quarta-feira, 28 de maio de 2014
Nota da direção Nacional do PSTU: Os debates sobre Frente de Esquerda no interior do PSOL e a posição do PSTU
Zé Maria, em 2010, em debate com os cadidatos do PSOL e do PCB
Foto: Sérgio Koei
Circulou dias atrás nas redes sociais, carta pública da companheira Luciana Genro endereçada “à direção nacional do PSOL e a todos os militantes que lutam por um Brasil socialista”, onde a ex-deputada critica a decisão do diretório paulista do seu partido por ter trocado o pré-candidato a governador do Estado, Vladimir Safatle, por Gilberto Maringoni. Nesta carta são feitas referências ao PSTU que acabam por nos envolver no debate travado entre os companheiros. Antes, numa carta, o professor Safatle já havia feito o mesmo.
Não é parte de nosso cotidiano opinar sobre debates internos de outros partidos. No entanto, nestas condições, consideramos necessário tornar pública nossa opinião, de forma a esclarecer o que realmente pensa o PSTU acerca do assunto.
A carta da companheira afirma, depois de criticar a troca realizada pelo diretório de seu partido, que a escolha de Maringoni “inviabiliza a frente com o PSTU” e, em outra parte da carta, anuncia “disposição em renunciar ao lugar de pré-candidata a vice presidente” agregando, logo em seguida, que “com este gesto, garanto o lugar para que o PSTU aceite participar da chapa nacional”.
Não podemos deixar de reconhecer o gesto de generosidade política da ex-deputada no que toca ao debate interno em seu partido, mesmo entendendo que se trata da decisão de um setor do partido apenas, e não do PSOL. No entanto, não podemos concordar com as bases e fundamentos que a carta da companheira usa para envolver o nosso partido na discussão. Queremos reiterar aquilo que já tornamos público anteriormente quando algumas decisões do PSOL acabaram por inviabilizar a constituição da Frente de Esquerda.
O PSTU, desde o ano passado, defendeu e insistiu durante meses para que fosse conformada uma Frente de Esquerda envolvendo PSTU, PSOL e também o PCB. O fizemos porque acreditamos que seria melhor se pudéssemos unir os três partidos para apresentar ao país uma alternativa de classe e socialista nas eleições desse ano. Uma frente que defendesse a ruptura com o imperialismo, os banqueiros, grandes empresas, empreiteiras e o agronegócio, para aplicar um programa econômico que atendesse às necessidades, interesses e direitos da classe trabalhadora e da juventude.
Nas discussões que fizemos com o PSOL, sempre nos balizamos pela construção de um programa que defendesse a suspensão imediata do pagamento da dívida interna e externa, a estatização dos bancos, o fim das privatizações e a reestatização de todos os setores estratégicos entregues ao capital privado (petróleo, energia, telecomunicações, transportes siderurgia etc.). Nosso partido acredita que somente partindo dessas medidas será possível garantir o atendimento das demandas levantadas nas mobilizações que sacodem o país – das grandes passeatas de junho passado às centenas de greves, ocupações e mobilizações de hoje –, ou seja, melhores salários, saúde, educação, moradia, transporte coletivo, reforma agrária, aposentadoria. Um programa que assegurasse fim toda a forma de discriminação e opressão contra mulheres, negros e negras e as pessoas LGTB. Que defendesse, a plena vigência de liberdades democráticas, contra a repressão e a criminalização das lutas sociais. Que defendesse, o fim da corrupção, com a prisão e confisco dos bens de corruptos e corruptores etc.
Enfim, sempre nos pautamos por defender uma alternativa de classe e socialista, independente da burguesia, um governo da classe trabalhadora, sem capitalistas, em contraponto tanto aos projetos da direita tradicional (representada pelos candidatos do PSDB e do PSB) quanto à candidatura do PT. Que fizesse uma campanha a serviço das lutas da nossa classe, que denunciasse a farsa que é o processo eleitoral, completamente controlado pelo poder econômico e que, por óbvio, não aceitasse nenhum tipo de financiamento de empresas, dos bancos ou empresários.
Acreditamos que esta é a resposta que a esquerda socialista brasileira deve aos milhões de jovens que foram às ruas em junho passado pedir mudanças no país, aos operários, professores, garis, rodoviários, petroleiros, servidores públicos que sacodem o país com uma onda grevista que não víamos há muitos anos, às milhares de famílias que tem lutado em todo o país por moradia digna. Aos que resistem contra a violência das polícias e contra a criminalização de ativistas e das lutas sociais, aos que lutam contra todas as formas de opressão que martirizam a vida das mulheres, negros e negras e LGBTs.
E nas discussões que fizemos, nós não conseguimos chegar a este acordo com o PSOL. Portanto, o que inviabilizou a conformação da Frente de Esquerda não foi, como dá a entender a companheira Luciana em sua carta, simplesmente o fato de o PSTU não ter o lugar de vice na chapa presidencial. Sim, nós acreditamos que em uma Frente deve ser respeitado o espaço político de cada partido, senão não é Frente, seria uma adesão. Mas frente não se deu devido a opção que fez o PSOL, ao definir o conteúdo político da candidatura presidencial, no caso representada pelo senador Randolfe Rodrigues.
Ademais, é bom que se saiba que sequer conseguimos entabular uma discussão séria em torno ao programa da Frente de Esquerda que nos propúnhamos a construir, pois os companheiros já tinham suas posições tomadas, algumas delas públicas, antes mesmo de reunir-se conosco. O fato de decidirem ocupar também o lugar de vice-presidente na chapa presidencial expressou apenas a opção política feita pelos companheiros acerca do conteúdo da alternativa que decidiram apresentar nas eleições. Opção com a qual, em seu conjunto, não temos acordo.
Não queremos nos ater aqui aos graves problemas que tem tido a administração do PSOL na prefeitura de Macapá – os professores e professoras da rede municipal daquele município, que estão lutando para que a prefeitura pague o piso nacional, que o digam. As próprias entrevistas concedidas pelo senador, em que apresenta sua candidatura tratam de explicitar as diferenças de programa que temos, como se pode ver na longa entrevista concedida à revista Caros Amigos, entre outras. Em entrevista recente ao portal UOL (19/5/2014), ao ser questionado se sua campanha receberia recursos de empresas, responde que “Em princípio não. Se viermos a receber qualquer doação de empresa vamos avaliar. Podemos receber, mas iremos definir.” Ora, sequer a independência financeira de sua campanha está assegurada.
Com tudo isso, nós entendemos e respeitamos a opinião da ex-deputada e da corrente política da qual ela faz parte, que considera correto compor a chapa com o senador Randolfe, na condição de vice-presidente. Na sua carta a companheira diz que ”As posições que Randolfe tem defendido reafirmam minha convicção de ter tomado a decisão correta em aceitar a tarefa de candidata à vice-presidente (...)”. Como a companheira afirma ter acordo com “as posições que Randolfe tem defendido”, nada mais justo que considere correto ocupar o lugar de vice em sua chapa. Não obstante, pelos motivos expostos à cima, não é assim que pensa o nosso partido.
A alternativa que o PSTU defende, e que expressamos quando buscamos construir a Frente com os companheiros não cabe no conteúdo definido pelo PSOL. Por essa globalidade é que se inviabilizou a Frente de Esquerda, o que levou o PSTU a lançar candidatura própria à Presidência da República. Esta decisão, aliás, foi tomada em nosso Encontro Nacional, após debate em todo o partido e é nossa tradição respeitar as decisões tomadas desta forma. Por outro lado, a decisão de lançar candidatura própria em nível nacional não interfere nem traz prejuízos às frentes que já foram feitas em alguns estados ou às discussões em curso em outros estados, sempre em base a acordos programáticos, na independência de classe e no respeito ao espaço dos partidos.
Nós acreditamos que é necessário, mais ainda na situação política atual, apresentar à nossa classe uma alternativa classista, socialista, independente da burguesia e a serviço das lutas dos trabalhadores e jovens do nosso país. Por isso, decidimos lançar candidatura própria à Presidência. E não consideramos esta tarefa como sendo exclusivamente da militância do PSTU. É tarefa de todas e todos que lutam neste país por um Brasil socialista. E a todos e todas chamamos para que assumam conosco esta responsabilidade. É o que temos a dizer a cerca do debate em questão.
segunda-feira, 26 de maio de 2014
Servidores da Secretaria de Agricultura (Sagri) em Abaetetuba são tratados como lixo
Eles tem quase 30 anos de serviços prestados ao estado, e
são tratados como lixos. Trabalham no sol na chuva em um barraco sem paredes, a
água que bebem e a mesma que usam para irrigação das mudas, sem nenhum
tratamento, já manusearam agrotóxicos. O Centro de Mudas Frutíferas para
pequenos agricultores familiares de Abaetetuba já produziu 200 mil mudas
anuais, hoje não passa de sete mil. A Situação desses servidores é um bom
exemplo de como o governo do PSDB trata os servidores públicos e a agricultura
familiar.
Via Site do Stafpa:
Servidores da Sagri de Abaetetuba exigem condições dignas de trabalho
Ontem (22/05) as diretoras do
Stafpa (Presidenta Maria Patrícia Ferreira e Rosi Pantoja) e a presidenta da
Assoc Assa Alcenia Nazaré, foram ao município de Abaetetuba, para participar de
uma reunião com servidores da Sagri (Secretaria de Agricultura do Estado). A
reunião foi em uma área rural com os servidores que trabalham com produção de
mudas frutíferas, essa área é emprestada da Setran. O local não tem nenhuma
infraestrutura, os servidores ficam em uma cobertura sem paredes, a água que
eles bebem sai diretamente de uma torneira, sem filtro e quente, é a mesma que
usada para a plantação; a qualidade das mudas tem deixado os agricultores da
região revoltados, segundo um servidor a Sagri de Abaetetuba já produziu 200
mil mudas anuais, hoje não passa de 7 mil, uma prova que o governo Jatene,
apesar de toda propaganda na TV não investe no setor, Os Servidores trabalham
no sol e na chuva (ver nas fotos) sem fardamentos, e nenhum EPI é fornecido
pela Sagri, pedalam 8 km em media para chegar ao local de trabalho em uma
estrada perigosa e toda esburacada. Na reunião ficou decidido que os
trabalhadores irão ficar na sede Regional da Sagri na cidade de Abaetetuba e só
voltam a essa base se a Secretaria de Agricultura der as condições dignas de
trabalho prevista em lei.
Fotos Rui Baiano Santana
Fotos Rui Baiano Santana
Servidor mostra o cano onde bebe água |
Cano da água passa por uma vala |
Sindicalista cobra de diretora da Sagri respeito aos trabalhadores |
O governo Jatene não investe na Agricultura familiar |
Estrada que dar acesso a Abaetetuba |
Estrada PA Abaetetuba Mojú essa não sai na propaganda do governo Jatene na TV Liberal |
domingo, 25 de maio de 2014
Os pré-candidatos ao governo do Pará que a velha mídia não divulga
As empresas de comunicação das "Famílias"
Maioranas e Barbalhos que detêm 80% da mídia paraense (em audiência), não
apresentam os candidatos ao governo de outros partidos, só Jatene (PSDB) e
Helder Barbalho (PMDB). A velha mídia não diz que Jose Carlos Lima (PV), Cléber
Rabelo (PSTU), Fernando Carneiro (PSOL) são candidatos, tem o Duciomar do
(PTB), sua candidatura deve ser para barganhar alguma coisa (dinheiro,
processos judicias e etc.), acreditamos que não é para valer. As Redes Socias tem que cumprir o papel que
a velha mídia não faz, dar oportunidade para todos. O blog está aberto para
todos os pré-candidatos ao governo divulgar suas pré-candidaturas.
Zequinha Sarney, Zé Carlos e o Dep. Pena presidente do PV / Foto Rui Baiano Santana |
Vereador Cléber Rabelo e Zé Maria, Presidente Nacional do PSTU/ Foto Rui Baiano Santana |
Aldenor Junior e o Vereador Fernando Carneiro /Foto Internet |
Duciomar Costa / Foto Internet |
sexta-feira, 23 de maio de 2014
quarta-feira, 21 de maio de 2014
Empresa de Bombons de Santarém ganha licitação para fornecer refeição a funcionários da Emater-Belém
Diretoria da Emater-Pa irá distribuir aos seus empregados durante o almoço bombons de chocolate com recheio de frutas regionais?
Recentemente a diretoria da Emater-Pa realizou a reforma do
restaurante que funciona no Escritório Central do órgão em Marituba.
Na verdade foi um gasto de dinheiro público para beneficiar apadrinhados políticos. Conforme publicação no IOEPA do
28/02/2014 a empresa BOMBOM COMERCIO DE GÊNEROS ALIMENTÍCIOS LTDA-ME foi a
vencedora do PREGÃO ELETRÔNICO Nº 002/2014
cujo objetivo era a concessão de uso
de área do restaurante para venda de refeição a quilo.
Olhando a imagem da
faixada dessa empresa, fica a pergunta, porque com "tamanha estrutura", e sediada em Santarém essa empresa de fundo de quintal iria se aventurar em mares tão distantes para fornecer alimento para pouco mais
de 200 empregado que trabalham na sede Central do órgão na Região Metropolitana de Belém?
Fachada da empresa Bobom e Cia em Santarém |
Esse serviço era prestado pela Associação de Funcionários da Emater (Assempa) por que foi retirada da Associação dos empregados da
Emater a cessão de uso desse espaço? Com a palavra a Sra. Cleyde Amorim Presidenta da Emater.
Direito de resposta
A CEASA (Central de Abastecimento do Pará) encaminhou ao blog Ananindeuadebates NOTA DE ESCLARECIMENTO referente ao post: CEASA tomada pelo lixo e sujeira
A Ceasa-PA informa que a limpeza do mercado é feita
diariamente e que a destinação dos rejeitos gerados nas Centrais
é de responsabilidade da empresa Cidade Limpa, licitada desde a gestão
anterior, cujo contrato se encerra no próximo mês de julho. Com relação à
notícia intitulada "Ceasa tomada pelo lixo e sujeira", publicada neste
blog, esclarecemos que o fato – considerado isolado - ocorreu no feriado
do dia 21 de abril, e foi decorrente de defeitos nos equipamentos
utilizados pela empresa Cidade Limpa. Neste caso, tanto as compactadoras
estacionárias como o caminhão muck, ambos de propriedade da Cidade
Limpa e indispensáveis para a limpeza do local, deixaram de funcionar
parcialmente durante o feriado. Em virtude do acúmulo dos rejeitos, foi
acionada a assessoria jurídica da Ceasa-PA, que notificou a empresa e
prometeu rompimento de contrato caso o fato se repita. Hoje, quem for à
Ceasa poderá encontrar o local limpo e organizado.
Jose Fonteles Assessor de comunicação da Ceasa
A resposta da Ceasa foi via email, fotos e documentos citado na nota de esclarecimento não foram anexadas ao email.
terça-feira, 20 de maio de 2014
Psol sem candidato ao governo do Estado
A Professora Araceli Lemos com
problemas de saúde não deve disputar o cargo majoritário. O Psol com poucos
quadros políticos de visibilidade estadual deve enfrentar dificuldade para
escolher um nome, suas principais
lideranças: Edmilson Rodrigues, Marinor Brito e Fernando Carneiro vão disputar
vagas para Câmara Federal e Assembleia Legislativa.
“Esses caras do Sinduscon são malvados, trabalhamos tanto para eles e agora se negam a dar uma Cesta Básica, para ajudar na alimentação das nossas Famílias”
Foto/Rui Baiano Santana |
Via site do Sticmb
Na matéria do Jornal Diário do Pará desta terça-feira (20/05), fica claro que os empresários ligados ao Sinduscon, continua criando impasse para darem a Cesta Básica, isso fica bem explicito na fala de um operário que esteve no TRT ontem para ver o resultado da reunião: “Esses caras do Sinduscon são malvados, trabalhamos tanto para eles e agora se negam a dar uma Cesta Básica, para ajudar na alimentação das nossas Famílias”. A posição dos Sinduscon acaba levando a clima de revolta nos canteiros.
segunda-feira, 19 de maio de 2014
CEASA tomada pelo lixo e sujeira
Via Site do Stafpa
Quem precisa fazer compras, trabalhar e resolver problemas na Central de Abastecimento do Pará (CEASA) tem que enfrentar o mau cheiro do lixo que se espalha pelas ruas que dão acesso aos boxes de compras. O fedor e tão forte que no prédio sede da administração tem horas que nem se jogando o spray de Bom Ar, ameniza o odor. O Sindicato tem cobrado da direção da empresa uma solução para o amontoado de lixo que atrai ratos, urubus e outros bichos que fazem a festão no lixão da Ceasa. Será que teremos que acionar o Ministério Público para que a direção tome as providências de manter uma coleta regular do lixo e faça sempre higienização do Local?
Quem precisa fazer compras, trabalhar e resolver problemas na Central de Abastecimento do Pará (CEASA) tem que enfrentar o mau cheiro do lixo que se espalha pelas ruas que dão acesso aos boxes de compras. O fedor e tão forte que no prédio sede da administração tem horas que nem se jogando o spray de Bom Ar, ameniza o odor. O Sindicato tem cobrado da direção da empresa uma solução para o amontoado de lixo que atrai ratos, urubus e outros bichos que fazem a festão no lixão da Ceasa. Será que teremos que acionar o Ministério Público para que a direção tome as providências de manter uma coleta regular do lixo e faça sempre higienização do Local?
domingo, 18 de maio de 2014
E vai rolar a festa! Prefeitura de Ananindeua contratou 1 ano de trio elétrico por R$ 460 mil: ruas esburacadas e greve de Professores
A Cidade é só buraco para felicidade das borracharias
(Pioneiro não vai perder um voto de borracheiro), já dos professores que estão
em greve vai ser difícil o voto. A coisa está tão braba que Pioneiro dividiu a
secretaria do Coronel Osmar, criou a Secretaria de Urbanismo para tentar
melhorar o caos que vive nosso município.
Agora contratar trio
elétrico por 460 mil "pilhas" no período eleitoral, vai dar o que falar. Esperamos
que os vereadores tomem uma posição.
Homologo para que produza os efeitos legais em sua plenitude, os atos praticados pela
Comissão Permanente de Licitação, quando do procedimento licitatório referente ao
PROCESSO LICITATÓRIO NA MODALIDADE PREGÃO PRESENCIAL Nº.
PP..2014.001.PMA.SECELJ, adjudicando o objeto licitado, em favor da empresa: C A
MODESTO DA COSTA COMÉRCIO MODESTO DA COSTA COMÉRCIO & SERVIÇOS & SERVIÇOS & SERVIÇOS, inscrita no CNPJ Nº.17.681.637/0001-
93, para CONTRATAÇÃO DE EMPRESA ESPECIALIZADA CONTRATAÇÃO DE EMPRESA ESPECIALIZADA CONTRATAÇÃO DE EMPRESA ESPECIALIZADA EM LOCAÇÃO EM LOCAÇÃO EM LOCAÇÃO DE TRIO DE TRIO
ELÉTRICO DE GRANDE E PEQUENO PORTE E SONORIZAÇÃO DE GRANDE E MÉDIO
PORTE PARA AMBIENTES ABERTOS, E PEQUENO PORTE PARA AMBIENTES
FECHADOS, COM FECHADOS, COM MOTORISTA E COMBUSTÍVEL, PARA ATENDER OS EVENTOS DA MOTORISTA E COMBUSTÍVEL, PARA ATENDER OS EVENTOS DA
SECRETARIA DE CULTURA, ESPORTE, LAZER E JUVENTUDE - SECRETARIA DE CULTURA, ESPORTE, LAZER E JUVENTUDE --- SECELJ conforme
planilha em anexo ao processo a epígrafe, perfazendo o valor total de R$ 460.000,00
(quatrocentos e sessenta mil reais), para que produza os efeitos legais nos termos do art.
43, inciso VI, da Lei Federal nº. 8.666 de 21 de junho de 1993, com as alterações
posteriores.
Ananindeua-Pa, 02 de Abril de 2014.
Alexandre Cesar Santos Gomes Alexandre Cesar Santos Gomes
Secretário Municipal de Cultura,
Artigo de Luis Nassif ...O PT - para usar um termo caro às esquerdas - "aburguesou-se"*
Por Luis Nassif
Nos anos 60, em plena ascensão do movimento trabalhista, deu muita repercussão uma crônica do escritor Fernando Jorge em O Cruzeiro.
Contava a história de um motorista de táxi que abalroou um rabo-de-peixe em plena avenida Atlântica. O taxista saiu do carro, fez um discurso social inflamado e imediatamente tornou-se personalidade política.
Sua carreira política durou até o momento em que, transitando pelo mesmo local, foi abalroado por um furreca caindo aos pedaços, dirigida por um motorista que saiu do carro e fez um novo discurso político.
***
De certo modo, a fábula descrevia os processos de mudança no país, no qual o trabalhismo convencional começava a ser questionado por outras forças que emergiam da nova industrialização.
Dos anos 80 em diante o PT tornou-se o motorista do táxi, fincado em dois movimentos sólidos: o sindicalismo do ABC e a Igreja.
***
Agora, chegou a hora em que o fusca velho abalroa o táxi.
Esse é o tema do livro "20 Centavos: a luta contra o aumento" de Pablo Ortellado, professor do Instituto de Filosofia da Universidade de São Paulo.
Ao contrário do terrorismo primário sobre chavismo, bolivarianismo, comunismo e outras bobagens, o PT - para usar um termo caro às esquerdas - "aburguesou-se" e institucionalizou os movimentos sociais. Garantiu um pacto político que, de um lado tranqüilizou o cenário político brasileiro, mas de outro impermeabilizou-o aos novos movimentos que surgiam.
***
Grosso modo, pode-se dividir o desenho social e político brasileiro entre os incluídos pré anos 70 (a classe média tradicional) - famílias tradicionais ou filhos da urbanização dos anos 50 e 60 -, os novos incluídos dos anos 80 e 90 - abrigados no PT - e a novíssima geração dos recém-chegados, movimentos de recicladores, rolesinhos, Movimento Passe LIvre, black blocs e outras manifestações que explodiram em junho passado.
***
Nas manifestações de junho, a primeira reação do PT foi de quase pânico, como se intrusos ousassem questionar seu predomínio sobre as manifestações de rua. Depois, as principais lideranças entenderam o fenômeno. Mas entre entender e definir formas de abrigá-los há uma enorme distância.
Há uma dificuldade de ordem interna do partido, de conseguir se arejar, o que significa os setores tradicionais abrirem (seu) espaço para os novos atores. E outra de ordem institucional: o governo Dilma é impermeável até ao PT tradicional, mas ainda aos novos movimentos.
***
Se o PT não consegue, menos ainda os demais grandes partidos do espectro político tradicional. Todos eles - do PSDB ao PMDB, passando pelo PSB e PV - estão a milhas de distância da periferia política.
Por enquanto, os candidatos a gurus dos novos movimentos ou são intelectuais de academia, praticando um radicalismo de salão; ou partidos de extrema esquerda que não aceitam o jogo da democracia social.
Não há mais a força agutinadora do sindicalismo do ABC e da Igreja, que garantiram o PT. Então esses movimentos nascerão dispersos e, gradativamente, irão se incorporando a uma variedade maior de partidos, com sensibilidade para os novos tempos de nossa democracia social.
Levará um bom tempo até que os novos incluídos consigam alguma organicidade. Até lá, tome movimentos de rua.
* Título dessa postagem dado pelo Blog Ananindeuadebates via texto
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