50 pessoas visitarão regiões periféricas e comunidades do estado, levantando dados sobre hábitos e comportamentos dos moradores
Entre os dias 4 e 6 de julho, o Instituto Data Favela, fundado por Celso Athayde e Renato Meireles, realiza uma pesquisa nacional nas favelas e regiões periféricas de todo o Brasil. No Pará, 50 pessoas receberam treinamento para visitar as periferias e comunidades e fazer um mapeamento, com levantamento de dados sobre os hábitos, costumes, preferências e comportamentos dos moradores.
Essa pesquisa tem a parceria da CUFA (Central Única das Favelas), que já esteve ao lado do Data Favela no projeto “Favela no Mapa”, mapeando as favelas de todo país junto com o IBGE para o último censo.
"Queremos mostrar a força das favelas e para isso, precisamos ouvir quem vive nesses lugares. O estado do Pará conta com periferias ricas em cultura, inovação, boas ideias e, principalmente, de gente trabalhadora e criativa que faz a potência das favelas todos os dias", destacou o presidente da CUFA Pará, Jorge Carvalho.
Resultados - O lançamento dos primeiros resultados acontecerá em uma coletiva de imprensa no dia 18 de julho, às 15h, no Transamérica Expo Center, em São Paulo. A partir dessa data, os estados começam a divulgar seus recortes locais, permitindo uma visão profunda e segmentada da realidade das favelas brasileiras.
Celso Athayde afirma:
“Essa pesquisa será histórica — e não vamos parar por aqui. Em outubro, vamos expandir esse mapeamento para 70 países.”
Renato Meireles complementa:
“Fazer uma pesquisa com tanta gente é sempre um desafio. Mas a CUFA já tem experiência, é nossa parceira de longa data, e vamos contar com profissionais realizando a supervisão in loco. Adoramos desafios.”
O Data Favela, com sua capilaridade e experiência em milhares de favelas, assegura que a pesquisa chegue a domicílios historicamente invisibilizados, reforçando a participação popular como elemento central do diagnóstico.
"Trata-se da maior pesquisa já feita nas favelas brasileiras e o estado do Pará estará muito bem representado. Estaremos nas áreas ribeirinhas, comunidades quilombolas e outras regiões periféricas para traçar o perfil dos moradores das favelas paraenses", afirmou o produtor executivo da CUFA Pará, Daniel Noel.
PESQUISA INSTITUTO DATA FAVELA NO PARÁ
Data: 4, 5 e 6 de julho