(Ilustração: O Cafezinho) |
Via Blog do Jadson Oliveira
Sem ação política, e ação política distribuída à população, através de investimentos maciços em mídias alternativas que reduzam o poder da mídia familiar, o governo vai continuar perdendo popularidade e sendo derrotado sistematicamente, em todas as frentes.
Sem ação política, e ação política distribuída à população, através de investimentos maciços em mídias alternativas que reduzam o poder da mídia familiar, o governo vai continuar perdendo popularidade e sendo derrotado sistematicamente, em todas as frentes. - See more at: http://www.ocafezinho.com/2015/03/02/investir-em-midia-alternativa-e-a-unica-saida/#sthash.Rw7ZU00N.dpuf
Por Miguel do Rosário, no seu blog O Cafezinho, postagem de hoje, dia 2 (sugestão do companheiro Geraldo Guedes, advogado em Brumado-Bahia)
Tenho novidades bem interessantes, quiçá explosivas, sobre a operação Lava Jato, e informações que jamais sairão na mídia.
Informações que nos ajudarão a entender os interesses políticos e econômicos por trás da operação.
Mas fica para o próximo post, que tentarei publicar ainda hoje, ao final da tarde.
Por enquanto, deixo apenas algumas opiniões.
Ninguém duvida que há um grupo querendo derrubar o governo; o que, admitamos, faz parte do jogo democrático.
Ninguém duvida também que este mesmo grupo está usando a Lava Jato com este objetivo.
Ninguém duvida, da mesma forma, que a mídia familiar, com seus tentáculos por todo o país, integra o núcleo duro deste grupo.
Hoje, por exemplo, a Folha publica uma entrevista com um advogado de 82 anos, com direito a chamada de capa, que não tem outro objetivo senão emparedar ainda mais a presidenta Dilma.
O advogado se posiciona fortemente contra a intenção do governo de não deixar as principais empresas de construção civil se desmancharem, provocando desemprego e um efeito dominó na economia brasileira.
Não há a mínima preocupação, nas falas do advogado, nem nas perguntas da Folha, sobre a questão social.
O advogado fala que a presidenta estaria incorrendo em “crime de responsabilidade” ao oferecer acordo de leniência às empreiteiras, numa tentativa de assustar Dilma.
Óbvio: a mídia já começou a buscar brechas para o impeachment.
É assim: ou Dilma deixa o país quebrar, o que levaria a um desgaste social e político que facilitaria o impeachment, daqui a um ou dois anos; ou ela não deixa o país quebrar, e leva o impeachment justamente por fazer isso.
Um desafio e tanto para um coração valente que, neste segundo mandato, ainda não demonstrou tanta valentia assim. Não há enfrentamento político contra a oposição, representada principalmente pela mídia.
A falta de enfrentamento faz o governo sofrer derrotas em série, na justiça, no MP, no Congresso, na imprensa, nas redes sociais, na opinião pública, nas ruas.
Quem não luta, perde.
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