O Diretor Regional dos Correios Joclau Barra é um dos nomes mais citados nas pesquisas internas feitas por partidos para disputa a uma vaga para Câmara de Vereadores de Ananindeua. Ele é pré-candidato a vereador de Ananindeua pelo PDT.
quarta-feira, 30 de dezembro de 2015
segunda-feira, 28 de dezembro de 2015
O Vereador Muca está saindo do PCdoB e deve ser secretário do governo Pioneiro
O vereador
Samuel Reis (Muca) está saindo do PCdoB, o destino pode ser o PDT.
Ele está na sua segunda legislatura, é um dos melhores vereadores
da Câmara de Ananindeua (CMA). Segundo uma fonte, ele deve ser o
novo secretário de educação ou finanças da prefeitura. Se isso
se concretizar , assume o seu suplente um tal de Pinote (SDD), que
Pioneiro que levar para sua base aliada.
domingo, 27 de dezembro de 2015
X-Calipso é atração no Aniversário de Ananindeua
A Banda X-Calipso vai ser a atração
principal no 72º aniversário de Ananindeua. A Prefeitura de Ananindeua (PMA)
contratou a Banda de Chimbinha por R$ 100 mil. E mais 12 atrações locais agitam o niver da
cidade, que acontece no dia 03 de janeiro na Av. D. Zico (antiga Arterial 18). Seria bom
que o setor de segurança e a PMA. montasse o esquema de segurança nas ruas adjacentes e pontos de ônibus.. Depois da festa o policiamento some, e os baderneiros atacam
a população o patrimônio público e residencial. Vai a dica.
sábado, 26 de dezembro de 2015
Jatene e o vice Zequinha Marinho em rota de colizão
Jajá e Zequinha (foto do Blog do Mocorongo) |
O que sabemos é que o vice-governador Zequinha Marinho perdeu o lugar no puxadinho do quartel do
Jatene na Dr. Freitas. Jajá mudou para o Quartel da Dr. Freitas, antiga sede da
PM (Na verdade a PM ainda está lá. Que digam os movimentos socias que vão lá fazer
protesto, quem recebe é um sargentão, que passa para o capitão, depois um
coronel, que diz: O governador não está. Esses populistas adoram se esconder
debaixo da farda de militares). As más línguas do PSDB, dizem que o governador deu
uma isolada legal no Pastor Zequinha. O pastor estava articulando a sua pré-candidatura
para governador. Jatene que é egocêntrico (segundo o dep. Martinho Carmona, e não
aceita nem que a sombra fique maior que
ele). Jajá quer passar o cedro para seu escolhido. Pioneiro, Zequinha, caíram em
desgraça ao não esperarem a benção do governador.
quinta-feira, 24 de dezembro de 2015
Feliz Natal meninas
Via Blog Meninas
Feliz Natal?
A essa altura a cidade já estava toda iluminada, piscando,
cheia de enfeites nas sacadas... A cada esquina via-se um velho branco,
barbudo, barrigudo, cercado de criancinhas com seus pedidos de Natal. E eu
sentada na praça, só observando. Senti-me incomodada pela monocromia da cena:
as crianças eram todas brancas. Não muito longe dali havia mais crianças, só
que negras. Magrinhas, famintas, com as palmas viradas para cima implorando por
esmola. E observando a contrastante cena, senti uma vontade enorme se ir até
aquelas pobres criaturas no sinaleiro, mas fui detida por uma dúvida vergonhosa
- Sabem lá elas tenham um canivete nas mangas. Aliás, nem mangas tinham as
pobrezinhas. Daí eu já percebi que o preconceito não estava assim tão longe de
mim quanto pensava.
Sempre fui muito mente-aberta, e sempre soube respeitar os
limites da individualidade de cada um. Até então sentia repugnância pelos
preconceituosos da minha sociedade. Uns ignorantes, isso sim! Julgam pela cor
da pele, pela renda familiar, pela ideologia diferente. Abismada com o que
acabava de dizer, caí na real: era eu quem estava com medo de me pôr diante da
garotinha logo ali. Só porque era negra, trabalhava e se vestia indignamente,
me senti incapaz de me aproximar. Impossibilitada por um preconceito criado.
Diante daquela situação toda, meus sentidos se aguçaram.
Comecei a reparar em cada um que passava por ali. Os motoristas a quem as
crianças chegavam mal abriam o vidro do carro. Uns até arriscavam arremessar
uma moedinha para fora do veículo. Outros olhavam, comoviam-se e seguiam em
frente. Ali do lado, um dos velhos vestidos de Papai Noel observava uma das
criancinhas de longe. Como eu, o velho não ousou uma aproximação direta... E
isso deve ter doído.
Vez ou outra, ainda flagro uma lágrima escorrendo nos rostos
dos rejeitados.
Andressa Neves
terça-feira, 22 de dezembro de 2015
Entrevista com diretor do Stafpa Cliff Puget
Entrevista com o
diretor do STAFPA Cliff Puget: Ele fala da participação da Delegação do
Pará (STAFPA e ASSEMPA - 48 membros) no XII CONFASER (Congresso Nacional
dos Trabalhadores da Assistência Técnica e Extensão Rural e do Setor
Público Agrícola do Brasil) Realizado de 23 a 26 de novembro de 2015 em
Bento Gonçalves - RGS
Stafpa – Cliff como foi a participação dessa Delegação no Congresso?
Cliff Puget – O CONFASER foi
importante para categoria dos Extensionistas Rurais de todo o Brasil, e
particularmente para nós do STAFPA, pois foi a primeira vez que
participamos representando oficialmente o nosso Sindicato, foram oito
representantes, sendo cinco como Delegados. No Congresso fomos eleitos
como representantes da FASER para a Coordenação da Região Norte ( Cliff e
Luís Régis), Conselho Fiscal (Ambrosina – suplente) e Executiva
Nacional (Raimundo Ribeiro) . Temos hoje a tarefa nada fácil de
representar os nossos colegas da região Norte para fazermos da FASER uma
entidade que cada vez mais possa desempenhar suas atribuições em
consonância com os verdadeiros anseios da classe Extensionista da região
Amazônica. O evento foi muito enriquecedor, pois abordou temas atuais e
da conjuntura do setor. Tivemos grandes temas, sendo o tema Central,
Extensão Rural e Inclusão Social, os demais temas debatidos foram:
Estado da Arte da Extensão Rural, Qualidade de Vida e de Trabalho,
Momento do Movimento Sindical, Direito do Trabalhador, Extensionistas da
ATER Pública (Oficial e ONG’S), Sucessão Familiar Hereditária e
Geracional, Novas Institucionalidades, Educação para a Agricultura
Familiar, Soberania e Segurança Alimentar e Gestão Pública da Água. Como
se vê houve uma gama de temas abordados e debatidos por Extensionistas
de várias unidades da Federação, com representação de todas as cinco
regiões que compõe o nosso imenso Brasil, além de outros profissionais
renomados de diversas Universidades, Institutos de Pesquisa, Itaipu
Binacional, Senado Federal, MDA, e outras. Nós Extensionistas Rurais não
podemos dar as costas para essa realidade que vivemos hoje no nosso
país. Por isso nossa atuação junto com os agricultores é cobrar do
Governo Federal a implementação de mais políticas públicas que venham de
encontro a resolução de graves problemas que ainda atingem o meio rural
de nosso país, ocasionando sérias consequências a toda população, como
por exemplo a questão da gestão de nossos recursos hídricos, bem como a
produção de alimentos limpos.
Vale ressaltar que houve uma
participação bastante significativa no CONFASER da Delegação do Pará,
pois os nossos colegas não mediram esforços e se fizeram presentes em
todas as discussões dos variados temas abordados, inclusive houve a
apresentação de quatro Moções, que abordam temas como a gestão de nossos
recursos hídricos, educação no meio rural e remuneração dos serviços
prestados pela Extensão Rural.
STAFPA - E a questão Sindical como foi debatida no CONFASER ?
Cliff – A conjuntura sindical
foi um dos temas pautados. Um dos debates foi, como o movimento sindical
vai enfrentar essa crise que o país está passando, especificamente o
setor dos servidores públicos. Para dar um exemplo, na Bahia o governo
extinguiu com a EBDA (Empresa Baiana de Desenvolvimento Agropecuário).
Uma das possíveis ações da FASER é constituir uma comissão de dirigentes
para ir na Bahia, conversar com as autoridades do setor para tentar
reverter esse quadro, que levou a demissão de mais de mil trabalhadores
(as); Hoje também enfrentamos, a pouca participação dos servidores nas
entidades sindicais, precisamos discutir o fortalecimento das nossas
entidades, sempre digo que o sindicato é a última trincheira que o
servidor tem para se defender de políticas nocivas a sua sobrevivência.
Se você não fortalecer o seu sindicato a sua associação, como você vai
defender suas reivindicações, junto aos gestores do setor público
agropecuário e demais setores? Esse foi um debate muito grande lá no
Congresso.
O CONFASER contou com a
participação de mais de 500 trabalhadores da Extensão Rural de mais de
vinte unidades da federação. Por ocasião da eleição para a nova
Executiva Nacional, ficou o companheiro Carlos José de Carvalho da
Emater/PR, como o novo Coordenador Geral da FASER (Federação dos
Trabalhadores da Assistência Técnica e Extensão Rural e do Setor Público
Agrícola do Brasil).
Stafpa – Obrigado Cliff
sábado, 19 de dezembro de 2015
Alô prefeito Manoel Pioneiro! os postos de vacinação anti-rábica fecharam antes das 17h muitos animais ficaram sem vacinar
Hoje foi dia de vacinação anti-rábica, quem resolveu levar seu animlal pela parte da tarde antes das 17h. bateu como a cara na porta dos postos de vacinação, fecharam antes do tempo indicado no site da Prefeitura de Ananindeua (PMA) (leia), que deveria ser até ás 17h. A Prefeittura tem obrigação de fazer outra campanha de vacinação por respeito a população e questão de saúde publica.
Partido trotskista divergem sobre o impeachment: PSTU a favor, Causa Operária é contra
Os dois artigos mostram as posições dos dois partidos trotskistas mais atuantes no Brasil. O PSTU defende a saída de Dilma, o PCO é contra e o impeachment.
As manobras para apoiar o governo e desviar as lutas
Bernardo Cerdeira, de São Paulo (SP)
A abertura do processo de impeachment contra Dilma Rousseff pelo presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB), naturalmente desencadeou uma campanha dos partidos e movimentos sociais que apoiam o governo. Eles começaram a se organizar para barrar o possível impedimento da presidente.
Os eixos políticos desta defesa já foram definidos. Num ato com a presença de Lula, centrais sindicais e movimentos sociais como CUT, UNE, MST, UBES, CMP, Nova Central, UGT, parte da Força Sindical e Conam, assim como dos partidos políticos governistas PT, PCdoB, PDT, PCO e PSB lançaram a frente “Em defesa da democracia contra golpe”.
Ao mesmo tempo, o governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), o presidente do PDT, Carlos Lupi, e o ex-ministro Ciro Gomes lançaram a frente “Golpe Nunca Mais”, tentando ligar o impeachment ao golpe militar de 1964 e à ameaça de uma repetição dos 20 anos da ditadura.
Outros partidos, como PSOL e Rede, também se pronunciaram contra o impeachment, ainda que o PSOL tenha dito em nota que “não participará de manifestações que tenham como finalidade defesa do governo ou de defesa do impeachment”.
Onde estão os golpistas?
A quem serve o fantasma do golpe?
Estamos, de fato, diante de uma ameaça de golpe ou de uma situação comparável à que existia antes do golpe de 64?
Nada mais falso. Até agora, ao contrário de 64, a maioria dos setores empresariais (bancos, empreiteiras e agronegócio) apoiaram o governo de Dilma que, a exemplo de Lula, os favoreceu com juros altos e benefícios fiscais que, só em 2015, alcançaram R$ 408 bilhões.
Mesmo diante do processo de impeachment, a maioria dos setores empresariais se pronunciou com extrema cautela a favorde uma resolução rápida do processo para que o país recupere a estabilidade necessária para superar a crise econômica. Por outro lado, nem o governo Dilma, nem o PT têm denunciado qualquer tipo de articulação dos quartéis a favor de um golpe militar.
O impeachment não é fruto de uma conspiração para um golpe, mas do fato de que os governos do PT, que serviram tão fielmente à burguesia durante 12 anos, já não conseguem conter a insatisfação popular diante da crise econômica e da sua própria política de ataque aos trabalhadores. Nesse contexto, a divisão burguesa se aprofundou, e um setor do PMDB e da base aliada do governo, passou para o lado da oposição e aderiu à tese do impeachment.
A agitação do fantasma do golpe de 64 é uma tentativa do PT de conseguir simpatia de uma parcela importante da população que repudia a ditadura militar e a ação da direita reacionária.
Conversa fiada
Defender o governo é defender a democracia?
Outro argumento da frente contra o impeachment é que o governo foi eleito democraticamente para um mandato de quatro anos e tem o direito de terminar este período. Esta seria a forma de respeitar a Constituição Federal.
Este é o argumento clássico da democracia burguesa: os eleitores devem votar em quem terá o direito de explorar o povo durante os próximos anos e, depois, têm de aguentá-los até o fim do seu mandato.
Nós, socialistas, defendemos as liberdades democráticas contra as tentativas de retrocesso, tais como os golpes militares e os movimentos fascistas. Mas não reconhecemos nem defendemos esta falsa democracia dos ricos quando os governos pretendem usar suas instituições para atacar os trabalhadores e o povo pobre. Por isso, defendemos que os mandatos devem ser revogáveis pelo povo a qualquer momento.
O verdadeiro golpe
Durante a campanha eleitoral, Dilma prometeu que não tocaria nos direitos sociais e trabalhistas “nem que a vaca tussa”, mas a primeira coisa que fez assim que assumiu o mandato foi retirar ou restringir direitos como seguro-desemprego, PIS, pensões e outros direitos dos trabalhadores. E continuou com o ajuste fiscal, que atinge essencialmente os orçamentos sociais: foram cortados R$ 9 bilhões da Educação e outros tantos da Saúde, enquanto foram mantidos os benefícios aos bancos e às empresas.
O pior é que, diante da ameaça de impeachment, o governo está planejando atacar ainda mais os trabalhadores para tentar conseguir a simpatia dos setores empresariais, das grandes empresas imperialistas e dos políticos. Em entrevista ao jornal Valor Econômico, o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, foi muito claro. Para acalmar os empresários e políticos, ele defendeu que Dilma anunciasse reformas (deveria dizer ataques aos direitos) tais como a instituição de uma idade mínima para aposentadoria (fala-se em 65 anos) e revisitar o setor de óleo e gás (leia-se mais abertura para o capital imperialista).
Portanto, defender a democracia não significa defender um governo que mentiu durante toda a campanha eleitoral e que continua mentindo para proteger os interesses dos grandes bancos, das multinacionais, das empreiteiras e do agronegócio. Muito menos significa defender um governo que ataca permanentemente os trabalhadores e os setores oprimidos da sociedade.
Ao contrário, os trabalhadores e a juventude do país, que estão lutando dia a dia contra as medidas do ajuste fiscal, em defesa dos seus direitos, contra o desemprego e os baixos salários, sabem que precisam se livrar desse governo e têm o direito democrático de derrubá-lo.
Isso não significa apoiar este impeachment. O processo de impedimento é um conchavo uma Câmara de Deputados que é um verdadeiro antro de corruptos, bandidos e exploradores. Chefiados pelo maior deles, Eduardo Cunha. O impeachment orquestrado por esta quadrilha colocaria o vice-presidente Michel Temer na presidência, o que seria trocar seis por meia dúzia.
Portanto, os trabalhadores devem lutar, se mobilizando nas ruas, para colocar todos (Dilma, Temer, Cunha, Aécio e outros) para fora. Se não tiverem forças para construir neste movimento uma alternativa de governo dos trabalhadores, devem exigir, no mínimo, a realização de eleições gerais que permitam que o povo escolha democraticamente todos os cargos executivos e legislativos do país.
Frente pra quê?
Uma frente contra o ajuste?
Algumas organizações, como o PSOL, acreditam que outro tipo de frente que não está de acordo com o ajuste fiscal seria progressivo no contexto atual e que seria a melhor forma de fazer avançar o movimento dos trabalhadores e o povo. No seu 5° Congresso, o PSOL explicou sua posição numa nota:
“A construção da Frente Povo Sem Medo abre a possibilidade de unir o PSOL com diversas entidades e movimentos populares numa linha de mobilização de massas centrada no rechaço do ajuste do governo federal e na rejeição da pauta política da direita reacionária. Cria, portanto, melhores condições para a visibilização de uma saída à esquerda da crise, melhorando as condições de luta para os trabalhadores e o povo.”
O problema é que o ajuste fiscal não anda sozinho. Existe um agente público do Estado que o aplica, e este agente tem nome: é o governo Dilma. Quem não luta contra o agente direto do ajuste, isto é contra o governo, trava uma luta de aparências, que não se propõe a derrotar o verdadeiro inimigo que sustenta o ajuste.
Na verdade, o problema da Frente Povo sem Medo é mais complicado do que descreve a nota do PSOL. Grande parte dos seus componentes, como a CUT e a UNE são organizações que apóiam abertamente o governo, fazem parte da Frente Brasil Popular, também de apoio ao governo e agora estão na frente “Contra o golpe, em defesa da democracia” contra o impeachment.
A própria postura do dirigente mais destacado da Frente Povo sem Medo, Guilherme Boulos do MTST, indica suas relações com o governo. Na reunião de Dilma com os movimentos sociais no Palácio do Planalto alguns meses atrás, Boulos criticou o ajuste fiscal e a política de Joaquim Levy, mas foi claro em sua posição contra o suposto golpe e em defesa do mandato de Dilma. Para não deixar dúvidas, fez uma declaração semelhante gravando um vídeo com o mesmo conteúdo, saudando o aniversário de Lula.
Cortina de fumaça
Os limites dessas frentes freiam o movimento de massa
A ideia de formar estas frentes foi uma política hábil de Lula e da direção do PT para tentar acionar um movimento de defesa do governo ao mesmo tempo em que procura encobrir o desprestígio do PT sob a cobertura de outras organizações.
A relação entre as frentes funciona como uma engrenagem de rodas dentadas onde um motor, no caso o governo, por meio de diferentes rodas (as frentes), vai transmitindo sua orientação e seus movimentos às demais.
Nesse sentido, ainda que se oponha ao ajuste fiscal, a Frente Povo sem Medo é uma organização que, por sua omissão quanto ao governo Dilma e pela participação dos componentes a favor do governo, não deixa de ser o pé esquerdo do arco de organizações que apóia Dilma nessas frentes.
É preciso, sim, uma frente das organizações dos trabalhadores e dos setores populares. Mas estas frentes sequer combatem o ajuste fiscal e os ataques aos direitos dos trabalhadores. O PSTU defende que qualquer frente de trabalhadores tem que se basear na independência da classe trabalhadora e da juventude, ou seja, na luta contra o governo e contra a direita.
Uma frente deste tipo não pode aceitar as pressões de um suposto mal menor, representado pelo suposto campo progressista, diante do mal maior, identificado como o campo reacionário da oposição golpista. Na verdade, os dois campos defendem uma política burguesa neoliberal e diferem apenas sobre quem deve aplicá-la. Os trabalhadores têm seus próprios interesses, opostos a ambos. É necessária uma Frente dos Trabalhadores e do Povo que represente estes interesses de classe.
Monopólio da direita
Imprensa manipula, mas não consegue tirar grandiosidade do ato do dia 16
Diante das dezenas de milhares de pessoas, a Globo chegou a divulgar o absurdo número da PM afirmando que a manifestação havia reunido apenas três mil pessoas
Na quarta-feira (16) aconteceu uma gigantesca manifestação em São Paulo contra o impeachment. Não foi só em São Paulo, em todo o país a população saiu às ruas para protestar contra o golpe em marcha.
Em São Paulo a manifestação chegou a reunir 100 mil pessoas que ocuparam a Avenida Paulista e saíram em marcha.
E o monopólio da imprensa capitalista optou por fazer aquela cobertura padrão: menosprezar o ato, criticar sua organização, e afirmar que mesmo na manifestação contra o impeachment a presidenta era criticada.
Em todos os estados tentaram mostrar manifestações pequenas e fazendo uma comparação com a manifestação de domingo (13) da direita. Mas em todos os lugares, apesar da manipulação, as manifestações da quarta-feira apareciam maiores e, claro, mais combativa e popular.
A coisa é tão grotesca que a Polícia Militar de São Paulo, diante de um mar de gente que não pode ser escondido das câmeras, chegou a afirmar que havia na Av. Paulista apenas três mil pessoas. E a imprensa repetiu essa asneira sem nenhuma vergonha.
Enquanto no domingo a cobertura era ao vivo com um esforço para mobilizar as pessoas para participar do ato falando a programação em todo o país etc. no dia 16 (quarta-feira) a cobertura ia no sentido contrário, de jogar para baixo e dar a impressão de que não havia adesão popular.
No caso do Rio de Janeiro onde os coxinhas se depararam com um grupo de skatistas que foi hostilizado e reagiu cantando “contra a burguesa”, “contra coxinhas” e houve um caso de furto que quase terminou em linchamento de um menor de idade, esses episódios foram considerados menores.
No caso dos skatistas um policial surgiu todo paramentado para a repressão e empunhando arma de bala de borracha contra os jovens. Os coxinhas brancos da burguesia e pequena burguesia carioca, se assustou com aquelas “pessoas de cor”. “Olha, veio uma galera de skate […] muita gente. A polícia se assustou porque eles eram ‘de cor’. Realmente assusta a imagem”, disse um manifestante que pedia oimpeachment de Dilma Rousseff em Copacabana.
O caso do menor de idade apenas ganhou repercussão porque foi divulgado nas redes sociais. Vídeos mostram a reação violenta da direita denunciando o caráter fascistóide da manifestação. Os fascistas são escondidos da cobertura da imprensa burguesa.
sexta-feira, 18 de dezembro de 2015
O ex-Deputado Edilson Moura vai ser o novo Superintendente do Ministério do Trabalho
O ex-deputado Edilson Moura vai assumir a Superintendência do Ministério do Trabalho no Pará. Uma boa notícia para o movimento sindical.
Joclau Barra Diretor Regional dos Correios visita unidades no Sul do Pará
Em visita a AC Canaa dos Carajas. Um abraco a equipe de carteiros e atendentes. |
terça-feira, 15 de dezembro de 2015
Nessa sexta a turma contra o Golpe vai a rua
Muita gente deve ir a ruas nessa sexta-feira (16/12) para protestar contra o golpe articulado por setores da direita (PSDB, DEM, PPS, PSB, SDD). O movimento vai unir democratas contra ou a favor das política economica do governo Dilma.
domingo, 13 de dezembro de 2015
Síndrome de Estocolmo: Luís Mott do GGB adere ao golpe
O professor Luís Mott, líder do GGB está vivendo a Síndrome de Estolcomo. Se aliou a Bolsonaro, Feliciano, Malafaia, homofóbicos radicais na peleja golpistas. Participou neste domingo na minguada manifestação na Barra em Salvador
quinta-feira, 10 de dezembro de 2015
Joaquim Campos deve ser candidato a prefeito em Marituba
Eduardo Cunha diretor de presídio
"Um diretor de presídio é ladrão e traficante, mesmo assim continua
dirigindo a casa penal. É assim que a população ver a situação de Cunha presidindo a Câmara"
Psol de Ananindeua tem dois pré candidatos a prefeito
O ex-vereador Antonio Carlos, Antonio Fróis e o presidente do Psol Ananin Prof. Edvaldo |
O Psol de
Ananindeua deve definir essa semana o nome do partido que vai
disputar a prefeitura de Ananindeua. Dois pré-candidatos disputam a
vaga: O professor Beto Andrade coordenador estadual do Sintep, e o
bancário Antônio Fróis. O partido vai fazer uma campanha mostrando
as mazelas e o abandono do município pelo PSDB, falou ao blog um dirigente
do Psol Ananin
Nota das Centrais e sindicatos em apoio e solidariedade à greve dos servidores da Adepará
Via site do Stafpa
Vimos através dessa manifestar nosso irrestrito APOIO à greve dos Servidores da Adepará, que estão há quase 40 dias em greve, entendemos que a luta por melhores condições de trabalho e pela qualidade dos serviços prestados ao estado e a população, é legítima.
Apoiamos irrestritamente às demandas apresentadas pelo movimento (Pagamento do Prêmio Produtividade; Restituição do desconto indevido da Funprev sobre gratificação; Adicional de risco de vida e criação de uma mesa permanente de negociação).
Neste sentido, as centrais e sindicatos que assinam essa nota, esperam que a Direção da Adepará e o governo do estado abram canal de negociação e atenda às demandas apresentadas, reconhecendo o direito dos servidores de negociar as suas condições de trabalho e perspectivas de carreira para o bom funcionamento do órgão, e consequentemente a melhoria na qualidade dos serviços prestados a população na área da sanidade animal, vital para economia e saúde da população do Pará.
Vimos através dessa manifestar nosso irrestrito APOIO à greve dos Servidores da Adepará, que estão há quase 40 dias em greve, entendemos que a luta por melhores condições de trabalho e pela qualidade dos serviços prestados ao estado e a população, é legítima.
Apoiamos irrestritamente às demandas apresentadas pelo movimento (Pagamento do Prêmio Produtividade; Restituição do desconto indevido da Funprev sobre gratificação; Adicional de risco de vida e criação de uma mesa permanente de negociação).
Neste sentido, as centrais e sindicatos que assinam essa nota, esperam que a Direção da Adepará e o governo do estado abram canal de negociação e atenda às demandas apresentadas, reconhecendo o direito dos servidores de negociar as suas condições de trabalho e perspectivas de carreira para o bom funcionamento do órgão, e consequentemente a melhoria na qualidade dos serviços prestados a população na área da sanidade animal, vital para economia e saúde da população do Pará.
Cut Pará
CTB- Pará
CSP Conlutas Pará e Nacional
(FSPEPA) Federação dos Servidores civis do estado do Pará
Sintep Estadual
Sintep Ananindeua
Sindetran (Detran)
Sindicato dos gráficos
Sindipol (policias)
Sepub
Sindicatos dos trabalhadores da Construção Civil de Belém (Sticmb)
Sintaeupa (Uepa)
Sindijus(justiça)
Sintepa (Previdência do estado)
Sintesp (saúde e agentes de saúde)
Sindifepa (Federação e entidades assistências do estado Pa)
CSP Conlutas Pará e Nacional
(FSPEPA) Federação dos Servidores civis do estado do Pará
Sintep Estadual
Sintep Ananindeua
Sindetran (Detran)
Sindicato dos gráficos
Sindipol (policias)
Sepub
Sindicatos dos trabalhadores da Construção Civil de Belém (Sticmb)
Sintaeupa (Uepa)
Sindijus(justiça)
Sintepa (Previdência do estado)
Sintesp (saúde e agentes de saúde)
Sindifepa (Federação e entidades assistências do estado Pa)
quarta-feira, 9 de dezembro de 2015
PMDB deve lealdade ao governo, diz ministro Helder Barbalho
O ministro Helder Barbalho declarou nessa quarta-feira (09/11) que o PMDB deve lealdade ao governo. Leia mais
quinta-feira, 3 de dezembro de 2015
O pior dia para Cunha deflagrar o impeachment
Por Luis Nassif
Há duas circunstâncias que levam ao impeachment: a perda total da
base de apoio e a legitimidade do pedido. Nenhuma das duas
circunstâncias está presente no momento.
Aliás, a grande notícia é a de que a presidente – e o país – livraram-se de um chantagista.
O papel da oposição é complexo. Por mais que a popularidade da
presidente Dilma Roussef esteja em baixa, como justificar a aliança com
um futuro réu condenado – e provavelmente preso – contra uma presidente
sem nenhum respingo da corrupção levantada pela Lava Jato?
Cunha escolheu o pior dia para dar encaminhamento ao impeachment.
1. Com o PT votando pela admissibilidade do julgamento, seu gesto caracterizou retaliação e juridicamente abuso de poder.
2. Foi no dia em que foi votado a mudança da meta fiscal, regularizando definitivamente todas as pedaladas fiscais.
3. Foi na mesma semana em que Cunha foi acusado de receber
dinheiro do BTG para modificar projetos de lei, comprovando a
impossibilidade de ele continuar presidindo a casa.
A aprovação das mudanças fiscais ocorreu depois do encaminhamento da
proposta de impeachment, comprovando que, aos poucos, inequivocamente o
governo começa a reconstruir sua base no Congresso.
O ano termina agora. Há uma boa probabilidade da aprovação da CPMF no
primeiro trimestre de 2016, graças a um pacto entre governadores e
prefeitos.
É possível que o gesto de Cunha tenha finalmente supurado a infecção
que conturbava o ambiente político, com a presidência da Câmara entregue
ao mais suspeito dos seus membros.
Espera-se que, agora, haja alguma dispersão desse exército das trevas
que saiu das profundezas para ser liderado por Eduardo Cunha.
O Brasil à mercê de um chantagista, por Aldo Fornazieri
Via GGN
A decisão de Eduardo Cunha de dar encaminhamento ao pedido de
impeachment contra a presidente Dilma é um ato gravíssimo que poderá
mergulhar o País numa convulsão política e grave crise institucional.
Trata-se de um ato de aventura e irresponsabilidade política, um ato de
chantagem consumada e de vingança. Nesse contexto, independentemente das
razões que possam ou não fundamentar tal pedido, o processo nasce
contaminado pela marca do golpe político.
Não é um ato que nasce de uma decisão fundada no bom senso, na
prudência que todo líder político deve ter. Bastou o PT decidir que se
posicionaria favoravelmente à continuidade do processo de cassação de
Cunha no Conselho de Ética para que o ato de vendeta política fosse
desencadeado, desnudando à luz do dia a chantagem que vinha sendo urdida
nos bastidores. O PT e o governo têm sua responsabilidade em tudo isso,
pois foram longe demais na aceitação dessa chantagem.
O problema agora se coloca no seguinte terreno: qual será a conduta
dos partidos, principalmente da oposição, mediante o encaminhamento de
um processo de impeachment de uma pessoa sem legitimidade e de uma
decisão movida pela chantagem e pela vingança?
Se esse encaminhamento prosperar, abrir-se-á um grave precedente para
o futuro do País e a própria legitimidade democrática do processo
político estará em risco. O sistema político como um todo e a oposição
em particular estarão colocando em jogo o seu futuro político imediato e
mediato.
Mas não é só isto: os partidos e os líderes estarão colocando em jogo
as suas histórias e as suas biografias. Estarão colocando em jogo a sua
dignidade em face de um ato de aventura e de irresponsabilidade de um
político que não tem nenhum escrúpulo. Se a oposição não se pronunciar
com urgência, o País terá pela frente meses tormentosos. Meses de
incerteza política e de agravamento da crise econômica e social. Esse
processo de impeachment, tal como foi encaminhado e dada a gravidade de
sua contaminação, tem tudo para provocar muitas perdas e nenhum ganho.
* Aldo Fornazieri é professor da Escola de Sociologia e Política de São Paulo
quarta-feira, 2 de dezembro de 2015
Resultado da enquete para prefeito de Ananindeua em 2016
Jeferson Lima (PMDB) (22%)
Miro Sanova (PDT) (18%)
Manoel Pioneiro (PSDB) (13%)
Coronel Neil (PSD) (10%)
Beto Ribeiro (PT) (8%)
Eliel Faustino (SDD) (4%)
Prof. Beto (Psol) (4%)
Nenhum desses (12%)
Nulo (5%)
Total de votantes 122
terça-feira, 1 de dezembro de 2015
Deputado Zé Geraldo (PT-PA) calado é um poeta: façam um "sacrifício pelo país" e votem pela não cassação do presidente da Casa, Eduardo Cunha (PMDB-RJ)"
Via 247
Petista defende salvação de Cunha para evitar o “pior dos mundos”
Deputado José Geraldo (PT-PA) defendeu que os três parlamentares
petistas que integram o Conselho de Ética da Câmara façam um
"sacrifício pelo país" e votem pela não cassação do
presidente da Casa, Eduardo Cunha (PMDB-RJ); objetivo, segundo ele, é
evitar uma instabilidade institucional do Congresso e também para
que não aconteça "o pior dos mundos", que seria a
abertura de um processo de impeachment contra a presidente Dilma
Rousseff
1 de Dezembro de 2015 às 12:35
247 - Alinhado ao governo federal, o
deputado José Geraldo (PT-PA) defendeu que os três parlamentares
petistas que fazem parte do Conselho de ética da Câmara dos
Deputados façam um "sacrifício pelo país" e votem pela
não cassação do presidente da Casa, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), como
forma de evitar "o pior dos mundos", que seria a abertura
de um processo de impeachment como retaliação por parte do
presidente da Câmara.
Os parlamentares do PT que integram o Conselho se reunirão ao
longo desta terça-feira (1) para discutir o assunto. O Conselho de
Ética decidirá nesta terça se existem indícios suficientes para
dar prosseguimento com o processo contra Cunha.
Como argumento, José Geraldo destaca que a admissibilidade do
processo de cassação contra Cunha resultaria em uma instabilidade
institucional do Congresso nacional, o que acabaria por inviabilizar
votações importantes como o ajuste fiscal. "Defendo a reflexão
que devemos votar pelo país, não pelo Cunha. Não acreditamos no
Cunha, mas o que pode acontecer no país amanhã pode ser o pior dos
mundos", disse o parlamentar.
Segundo ele, a posição quer adotou pode até ser
"incompreendida" por parte do próprio PT, mas que se
salvar Cunha signifique "salvar o Brasil", ela até se
setirá "poderoso" por ter contribuído para isso. "A
possibilidade de ter as duas Casas Legislativas enfraquecidas é
muito ruim para o país", disse.
Ala do PT vai apoiar a reeleição do Prefeito Pioneiro (PSDB) em Ananindeua-Pará
O DEM contra as Centrais Sindicais
O DEM(O) que tem origem na Arena partido da Ditadura, e em muitos anos perseguiu os trabalhadores, agora entrou no STF para cortar o imposto sindical das centrais. (NT. AD)
Via STF
Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) 4067
Relator: Ministro Joaquim Barbosa
Democratas x Presidente da República e Congresso Nacional
A ação, com pedido de liminar, contesta a Lei 11.648/2008, que “dispõe
sobre o reconhecimento formal das centrais sindicais para os fins que
especifica, altera a Consolidação das Leis do Trabalho – CLT, aprovada
pelo Decreto-Lei 5.452/1943, e dá outras providências”.
Afirma o requerente que contribuição sindical configura espécie de contribuição parafiscal, a constituir típica contribuição de interesse de categorias profissionais, sendo vedada sua utilização para o custeio de atividades que extrapolem os limites da respectiva categoria profissional. Nessa linha, sustenta que, “afora o próprio Estado e as entidades expressamente referidas na Constituição, descabe à lei reconhecer a outras entidades – como as centrais sindicais – a condição de destinatárias imediatas de recursos tributários”.
Em discussão: saber se legítima a instituição da contribuição sindical impugnada destinada às Centrais Sindicais.
PGR: pela parcial procedência da ação, para que se declare a inconstitucionalidade da integralidade das modificações efetuadas pela Lei 11.648/2008 nos artigos 589 e 591 da CLT, da expressão “ou central sindical” contida no parágrafo 3º e do parágrafo 4º do artigo 590, bem como da expressão “e às centrais sindicais” constante do caput do artigo 593 e de seu parágrafo único.
Afirma o requerente que contribuição sindical configura espécie de contribuição parafiscal, a constituir típica contribuição de interesse de categorias profissionais, sendo vedada sua utilização para o custeio de atividades que extrapolem os limites da respectiva categoria profissional. Nessa linha, sustenta que, “afora o próprio Estado e as entidades expressamente referidas na Constituição, descabe à lei reconhecer a outras entidades – como as centrais sindicais – a condição de destinatárias imediatas de recursos tributários”.
Em discussão: saber se legítima a instituição da contribuição sindical impugnada destinada às Centrais Sindicais.
PGR: pela parcial procedência da ação, para que se declare a inconstitucionalidade da integralidade das modificações efetuadas pela Lei 11.648/2008 nos artigos 589 e 591 da CLT, da expressão “ou central sindical” contida no parágrafo 3º e do parágrafo 4º do artigo 590, bem como da expressão “e às centrais sindicais” constante do caput do artigo 593 e de seu parágrafo único.
DILMA DESCARTA USAR CLÁUSULA DEMOCRÁTICA DO MERCOSUL CONTRA A VENEZUELA
(Foto: Nodal) |
Via Blog Evidentemente Jadson Oliveira
Dilma esclareceu que esse recurso, que autoriza a
exclusão momentânea de um membro do Mercosul em caso de ruptura da ordem
democrática, não pode ser usado em bases hipotéticas.
Do portal
Nodal – Notícias da América Latina e
Caribe, de 30/11/2015
A
presidente Dilma Rousseff afirmou nesta segunda-feira que não há motivos que
justifiquem o recurso à “cláusula democrática” para excluir a Venezuela do
Mercosul, como pretende o presidente eleito da Argentina, Mauricio Macri.
“A
cláusula democrática já existe no Mercosul, mas ela precisa de fatos
determinados”, disse a presidente em coletiva de imprensa, à margem da
Conferência do Clima (COP21) que acontece no centro de convenções Le Bourget,
em Paris.
Dilma
esclareceu que esse recurso, que autoriza a exclusão momentânea de um membro do
Mercosul em caso de ruptura da ordem democrática, não pode ser usado em bases
hipotéticas.
Presidente
argentino eleito na votação de 22 de novembro, Macri antecipou que pedirá a
aplicação da cláusula democrática contra a Venezuela, alegando que o país tem
presos políticos, entre eles Leopoldo López, condenado a quase 14 anos de
prisão por acusações de incitação à violência durante protestos contra o
presidente Nicolás Maduro.
“Faremos
como dissemos na campanha. Vamos invocar a cláusula democrática contra a
Venezuela, pelos abusos e pela perseguição contra os opositores”, declarou
Macri.
A
presidente brasileira lembrou que essa cláusula foi usada em 2012 para
suspender o Paraguai, após a destituição do presidente Fernando Lugo pelo
Senado.
“Mas ela
tem de ser colocada em cima de fatos determinados, ela não é genérica”,
insistiu.
O
Mercosul atualmente é formado por Argentina, Brasil, Paraguai, Uruguai e
Venezuela. A Bolívia está em processo de adesão.
Macri, de
tendência liberal, substituirá a presidente de centro-esquerda Cristina
Kirchner em 10 de dezembro.
A próxima
cúpula do Mercosul será realizada em 21 de dezembro no Paraguai.
Macri
também manifestou seu desejo de que sua primeira visita ao exterior seja ao
Brasil: “Queremos fortalecer as relações com nossos irmãos latino-americanos”.
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