PT) e Aécio Neves (PSDB).
A ameaça tácita de possível "inversão" de papéis na chapa é só um dos potenciais curtos-circuitos que já surgiram após o anúncio da aliança.
Nos Estados, há chances reais de que Rede e PSB caminhem em lados distintos. Em São Paulo, o PSB tendia a apoiar a reeleição de Geraldo Alckmin (PSDB), mas integrantes da Rede já passaram a defender o nome do deputado federal Walter Feldman, "marineiro".
Em Goiás, a ex-senadora "vetou" publicamente a aliança do PSB com o deputado ruralista Ronaldo Caiado (DEM).
No Distrito Federal, Marina anunciou apoio à pré-candidatura do deputado federal Reguffe (PDT), apesar de o PSB também ter um nome para a disputa, o de Rollemberg.
"O Reguffe trabalhou pela criação da Rede, e é natural que ela manifeste preferência por ele", disse o senador.
Em entrevista na terça, Marina disse que o limite para os acertos com o PSB nos Estados será a "coerência".

segunda-feira, 7 de outubro de 2013

Entrevista com Beto Ribeiro candidato a presidente do PT Ananindeua


Nessa entrevista  Beto Ribeiro fala da sua candidatura a presidente do PT de Ananindeua, ele é  candidato único do partido, pela  primeira vez  o PT Ananindeua terá uma única candidatura ao PED (Processo Eleitoral Direto), que acontece em novembro. Beto fala da organização do partido no município e sobre a conjuntura política de Ananindeua

domingo, 6 de outubro de 2013

Qual era a onda da Libelu?


Via Blog da Socialista Morena 

Me enterrem com os trotskistas na cova comum dos idealistas onde jazem aqueles que o poder não corrompeu me enterrem com meu coração na beira do rio onde o joelho ferido tocou a pedra da paixão
(Paulo Leminski, Para a liberdade e luta)
O nome é simpático. Lembra o apelido carinhoso de uma moça, a palavra amor em alemão, a corruptela de “libelo”, um poema concreto. Liberdade e Luta: Libelu. A corrente de inspiração trotskista seduziria centenas de jovens em meados da década de 1970, quando o movimento estudantil começava a renascer no Brasil, ainda durante a ditadura militar. Eu não alcancei a Libelu. Na minha época de estudante, mais de uma década depois, só havia duas opções: ser do PCdoB (Viração, a quem chamávamos, na Bahia, de “cururus”) ou anarquista. Gostei mais dos anarquistas, eram mais divertidos e não proibiam a maconha.
Curioso é que, se não conheci nenhum na faculdade, hoje em dia, para qualquer lado para onde olho, vejo um ex-Libelu –à esquerda, mas também à direita. Talvez você não saiba, mas pode haver um Libelu a seu lado neste momento, no jornalismo, nas trincheiras partidárias ou em uma atividade sem nenhuma relação com a política. O ex-ministro Luiz Gushiken, morto no dia 14 de setembro, foi da Libelu, assim como o também ex-ministro Antonio Palocci e Clara Ant, assessora de Lula. Markus Sokol, candidato à presidência na atual sucessão à direção nacional do PT, é outro ex-Libelu.
Na Folha de S.Paulo, onde trabalhei muitos anos, eu nem sabia, mas estava cercada por ex-militantes do braço estudantil da OSI (Organização Socialista Internacionalista), que tinha como um de seus dirigentes Luis Favre. Caio Túlio Costa, que foi secretário de redação e ombudsman do jornal, Matinas Suzuki, Laura Capriglione, Mario Sérgio Conti e o crítico de gastronomia Josimar Melo, entre outros, foram da Libelu. À frente da Folha em sua renovação, no início da década de 1980, Otavio Frias Filho empregou muitos militantes de esquerda no jornal, que tinha, talvez até por isso, um perfil muito menos conservador do que hoje. Além dos ex-Libelu, havia também, ocupando postos importantes na redação, ex-militantes do MR-8 e da Refazendo. Nesta época, a Folha, que apoiara o golpe militar, fez campanha pelas Diretas Já.
Por que havia tantos jornalistas na Libelu? Ao que tudo indica, porque a ECA (Escola de Comunicação e Artes) da USP estava tomada por eles. Caio Túlio, que deixou a militância ao sair da faculdade, em 1979, foi o responsável por levar muitos companheiros de tendência para a Folha. “O Otavio não era simpatizante da Libelu, mas gostava da ‘disciplina’ dos trotskistas. Ele era simpatizante da Vento Novo, uma corrente (de centro) que havia na São Francisco”, conta Caio Túlio. “Fui o primeiro Libelu contratado para começar a renovação do jornal, em 1981. E fui trazendo os melhores jornalistas que conhecia, o Matinas, o Conti (que estava confinado na Câmara dos Vereadores como setorista e eu trouxe para a Ilustrada e o Folhetim), o Rodrigo Naves, a Renata Rangel, o Zé Américo, a Cleusa Turra, o Bernardo Ajzenberg, o Ricardo Melo. Muita gente, não me lembro de todos… Cada um foi trazendo outros. Eram bons, muito bons.”
Em março de 1982, Cleusa Turra, hoje diretora do núcleo de revistas da Folha, chegou a dar entrevista para as páginas amarelas da Veja como militante do PT e da Libelu eleita presidente do DCE da USP. “Não conheço nenhum militante do Liberdade e Luta que tenha aderido ao PDS. Não existe nenhuma lei segundo a qual os jovens devam ser contestadores e os velhos, acomodados”, afirmava Cleusa, aos 23 anos, apelidada “Pituca” no movimento estudantil. “Se tivesse que escolher entre ter uma cabeça como a do governador Paulo Maluf e não ter cabeça nenhuma, preferiria morrer sem juízo, lutando pelos meus direitos.”
Paulo Moreira Leite, que foi redator-chefe da Veja, dirigiu a Época e hoje está na revista IstoÉ, também foi Libelu e se mantém progressista. Mas, ao contrário do que previa Cleusa, uma parte dos ex-Libelu acabaria descambando para a direita mais feroz, como o blogueiro da Veja Reinaldo Azevedo (que também trabalhou na Folha na fase Libelu) e o sociólogo e colunista do Estadão Demétrio Magnoli. Com o nascimento do PT, em 1979, muitos dos seus quadros migraram para o partido, embora, num primeiro momento, tenham acusado o metalúrgico Lula de ser “pelego”. Alguns foram integrar a corrente O Trabalho com Sokol, e outros, como Palocci e Clara, ficaram no entorno de Lula na Articulação. Outros ainda, como os jornalistas citados, simplesmente deixaram a militância de esquerda.
A Libelu foi, de certa forma, uma corrente à frente de seu tempo. Primeiro por retomar o slogan “Abaixo a Ditadura” antes de todo mundo; depois, por criticar o autoritarismo e as barbaridades dos regimes comunistas muitos anos antes da queda do muro de Berlim ou da Perestroika. Trotskista, a OSI, a quem a Libelu era vinculada, já nasceu fazendo a crítica ao stalinismo. Apoiava os esforços de democratização do socialismo no Leste europeu, denunciou a invasão da Checoslováquia pelas tropas do Pacto de Varsóvia e, mais tarde, fez campanha de apoio ao sindicato Solidariedade na Polônia. Sua visão era de que, sem uma revolução política na União Soviética, haveria uma regressão econômica, através da restauração do capitalismo. E não deu outra.
Apesar de trotskistas, os militantes da tendência não toleravam o culto à personalidade em figuras como o líder chinês Mao Tsé-Tung. “Os Libelu eram muito severos em relação a Mao, ao Livro Vermelho, à revolução cultural, ao culto à personalidade, ao autoritarismo, aos assassinatos etcétera e tal”, conta Caio Túlio Costa. “Mas teve um caso engraçado. Na tentativa de criticar o culto à personalidade, fizemos uma edição do (jornal) Avesso cuja capa era o Mao, num dos retratos do realismo socialista da época, grandão, o povo em reverência, abaixo, e inserimos uns versos de Neruda para distanciar o leitor: ‘Só o espanto era invisível, foi a proliferação daquele impassível retrato que incubou o desmedido’. Evidentemente que ninguém entendeu o espírito crítico atrás da foto e do poema, e a edição esgotou. Contrariamente a todos os nossos intentos, os maoístas fizeram da capa pôster de parede…”
O hino da Libelu era uma versão da canção entoada no filme O Incrível Exército de Brancaleone, de Mario Monicelli, com uma sacada divertida: “Branca, Branca, Branca, Leon, Leon, Leon”. Em homenagem a, claro, Trotski. É difundidíssima a versão de que as festinhas da Libelu eram as mais animadas do movimento estudantil e com as garotas mais bonitas, e que havia uma certa liberação no que tange à maconha, ao contrário das demais tendências de esquerda do período. “A Libelu era um curioso e original amálgama político-comportamental, em que o trotskismo convivia com o rock, com o fuminho e com as meninas do pós-queima-dos-sutiãs”, escreveu Matinas Suzuki na Folha de S.Paulo em 1997.
Mas essa concepção festiva não encontra unanimidade entre outros ex-Libelu. “Isso é lenda. As festas da Refazendo eram tão boas quanto às da Libelu. Todos eram muito liberais quanto aos costumes. Não havia Aids. As pessoas estavam sempre muito juntas, fazendo política quase que 24 horas por dia! Eram poucos os que saíam para ‘a noite’. As festas eram nas casas ou repúblicas das mesmas pessoas”, conta Caio Túlio. “Droga era considerada ‘oficialmente’ alienante, mas muitos, muitos, a usavam. Não acredito que a Libelu fosse mais ou menos tolerante do que as outras correntes, onde sempre havia alguém que usava droga, em geral a maconha. Entre a liderança, no entanto, na Libelu, eram pouquíssimos os que usavam drogas.”
“Eu sempre brinco e digo que isto é ‘calúnia’ dos adversários. Fazíamos grandes festas públicas, sempre para arrecadar fundos para o grupo. Havia festas mais fechadas, mas longe do que o mito criou. Sobre os costumes, sim, éramos o grupo mais avançado. Havia respeito e luta pela igualdade de gênero, todos nos considerávamos feministas, defensores da livre orientação sexual”, diz Adeli Sell, ex-vereador do PT-RS e ex-Libelu. “A gente não tinha uma visão moralista do uso das drogas, a restrição era por conta da repressão, porque usando drogas era mais fácil ‘cair’. Até sem usar, muitas vezes a polícia enxertava drogas para uma prisão. Mas muita gente continuava ‘dando uns pegas’ em baseado. Nunca vi nem ouvi falar de outras drogas na época.”
“As festas eram boas, em primeiro lugar, porque os militantes eram jovens. Hormônios em altíssima voltagem, num ambiente de nenhum moralismo. Adversária do dirigismo cultural e de qualquer coisa que pudesse lembrar o chamado realismo socialista, a OSI/Libelu não estimulava o preconceito contra o rock, o que era muito frequente naquela época. O pessoal gostava de MPB e ouvia muita Rita Lee, Mutantes e mesmo sucessos estrangeiros. Havia espaço para Cartola e Paulinho da Viola, também. Certa vez, Baby Consuelo, em fase pré-pentecostal, naturalmente, foi a estrela de um dos shows promovidos pela Libelu. Mas ela não era simpatizante. Cobrou cachê”, conta um ex-militante que prefere se manter na clandestinidade até hoje. Segundo ele, a maconha não era nada tolerada e teve até dirigente expulso por ser flagrado puxando fumo. “Nunca se aceitou a noção da contracultura de que as drogas poderiam auxiliar na formação da consciência das pessoas. A visão era de que a consciência se forma por uma compreensão racional da política e da história. As drogas também eram consideradas portas de contato com a polícia e criminalidade, o que deveria ser evitado a qualquer custo.”
“As festas eram ótimas, sim. Nunca pensei que alegria e compromisso social fossem incompatíveis. Mas em outras organizações eram abominadas e seus militantes tinham vida de monastério”, lembra Luis Favre. “Diziam que as mulheres eram mais bonitas, mas o que em realidade acontecia é que elas tinham destaque na disputa política estudantil. Ao mesmo tempo, a juventude vivia sob o impacto do maio de 68 na França, da primavera de Praga, e a Libelu era das poucas que se identificava com ambos os processos, pois condenava não só o capitalismo, como aquele sinistro sistema pretensamente ‘socialista’.” Sobre as drogas, diz Favre, “a condenação era muito estrita na corrente trotskista. Não se brincava com isso, ainda mais no período militar”.
O jornalista Alex Antunes, também ex-Folha e ex-Libelu, é peremptório: “As festas eram as melhores mesmo. Por uma questão simples: o povo das outras tendências, particularmente os cururus (PC do B), acreditavam numas teses culturais como a do nacional e popular, esse tipo de bobagem de viés realista-socialista. Só nas festas da Libelu tocava Stones e outras bandas de rock, esse é um fato; e as pessoas não implicavam nada com Caetano e Gil, como acontecia naquela época de enfrentamentos como o da ‘tanga do Gabeira’. E nós da ECA ainda metemos o punk e pós-punk na parada. Não tinha essa abertura estética em nenhuma outra tendência. Quanto às garotas, ou melhor, à liberalidade de costumes, era na base da Libelu, particularmente em escolas como a ECA e a FAU, onde as coisas aconteciam. Foi o primeiro lugar onde eu vi homem cumprimentar homem com selinho. E as garotas eram lindas mesmo, muito auto-suficientes e estilosas hippinhas“.
Pergunto aos ex-militantes algo que me deixa particularmente curiosa: como é que alguns membros da vanguardista Libelu foram parar na direita mais reacionária?
Paulo Moreira Leite:
– Acho que em anos recentes os grupos conservadores recrutaram militantes em todas as correntes da esquerda brasileira. Possivelmente por causa de seus laços com a ditadura, nossos conservadores nunca tiveram meios de formar seus próprios quadros civis para atuar numa democracia. O PPS, que era o antigo Partido Comunista, foi em bloco para a direita e hoje se dedica a combater o PT. É sua razão de ser. Muitos quadros do PSDB que fizeram a privatização de estatais no governo de Fernando Henrique Cardoso vieram da Ação Popular e do PCB. Você encontra antigos militantes da ALN de Marighella entre pessoas que são anti-petistas 24 horas por dia. Os principais dirigentes da OSI ajudaram a fundar o PT e quem continuou em sua atividade política na vida adulta continua neste partido. A organização teve uma divisão importante na década de 1980, quando eu já não era mais militante, mas todos ingressaram no PT. Antes, outros fundaram o PCO. Mas é certo que alguns quadros, que foram militantes na juventude, seguiram outra perspectiva na vida e se tornaram intelectuais orgânicos de grupos conservadores. Não vejo nada de muito especial nisso. Não foi a regra. Alguns casos você pode explicar pelos confortos que o conservadorismo pode proporcionar. Ele dá prestígio, promove as pessoas. Mas não só. O país se democratizou, o PT se consolidou. Ocorreram mudanças muito importantes no mundo, a começar pela queda do Muro de Berlim e tudo o que ela representou. Apareceram questões e desafios diferentes para todo mundo.
Adeli Sell:
– Bem, aqui em Porto Alegre tem um aguerrido militante que foi para posições bem à direita, como sei do caso do comentarista da Band. Mas de resto não sei se foram para a direita. Deve ter mais alguns, mas a maioria dos que conheço está no PT. Alguns foram para o PSOL, o que lastimo profundamente, pois foram estes quatro ou cinco militantes que foram fundamentais para a minha entrada na Libelu e minha formação política. Pelo que vejo aqui e dos que encontro espalhados pelo país, a maioria continua com posições avançadas, de esquerda, militando ativamente.
Luis Favre:
– Em todas as organizações juvenis encontramos casos de indivíduos que evoluíram para o extremo oposto de suas primeiras convicções. Mas, pelo contrário, o mais notável no caso da Libelu é que uma grande parte de seus quadros participaram e participam ainda hoje da CUT e do PT. E muitos dos que se afastaram da atividade militante ou política continuam do mesmo lado, em termos gerais, dos ideais que abraçaram na juventude. Encontrei muitos deles acompanhando e despedindo-se do nosso querido Luiz Gushiken.
Caio Túlio Costa:
– Não foram só integrantes da Libelu que mudaram de posição radicalmente na vida. Alguns ex-Libelu chamam a atenção porque eram todos jovens trotskistas, de extrema-esquerda, e se transformaram em pessoas bastante conservadoras. Acho que esses fenômenos fazem parte do movimento normal da vida; não me assusto com isso, não. A rigor, na realidade, veja bem, eles não mudaram, continuam extremistas…
(cartaz da campanha da Libelu à União Estadual de Estudantes, em 1979. A tendência perdeu)
Uma vez Libelu sempre Libelu? Há algo da corrente que permanece nos ex-militantes até hoje?
Caio:
– Em alguns, certamente. A formação política rigorosa (muita leitura, grupos de estudo, reuniões intermináveis, assembleias estudantis, luta política, alinhamento internacional, ceticismo em relação às instituições “burguesas”) deixa marcas profundas. Gushiken, por exemplo, ou alguns dos líderes de então, como o Markus Sokol ou o Julio Turra. Estes serão sempre Libelus autênticos.
Adeli:
– Tem uma liga, uma solidariedade, um profundo companheirismo, carinho, muitas e muitas identificações. Tanto é assim que pretendemos ainda neste ano fazer a grande festa da Libelu. Com a morte do Gushiken, todos impactados com a grande perda, achamos que devemos nos encontrar e festejar o que fizemos.
Luis:
– Uma parte importante da Libelu conseguiu superar suas limitações, sua estreiteza ideológica, seu sectarismo e intelectualismo, em parte desconectado da realidade, para, junto a outros militantes, de outras origens, com outra história, construir uma central sindical e um dos maiores partidos de esquerda do mundo. Ter contribuído um pouquinho no que essa central sindical e esse partido aportou ao progresso social do Brasil, já é fonte de satisfação para os que participamos dessa “nossa” história. Mudamos muito, sem mudar de lado.
Paulo:
– A militância politica é uma experiência única na existência, faz parte de sua memória para sempre. Acontece com a OSI ou outras organizaçãos. Ninguém passa impunemente por isso. Você entra em contato com forças absolutas, tem a nítida sensação, correta ou não, de que está mexendo na roda da história. Dedica as melhores horas de seu dia e possivelmente alguns dos melhores anos de sua vida para construir uma sociedade diferente. Os livros que você lê, os filmes que assiste e até seu trabalho como cidadão comum têm outro sentido. Hoje você pode até achar que estava sonhando, mas aquele momento foi maravilhoso. Os projetos podem ter dado errado, a vida pode ter tomado outro rumo e muitos amigos de antes até se mostraram uma decepção, mas você aprendeu ali algumas verdades que vão te acompanhar pelo resto da vida.
 
 
Este post é uma homenagem do blog a Luiz Gushiken (1950-2013), ex-Libelu, homem de esquerda honrado e bacana a quem a imprensa brasileira deve um pedido de desculpas por tê-lo acusado durante anos injustamente. RIP

sexta-feira, 4 de outubro de 2013

Resultado da primeira enquete da blogosfera paraense sobre a sucessão estadual de 2014






Helder Barbalho (PMDB)   - 32%











Jatene (PSDB)   - 18%











Edmilson Rodrigues (PSOL)  - 16%



 




Luís Cavalcante (PT)   - 10%







Cleber Rabelo (PSTU)    - 4%










Zé Carlos (PV)  - 1%










Nenhum deles  - 11%



Não quero responder  - 4%