Via Blog NÁUFRAGO DA UTOPIA
Quem
entende um mínimo que seja de futebol, está careca de saber que
Ronaldinho Gaúcho é, atualmente, o melhor jogador brasileiro em
atividade, aqui ou no exterior.
Cérebro e maestro do Atlético Mineiro, faz dele um time que consegue, ao
mesmo tempo, deslumbrar a torcida e ser extremamente competitivo; tanto
que acaba de aplicar sonoras goleadas em adversários fortes como o São
Paulo e Cruzeiro, além de criar um sem-número de oportunidades para
ampliar o marcador.
[Contra o tricolor paulista, p. ex., foram duas bolas no travessão e uma
que o zagueiro Tolói tirou da linha de gol, de forma que caberia
perfeitamente um 7x1].
Preterir o Gaúcho na convocação para a Copa das Confederações, é mais do
que burrice ou teimosia; trata-se de um crime contra a arte
futebolística. O técnico Felipão tenta repetir uma matreirice imunda que
deu certo em 2002, excluindo o grande craque (Romário, daquela vez) e estimulando os demais atletas a unirem-se contra as críticas e desconfiança generalizada. Quer fechar o grupo, sem perceber que o prazo de validade destas artimanhas imorais venceu faz muito tempo.
Menos mal que a seleçãozinha tem tudo para dar vexame na Copa das Confederações, livrando-nos do pesadelo Felipão antes da Copa do Mundo, aquela que realmente importa.
O futebol brasileiro não é, nem de longe, o melhor do planeta na
atualidade. Está muito atrás da Alemanha, da Espanha e (por causa do
Messi) da Argentina.
Então, precisamos é de um técnico estrategista como o corinthiano Tite, que teve competência para dar um nó tático no afamado Rafael Benítez, tornando menos desequilibrada a partida contra o Chelsea no Mundial de Clubes. Mesmo assim, o único título importante do Brasil nos últimos tempos dependeu também --e muito!-- dos milagres do goleiro Cássio.
Então, precisamos é de um técnico estrategista como o corinthiano Tite, que teve competência para dar um nó tático no afamado Rafael Benítez, tornando menos desequilibrada a partida contra o Chelsea no Mundial de Clubes. Mesmo assim, o único título importante do Brasil nos últimos tempos dependeu também --e muito!-- dos milagres do goleiro Cássio.
Com o rústico, tacanho, ultrapassado e traíra
(*) Felipão, que vem perdendo sistematicamente das equipes e seleções
que praticam o futebol moderno, a tendência é de, mais uma vez, não
passarmos das quartas-de-final. Podem anotar.
ESPÍRITO DA ERA MÉDICI
Para finalizar: se (graças ao Romário, Juca Kfouri e Ivo Herzog) cair o
presidente da CBF que foi lambe-botas de ditadores, cairá também o
técnico autoritário que encara o futebol como uma guerra.
O primeiro não tem mínimas condições éticas para ocupar cargo tão
importante quando os olhos do mundo estarão voltados para o Brasil.
E o segundo, após ter sido o principal culpado pelo rebaixamento do
Palmeiras no Brasileirão, estaria desempregado até hoje se o ladrão de
medalhinhas não o tivesse resgatado do ostracismo.
Para piorar, na hipótese improvável de a moeda cair em pé, a vitória acabará beneficiando a turma do "ame-o ou deixe-o", do "ninguém segura a juventude do Brasil".
Pois o espírito truculento e patrioteiro da era Médici está entranhado até a medula em Felipão e Marin, embora só este último tenha se acumpliciado efetivamente com a ditadura dos generais.
Para piorar, na hipótese improvável de a moeda cair em pé, a vitória acabará beneficiando a turma do "ame-o ou deixe-o", do "ninguém segura a juventude do Brasil".
Pois o espírito truculento e patrioteiro da era Médici está entranhado até a medula em Felipão e Marin, embora só este último tenha se acumpliciado efetivamente com a ditadura dos generais.
A última coisa de que precisamos é a exumação de conceitos fascistóides
como o da "pátria em chuteiras", que levam água para o moinho da direita
mais boçal e bestial.
Acorda, Rebelo! É hora de remover o entulho autoritário da CBF!
* no capítulo maucaratismo, vale lembrar que Scolari foi desleal com seu antecessor Mano Menezes, aceitando substitui-lo antes mesmo de ele ser demitido pela CBF; e com jogadores do Palmeiras, fazendo chegar às maltas organizadas os nomes de reais ou supostos baladeiros, para que fossem colocados na linha. A segunda falseta chegou ao conhecimento do elenco palmeirense e causou tamanha revolta que Felipão não teve mais condições de dirigir o time.
* no capítulo maucaratismo, vale lembrar que Scolari foi desleal com seu antecessor Mano Menezes, aceitando substitui-lo antes mesmo de ele ser demitido pela CBF; e com jogadores do Palmeiras, fazendo chegar às maltas organizadas os nomes de reais ou supostos baladeiros, para que fossem colocados na linha. A segunda falseta chegou ao conhecimento do elenco palmeirense e causou tamanha revolta que Felipão não teve mais condições de dirigir o time.
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3 comentários:
Infelizmente ouso discordar do autor da postagem, não da matéria no todo, mas espcificamente da não-convocação do Ronaldinho gaúcho. O talento dele é incontestável, e no atlético tem arrebentado, todavia na seleção o cara só quer posar para as fotos e dar entrevista, futebol que é bom nada. Basta observarmos a últimas apresentações pífias com a camisa amarelinha, onde ele não produziu aboslutamente nada. POrtanto, neste quesito está certo o Felipão em dá oportunidade para a molecada que quer mostrar serviço e está ansiosa por uma oporutnidade na seleção, porque de estrela basta o conhaque dhrear.
Essa é a opinião de um intrenauta e de um boleiro.
Toquinho
Vc. Sr. Toquinho deve ser daqueles que apoiaram a ditadura no Brasil, o veto a Ronaldinho, é o veto de Marin aliado da ditadura, vc. é da turma de Ame-ou deixo. viva a Democracia Ronaldinho já na seleção.
Mineirinho
Eh cara pálida,
calma aí na tua colocação. Eu não tô falando do passado nebuloso do Marin, como serviçal da ditadura, nem tampouco tô fazendo juízo de valor sobre a qualidade do Ronaldinho gaúcho, apenas acho que a não-convocação foi acertada. Agora daí, ser simpatizante da ditadura e antidemocrático,etc.É um critério muito doido, meu veio!
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