Como trabalhadores da Construção
Civil, confessamos que “retrógrado” foi a palavra que encontramos para tentar,
com o devido esmero, referirmo-nos ao SINDUSCON-PA, que “representa” as
empresas de Construção de nosso Estado.
Hoje, após 7 dias úteis de
paralisação e realização de assembleia permanente de nossa categoria, estamos
assistindo a mesma atitude arrogante e intransigente com a qual vimos nos
deparando em outros processos negociais com eles, no caso os empresários. Uma
gente que, se tomada pela postura e declarações de seu sindicato, pode
envergonhar qualquer um quando os assuntos forem relacionados à evolução da
situação social nas relações de trabalho.
Vejam que o atual “impasse” está
evidenciado na decisão (político-econômica do SINDUSCON-PA) de punir qualquer
trabalhador que venha a apresentar um atestado médico sequer, durante um
referido mês de trabalho, com a perda um, ora concedido “auxílio cesta básica”
que tem o irrisório valor de R$ 40,00 mensais. Como dissemos, uma postura
extremamente “retrógrada” para um país que ocupou as ruas exigindo mudanças;
Pena que ocorra em nossas terras Parauaras.
Nós não queremos parecer populistas
ou mesmo hipócritas, posto que estamos frente à um conflito trabalhista que
envolve, para além do tema citado, nossas reivindicações econômicas de reajuste
salarial (10%), qualificação e classificação profissional para mulher operária
(também negada por eles), entre outros temas e sabemos que sobre essa amplitude
encontraremos infinitas opiniões e divergências; Apenas estamos socializando
nossa INDIGNAÇÃO (e não nossa surpresa) com esses “senhores”, movidos pela
ganância e pelas benesses dos financiamentos e isenções de impostos que lhes
dão os governos das três esferas de nossa federação.
No dia de hoje três
construtoras, de modesto porte, firmaram Acordo Coletivo de Trabalho com nossa
entidade, superaram os impasses desse momento e já operam normalmente o
andamento de suas obras, com a força e a arte de nossa categoria que, nesses
respectivos canteiros, conquistaram um reajuste 10% e o auxílio cesta básica de
R$ 40,00, sem serem punidos, caso adoeçam, como “sonha” o SINDUSCON-PA. Nossa
luta seguirá até que os avanços estabeleçam condições, se não um pouco mais
justas, que não sejamos humilhados!
Direção do STICMB-PA – CSP-Conlutas
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