quarta-feira, 19 de agosto de 2015

Aécio Neves lidera doações de proprietários de contas secretas da Suíça


Jornal GGN - Com um dos maiores e mais importantes bancos de dados secretos em mãos, os jornais O Globo e Fernando Rodrigues não fazem o jornalismo de dados, com o cruzamento completo das informações. Ao analisar os arquivos disponibilizados nas reportagens, é possível constatar que, além do que divulgaram os jornalistas, de o PSDB ter sido o maior beneficiado dos doadores para campanhas eleitorais com contas secretas no HSBC, o senador Aécio Neves foi também o candidato à presidência que mais recebeu. Esta última informação foi omitida dos jornais. 


Diretamente para a sua campanha foi destinado R$ 1,2 milhão de doadores que tinham contas secretas na filial do banco em Genebra. Em seguida, a também candidata à presidência, Marina Silva (PSB) angariou R$ 100 mil desses doadores. A presidente da República, Dilma Rousseff, não teve doações diretas dos proprietários dessas contas.


Excluindo o que foi depositado para o Comitê de Aécio Neves, os demais comitês (estaduais e contas de políticos) do PSDB receberam um total de R$ 1,725 milhão. Já o PT recebeu R$ 1,505 milhão, incluindo direção estadual e para os deputados federais Vicente Cândido (SP) e Janete Rocha Pietá (SP). O PMDB contabilizou R$ 568 mil de doadores com contas na Suíça.


Esses dados integram um novo episódio do Swissleaks, em um seleto grupo de 976 doadores, que entregaram no mínimo R$ 50 mil para as campanhas eleitorais do último ano. Destes, 16 nomes aparecem nos arquivos que tinham contas secretas no banco suíço HSBC. 


O balanço foi um resultado da integração do jornal O Globo no acesso aos dados disponibilizados ao Consórcio Internacional de Jornalistas Investigativos (ICIJ), no qual Fernando Rodrigues também participa.


Até então, somente personagens pontualmente selecionados, de todas as 5.549 contas secretas de brasileiros, foram vazadas. Com a adesão da equipe de O Globo, informações sobre políticos ligados ao PSDB e à escândalos de corrupção que envolveram diversos partidos foram, aos poucos, sendo divulgadas.


Dessa vez, os jornalistas elencaram os 976 empresários que doaram mais de R$ 50 mil nas campanhas eleitorais de 2014. Encontraram, então, 16 nomes que estão na lista investigada do HSBC da Suíça. 


Fábio Roberto Chimenti Auriemo, Filho de Fábio Roberto Chimenti Auriemo e Armínio Fraga teriam apresentado provas, de acordo com o blogueiro do Uol, de que suas contas foram declaradas à Receita Federal. O fato isentaria a ilegalidade das contas. 


Cláudio Szajman, Benjamin Steinbruch, Carlos Roberto Massa e Hilda Diruhy Burmaian não apresentaram provas, mas afirmaram que foi declarado ou que as contas eram regularizadas. 


Francisco Humberto Bezerra e Miguel Ricarto Gatti Calmon negaram que tivessem uma conta na filial suíça. Alceu Elias Feldmann, Edmundo Rossi Cuppoloni, Cesar Ades e Roberto Balls Sallouti disseram que não iriam responder sobre o assunto. José Antonio de Magalhães Lins, Gabriel Gananian e Jacks Rabinovich não responderam. E Paulo Roberto Cesso confirmou que teve uma conta, mas não disse se foi declarada à Receita.


Frente à essas informações é possível verificar, ainda, que curiosamente os doadores de Aécio Neves provaram ou afirmaram que as contas foram declaradas, segundo as divulgações de O Globo e Fernando Rodrigues. 


Por outro lado, ainda que com todos esses números em mãos, a redação de O Globo não publicou tudo. Nem Fernando Rodrigues. 


Para identificar que o senador e candidato derrotado Aécio Neves (PSDB-MG) liderou o índice de doações de contas suspeitas, foi preciso transcrever as quantias que cada empresário, donos das contas, repassou a cada político ou comitê. Neste caso, a ordem dos fatores altera o resultado. Uma vez separados por partidos, a visualização dos dados permite outras notícias. 


O Jornal GGN também elencou de acordo com as respostas dos empresários:











O senador Aécio Neves (MG) e nenhum outro do PSDB assinou o pedido de abertura da CPI do SwissLeaks-HSBC.

Um comentário:

Anônimo disse...

Foi publicado no diário oficial do Pará, do dia 19 de agosto de 2015 (quarta-feira ),
ISTO SOBRE A FUNDAÇÃO CARLOS GOMES:
CONSIDERANDO os princípios que regem a Administração Pública, dispostos no art. 37 da Constituição Federal, especialmente os da efi ciência e publicidade; e CONSIDERANDO a necessidade de atualizar os procedimentos administrativos referentes à jornada diária de trabalho e frequência dos servidores da Fundação Carlos Gomes,
RESOLVE CAPÍTULO I DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Art. 1º A jornada de trabalho e frequência dos servidores desta FUNDAÇÃO serão regidas por esta portaria, observadas as disposições constantes na Lei Estadual nº 5.810/94. CAPÍTULO II DA JORNADA DIÁRIA DE TRABALHO

Art. 2º A jornada normal diária de trabalho dos servidores da FCGS será de 06 (seis) horas, e 08 (oito) horas para os servidores que trabalham em regime de tempo integral. Parágrafo Único: As chefi as imediatas encaminharão a Coordenadoria de Recursos Humanos, mediante Comunicação Interna, todas as ocorrências externas ao controle de ponto, tais como, saídas antecipadas, abono de faltas, entre outras, até o 5º (quinto) dia útil do mês subsequente às ocorrências. Após este prazo, todas as ocorrências detectadas pelo Ponto Eletrônico serão lançadas.

Art. 3º Os servidores deverão ter intervalos intrajornada:
I- De 15 (quinze) minutos, na jornada diária de trabalho de 06 (seis) horas e,
II- De 01 (uma) hora, na jornada de trabalho de 08 (oito) horas.
Parágrafo único: É obrigatório o registro do intervalo, no relógio de ponto.

Art. 4º As extras jornadas só serão permitidas com a aquiescência da chefi a imediata.

CAPÍTULO II DA FREQUÊNCIA

Seção I Do registro da frequência

Art. 5º A frequência diária dos servidores será processada através de relógio de ponto eletrônico biométrico.

§ 1º O servidor da FCG deverá registrar a sua entrafa e saída.

Tudo muito certo, o servidor tem que cumprir sua carga horária, inclusive registrando sua entrada e saída pelo ponto digital.
PORÉM O SR. SUPERINTENDENTE DA FCG O PIANISTA PAULO JOSÉ CAMPOS DE MELO, só cobra, determina que somente os servidores concursados da Fundação Carlos Gomes, sejam enquadrados em tal cumprimento de horários.

Deixando de cobrar o ponto digital dos servidores comissionados como dos inumeros diretores, coordenadores, acessores, secretários e os inúmeros professores amigos do SUPERINTENDENTE, se nem o próprio aparece no Carlos Gomes, para trabalhar, dispensado seus amigos de registrar sua entrada e saída.

Como publicar uma portaria dessa cobrando ponto digital, se uma grande parte dos " trabalhadores" nam cumprem o expediente total de trabalho.

Isso é um meio de explorar ainda mais os poucos e humilhados servidores públicos concursados da FUNDAÇÃO CARLOS GOMES.