Via IstoÉ:
Em entrevista à ISTOÉ, Julian Lemos diz que enquanto Eduardo Bolsonaro era o presidente da legenda pesselista de São Paulo, no ano passado, ele desviou recursos do milionário fundo partidário do partido.
Eduardo gastou, de forma irregular, em agosto de 2019, o valor de R$ 600 mil para pagar as contas do evento “Cúpula Conservadora das Américas”, promovida pela Conferência de Ação Política Conservadora (CPAC), da qual o filho 03 é líder no Brasil (a entidade tem origem nos Estados Unidos, mas Eduardo assumiu a tarefa de promovê-la na América Latina).
O evento, que nada tinha a ver com o PSL, foi realizado em um hotel de luxo em Foz do Iguaçu, e todas as despesas foram pagas pelo fundo partidário.
(…) Segundo Julian, Eduardo comprou um apartamento, no Rio, usando R$ 216 mil que recebe como auxílio-moradia mensalmente, para dar de entrada no imóvel, embora tenha apartamento funcional em Brasília, razão pela qual não precisaria receber a ajuda de custo de R$ 4.253 mensais.
Eduardo usou também outros R$ 30 mil que recebeu como auxílio-mudança do Rio para Brasília logo que assumiu o mandato no início de 2019.
Eduardo já tinha apartamento funcional em Brasília e não teria direito a receber a ajuda para mudar-se.
No total, de acordo com Julian, o filho do presidente utilizou R$ 246 mil recebidos irregularmente da Câmara para complementar a compra do imóvel.
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