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Para não "criar
empecilhos" em cima de um contrato para construção de plataforma para a
Petrobras. A informação teria sido repassada por Renato Duque, ex-diretor da
estatal, à força-tarefa da Lava Jato, numa terceira tentativa de fechar acordo
de delação premiada.
Nardes é o ministro do TCU que apoiou na imprensa a rejeição
das contas do governo Dilma por causa das pedaladas fiscais, criando um motivo
para fomentar o impeachment da presidente que acabou afastada em 2016. Ele foi
o relator da análise das contas.
Da Revista Fórum
Augusto Nardes (foto), o ministro do TCU (Tribunal de Contas
da União) responsável por condenar as contas de Dilma Rousseff e escancarar as
portas para o processo de impeachment, foi acusado pelo ex-diretor da Petrobras
Renato Duque, em delação premiada, de ter recebido R$ 1 milhão entre 2011 e
2012 para não criar empecilhos em procedimentos contratuais de uma plataforma.
Em anexo que integra a proposta de acordo, Duque relata,
segundo a Folha apurou com pessoas ligadas à investigação, que se reuniu com
Nardes em um jantar na casa do ministro para acertar o pagamento. No encontro,
chegaram ao montante de R$ 1 milhão, que corresponderia a um percentual do
contrato.
Os valores, segundo o ex-diretor da Petrobras, foram
repassados por Pedro Barusco, na época gerente de Serviços da estatal e braço
direito de Duque.
Em 2005, quando Nardes foi nomeado para o TCU, foi destruído
um recibo que comprovava o pagamento da propina para não “prejudicar sua
nomeação”, segundo Corrêa.
Esta é pelo menos a terceira vez que Duque tenta fazer um
acordo de delação
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