domingo, 31 de agosto de 2014

Empate técnico de Dilma e Marina na Região Metropolitana de Belém e Aécio caindo pelas tabelas

 
 
Via site da Doxa Comunicação
 
ELEIÇÕES PRESIDENCIAIS NA REGIÃO METROPOLITANA DE BELÉM:

MARINA EMPATA COM DILMA NA CORRIDA PRESIDENCIAL


A disputa para a presidência da República na Região Metropolitana de Belém (RMB) está tecnicamente empatada entre a candidata do PT, Dilma Roussef e Marina Silva, do PSB. De acordo com a pesquisa da Doxa, se a eleição fosse hoje, Marina Silva teria 37,2% das intenções de voto contra 35,9% da atual presidente, Dilma. Aécio Neves, do PSDB teria 16,5%; pastor Everaldo obteria 1,2%; enquanto que os demais candidatos pontuam abaixo de 1%. Na simulação de segundo turno entre Dilma e Aécio, a candidata do PT ganharia do tucano com 46,8% das intenções de voto contra 34,3%. Já num possível segundo turno entre Dilma e Marina, a candidata do PSB ganharia de Dilma com 48,0% das intenções de voto contra 39,4% de Dilma.
Serviço:
A pesquisa foi registrada no T.R.E sob o número PA-0005/2014.

Foram entrevistados 1.200 eleitores, a margem de erro é de 3 pontos percentuais para mais ou para menos do resultado final. Intervalo de confiança é de 95%. 

Pesquisa Ibope aponta empate entre Helder Barbalho (PMDB) e Simão Jatene (PSDB) no Pará. Para o Senado, Paulo Rocha (PT) lidera



 
Helder BarbalhoSimão Jatene
 
Via Blog do Zedudu
 
Na corrida eleitoral pelo governo do Pará, os candidatos Helder Barbalho (PMDB) e Simão Jatene (PSDB), que disputa a reeleição, estão empatados, segundo pesquisa divulgada pelo Ibope neste sábado (30). Os dois marcam 40% das intenções de voto cada. Em seguida, aparecem os candidatos Zé Carlos (PV) e Marcos Carrera (PSOL), com 2% cada. Elton Braga (PRTB) e Marco Antônio (PCB) têm 1% cada.
Em pesquisa anterior, divulgada em 16 de agosto, Helder aparecia com 38%, e Jatene com 37% das intenções de voto.
O Ibope ouviu 812 eleitores em 43 municípios do Estado entre 24 e 27 de agosto. A margem de erro é de três pontos percentuais para mais ou para menos. A pesquisa está registrada sob o número BR- 00459/2014 no Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Senado
A mesma pesquisa aponta que Paulo Rocha (PT) tem 23% das intenções de voto para o Senado no Pará. Mario Couto (PSDB), tem 17%. Jefferson Lima (PP), tem 13%. Duciomar Costa (PTB), tem 7%. Helenilson Pontes (PSD), Ângela Azevedo (PSTU), Professor Simão (PV), Marcela Tolentino (SD), Renato Rolim (PCB), Pedrinho Maia (PSOL) e Eliezer Barros (PRTB) somam, juntos, 4%. Brancos e nulos – 8% e não sabe ou não respondeu – 21%.

Delegado Éder Mauro e Edmilson Rodrigues lideram pesquisa para Deputado Federal



Via site do Instituto de pesquisa  Doxa
 
O delegado Eder Mauro (PSD), candidato a deputado federal, desponta como o novo fenômeno de voto nas eleições 2014. É o que indica a pesquisa da Doxa realizada na Região Metropolitana de Belém. A pergunta foi aplicada de forma espontânea em que não se apresenta nenhum nome aos entrevistados. Eder Mauro se destaca em primeiro lugar com 16,5% das intenções de voto, o segundo colocado é o deputado estadual Edmilson Rodrigues (PSOL) com 9,4%; a deputada federal Elcione Barbalho (PMDB) aparece em terceiro lugar com 5,1%. Wladimir Costa (SDD) é o quarto colocado, e a ex-governadora, Ana Júlia (PT) ficou na quinta posição. O percentual de quem ainda não tem candidato ultrapassa os 43%.

 

sábado, 30 de agosto de 2014

OLÍVIO DUTRA: PT SE ACOMODOU EM TER PODER E CARGO

Via blog Evidentemente do Jornalista Jadson Oliveira
Ex-governador, Dutra disputa uma eleição após oito anos (Foto: Emilio Pedroso/UPPRS)
Candidato ao Senado pelo RS pede união de partidos de esquerda e diz que irá lutar por reformas profundas. Leia a entrevista com o ex-governador:

“Há necessidade de um bom debate sobre a reforma política, que eu não tenho ilusão que será do Congresso. Espero que o povo possa dar uma boa renovada, mesmo assim acho que não podemos nos iludir que seja uma reforma de lá para cá. Tem que ser uma de baixo para cima”.

Por Piero Locatelli — de Porto Alegre, no sítio web da revista Carta Capital, de 29/08/2014 (recomendada pelo velho companheiro Geraldo Guedes, advogado em Brumado-Bahia)


O ex-governador do Rio Grande do Sul Olívio Dutra (PT) disputa uma nova eleição após oito anos. Uma das vozes mais críticas dentro do PT, Olívio tem como principais rivais o ex-apresentador da RBS Lasier Martins (PDT) e Pedro Simon (PMDB), que entrou na disputa após Beto Albuquerque (PSB) tornar-se vice de Marina Silva na disputa à Presidência.

As principais plataformas de Olívio na disputa são a reforma fiscal, agrária, urbana e política, nenhuma delas concretizada pelo governo do seu partido nos últimos doze anos. Olívio disse que deve fazer o debate interno no PT e que não busca “conforto” em seu mandato. Segundo ele, o PT se acomodou, e agora deve buscar a união com partidos de esquerda.

Nesta semana, CartaCapital publicou entrevista com os candidatos ao governo do Sul Ana Amélia e Tarso Genro, além do candidato ao Senado Lasier Martins.

Leia abaixo trechos da entrevista com o candidato:

CartaCapital: Sua última eleição foi em 2006, quando foi derrotado pela Yeda Crusius (PSDB) na disputa ao governo estadual. O que o senhor fez neste período?

Olívio Dutra: Nunca parei de militar por um projeto coletivo. É um projeto do PT no que ele tem fundante, como um partido que não nasceu de cima para baixo, dos gabinetes. Tenho um compromisso com esse partido socialista e democrático, que não tem uma direção que impõe políticas. Nada é definitivo, por isso sempre estou militando, aprendendo e transmitindo as experiências que tive. Foi isto que fiz neste período, ocupado pela militância.

CC: O senhor acha que a militância vai além da disputa de cargos, então por que voltar à institucionalidade? Por que o senhor se tornou candidato?

OD: Porque a institucionalidade também é um espaço de disputa de projetos. Tinha um companheiro, o Adão Preto, filho de pequenos agricultores sem terra que foi eleito deputado estadual e umas três vezes federal. Ele nunca abdicou da sua relação com os movimentos sociais, especialmente os sem terras e os pequenos agricultores. Ele sempre é um exemplo para mim da ponte entre a institucionalidade e a não institucionalidade. A não institucionalidade é um espaço aberto onde o povo se organiza e não tem que submeter ou ser cooptado para dentro da máquina do Estado. No entanto, os movimentos sociais disputam espaço maior para seus projetos na institucionalidade.

Ele sempre dizia “um pé na luta e outro no parlamento”. Lá dentro, o espaço para nós, para os movimentos sociais, é um espaço minado pelos que compõe maioria na institucionalidade, onde predomina o poder econômico. No Senado, eu aceitei essa condição, não postulei, não reivindiquei, não queria ser. E agora eu sou de corpo inteiro, de corpo e alma nessa campanha.

(...)


CC: Uma particularidade da eleição no Rio Grande do Sul é que dois candidatos são ex-comentaristas da RBS. Ao que o senhor atribuiu esse fato no Estado?

OD: Acho que temos um problema sério no país para a consolidação da democracia, essa questão é a falta de um marco regulatório das empresas de mídia. Não estamos falando da liberdade de imprensa e expressão, mas de como se montam grupos que monopolizam regionalmente a produção da notícia. A Constituição tem de funcionar. E ela não é favorável a essa formação de monopólios que existem nesse país. Mas não é só aqui. O Congresso está cheio de gente originária dessa mina que é a grande mídia. Chegamos a ter presidentes da República donos de repetidoras da Globo. Vai ver em outros locais, está cheio de gente umbilicalmente ligado a essa visão monopolista da produção da notícia, onde a notícia é um produto que eles embalam de acordo com seu interesse. E o pior é que eles disfarçam a sua visão ideológica partidária, são eles que municiam a centro direita contra qualquer processo que consolide a democracia para ela ser efetivamente vivida pela população e não uma democracia embutida segundo o interesse dos mais poderosos.

sexta-feira, 29 de agosto de 2014

PCdoB e DEM no Pará "Juntos e misturados",


 No Pará, a coligação PR / DEM / PHS / PROS / PC do B / PSL / PDT / PPL tem um nome sugestivo ou no mínimo provocador: "Defendendo o Pará".  Alguns que sabem da história do DEM, ex-Arena, PDS, Frente Liberal e muitos nomes desse partido filhote da ditadura militar, regime que, dentre outras graves tropelias, matou muita gente - que o digam os familiares dos militantes do PCdoB que foram assassinados aqui no Pará na famosa Guerrilha do Araguaia.
 
A direção do PCdoB deve ter muitos argumentos para tentar justificar essa coligação: os tempos – dizem por aí - são de democracia e dos "MMA’s do Vale Tudo da vida política". Então é isso aí, DEM e PCdoB, "juntos e misturados"!

O Avião que matou Eduardo Campos, matou também outras candidaturas..


Aécio Neves, Pastor Everaldo "PUM", os votos nulos, e está abrindo a cova de Dilma. Marina Silva hoje se tornou a Coveira eleitoral...

quinta-feira, 28 de agosto de 2014

PT demoniza relação de Marina com bancos, mas e o governo Lula?

 


Jornal GGN - Roldão de Arruda, em artigo publicado originalmente no jornal O Estado de S. Paulo, traça um paralelo entre Marina Silva e Luiz Inácio Lula da Silva no que tange a aproximação com banqueiros ou herdeiros de grande empresas do capital financeiro. Para ele, Lula e Henrique Meirelles foi um indício de que o elo pode funcionar, como ocorreu no Banco Central. Falta à Marina explicar, no caso, como seria com Maria Alice Setúbal, herdeira do Itaú, em um possível governo do PSB.
 
Por Roldão Arruda, no Estadão
Lula também se aproximou de banqueiros. O que falta aos defensores de Dilma é esclarecer quais são as diferenças entre as propostas dela e as de Marina em relação aos bancos
A amizade de Marina Silva com Maria Alice Setubal, mais conhecida como Neca, tem provocado críticas de tom quase apocalíptico entre simpatizantes de outras candidaturas. Elas relacionam a presença da herdeira do Banco Itaú na campanha a um crescimento desmedido do poder do capital financeiro no governo, em caso de vitória da candidata do PSB.
A maior parte das críticas vem de petistas, o que me faz pensar em como o partido trata os banqueiros desde sua ascensão ao poder. Lembro de imediato da composição do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em seu primeiro mandato. Um dos primeiros nomes a serem definidos foi o de Henrique Meirelles, ex-executivo do Bank of Boston.
Lula entregou a ele o Banco Central. E deu carta branca. Correu tudo tão bem, o azul no balanço dos bancos ficou tão reluzente, que agora é comum ouvir, entre porta-vozes da capital financeiro, que foi o melhor período de todos os anos do PT no poder.
Lembro também de uma campanha, um interminável plantão de reportagem que cumpri diante da imponente entrada de carros de um condomínio na região dos Jardins. Lá em cima, na biblioteca do apartamento do empresário Ivoncy Ioschpe, Lula conversava com alguns dos mais poderosos empresários e executivos do País.
Era agosto de 2005 e o governo atravessava a sua primeira grande crise. A conversava ia e vinha entre o chamado mensalão e um novo escândalo envolvendo o nome do ministro da Fazenda, Antonio Palocci – um ex-trotskista que havia adquirido enorme habilidade no trato com os banqueiros.
Lula foi uma das últimas pessoas a deixar o edifício. Nem olhou para os repórteres. Soube-se mais tarde, por relato dos convidados, que um de seus principais interlocutores na noite foi Paulo Setubal, também ligado à família que controla o Itaú.
Lembro, para finalizar, do informe do Banco Santander que apontou a presidente Dilma como responsável pela piora no quadro econômico do País. Os petistas reagiram com justa indignação. Os tucanos teriam feito o mesmo se algum analista do mercado financeiro tivesse enfiado na correspondência dos seus correntistas qualquer informação que pusesse em dúvida a capacidade de Aécio Neves para dirigir a economia brasileira.
O detalhe que chamou minha atenção no episódio foi a maneira como o presidente Lula reagiu. Ao dizer que o informe não podia ser atribuído ao espanhol Emilio Botin, presidente do quarto maior banco do mundo em termos de lucros, procurou demonstrar certa intimidade com o banqueiro, chamando-o em mais de um momento pelo nome, como se fossem amigos. “Não foi o Botin que escreveu isso”, afirmou.
Nesse cenário, no qual dois políticos que vieram das camadas mais populares do País mostram intimidade com filhos ou representantes da elite financeira, o que pode contribuir para melhorar o debate e esclarecer o leitor não é nenhum tipo de demonização de pessoas, mas sim a análise e a comparação daquilo que propõem e fazem.
Em relação aos bancos, quais são as diferenças substanciais entre as propostas feitas por Dilma e Marina na campanha? Quais as diferenças básicas no pensamento dos economistas que assessoram as duas equipes? O que diferencia as ações de Meirelles daquilo que Marina pretende fazer?
Marina vai defender a autonomia do Banco Central garantida em lei – uma ideia que ela não aceitava até recentemente. O que tal iniciativa muda na vida dos cidadãos? O que a Dilma vai fazer em relação a isso? Qual das duas vai manter as taxas de juros nos patamares atuais? Quem vai rebaixá-las?
Se Dilma tem uma proposta que favorece menos o capital financeiro e acha isso importante, ela que trate de explicitar a diferença nos debates com Marina e Aécio.

domingo, 24 de agosto de 2014

No Pará: PSTU pode eleger seu primeiro deputado federal

Vereador Cleber Rabelo (PSTU)
A direção nacional do PSTU, que não tem nenhum representante na Câmara Federal nem no Senado, está apostando todas suas fichas no vereador Cleber Rabelo, de Belém, para  eleger seu primeiro deputado federal. O partido está coligado na chapa para deputado federal ao Psol, que tem o ex-prefeito de Belém, Edmilson  Rodrigues, como puxador de votos.
 
O vereador Cleber, líder dos operários da construção civil na capital paraense, é o segundo nome com maior densidade eleitoral na coligação Psol/PSTU. Nas pesquisas internas, o nome de Edmilson aparece como um dos mais citados pelos eleitores. Se sua força eleitoral se confirmar e ele conseguir uma votação expressiva, a coligação pode fazer dois federais. O segundo será, portanto, o líder sindical.   

sexta-feira, 22 de agosto de 2014

Ananindeua tem uma Secretaria Municipal de Pesca, você sabia?


É, Ananindeua tem uma secretaria de pesca. Quantos pescadores tem nossa cidade? o que faz essa secretaria? O blog queria que alguém da prefeitura  enviasse informações  sobre a  atividade desse órgão no município.  Será que a  secretaria vai ter um famoso  titular  em janeiro de 2015?
No aguardo.

Quem é quem no núcleo duro de Marina Silva

Via revista Fórum
Por Renato Rovai
 
Marina Silva foi vereadora em Rio Branco e deputada estadual pelo Acre, antes de chegar ao Senado, de forma surpreendente, numa eleição que contrariou todas as pesquisas, em 1994. Sua trajetória no Senado foi de militante ecológica e isso a levou não somente a se reeleger senadora em 2002, como também a ser uma das primeiras ministras anunciadas por Lula para a pasta de Meio Ambiente, em 2002.
Marina, mesmo sendo política há mais de 25 anos, costuma ser considerada como uma outsider. Talvez por conta de seu comportamento discreto e ao mesmo tempo bastante autocentrado. São poucas as pessoas que compartilham da intimidade da nova candidata à presidência da República pelo PSB e um número ainda menor aos quais ela oferece os ouvidos. Quem diz isso são seus amigos e aliados, como o deputado federal Alfredo Sirkis.
A crise de hoje com o secretário-geral do PSB e ex-coordenador da campanha de Eduardo Campos, o pernambucano Carlos Siqueira, é um pouco resultado desse comportamento difícil da candidata. Mas Marina tem um núcleo duro. E é com as pessoas desse grupo que ela tem decidido boa parte dos seus passos políticos desde que saiu do PT mirando uma candidatura presidencial.
Conheça um pouco daqueles que fazem a cabeça da candidata.
 
Walter Feldman – Atualmente deputado federal, é médico de formação e foi uma das principais lideranças do PSDB em São Paulo por muitos anos. É cristão novo na relação política com Marina Silva, mas muito rapidamente ganhou a sua confiança. É o atual porta-voz da Rede e foi guindado ontem a coordenador geral da campanha no lugar do socialista Carlos Siqueira, o que abriu a primeira crise na campanha da candidata.
Feldman é tudo menos alguém exatamente da “nova política”. Já teve sete cargos legislativos e cinco executivos. Sempre foi próximo de José Serra e foi seu coordenar de subprefeituras em São Paulo, entre 2004-2005. Em 2006 foi um dos principais articuladores da campanha do então ex-prefeito para o governo do estado de São Paulo. Antes já havia sido chefe da Casa Civil durante o governo de Mario Covas. Também foi um dos principais articuladores do PSDB no governo Kassab, tendo sido secretário de Esporte e Lazer no governo do pesedista.
Feldman tentou ser candidato a prefeito pelo PSDB por algumas vezes, mas não conseguiu. Na última eleição municipal, atribuiu-se a ele articulação do apoio do pastor Silas Malafaia à José Serra.
Depois que Marina Silva deixou o PV, ele se desfilou do PSDB e ajudou na fundação da Rede, como esta não conseguiu autorização da justiça para se tornar partido, desistiu de disputar novo mandato parlamentar. Até por conta dessa atitude teria se tornado a voz da Rede e ganhado muito espaço junto à candidata.
 
Eduardo Gianetti da Fonseca – responsável pelo programa econômico da candidatura de Marina Silva. É formado em Economia (FEA) e Ciências Sociais (FFLCH), ambas na USP. Tem uma postura mais neoliberal e defende que o Banco Central seja independente. Ou seja, não tem nenhuma relação com as políticas econômicas do governo. Apenas com os interesses do mercado. Em declarações à imprensa já disse que um eventual governo Marina Silva será “menos estatizante do que o de Dilma Rousseff” e também tem defendido a tese do corte de ministérios. Ou seja, considera que o Brasil precisa ter um Estado menor.
Durante a gestão de Lula (2002-2010) classificou como “irresponsável e inaceitável” os aumentos dados às aposentadorias e aos funcionários públicos. O que sinaliza para uma separação entre o salário mínimo do trabalhador na ativa e do aposentado. Algo defendido por economistas neoliberais.
 
Pedro Ivo Batista – É amigo e assessor político de Marina Silva há muito tempo. Foi militante do PT desde quase sua fundação, tendo participado da mesma tendência interna da candidata, o Partido Revolucionário Comunista (PRC), que no movimento estudantil se organizava na corrente Caminhando. A principal liderança do PRC era o ex-deputado José Genoino. Naquela época, Marina era bastante ligada a Ozeas Duarte, que era um dos principais dirigentes da tendência. Quando Marina sai do partido e vai para o PV, Pedro Ivo sai junto. Depois deixa o PV junto com Marina para construir a Rede. E agora está junto com ela no PSB.
Considerado um dos braços direitos de Marina Silva no ministério do Meio Ambiente (2003-2008), Pedro Ivo foi o responsável pela coordenação da Agenda 21 Brasil. Cearense e ex-bancário, foi dirigente da Central Única dos Trabalhadores (CUT) e coordenador nacional de Meio Ambiente. Tem bom trânsito no PT e é considerado uma pessoa equilibrada e bom articulador.
 
 
Maria Alice Setubal (Neca Setubal) – Conheceu Marina em 2007 e se aproximou muito dela na eleição de 2010. Por isso foi a escolhida para representá-la na coordenação do programa de governo de Eduardo Campos.
Acionista da holding Itaúsa, possui 1,29% do capital total, o que lhe conferiria uma fortuna de R$ 792 milhões. Em 2010, o Itaú doou R$ 1 milhão para a campanha de Marina.
Questionada se participaria de um eventual governo de Marina, Maria Alice Setubal  disse: “Supondo que Marina ganhe, eu estarei junto, mas não sei como. Talvez eu preferisse não estar em um cargo formal, mas em algo que eu tivesse um pouco mais de flexibilidade.”
Bazileu Margarido – É economista e do círculo mais próximo da candidata. Por este motivo, foi indicado por Marina para ser o tesoureiro de sua campanha na tarde de ontem. Na gestão de Marina à frente do Ministério do Meio Ambiente, foi o presidente do Ibama. Membro da executiva nacional da Rede é defensor do PAC e da construção das hidrelétricas. Bazileu foi um dos interlocutores da parceria entre Rede e PSB e defendeu a tese de que membros da Rede não deveriam aceitar cargos na executiva do PSB. É considerado um dos melhores amigos da candidata.
 
Alfredo Sirkis – É jornalista e deputado federal (PSB-RJ). Foi o principal articulador da ida de Marina Silva do PT para o Partido Verde. Tem militância ecológica antiga, foi fundador do PV, e na ditadura participou da luta armada no grupo Vanguarda Popular Revolucionária (VPR). Era muito ligado à candidata, mas a relação entre eles estremeceu quando a Rede não conseguiu ser formalizada enquanto partido. Na ocasião, escreveu o seguinte texto em seu blogue:
“Marina é uma extraordinária líder popular, profundamente dedicada a uma causa da qual compartilhamos (…). Possui, no entanto, limitações, como todos nós. Às vezes falha como operadora política, comete equívocos de avaliação estratégica e tática, cultiva um processo decisório ad hoc e caótico e acaba só conseguindo trabalhar direito com seus incondicionais. Reage mal a críticas e opiniões fortes discordantes e não estabelece alianças estratégicas com seus pares. Tem certas características dos líderes populistas embora deles se distinga por uma generosidade e uma pureza d’alma que em geral eles não têm.”
Esse texto de Sirkis, que teve forte relação com a candidata, acabou reforçando uma série de críticas que Marina enfrenta. E sua imagem sai ainda mais colada neste tipo de comportamento com a recente declaração de Carlos Siqueira, dizendo que foi rechaçado de forma grosseira por ela da coordenação da campanha. Siqueira gozava de grande confiança de Eduardo Campos.
Marina e Guilherme Leal, vice na chapa de 2010 (Foto: Valter Campanato / ABr)
Marina e Guilherme Leal, vice na chapa de 2010 (Foto: Valter Campanato / ABr)
 
Guilherme Leal – Co-presidente do Conselho da Natura e dono de 25% das ações da empresa. Está no ranking da Forbes entre as pessoas mais ricas do mundo. Posição de 461 (2010). Foi candidato a vice-presidente na chapa de Marina Silva em 2010 e doou R$ 11 milhões de reais para a campanha. Tinha se distanciado da candidata quando ela foi para a aliança de Campos, mas já deu sinais de que agora voltará a atuar de forma mais próxima.
A Natura é uma empresa que tem forte discurso de responsabilidade socioambiental, mas responde por processo de trabalho escravo e é acusada de biopirataria pelo Ministério Público Federal.
 
João Paulo Capobianco – Biólogo, fotógrafo e ambientalista. Durante a gestão da candidata à frente ao ministério do Meio Ambiente, foi secretário nacional de Biodiversidade e Florestas e secretário-executivo do ministério. Em 2010, foi o coordenador da campanha de Marina Silva e mais recentemente um dos principais articuladores da fundação da Rede.
Capobianco teve o nome cogitado para disputar o governo do Estado de São Paulo. Porém, em função da negociação do PSB com Geraldo Alckmin (PSDB), essa hipótese nem ganhou muito espaço.
Capobianco é um crítico ferrenho do governo Dilma e o classifica como um atraso para a questão ambiental no Brasil.
Além desse grupo, Marina leva muito em consideração a opinião de seu marido, Fábio Vaz de Lima, que até esta semana ocupava um cargo de comissão no governo do Acre, e de pessoas com quem tem relação muito mais pessoal do que política. Esse é um hábito que a candidata cultiva. Ela não leva em consideração apenas a opinião do seu grupo mais político. E muitas vezes surpreende a todos com decisões inesperadas, como a filiação ao PSB para ser vice de Eduardo Campos.
De qualquer maneira, muito do que Marina vier a fazer nos próximos dias que podem levá-la ou não ao segundo turno e até a presidência da República terá muito a ver com esse grupo apresentado nas linhas acima.
 
Colaborou: Marcelo Hailer

quinta-feira, 21 de agosto de 2014

A convergência na política econômica de Aécio e Marina


Jornal GGN - A edição do Valor desta quinta-feira (21) traz uma reportagem sobre a convergência de ideias entre Armínio Fraga e Eduardo Giannetti. O primeiro elabora o programa de governo de Aécio Neves (PSDB) no setor econômico. O segundo está no bloco da mais nova candidata ao Palácio do Planalto, Marina Silva (PSB/Rede).
Os dois economistas participaram de eventos públicos nos últimos dias, e defenderam a volta do tripé “como fio condutor da política econômica no caso da vitória da oposição [à Dilma Rousseff, PT] nas eleições presidenciais de outubro.”
A proposta emergencial defendida por ambos é um plano de ajuste logo no início do novo governo. Este plano inclui realinhamento das tarifas, medidas que podem provocar uma quebra no ritmo de crescimento e impacto no emprego. Segundo o Valor, Armínio e Giannetti acreditam que mesmo os reflexos negativos tendem a desaparecer rápido, pois o país tem "capacidade de reação muito forte e podemos terminar 2015 com a economia em aceleração", nas palavras do conselheiro do PSB.
O argumento de reação forte usado por Armínio e Giannetti remete ao passado. "Ambos lembraram a crise de 1998/99 - quando Armínio assumiu a presidência do Banco Central no início do segundo mandato de Fernando Henrique Cardoso e, junto com a adoção do sistema de metas de inflação, elevou os juros - e o posterior crescimento de 2000 como um exemplo desses momentos em que o ajuste traz um custo inicial forte e a benesse da recuperação vem rapidamente", apontou o jornal.
Tanto Armínio quanto Giannetti criticaram a "política de contenção artificial da inflação", envolvendo o controle dos preços de combustíveis e da energia, do câmbio (mas por conta da 'política de intervenção do Banco Central'), e o desajuste fiscal. "Na questão fiscal ambos enfatizaram questões diferentes mas não divergentes", disse o Valor.
Os dois ainda deram indícios de que concordam que a inflação é muito alta, que a banda é uma das mais amplas e, ainda assim, muitas vezes é ultrapassada, colocando o país no teto da meta. Aécio deixa claro que quer levar a inflação para o centro, em 4,5%. O conselheiro da campanha de Marina não citou números.
Giannetti, que pode fazer parte de um governo inédito no país caso Marina Silva seja eleita este ano, foi enfático ao dizer que o gasto público cresceu em todos as administrações desde a Constituição de 1988, o que inclui críticas aos dois mandatos de FHC e sua atuação como ministro da Fazenda de Itamar Franco. "A carga tributária aumentou de 24% para 36% do PIB", disse ele, acrescentando que os gastos e os tributos subiram em todas as esferas de governo. Ele não poupou críticas à "contabilidade criativa" de Dilma Rousseff.
Para Armínio  - que concentrou suas críticas no governo Dilma - o "conserto" fiscal vai demorar cerca de dois anos. Ele ainda acredita que é possível discutir e adotar uma reforma tributária que passa pela simplificação dos impostos. Giannetti ainda não entrou nesse ponto.
"Há ainda outros pontos de convergência entre os dois economistas, como a forte crítica à postura do governo de colocar a culpa pelo baixo crescimento na crise externa, a avaliação de que o país já está em quadro recessivo, a necessidade de revisar os programas de benefícios fiscais que seguiram o modelo de 'escolher campeões', a crítica ao forte intervencionismo do governo e a necessidade de recuperar o princípio de câmbio flutuante, para recompor o tripé", destacou o periódico.

domingo, 17 de agosto de 2014

Pesquisa Ibope no Pará

Via blog do Jornalista Mário Gusmão
 
Oposição larga na frente na disputa para Governador
 
Mal começou a disputa - a propaganda eleitoral gratuita começa no dia 19 de agosto, terça-feira, e vai até 2 de outubro, uma quinta-feira, em primeiro turno — encerrará três dias antes das eleições - e a candidatura tucana de Simão antecipa a rejeição do eleitor à sua reeleição. Pesquisa Ibope: Helder 38%, Jatene 37%. Paulo Rocha e Mário Couto lideram preferência para Senador.
A primeira sondagem do Ibope sobre a corrida e...
leitoral para o Governo do Pará, encomendada pela TV Liberal, e divulgada nesse sábado (16), aponta o candidato Helder Barbalho (PMDB), da coligação “Todos pelo Pará” a frente do candidato Simão Jatene (PSDB), da coligação "Juntos pelo Povo" na sondagem estimulada.
A modalidade de pesquisa é feita com a apresentação da relação nomimal dos candidatos. O peemedebista aparece com 38% das intenção de votos. O tucano está em segundo, com 37% das intenções. A margem de erro é de três pontos percentuais para mais ou para menos.
Na sequência da pesquisa estimulada, aparecem os candidatos do PCB, Marco Antônio; e do PV, Zé Carlos, ambos com 3%. Marco Carrera (PSol) e Elton Braga (PRTB) estão empatados com 2%. Os eleitores indecisos somam 9%. Já que disseram optar por votos brancos ou nulos somam 6%

sexta-feira, 15 de agosto de 2014

Alô TRE: Pioneiro mandou pintar as luminárias da cidade de amarelo a cor dos tucanos

 
A Cidade Nova  acordou toda amarela, as lumináras  da Av. Três corações estão todas pintadas da cor da campanha de Jatene (PSDB). Coincidência ou não, isso é grave, em pleno processo eleitoral.
 A pergunta é: A empresa que ganhou a licitação de 7 milhões para trocar a iluminação de Ananindeua, resolveu homenagear o prefeito ou recebeu ordem para amarelar a cidade?

EMIR SADER: A DIREITA QUER QUE MARINA SEJA SUA TÁBUA DE SALVAÇÃO

Via  Blog Evidentemente do Jadson Oliveira
Emir Sader
(Foto: Carta Maior)

       A direita quer que Marina a tire do aperto em que se meteu, com dois candidatos que, no máximo, poderiam levar a disputa para o segundo turno.

Por Emir Sader, no portal Carta Maior, de 14/08/2014

A campanha eleitoral transcorria modorrenta, com resignação por parte da oposição. Tinha esgotado os graus de manipulação dos resultados de pesquisa, conseguindo, no máximo, passar a ideia de que os escândalos não tinham feito baixar o apoio ao Aécio.

As acusações ao governo já chegavam ao nível patético do caso da Wikipedia, não sobrava muito, nem para as perguntas à Dilma no JN. Tinham conseguido subir o máximo possível ao pastor. Aécio e Eduardo Campos ficavam nos seus patamares consolidados, as entrevistas dos dois no JN não entusiasmavam a ninguém.

Quando de repente veio o trágico acidente e a morte de Eduardo Campos. Os restos nem havia chegado a Recife a os ventríloquos da direita já se assanhavam com a possibilidade de Marina ser a candidata no lugar dele.

Especulações e esperanças, aqui e lá fora, já projetavam uma reviravolta no quadro sucessório. O segundo turno estaria garantido, os riscos todos iam pra cima da Dilma. Marina partiria com  os tais 20 milhões de votos - que  parece que ela teria o poder de ter guardado na bolsa, intactos -  para disputar com Dilma. Os institutos de pesquisa corriam a formular suas desinteressadas perguntas, tipo: Você estaria disposto a mudar seu voto para Marina, se ela for candidata a presidente? Quem você prefere: Dilma ou Marina?

Mas de repente começam a surgir as dúvidas: Não é possível que a Marina não se aproveite dessa oportunidade de ouro de tirar o PT do governo? Será que o PSB vai querer lançar um candidato do próprio partido? Onde está a consciência cívica da oposição, que pode perder a possibilidade que o destino lhe deu de ganhar as eleições? De derrotar o PT?

Plenamente dispostos a enterrar definitivamente ao debilitado Aécio, as vozes da direita se excitam, entre frenesi e angustia de perder essa oportunidade. Não importa se Marina não é uma pessoa confiável. Que pode assustar os empresários do agronegócio. Que tenha suas manias ecológicas. O que importa é tirar o PT do governo. Depois a gente vê. Se ela  chegar a ganhar, vai precisar do apoio parlamentar e dos governadores tucanos, vai precisar da mídia. Se dá uns apertões e ela vai ceder, até porque não tem apoio próprio.

A direita quer que Marina os tire do aperto em que se meteram, com dois candidatos que, no máximo, poderiam levar a disputa para o segundo turno. Quer que Marina seja a sua tábua de salvação para derrotar o PT. Livrar-se da reeleição da Dilma e, quem sabe, até de um retorno do Lula!

Numa hora boa, quando tinham esgotado seu arsenal de futricas, quando o horário eleitoral vai começar e as condições da Dilma ganhar no primeiro turno aumentariam, acontece o acidente e recoloca a possibilidade da Marina mobilizar os votos do desinteressados nos candidatos apresentados. Justo quando a direita se preocupava em mobilizar os do voto nulo, do voto em branco, da abstenção, dos indecisos, mas não conseguia entusiasmá-los com Aécio e Eduardo Cunha, aparece quem pode servir para resgatá-los.

Já vão aparecer pesquisas, que correm para aproveitar o clima de consternação, para não perder esse clima e pressionar a Marina e o PSB com intenções de voto mirabolantes a favor dela e decepcionantes para qualquer outro candidato do PSB. A cena está montada. É ela, tem que ser ela, senão, ao contrário, a Dilma ganha e no primeiro turno.

Todos menos a Dilma – essa a candidatura da oposição, que agora olha para a Marina como sua bala de prata.

quinta-feira, 14 de agosto de 2014

Marina é favorita, mas divergências com PSB podem surpreender




Via Jornal GGN - O acidente aéreo que resultou na morte do candidato Eduardo Campos (PSB) e de mais seis pessoas, na manhã desta quarta (13), em São Paulo, já arranca diversas análises e especulações quanto ao pleito eleitoral deste ano. Há, por exemplo, quem diga que as pesquisas divulgadas até agora possam ser vertidas em lixo.
Oficialmente, o PSB tem até 10 dias para eleger o novo candidato a presidente. Marina é favorita graças ao pleito de 2010, mas divergências entre os marinistas da Rede e os pessebistas podem impôr um arranjo diferente do esperado. Nada está completamente certo e levará uns dias até que a ex-senadora fale sobre o assunto. É o que analisa Renato Rovai na Revista Fórum.
Por Renato Rovai, na Revista Fórum
Quem conhece um pouco mais do estilo Marina Silva sabe que ela não admitirá que se trate de qualquer coisa que não seja a dor da perda de Eduardo Campos nos próximos dias. A tendência é que a ex-senadora participe das despedidas de Campos e se recolha. O tempo de Marina não será o tempo da política tradicional.
O PSB tem legalmente até 10 dias para escolher o nome do substituto de Campos à disputa presidencial, mas o horário eleitoral começa já no dia 20. A possibilidade é de que o primeiro programa seja dedicado à memória de Campos, mas depois o jogo tem que ser jogado.
Quem conhece um pouco do estilo Marina também sabe que ela pode simplesmente não aceitar a tarefa de substituí-lo. Primeiro, por saber que terá muitos problemas na relação com o PSB (muito mais do que teve com o PV) e segundo porque não gostaria de se sentir usurpando da vaga de alguém que passou a ser amiga.
Pessoas próximas a Marina dizem que a relação dela com Campos era muito afetiva. Ela passou a tê-lo de fato como um amigo.
Há, porém, outras questões que podem tirá-la da sucessão. Na coligação formada para apoiar Campos, certamente já há gente cogitando desembarcar do projeto por conta do falecimento dele. Como vice, Marina passava. Como candidata a presidente, não.
Evidente que as chances de Marina vir a ser ungida candidata na vaga de Campos são imensas. Até porque suas chances de vitória seriam grandes. Mas não se trata de favas contadas. O PSB é um partido mais complicado do que parece, com gente muito próxima ao PSDB por um lado. E gente de fato de esquerda do outro. Os de esquerda não teriam dificuldade em caminhar com a Marina. Mas os quase-tucanos, não a engolem.
Na votação do Código Florestal, por exemplo, lembrada ontem na entrevista ao Jornal Nacional, a ampla maioria dos parlamentares do partido votaram contra as posições históricas e públicas de Marina.
Nos próximos dois ou três dias o assunto da substituição de Campos será tratada de forma comedida em público, mas nos bastidores políticos desde já só se fala nisso. E o que se passa na cabeça de Marina passa a ser a pauta da vez.

quarta-feira, 13 de agosto de 2014

Candidato a presidente, vai participar de coletiva com blogueiros(as) e ativistas das redes socias do Pará

 
Zé Maria candidato a presidente pelo PSTU, estará em Belém na quarta feira   21/08,  e será sabatinado  por blogueiros(as) e ativistas das Redes Socias. Blogueiros(as) , ativistas que quiserem participar, entrem em contato pelo número   (91) 83037920 com Rui Baiano Santana.

terça-feira, 12 de agosto de 2014

Aécio foi um desastre na entrevista do Jornal Nacional

Via Revista Fórum
Artigo de Renato Rovai

O candidato Aécio Neves foi o primeiro entrevistado do Jornal Nacional. Por incrível que pareça a entrevista foi séria e teve perguntas na medida da conjuntura. O único erro de Willian Bonner foi fazer questões muito longas. Mas isso não comprometeu. Por ter sido uma entrevista séria, Aécio teve um desempenho ridículo.

O candidato, por exemplo, agradeceu a Willian Bonner pela pergunta sobre o aeroporto de Cláudio, mas se enrolou inteiro e não conseguiu explicar se um aeroporto ao lado de sua fazenda não valorizaria a área.

Disse que o povo da região sabe da importância do, segundo ele, aeródromo, mas não falou porque ele fica fechado com cadeado.

Patrícia Poeta lhe perguntou se ele não questiona a ação dos governos petistas na área social, por que então mudar. E o candidato disse que porque quem havia feito tudo na verdade era o PSDB. Até a apresentadora deu uma risadinha.

Bonner falou que era estranho ele destacar tanto as ações sociais que tinha feito nos seus governos se Minas Gerais era nona colocada no IDH. E Aécio falou que iria fazer um governo ético e sério.

Bonner disse que especialistas atribuem as melhorias na saúde de Minas a investimentos do governo federal e de municípios. Muito mais do que do governo estadual. Aécio disse que esteve recentemente com um especialista da área de saúde que elogiou seu governo na área. Mas não deu nomes

Poeta perguntou sobre Eduardo Azeredo e Aécio disse que ele ainda não havia sido julgado. Como se o PSDB não tivesse transformado Genoíno e Zé Dirceu em bandidos antes mesmo do julgamento.

Talvez Aécio não esperasse uma entrevista com um nível razoável de seriedade. E surpreendido pelas perguntas, teve um desempenho bizarro.

Quanto mais aparece, Aécio demonstra mais fragilidades. É um candidato fraco. Se Eduardo Campos tivesse um pouco mais de força partidária, seria ele o adversário de Dilma. E não o mineiro. Que cada vez mais se mostra um filho de papai, criado na política pelo avô e que não se furta de dar uma força pro titio utilizando-se de suas atribuições de governador.

PS: Aécio, no momento climax de sua entrevista, quando lhe foi dado o direito de fazer o discurso final, disse que queria governar para gente como a Dona Brenda. Seja quem for a digníssima senhora, neste momento ela deve estar arrependida de ter lhe dito o nome.

sábado, 9 de agosto de 2014

Pesquisa eleitoral no Pará


Um Instituto acabou de fechar uma pesquisa sobre a corrida eleitoral no Pará, não foi ainda registrada no TRE, talvez seja para consumo interno. Os números foram vazados para alguns jornalistas. O blog teve acesso, só que é proibido divulgar pesquisa sem registro no TRE. Os números vão deixar alguns candidatos com  "cabelos em pé", isso para quem tem cabelos.

STF vai julgar furto de um par de chinelos



 
Do Instituto Avante Brasil
 
 
LUIZ FLÁVIO GOMES, jurista e diretor-presidente do Instituto Avante Brasil.
 
A subtração de um par de chinelos (de R$ 16 reais) vai monopolizar, em breve, a atenção dos onze ministros do STF, que têm milhares de questões de constitucionalidade pendentes. Decidirão qual é o custo (penal) para o pé descalço que subtrai um par de chinelos para subir de grau (na escala social) e se converter em um pé de chinelo.
 
No dia 5/8/14, a 1ª Turma mandou para o Pleno a discussão desse tema.  Reputado muito relevante. No mundo todo, a esse luxo requintadíssimo pouquíssimas Cortes Supremas se dão (se é que exista alguma outra que faça a mesma coisa). Recentemente outros casos semelhantes foram julgados pelo STF: subtração de 12 camarões (SC), de um galo e uma galinha (MG), de 5 livros, de 2 peças de picanha (MG) etc.
 
Um homem, em MG, pelo par de chinelos (devolvido), foi condenado a um ano de prisão mais dez dias-multa. Três instâncias precedentes (1ºgrau, TJMG e STJ) fixaram o regime semiaberto para ele (porque já condenado antes por crime grave: outra subtração sem violência). O ministro Roberto Barroso suspendeu, por ora, a execução da pena (aplicando o princípio da insignificância).
 
O STF, até hoje, não se entendeu sobre a amplitude do referido princípio. Por força do personalismo de origem ibérica, cada ministro é uma Corte em miniatura. Não se entendem. Conflito entre eles é um conflito entre "Cortes". Para quem tem antecedentes, mesmo em crime sem violência, nega-se normalmente a aplicação da insignificância. Miséria para os miseráveis.
 
Mas se o fato é insignificante, não existe crime (exclusão da tipicidade material, disse o min. Celso de Mello). Como pode alguém, então, ser punido por um "crime" que não é crime? Da seguinte maneira: no julgamento da segunda imputação (que é um nada jurídico-penal) o réu é condenado novamente pelo fato anterior (pelo qual já fora condenado). Duas vezes, então?
 
Sim, é punido no segundo processo pelo antecedente que possui, ou seja, pelo que é (reincidente), não pelo que faz. Condenado duas vezes pelo mesmo crime (anterior). Direito penal de autor (muito comum no nazismo, cujo espírito ainda não foi enterrado).
 
A vida dos criminosos ou supostos criminosos pobres, nas Américas, nunca foi fácil. Na colônia o Brasil constituía um imenso campo de concentração (matou e queimou muito mais extermináveis que no nazismo). Os miseráveis eram considerados inferiores (doutrina racista de Spencer etc.). Como tais, uns degenerados naturais.
 
Os molestadores não violentos também eram tidos como selvagens, inimigos da civilização (Zaffaroni, El enemigo em el Derecho penal). Esse tratamento diferenciado contra os pobres (mesmo não violentos) continua. Nos tribunais, são vítimas do absolutismo estatal. Nas ruas, são trucidados pelo poder de polícia subterrâneo. Porque são homo sacers (extermináveis, impunemente).
 
E ainda se ensina nas faculdades de direito do Brasil o conto de fadas de que a lei penal é igualitária, que o direito penal se aplica a todos isonomicamente, que ele não distingue entre ricos e pobres, que a Justiça tem venda nos olhos para tratar todos sem distinção, que o juiz é neutro, que existe "igualdade de armas" nos processos, que todos os réus contam com "ampla" defesa, "contraditório real" etc. etc. Direito penal das fantasias.

quinta-feira, 7 de agosto de 2014

Manifestação nessa sexta-feira na Cidade Nova contra o roubo de 34,34% de reajuste da energia elétrica



Sexta-feira dia 8 de agosto as 18 horas na arterial 18
Concentração da manifestação leve sua vela

terça-feira, 5 de agosto de 2014

Ananindeua tem 25.334 eleitores filiados a partidos políticos


Fonte TSE 
PA ANANINDEUA DEM 455 1,796
PA ANANINDEUA PC DO B 408 1,610
PA ANANINDEUA PCB 79 0,312
PA ANANINDEUA PCO 1 0,004
PA ANANINDEUA PDT 1.677 6,620
PA ANANINDEUA PEN 150 0,592
PA ANANINDEUA PHS 98 0,387
PA ANANINDEUA PMDB 5.662 22,349
PA ANANINDEUA PMN 135 0,533
PA ANANINDEUA PP 1.132 4,468
PA ANANINDEUA PPL 36 0,142
PA ANANINDEUA PPS 175 0,691
PA ANANINDEUA PR 1.076 4,247
PA ANANINDEUA PRB 5.097 20,119
PA ANANINDEUA PROS 3 0,012
PA ANANINDEUA PRP 567 2,238
PA ANANINDEUA PRTB 71 0,280
PA ANANINDEUA PSB 333 1,314
PA ANANINDEUA PSC 1.102 4,350
PA ANANINDEUA PSD 15 0,059
PA ANANINDEUA PSDB 1.271 5,017
PA ANANINDEUA PSDC 122 0,482
PA ANANINDEUA PSL 453 1,788
PA ANANINDEUA PSOL 461 1,820
PA ANANINDEUA PSTU 70 0,276
PA ANANINDEUA PT 1.116 4,405
PA ANANINDEUA PT DO B 351 1,385
PA ANANINDEUA PTB 1.926 7,602
PA ANANINDEUA PTC 143 0,564
PA ANANINDEUA PTN 418 1,650
PA ANANINDEUA PV 724 2,858
PA ANANINDEUA SDD 7 0,028
-  TOTAL -  25.334

sexta-feira, 1 de agosto de 2014

Uma leitura da Pesquisa Ibope: Eleição presidencial

Folha diz que liderança em SP deixa Dilma em dificuldade

Jornal GGN - A edição da Folha de S. Paulo desta sexta-feira, 1º de agosto, traz um leitura curiosa sobre os resultados da pesquisa Ibope, contratada pela Rede Globo e divulgada na quinta (31). No levantamento, a presidente Dilma Rousseff (PT), candidata à reeleição, aparece com vantagem em dois dos três principais colégios eleitorais do país. Mas a Folha afirma que ela tem "dificuldade" em São Paulo, onde é a favorita de 30% eleitorado, ante 25% de Aécio Neves (PSDB) e 6% de Eduardo Campos (PSB).
Já o Estado de S. Paulo fez o seguinte recorte: "Tradicional reduto tucano, São Paulo ainda é um desafio para Aécio Neves. No Estado, o candidato do PSDB à Presidência ainda não conseguiu ultrapassar a petista Dilma Rousseff e tem cerca de 20 pontos porcentuais a menos que a taxa de intenção de votos ostentadaa, na mesma época do ano, por Geraldo Alckmin em 2006 (que tinha 46%) e José Serra em 2010 (44%)."
O Estadão ainda frisa que Aécio tem maior potencial de crescimento entre os paulistas que Dilma, pois a gestão da presidente é mal avaliada por 44% dos eleitores. Um quarto do eleitorado considera a administração petista no plano federal ótima ou boa.
Em Minas Gerais (10,7% do eleitorado nacional), a Folha também destaca, mas dessa vez com razão, que Dilma tem dificuldade diante da candidatura de Aécio. Lá, o senador mineiro e ex-governador tem 41% das intenções de votos. A presidente aparece com 31%, enquanto Campos soma apenas 5%.
Como a margem de erro da pesquisa Ibope de julho é de três pontos percentuais para mais ou para menos, a Folha coloca Dilma e Aécio em possível empate técnico e justifica, assim, a "dificuldade" da petista em São Paulo. Na pesquisa Datafolha feita entre 15 e 16 de julho, os dois adversários registraram 25% cada um, no Estado. São Paulo representa 22,4% do total de eleitores habilitados no Brasil.
No Rio de Janeiro (8,5% do total de votantes), Dilma abre vantagem de 20 pontos sobre Aécio: ela registra 35% dos votos, enquanto o tucano tem 15%. Campos também aparece aí com 5%. É neste estado que o Pastor Everaldo, candidato do PSC, tem melhor desempenho: 4% das intenções de voto. Em São Paulo, o correligionário de Marco Feliciano tem 3%. Em Minas e Pernambuco, 1%.
Em Pernambuco, Estado do ex-governador Campos, Dilma tem 41%, e o pessebista, 37%. Aécio tem seu pior desempenho: 6%. Em 2010, a petista venceu no segundo com apoio 75,6% dos eleitores.