quinta-feira, 30 de outubro de 2014

Representantes do povo contra o povo

Por Guilherme Rossini

Dia 28 de outubro de 2014. Há dois dias, Dilma Roussef confirmava sua reeleição, naquela que viria a ser conhecida como a "eleição mais acirrada da história da democracia brasileira". Em discurso, a candidata, agora Presidenta reeleita, exortava a sociedade brasileira para a necessidade de implantação da tão sonhada "Reforma Política", a ser efetivada mediante consulta popular, em nítida tentativa de incutir o espírito repúblicano de democracia participativa no seio da sociedade brasileira.  
Dá-se início à sessão ordinária na Câmara dos Deputados. 
Coloca-se, em pauta, o projeto de decreto legislativo para sustar a execução do recém editado "Decreto n° 8243/14", responsável por instituir a Política Nacional de Participação Social - PNPS e o Sistema Nacional de Participação Social - SNPS.
Ato contínuo, a Casa Legislativa, em votação simbólica, aprova a derrubada do referido ato regulamentar.
Pede a palavra o Deputado Mendonça Filho (DEM/PE): "O projeto tem viés autoritário. Impõe, via decreto presidencial, um modelo de consulta à população que é definido pelo Poder Executivo. É uma forma autocrática, autoritária, passando por cima do Parlamento, do Congresso Nacional, da Casa do Povo, de estabelecer mecanismos de ouvir a sociedade".  
Em seguida, com a palavra, o Deputado Alceu Moreira (PMDB/RS): "Os conselhos criados serão comandados 'da antessala da Presidência da República' ". 
Mas, afinal, o que prevê o polêmico Decreto? Nada mais senão a criação de mecanismos diretos de participação e controle popular da Administração Pública, mediante a consolidação de comissões e conselhos populares, compostos por representantes eleitos ou indicados pela sociedade civil (arts. 10 e 11, Decreto n° 8243/14) e coordenados pela Secretaria-Geral da Presidência da República (art. 7°, Decreto n° 8243/14).
Assim prevê o art. 3° do referido Decreto, ao insculpir as diretrizes gerais da Política Nacional de Participação Social: "Art. 3º  São diretrizes gerais da PNPS:I - reconhecimento da participação social como direito do cidadão e expressão de sua autonomia;II - complementariedade, transversalidade e integração entre mecanismos e instâncias da democracia representativa, participativa e direta;III - solidariedade, cooperação e respeito à diversidade de etnia, raça, cultura, geração, origem, sexo, orientação sexual, religião e condição social, econômica ou de deficiência, para a construção de valores de cidadania e de inclusão social;IV - direito à informação, à transparência e ao controle social nas ações públicas, com uso de linguagem simples e objetiva, consideradas as características e o idioma da população a que se dirige;V - valorização da educação para a cidadania ativa;VI - autonomia, livre funcionamento e independência das organizações da sociedade civil; e VII - ampliação dos mecanismos de controle social".
O art. 4°, a seu turno, dispõe sobre os seus objetivos:  "Art. 4º  São objetivos da PNPS, entre outros:I - consolidar a participação social como método de governo;II - promover a articulação das instâncias e dos mecanismos de participação social;III - aprimorar a relação do governo federal com a sociedade civil, respeitando a autonomia das partes;IV - promover e consolidar a adoção de mecanismos de participação social nas políticas e programas de governo federal;V - desenvolver mecanismos de participação social nas etapas do ciclo de planejamento e orçamento;VI - incentivar o uso e o desenvolvimento de metodologias que incorporem múltiplas formas de expressão e linguagens de participação social, por meio da internet, com a adoção de tecnologias livres de comunicação e informação, especialmente, softwares e aplicações, tais como códigos fonte livres e auditáveis, ou os disponíveis no Portal do Software Público Brasileiro;VII - desenvolver mecanismos de participação social acessíveis aos grupos sociais historicamente excluídos e aos vulneráveis;VIII - incentivar e promover ações e programas de apoio institucional, formação e qualificação em participação social para agentes públicos e sociedade civil; e IX - incentivar a participação social nos entes federados".
Da literalidade do "polêmico" diploma normativo, não se depreende qualquer novidade em termos de juridicidade. Ora, a ampliação de mecanismos diretos de participação e de controle do cidadão no que se relaciona ao trato com a coisa pública constitui-se em tema recorrente e pacificado, tanto no seio do ordenamento jurídico-normativo brasileiro, bem como no da doutrina pátria.
À guisa de exemplo, registrem-se: (i) a obrigatoriedade de realização de audiências públicas, durante o processo de elaboração e discussão dos projetos de leis orçamentárias (art. 48, parágrafo único, I, da Lei de Responsabilidade Fiscal-LRF); (ii) a disponibilidade das contas do Chefe do Executivo, durante todo o exercício financeiro, para a consulta e apreciação pelos cidadãos e instituições da sociedade (art. 49, da LRF); (iii) a necessidade de transparência e publicidade na gestão pública (art. 6°, da Lei de Acesso à Informação); (iv) a obrigatoriedade de que sejam promovidas audiências públicas com a participação da população no processo de elaboração do Plano Diretor, bem como na fiscalização de sua implementação (art. 40, §4°, I, do Estatuto da Cidade); (v) a previsão de que sejam criados Conselhos Populares Municipais, a fim de que seja assegurada a adequada participação de todos os cidadãos nas decisões que envolvem políticas públicas (art. 8° da Lei Orgânica Municipal de São Paulo) - instituto jurídico adotado, sem ressalvas, em diversos outros Municípios espalhados pela Federação -; etc.
Nesse diapasão, conclui o cidadão mais preocupado com a gestão pública: "se é certo que tais mecanismos se mostram mais frequentes por ocasião da atuação do Poder Público Municipal, não é razoável de se supor que deva haver sua completa desconsideração por ocasião da atuação do Poder Público Federal". E assim pensou a Presidenta, ao editar o multicitado decreto.
Ao editá-lo, agiu com mesmo espírito público que agora a move pelo desejo de reformar, amplamente, o Sistema Político Brasileiro. Mesmo desejo que a fez crer que a melhor saída para tanto se trata da submissão de tal Reforma ao crivo popular, a fim de que o cidadão seja parte ativa, e não passiva, no que concerne às decisões que irão reger os futuros rumos da nação brasileira. A vontade é grande, não obstante os desafios sejam imensuráveis, ao que permite concluir a sessão ordinária da Câmara dos Deputados de 28 de outubro de 2014.
Para tanto, a Presidenta deverá aprender a dialogar com o Congresso Nacional, a fim de que este possa compreender a real dimensão de seu múnus constitucional: o papel de representação da sociedade brasileira e dos Estados Federados. Nesse sentido, doravante, mister se faz não permitir que este olvide a máxima fulcral e fundamental segundo a qual "o poder genuinamente soberano corresponde àquele que emana do povo, titular do Poder Constituinte!". Afinal, se a Câmara dos Deputados é Casa Legislativa representativa do povo, por excelência, tal como aquilatado no art. 45, da CF/88, não se submete ao azo que esta descumpra a sua sina constitucional, ignorando o real significado do papel que a sua atuação representa no processo democrático brasileiro.
Todavia, enquanto a sociedade brasileira aguarda, ansiosamente, pelo desfecho positivo de tal árduo processo, torçamos para que o Senado Federal rejeite o malfadado projeto que visa a derrubar o Decreto n°8243/14, a fim de que o governo possa continuar a ser feito não apenas para o povo, mas pelo povo, no sentido mais genuíno da proposta que ora se apresenta.

*Guilherme Rossini Martins. Bacharel em Direito pela Universidade de São Paulo. Advogado em São Paulo. 

terça-feira, 28 de outubro de 2014

O irmão da Dilma que o Brasil não conhece

O material jornalístico produzido pelo Estadão é protegido por lei. Para compartilhar este conteúdo, utilize o link:http://politica.estadao.com.br/noticias/geral,irmao-da-presidente-o-ex-hippie-de-passa-tempo,1583445O material jornalístico produzido pelo Estadão é protegido por lei. Para compartilhar este conteúdo, utilize o link:
Irmão da presidente, o ex-hippie  mora na cidade de Passa Tempo, no seu fusquinha
 
Morador do interior mineiro, Igor Rousseff saiu do anonimato após acusação de ter sido servidor fantasma

segunda-feira, 27 de outubro de 2014

Banqueiros intrernacionais querem o terceiro turno no Brasil


Muito bom este artigo do Jornal do Brasil de hoje 27/10

Eles continuam jogando contra o interesse nacional

Brasil não pode aceitar que quatro ou cinco bancos estrangeiros ligados a um ou dois bancos brasileiros, revoltados porque não se apropriaram do Brasil na eleição do candidato que eles tentaram fabricar, joguem com tanta violência contra o interesse nacional.
O que esta quadrilha quer é associar esse momento de dificuldade na área econômica, a que o Brasil resistiu bravamente por nove anos com os escândalos e denúncias na Petrobras, com a necessidade de aprovar reformas no Congresso. Esta quadrilha quer que o pânico que sofre o mercado bursátil venha a repercutir em notícias escandalosas da imprensa para tentativa de desestabilizar não só este fim de mandato, mas também tentar ameaçar o início de um novo mandato. 
Esse gangsters ainda não entenderam que o mercado brasileiro só atinge menos de 0,1% da população brasileira. O Brasil sabe que o que eles querem e que se afastem do país os investimentos estrangeiros.
O que eles esquecem é que nós somos 200 milhões de habitantes e consumidores. Não serão eles, afilhados da truculência suja do mercado financeiro, que vão abalar as estruturas democráticas do país.
Apuradas as denúncias e identificada esta quadrilha, ela merece no mínimo o sequestro do patrimônio dela em nosso país.

Perdeu Playboy


sábado, 25 de outubro de 2014

Pesquisa Ibope Dilma 53% e Aécio 47%


Via Portal Brasil 247

Ibope: Dilma tem 53% e Aécio 47%. Datafolha: Dilma tem 52% e Aécio 48%http://goo.gl/FP4jiH Pesquisa Ibope coloca a presidente Dilma Rousseff com 53% dos votos, contra 47% do senador Aécio Neves, oscilação ocorreu dentro da margem de erro; na pesquisa anterior, Dilma tinha 54% e Aécio 46%; na pesquisa Datafolha, ela tem tem 52%, contra 48% do senador Aécio Neves, o que configura empate técnico, no limite da margem de erro; na pesquisa anterior, Dilma também vencia, com 53% contra 47%; resultado da disputa presidencial mais emocionante de todos os tempos será conhecido neste domingo, às 20h

A revista Veja tentou um golpe de Estado armado com um 3 de paus


Por  do Jornal GGN
O amigo liga em pânico: “A imprensa vai acabar com a democracia no Brasil”. Respondo: “É a democracia que vai acabar com a imprensa e implantar o jornalismo”.
A aventura irresponsável de Veja – recorrendo a uma matéria provavelmente falsa para pedir o impeachment de um presidente da República - não se deve a receios de bolivarianos armados invadindo a Esplanada. Ela está sendo derrotada pelo mercado, pelo fato de que, pela primeira vez na história, a Internet trouxe o mercado para o setor fechado, derrubando as barreiras de entrada que permitiram a sobrevida de um jornalismo anacrônico, subdesenvolvido, a parte do país que mais se assemelha a uma republiqueta latino-americana.
É um caso único, de uma publicação que se aliou a uma organização criminosa - de Carlinhos Cachoeira - e continuou impune, fora do alcance do Ministério Público Federal e da Polícia Federal.
A capa de Veja não surpreende. Há muito a revista abandonou qualquer veleidade de jornalismo.
Acusa a presidente da República Dilma Rousseff e o ex-presidente Lula de conhecerem os esquemas Petrobras com base no seguinte trecho, de uma suposta confissão do doleiro Alberto Yousseff:
- O Planalto sabia de tudo - disse Youssef.
- Mas quem no Planalto? - perguntou o delegado.
- Lula e Dilma - respondeu o doleiro.
Era blefe.
Na sequência, a reportagem diz:
“O doleiro não apresentou - e nem lhe foram pedidas - provas do que disse. Por enquanto, nesta fase do processo, o que mais interessa aos delegados é ter certeza de que o depoente atuou diretamente ou pelo menos presenciou ilegalidades”.
Na primeira fase da delação premiada tem-se o criminoso falando o que quer. Enquanto não apresentar provas, a declaração não terá o menor valor. E Veja tem a fama de colocar o que quer nas declarações de fontes.
Ligado ao PSDB do Paraná, o advogado de Yousseff desmentiu as informações. Mas não se sabe ainda qual é o seu jogo.

As apostas erradas da Abril

Golbery do Couto e Silva dizia que a mentira tem mais valor que a verdade. A verdade é monótona, tem uma só leitura. Já a mentira traz um enorme conjunto de informações a serem pesquisadas, as intenções do mentiroso, a maneira como a mentira foi montada.
Daí a importância da capa de Veja: permitir desvendar o que está por trás da mentira.
A primeira peça do jogo é entender a posição atual do Grupo Abril.
Apostas de altíssimo risco só são bancadas em momentos de altíssimo desespero. A tacada da Veja torna quase irresistível a proposta de regulação da mídia e de repor as defesas do cidadão que foram suprimidas pelo ex-Ministrio Ayres Britto, ao revogar a Lei de Imprensa.
Qual a razão de tanto desespero nessa aposta furada?
A explicação começa alguns anos atrás.
No mercado de mídia, o futuro acenava para o advento da Internet e da TV a cabo e para o fim das revistas e do papel. As apostas da Abril foram sempre na direção errada.
Ela montou um dos primeiros portais brasileiros, o BOL, que posteriormente fundiu-se com a UOL. Graças à sua influência política, conseguiu frequências de UHF e canais de TV a cabo.
A editora endividou-se e, para tapar buracos, Civita foi se desfazendo de todas as joias da coroa. Passou os 50% que detinha na UOL para a Folha – por um valor insignificante; vendeu a TV A para a Telefonica.  Associou-se ao grupo sul-africano Naspers, em uma operação confusa, visando burlar o limite de 30% para capital estrangeiro em grupos de mídia, previstos na lei.
Não parou por aí.
Adquiriu duas editoras – a Atica e a Scipionne –, que dependem fundamentalmente de compras públicas, confiando no poder de persuasão dos seus vendedores junto à rede escolar. A decisão do MEC (Ministério da Educação) de colocar todos os livros em uma publicação única, para escolha dos professores, eliminou sua vantagem comparativa.
Aí decidiu investir em cursos apostilados para prefeituras, um território pantanoso. Finalmente, “descobriu” o caminho das pedras, passando a direcionar todas suas energias para a área de educação.
Para tanto, criou uma nova empresa, a Abril Educação, colocou debaixo dela as editoras e os cursos e contratou um executivo ambicioso, Manoel Amorim,  que aumentou exponencialmente o endividamento do grupo, para adquirir cursos e escolas. Foi uma sucessão de compras extremamente onerosas, que deixaram o grupo em má situação financeira. A solução foi vender parte do capital para um grupo estrangeiro. Nem isso resolveu sua situação.

No ano passado, em conversa com especialistas do setor de mídia, Gianca Civita, o primogênito, já antecipava que a editora iria ser reduzida a meia dúzia de revistas e à Veja. Colocara à venda suas concessões de UHF e esperava que algum pastor eletrônico se habilitasse.

O cartel da jabuticaba

A editora viu-se depauperada em duas frentes. Uma, a própria decadência do mercado de revistas; outra, a descapitalização ainda maior para financiar a aventura educacional da Abril.
Além disso, foi vítima do maior tiro no pé da história da mídia brasileira: o “cartel da jabuticaba”.
Um cartel tradicional consiste em um pacto comercial entre competidores visando aumentar os preços e os ganhos de todos. O “cartel da jabuticaba” brasileiro foi uma peça genial (da Globo) em que todos se uniram contra a distribuição de parte ínfima da publicidade pública para a imprensa regional e para a Internet.
Alcançaram seu intento, mas não levaram o butim. A Internet não cresceu mas o resultado foi uma enorme concentração de verbas na TV aberta -- e, dentro dela, na TV Globo.
Poucos meses atrás, o próprio João Roberto Marinho – um dos herdeiros da Globo – manifestava a interlocutores sua preocupação com a concentração da mídia. A Globo jogou em seu favor, óbvio; mas não contava com o despreparo das demais empresas sequer para entender onde estavam seus interesses.
Quando o faturamento do papel minguou, todos pularam para a Internet. Mas a piscina estava vazia graças às pressões que eles próprios fizeram sobre a Secom e as agências.
Hoje em dia, o mercado de TV a cabo passou a disputar acirradamente as verbas publicitárias. Se indagar de um executivo do setor se a disputa é com as revistas e jornais, ele dará de ombros: a imprensa escrita não tem mais a menor relevância; a disputa é com a TV aberta.

A bala de prata de Fábio Barbosa

É esse quadro de crise nas duas frentes que explica a bala de prata de Fábio Barbosa.
Nos últimos meses, Fábio Barbosa contratou o INDG, de Vicente Falconi, para um trabalho de redução de custos da Abril, paralelamente à própria redução da Abril..
Falconi constatou o que o Blog já levantara alguns anos atrás: a estrutura de Veja era superdimensionada para o conteúdo semanal.
Na época, montei um quadro com todas as reportagens de uma edição, estimei o tempo-hora de cada repórter e editor e, no final, mostrava que seria possível entregar o mesmo conteúdo com um terço da redação.
Com metodologia muito mais gerencial, Falconi chegou às mesmas conclusões, resultando daí a demissão de várias pessoas em cargos-chave – inclusive Otávio Cabral, repórter das missões sensíveis da revista, que acabou indo trabalhar na campanha de Aécio.
Apenas amenizou um pouco a queda. Com as duas frentes comprometidas, a Abril entrou em uma sinuca de bico.
Com a morte de Roberto Civita, começou a enfrentar dificuldades crescentes para renovar os financiamentos. Desde o início do ano, os herdeiros de Roberto Civita estão buscando compradores para a outra metade da Abril Educação.
Antes disso, desde o ano passado, decidiram sair definitivamente da área editorial. Mas a legislação não permite à Naspers ampliar sua participação na editora. E, se não teve nenhum corte de verba oficial para suas publicações, por outro lado a Abril jamais encontrou espaço no governo Dilma para acertos e grandes negócios, como uma mudança na legislação sobre capital estrangeiro na mídia..
É nesse quadro dramático, que o presidente do grupo, Fábio Barbosa, tenta a última tacada, apostando todas as fichas em Aécio.

A última chance

A carreira anterior de Barbosa foi no mercado bancário. Foi sucessivamente presidente do ABN Amro, depois do ABN-Real, quando o banco holandês adquiriu o Real; depois do Santander, quando o banco espanhol adquiriu os dois.
No ABN e no Santander foi responsável por uma das maiores operações imobiliárias do mercado. No ABN participou do empréstimo de R$ 380 milhões para a WTorres adquirir o esqueleto da Eletropaulo, na marginal Pinheiros. Seis meses depois, a companhia não tinha mais recursos para quitar o financiamento. Entregou parte do capital aos credores.

Em 2008, ainda na condição de presidente indicado para o Santander, Fábio anunciou a aquisição da torre pelo banco por R$ 1 bilhão. “A aquisição desse imóvel é um marco e demonstra a determinação do Santander em investir para que tenhamos um Banco cada vez mais forte e competitivo”, afirma ele. (http://migre.me/ms7aW).
Atuou no início e no final da operação, assessorado por seu homem de confiança, José Berenguer Neto.
Em pouco tempo começaram a pipocar os problemas da WTorre. Atrasou a entrega da sede do Santander, que ingressou em juízo com pedido de indenização de R$ 135 milhões. A dívida fez com que a WTorre desistisse de lançar ações na Bolsa de São Paulo.
Em outubro de 2010 a obra continuava causando transtorno, sem ser entregue (http://migre.me/ms7Pc)
Em agosto de 2011, Fabio saiu do Santander. O clima azedou quando a direção se deu conta dos problemas criados. O presidente mundial Emilio Botin colocou um homem de confiança como espécie de interventor, levando Fabio a se demitir. Junto com ele saiu José Berenguer Neto, que assumiu um cargo na Gávea Investimentos, para atuar na área imobiliária.
Na época, executivos do banco ouvidos pela imprensa disseram que no ABN Fabio tinha plena liberdade; no Santander, não mais. Fabio deixou o banco sendo elogiado pelo sucessor.
O episódio não causou tanto estardalhaço quanto a tentativa de Barbosa, no comando da Veja, de tentar um golpe de Estado armado com um 3 de paus.

sexta-feira, 24 de outubro de 2014

Matéria eleitoreira da Veja pode ter atingido outro alvo, o PIG

Se Dilma levar ao pé da letra o que disse neste vídeo, a Veja e o PIG que se cuidem

quinta-feira, 23 de outubro de 2014

Panfleto Veja


Capa da revista da máfia italobrasileira

quarta-feira, 22 de outubro de 2014

Cláudio Malcher presidente do PV de Ananindeua- Pará declara voto em Dilma

Palmério Dória: “PSDB é quadrilha organizada para vender o País. Na Petrobrás, só não venderam o “mastro”

doria

Via Jornal Poços 10 de MG 

Em 26/04/14

O Jornalista paraense  Palmério Dória diz que ex-presidente tem sorte de não sofrer mesmo destino de Carlos Menem e Alberto Fujimori, ex-presidentes que hoje estão presos

“Mensalão é pouco perto da emenda da reeleição”
Vamos comparar o mensalão à emenda da reeleição. Houve blindagem da imprensa ao presidente Fernando Henrique Cardoso? O sr. acha que o caso da emenda mereceria tanta repercussão quanto o mensalão?
É exatamente o inverso. O caso do mensalão é café pequeno perto da questão da emenda da reeleição, se pegarmos o volume de gente envolvida, as filas de parlamentares se vendendo, segundo diz Pedro Simon [senador pelo PMDB-RS], por exemplo. O mensalão está sendo reavaliado. O próprio Elio Gaspari [jornalista], em sua coluna, disse que, perto da história do propinoduto, o mensalão é café pequeno. Os números começam a aparecer. Sempre digo que os tucanos roubaram em um padrão galáctico. Só computação quântica pode chegar perto dos valores que houve em São Paulo, na privatização — para comprar a reeleição de FHC, porque não dá para separar as coisas, é como suplemento de jornal, as coisas estão unidas e coesas.
Sobre o propinoduto, a imprensa sabia do escândalo do metrô de São Paulo e fingia que não sabia…
Guardou [a imprensa] como o quarto segredo de Fátima…

Então, quando a “IstoÉ” publicou o caso, inicialmente a imprensa tentou desacreditar a investigação, sugerindo que era uma coisa política. Depois, os veículos noticiaram, alguns até dando manchete, como se nada tivesse sido publicado antes sobre o caso. A questão do metrô de São Paulo é, de fato, uma grande corrupção?

Não é uma coisa nova. O começo dessa história é com a Tejofran [conglomerado da área de infraestrutura], uma espécie de “guarda-chuva” de Antônio Dias Felipe, sócio de Zuzinha [Mário Covas Neto, filho do ex-governador de São Paulo Mario Covas, morto em 2001] e compadre do ex-governador Mário Covas. A Tejofran “garfava” mil contratos e depois terceirizava. No livro há o caso Siemens, o momento exato em que Renan Calheiros [senador pelo PMDB-AL) sai disparando do governo FHC, dizendo que Zuzinha era “a chuva ácida que iria erodir a biografia de Mário Covas”.

Todo esse escândalo remonta àquela época. Naquele período o jogo foi armado, os contratos todos. Em meu livro há o começo do caso Siemens e foi quando se rasgou a fantasia em torno da figura santificada de Covas. A Tejofran tem contrato de pedágio, passaporte, trem, tudo, enfim, é mesmo um guarda-chuva. Pegam os contratos e depois os distribuem. Acho que a origem do propinoduto está aí. Depois, aparece essa questão da imprensa. Precisou que a “IstoÉ” lançasse mil denúncias terríveis para que as pessoas vessem e reconhecessem. É o que eu digo: os tucanos são imbatíveis no quesito “roubalheira”.

Não estou dizendo que é lícito, porque todo roubo é roubo. Mas quando se compara o apartamento de R$ 20 milhões de Antonio Palocci [ex-ministro do Planejamento no governo Lula] a tudo isso que o PSDB protagonizou vê-se que há outra escala de roubo. No caso do campo de Libra dá para perceber. Não se pode comparar privataria a partilha. No caso de Libra, não estou vendo nenhum ladrão desse padrão planetário — daquele que domina paraíso fiscal, domina offshore etc. —, gângster mesmo. É claro que dá certa tristeza ver em um leilão desses alguém como Edison Lobão [ministro das Minas e Energia], mas sabemos que não é ele quem decide, que há alguém por trás dele. No tempo do PSDB no governo, era uma quadrilha organizada para vender o País. E venderam. No caso da Petrobrás, por exemplo, só não venderam o “mastro”, mas todas as condições para enfraquecer a empresa, para torná-la vulnerável, vem daquela época.

Mas e a compra daquela usina nos Estados Unidos por Sergio Gabrielli [ex-presidente da Petrobrás], o sr. não vê problema?
Sim, vejo um problema sério, mas gostaria de me ater ao livro, até porque eu não sou especialista em petróleo. O entrevistado principal do livro na questão de petróleo é Fernando Siqueira, que conta passo a passo como foi a tomada da estatal. FHC, já como ministro da Fazenda de Itamar Franco, cortou 52% do orçamento da Petrobrás, para já dizer a que tinha vindo.

Já era a preparação para a privatização?
Quando FHC entrou, a Petrobrás tinha 5 mil fornecedores. Foram desindustrializando e fatiando a empresa para vender. Queriam criar unidades para ir privatizando uma a uma. Foi naquela época também que houve a quebra do monopólio. Siqueira diz mais ainda: que Lula e Dilma Rousseff “amarelaram”, na questão do leilão [do campo de Libra], abriram as pernas mesmo. São forças terríveis, estamos falando de geopolítica, é jogo pesado internacional. O jornalista Mauro Santayana diz, com todas as letras, que o Brasil, se tem uma riqueza desse tipo, já deveria ter todo um aparato para defendê-la, com Forças Armadas, caças etc. Mas FHC vendeu até a segurança nacional, ao assinar o tratado de não proliferação e, de cara, já beneficiou os americanos, com o Sivam [Sistema de Vigilância da Amazônia] passado à empresa Raytheon, dos EUA. Venderam o espaço aéreo. Toda a fragilidade da Petrobrás hoje advém disso tudo, como diz também Mauro Santayana.

Do ponto de vista político, quais são os principais beneficiados com esse negócio de privatização?
Só o fato de não ter americanos na partilha, já é uma coisa fantástica, mas as pessoas reclamam dos chineses. Só que os chineses nunca tentaram nos invadir; os americanos, em 1964, estavam prontos para invadir o País se houvesse reação ao golpe. Tem um ponto interesse, que está na entrevista com o Guilherme Estrela à “Folha de S. Paulo”, quando ele conversou com a Graça Foster, dizendo que em 2015 a Petrobrás estaria preparada para fazer a exploração do pré-sal sozinha. A Dilma chegou a falar que seria um crime privatizar o pré-sal — e veja que não estou confundindo privataria com concessão ou partilha.

Mas pense bem: em 2014 teremos eleição. Já pensou essa riqueza na mão dos tucanos, a festa que seria? Temos de ponderar isso, as urnas estão vindo já e a Dilma pode ganhar ou perder, como todos os outros três candidatos. Nisso estou considerando candidatos Eduar­do Campos (PSB), Marina Silva (PSB) e Aécio Neves (PSDB). E quem eles representam? A Marina está andando a tiracolo com André Lara Resende [economista com PhD pela Uni­ver­sidade de Massachusetts (EUA)]. Ela ainda falou que é capaz de fazer “gestos teatrais” — as palavras são dela — para devolver o País ao chamado ajuste, que envolve arrocho salarial, de­semprego e outras questões. Aécio está fazendo aquela mes­ma entrega a domicílio nos Es­tados Unidos. Ele foi a Nova York e fez o mesmo discurso de FHC quando foi eleito, entregando o País aos piratas. Já Eduardo Campos fala de ajustes fiscais parecendo falar que vai fazer justiça com as próprias mãos.

Nisso aí, a turma de FHC está, na verdade, com as três candidaturas. É um jogo pesadíssimo.
Imagine, então, eles ganhando a eleição. Aí, em 2015 a parada é outra. Se você se lembra, David Zylbersztajn [primeiro diretor-geral da então recém-criada Agência Nacional do Petróleo (ANP), em 1998, liderou a quebra do monopólio da Petrobras na exploração do petróleo no Brasil], vendeu uma parte de Libra por R$ 250 mil, ou coisa assim. Isso não esteve nas mãos dos tucanos, só que eles não sabiam disso. Aliás, hoje nem teria a Petrobrax, não haveria nada, porque ela é para vender a Petrobrás, e isso eu não vi em nenhum lugar até agora.

Já estaria vendida a Petrobrás inteira, o Banco do Brasil, a Caixa Econô­mica, porque a briga toda de hoje em dia é questão de juros. Todos os candidatos estão vindo com a história de subir os juros no nível do mandato do FHC, porque eles não aguentam essa inclusão. Eles odeiam o Bolsa Família, como odeiam a Petrobrás, o Banco do Brasil e a Caixa Econômica. E eu estou falando do mais perigoso deles, que está voltando com Eduardo Campos, que é Jorge Bornhausen [ex-presidente do DEM, hoje sem partido]. ACM [Antonio Carlos Magalhães, ex-governador, senador pela Bahia e uma das maiores lideranças da direita no País, morto em 2007] não é nada perto dele.


Mas eu falava sobre as pessoas beneficiadas pela privatização. Quando houve a privatização da telefonia, Carlos Jereissati, que é irmão de Tasso Jereissati [PSDB, ex-governador do Ceará] foi o maior beneficiado. Ou seja, teve também grupos políticos beneficiados, não?
Sem a menor dúvida. Agora, naquele caso houveram os grampos telefônicos. De 54 fitas, foram transcritas 2 ou 3. O esquema ali era de assalto, mas a imprensa sempre tratou essas questões como um desvio, como um caso policial, nunca enfrentaram esse assunto como gangue. O governo do Fernando Henrique Cardoso nunca foi tratado como um enorme esquema de formação de quadrilha. Eram vistos como casos isolados, como um “desvio de conduta”.

Essa esquema só houve nesse período na história do Brasil. É possível que o Fernando I [Fernando Collor de Mello, presidente de 1990 a 1992, quando sofreu impeachment] talvez tivesse vontade ou pudesse armar uma coisa parecida, mas não deu tempo. Mas o Fernando II [FHC] conseguiu armar um esquema de roubo. A organização criminosa aconteceu para lesar e vender o País durante o período FHC.

O Carlos Jereissati é o Anas­tasio Somoza [Anastasio Somoza Debayle, ditador que presidiu a Nicarágua de 1967 a 1979, seguindo uma dinastia de ditadores de sua família desde 1936] do Ceará. Sua família tem um Estado. O Ceará é uma holding dos Jereissati, mas isso nunca sai na imprensa, exceto por Sebastião Nery, que, inclusive, usou esse termo “holding”. São sujeitos que dão pistas para se fazer matérias impressionantes sobre organizações criminosas, mas a imprensa não faz isso. Você já viu em algum lugar uma investigação séria sobre a Rádio Arco-Íris, de Aécio Neves? Sobre os aviões em que ele circula pelo Brasil? Sobre o poder que ele exerce sobre a imprensa mineira, que não publica nada? Sobre a irmã dele, que é, de fato, quem manda? Nunca houve matérias completas sobre isso.

Euler de França Belém — A principal resposta do PSDB quanto às privatizações é que, por exemplo, a qualidade dos serviços de telefonia melhorou. Como o sr. vê essa justificativa?
Você inclusive falou sobre isso ao escrever sobre o livro, sobre os R$ 21 bilhões investidos na Telebrás às vésperas do leilão. Como você vai vender uma coisa quando se investe um valor exorbitante desses e dá de presente para o comprador? Hoje em dia isso é falso, porque nós pagamos uma das maiores tarifas telefônicas do mundo. Isso é uma lenda, uma lorota.
A revolução do sistema de telefonia teria de qualquer jeito, foi uma estupidez político-estratégica, em sentido mais amplo, o Brasil não ganhou nada com isso, a revolução aconteceria de qualquer maneira. Foi um roubo incomensurável, inquestionavelmente uma roubalheira.
Quando você fala de privatização, esse livro não trata de privatização, mas, sim, de privataria, que é outra coisa.

O leilão da Petrobrás, por exemplo, foi feito em cima de pressões terríveis. Essas são jogadas internacionais, não dá para pegar em apenas um detalhe, como no caso da telefonia. O livro mostra as perversidades. Para fazê-lo, nós fomos às periferias de São Paulo para conviver com o povo, para ver qual a tarifa de luz, para descobrir como alguém com salário mínimo paga R$ 500 de luz. Há pessoas querendo se suicidar por causa das dívidas pendentes. É só entrar na periferia para ver isso. A telefonia é a mesma coisa. Ampliou-se o papo furado, a maioria das pessoas usa os pré-pagos e ainda pagam tarifas espantosas para esses grupos. Enfim, a roubalheira continua, eu não sei como se estrutura isso, talvez seja tarefa para um outro livro.

Um dos capítulos do livro mais esclarecedores sobre as desmontagens de bancos com caixa, foi quando fizemos uma “entrevista mediúnica” com Aloysio Biondi. Tentamos trocar em miúdos o que foi essa roubalheira. Esse capítulo deixa claro que não dá para comparar o que aconteceu naquela época, de quase 10 anos de tucanato, ao que acontece agora. E não estou sendo benevolente com o que está acontecendo agora.

Cezar Santos — Mas fica parecendo isso: que o sr. sataniza muito um período para “angelizar” o outro — no caso, o período atual, sendo que as evidências estão aí. Por mais que a gente tenha de desconfiar de uma mídia que passa mensagens interessadas, a corrupção desse governo é muito evidente. Ou não?
Eu vejo, sim, o que acontece. Mas eu não estou tratando disso no livro, tanto que o título inicial pensado seria “Honoráveis Bandidos 2” — nem usaríamos o termo “privataria” na capa, isso foi uma decisão tomada na sequência. Se nós queremos pegar uma época, temos de nos situar em tal época. Como já disse, acho que Lula já foi “contemplado” com muitos livros, enquanto não havia nenhum do período FHC.

Artigo de Atnágoras Lopes: 2º turno no Brasil: Uma encruzilhada onde estamos impedidos de virar à esquerda?

                                                              
Se virar à direita dá Aécio (PSDB). Um projeto das elites; Os petistas nos dizem que virar à esquerda é manter Dilma (levando junto, de quebra, os aliados dela e sua opção de governar com os ricos) e "PT saudações"...
Estamos diante de uma eleição polarizada. Isso, depois de anos de frieza e aparente hegemonia, tem o seu valor. Esse cenário se explica, entre outras coisas, pelos levantes e greves que ocorrem desde junho do ano passado e mudaram a situação política de nosso país. As pessoas estão cansadas de políticos corruptos que, com má utilização do dinheiro público, só enriquecem a si, seus financiadores e familiares. O povo sabe que eles fazem essa farra em detrimento da falta de moradia, de saneamento, de educação, de saúde e de transporte público acessível e de qualidade para a maioria da população que vive somente de seu trabalho e hoje exige mudanças.
Esse sentimento (que exige mudanças) vem sendo disputado pelas duas candidaturas que ora chegaram ao segundo turno das eleições presidenciais. De um lado, Aécio (PSDB) que representa o retorno de uma política, categoricamente, liberal e a serviços dos Bancos, das Empreiteiras, do lucro das multinacionais e de uma filosofia privatista que defende um Estado cada vez mais diminuído, quanto as suas responsabilidades sociais e no que se refere à proteção aos direitos básicos e coletivos da população. Na verdade ele pretende levar o Brasil a uma condição de um sócio menor das empresas e bancos nacionais e estrangeiros. Acrescenta-se a isso a intolerância e a repressão aos movimentos sociais, que sempre marcaram os governos ditos “Tucanos”.
Do outro lado está Dilma e o PT e também encontramos hoje: Sarney, Collor de Melo, Renan Calheiros, Jader Barbalho, Edir Macedo e tantas outras velhas figuras que, na opinião mais geral dos que se mobilizam por mudanças, também representam o atraso e a velha política carreirista e corrupta; Todos esses são agentes do clientelismo, do cinismo e do destrato com a coisa pública para beneficiamento próprio e de seus “patrocinadores”. Por falar em patrocínio, é flagrante ver que grande parte das empreiteiras, empresas e bancos que financiam a campanha de Aécio, também investem fortunas na candidatura da petista. Assim, se queremos, de fato, ir à esquerda, não dá pra dizer que devemos manter o atual governo e “PT saudações...”.
Nesses dias de embate eleitoral, enquanto vimos o desaparecimento das grandes manifestações de massa, também assistimos o PT e o PSDB omitirem temas chaves e estruturais para o futuro de nosso país; Isso se deu por que ambos defendem “Seguir remetendo metade de todo orçamento anual para o pagamento de juros e serviços da dívida pública”. Essa atitude revelou que são iguais os que, na aparência ou passado, poderiam ser diferentes. Essa opção os
obriga a apontar um mesmo caminho: Nosso país não vai mudar; Seguirá submisso aos interesses da “banca internacional” e não atenderá as exigências de mudança cantadas e gritadas nas ruas e greves de nossas terras tupiniquins; Hoje alçada a posição de 7ª economia do mundo.
Como parte desse filme, estamos assistimos o reflexo dessa disputa se expressar em amplos setores, organizações, classes sócias e personalidades de nossa sociedade. Mesmo que estejamos tratando de uma fita inteira o que aparece com maior relevância, é apenas uma fotografia. Essa imagem mostra uma encruzilhada com duas estradas a serem tomada: A que dá em “uma onda conservadora” (Aécio) ou a que nos leva a manter um aparente “mal menor” (Dilma). Assim, para infelicidade de toda uma geração, segue prevalecendo um velho dito popular: “todo caminho vai dar na venda!”; literalmente falando.
Nossa tarefa é ir em frente; Anular o voto e manter o pé na estrada das lutas, das greves e das manifestações para reconstruirmos o caminho que, verdadeiramente, nos leve a uma virada à esquerda.
Atnágoras Lopes
Secretaria Executiva Nacional da CSP-Conlutas
Foto Rui Baiano Santana

Posto do filho de Jatene: O blog Ananindeuadebates postou em 14 de janeiro de 2011

Gasolina em Família...


Os carros da Casa Civil do governo do Estado do Pará, estão sendo abastecidos em um posto de gasolina que fica na Jerônimo Pimentel com D. Romualdo Seixas em Belém. Seria bom o Ministério Público averiguar a quem pertence o referido posto de gasolina.

Movimento Pró-Frente lança manifesto em apoio a Dilma




O MPF na luta para derrotar a direita
e eleger Dilma no 2º turno

Considerando que hoje não se encontra configurada no País uma alternativa de unidade popular ampla, capaz de mobilizar as maiorias e realizar as reformas econômico-sociais de caráter democrático, nacional, antimonopolista e antilatifundiário, que nossa gente precisa há tempos;
Considerando, também, que a chapa tucana é o ponto de convergência dos grandes interesses financeiros mais internacionalizados, dos políticos mais servis à geopolítica estadunidense, dos principais inimigos do povo e dos grupos mais retrógrados da sociedade política brasileira, inclusive os saudosistas do regime militar e os monopólios dos meios de comunicação;
Considerando, ainda, a intenção conservadora de aplicar nacionalmente as orientações que impuseram a Minas Gerais e nesse estado provocaram a derrota do PSDB em primeiro turno, de uma administração conforme os critérios da empresa privada e do Banco Mundial, passando por um governo associado a lobbies privados e pela terceirização dos serviços estatais, até o abandono das políticas sociais e a hostilidade ao funcionalismo público;
Considerando, adicionalmente, o propósito demotucano de aprofundar radicalmente a privatização do patrimônio público, de aniquilar os direitos trabalhistas e de achatar os salários dos trabalhadores, com a desculpa de reduzir o que chamam, pejorativamente, de “Custo Brasil”;
Considerando, ademais, a urgência de evitar a volta dos preconceitos elitistas contra os pobres e combater o plano de jogar o peso da crise sobre os assalariados, bem como a necessidade de manter as conquistas do mundo do trabalho, aprofundar as medidas em benefício dos setores menos favorecidos, abrir brechas às lutas populares e promover novas políticas de alcance social;
Considerando, inclusive, o discurso que pretende ilegalizar, judicializar e criminalizar mais ainda a pobreza e os movimentos de massa, bem como manipular a opinião pública, restringir as liberdades democráticas, engessar a vida político-partidária e reinterpretar os direitos fundamentais à luz dos interesses dos magnatas;
Considerando, por fim, a necessidade de manter e aprofundar a relação diplomática com os governos progressistas e democráticos da América Latina, bem como impedir o retorno do Brasil à condição de completa subserviência aos desígnios de Washington;
O Movimento Pró-Frente chama seus partidos, organizações, militantes, aliados e amigos a votarem em Dilma Rousseff neste 2° turno e a agirem com o objetivo comum de combater a direita, barrar o retrocesso e derrotar Aécio Neves.

Brasil, 13 de outubro de 2014,
O Movimento Pró-Frente
(Brigadas Populares, Polo Comunista Luiz Carlos Prestes e Refundação Comunista)