Via Blog Cidadania
A ação do presidente Jair Bolsonaro desautorizando publicamente o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, gerou desgaste para o general da ativa entre militares.
Desde o início da manhã da quarta-feira (21), houve a tentativa de atribuir a um erro de Pazuello o acordo da vacina com o governo de São Paulo. Mas não houve erro: o Planalto sabia do acordo com São Paulo, só não gostou da reação negativa do anúncio nas redes sociais — com críticas de apoiadores do presidente —, além do que chamaram de “palanque” para o governador paulista, João Doria.
Mesmo assim, Bolsonaro desautorizou publicamente Pazuello, o que causou mal-estar entre integrantes da cúpula militar.
Desde que Pazuello foi para o Executivo, para servir ao governo Bolsonaro, militares defendem que ele peça para ir para a reserva para evitar confusão com a imagem do Exército. Ele é, hoje, o único ministro militar que está na ativa.
No meio do ano, Luiz Eduardo Ramos, da secretaria de governo, pediu a reserva.
Para fontes do próprio governo ouvidas pelo blog, o episódio de ontem “desmoralizou” Pazuello como general, e, por integrar o governo, servindo ao presidente, ex-capitão, deveria ir para a reserva para evitar confusão com a imagem das Forças Armadas.
No entanto, o ministro, segundo relatos, resiste a pedir a reserva e também não demonstra desconforto com o acúmulo de títulos.
E mais: é muito querido por Bolsonaro, que está satisfeito com a atuação do ministro à frente da pasta seguindo seus comandos — e não pensa em demiti-lo.
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