Parece que o 6º Congresso nacional do Partido dos trabalhadores, pode ser palco de um campo de batalha entre as tendências que sobraram no partido. O dirigente Valter Pomar defende investigar os dirigentes petistas que enriqueceram nos anos do governo Dilma/Lula. Já o poderoso dirigente petista Marco Aurélio Garcia, é contra, disse: “O 6º Congresso do PT não é um tribunal, nem será a ocasião para um ajuste de contas mesquinho entre tendências”. A proposta é boa, só que pode levar o partido a um racha, que inviabilizaria o lançamento da candidatura de Lula. NR Ananindeuadebates
Via site 247
Ala do PT propõe investigar integrantes que enriqueceram no poder
O PT estuda a criação de uma comissão especial para investigar
denúncias sobre enriquecimento pessoal de seus filiados em casos de
corrupção; a proposta, que faz parte do texto “Luta Contra a Corrupção”,
de autoria de Valter Pomar, é uma das que vão embasar os debates do 6º
Congresso Nacional da legenda marcado para abril; o evento é visto como
uma tentativa do PT de se reconstruir depois da devastação provocada
pela Operação Lava Jato, o impeachment de Dilma Rousseff e a derrota
histórica nas eleições municipais de 2016
247 - O PT estuda a criação de uma comissão
especial para investigar denúncias sobre enriquecimento pessoal de seus
filiados em casos de corrupção. A proposta, que faz parte do texto “Luta
Contra a Corrupção”, de autoria de Valter Pomar, é uma das que vão
embasar os debates do 6º Congresso Nacional da legenda marcado para
abril. O evento é visto como uma tentativa do PT de se reconstruir
depois da devastação provocada pela Operação Lava Jato, o impeachment de
Dilma Rousseff e a derrota histórica nas eleições municipais de 2016.
As informações são de reportagem de Ricardo Galhardo no Estado de S.Paulo.
"O Estado teve acesso aos sete textos elaborados por integrantes da
Comissão de Teses, formada por nomes de peso do partido como Marco
Aurélio Garcia, Luiz Dulci e André Singer, entre outros, que codificou
centenas de colaborações. As teses vão nortear o 6º Congresso.
A leitura das teses preliminares, ainda sujeitas a alterações, revela
a intenção de uma guinada radical tanto no campo ético quanto do ponto
de vista político, programático e de organização interna do partido. O
texto “Estrutura e Funcionamento”, de Renato Simões, propõe a redação de
um novo manifesto e abertura da estrutura partidária, hoje engessada,
via grupos setoriais e adoção de uma “nova atitude partidária, uma nova
cultura”.
O tema que mais tem gerado discussões, no entanto, é o combate à
corrupção. Pela proposta de Pomar, a comissão especial de investigação
seria um “tribunal de honra” formado por personalidades da esquerda, no
qual nomes como José Dirceu e Antonio Palocci seriam julgados
internamente. Ele também defende que “erros coletivos” sejam “assumidos
pelo partido”.
A proposta, no entanto, já enfrenta resistências internas. “O 6º
Congresso do PT não é um tribunal, nem será a ocasião para um ajuste de
contas mesquinho entre tendências”, disse Marco Aurélio Garcia.
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