segunda-feira, 30 de janeiro de 2017

Para onde vai o prefeito Pioneiro?


Parece cedo para o debate sobre a sucessão de Jatene. Só parece, pois na verdade os políticos começam a se movimentar. A disputa está polarizada entre PSDB X PMDB: de um lado, os tucanos disputam a indicação do governador - Flexa Ribeiro, Pioneiro, Nilson Pinto e Adnan Demachki (segundo comentam, este seria o preferido de Jatene); do outro lado, o ministro Helder Barbalho.
Entre os tucanos, Pioneiro é quem tem um patrimônio de votos, se reelegeu bem para a prefeitura, exterminou a oposição e reduziu o PMDB a um mandato de vereador na Câmara de Ananindeua. Na estratégia, Jatene pode lançar candidaturas por outros partidos para tirar votos de Helder, bem como a de Pioneiro na região metropolitana.
O blog conversou com um político com assento no staff do prefeito e ele disse que Pioneiro só será  candidato ao governo se for  pelo PSDB. Ele sabe que no ninho tucano sua candidatura não é bem vista pelos chamados intelectuais. Mas seu grande trunfo é ter voto e nome em todo estado. Com Zenaldo com a corda no pescoço, talvez a cúpula tucana tenha que aceitar a candidatura do prefeito na lógica: “Vão os anéis e ficam os dedos”.  
Diante do desgaste do governo Jatene - saúde, educação, segurança e sua política contra o funcionalismo público -, dificilmente ele tem condições de alavancar uma candidatura a nível estadual de um desconhecido: Flexa Ribeiro depois da Marchinha do Açaí sumiu do Pará; Nilson Pinto, um intelectual, só tem votos para deputado federal; Adnan  Demachki  (até o nome é difícil), é um desconhecido em Belém e na região metropolitana.
Tudo isso pode beneficiar Pioneiro para uma disputa com Helder Barbalho em 2018.

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