quarta-feira, 5 de julho de 2017

“O que estamos enfrentando são campanhas de desinformação”


Jadson Oliveira é jornalista baiano. Trabalhou nos jornais Tribuna da Bahia, Jornal da Bahia, Diário de Notícias, O Estado de São Paulo e Movimento. Depois de aposentado virou blogueiro e tem viajo pela América do Sul e Caribe.

Muito além das campanhas do ódio, da antipolítica e do antilulismo: “Não é que se dê uma notícia falsa, mas sim que se produz informação fictícia para manipular a opinião pública”.
Frank La Rue, subdiretor geral adjunto da Unesco para a Comunicação e Informação (Foto: Nodal)
 
De Salvador-Bahia – As declarações acima (entre aspas) não são de nenhum petista ou lulista desesperado com a campanha – exitosa, até certo ponto – que a Rede Globo & caterva fizeram e continuam fazendo para destruir o PT e Lula.
São do subdiretor geral adjunto da Unesco para a Comunicação e Informação, Frank La Rue, que participou recentemente do Foro Global de Meios de Comunicação, em Bonn-Alemanha, conforme entrevista publicada pelo portal Nodal – Notícias da América Latina e Caribe.
E têm a ver diretamente com algo muito mais sofisticado, a partir de expedientes propiciados pela moderna Tecnologia da Informação (TI).
Dentre outras denúncias atinentes à concentração da mídia e assassinatos de jornalistas, ele disse:
“Me parece que o que estamos enfrentando são campanhas de desinformação claras para favorecer um candidato ou uma posição política, onde os populismos de direita estão avançando porque não é que se dê uma notícia falsa, mas sim que se produz informação fictícia para manipular a opinião pública. Um fenômeno simplesmente perigoso porque ademais estão operando com estudos da opinião pública, sobre o que interessa às pessoas ouvir e o que lhes interessa saber”.
Falei desta grave ameaça contra os governos e forças progressistas em recente artigo, intitulado ‘Apesar da Internet, esquerda sofre massacre na comunicação’. Citei o estratagema – considerado tecnologicamente de ponta – utilizado nas vitórias eleitorais de Mauricio Macri, na Argentina, e Donald Trump, nos EUA.

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