Alcir Matos, poeta, marinheiro, comunista e Obá de Xangô. Hoje comemoramos Zumbi guerreiro de Palmares, e Alcir Matos, um negro paraense que lutou pelo socialismo e por vida digna e moradia para o povo. Neste primeiro feriado nacional do Dia 20 de Novembro (homologado por Lula), prestamos homenagem à esses guerreiros.Viva Zumbi! Viva Alcir Matos!
quarta-feira, 20 de novembro de 2024
20 de Novembro, dia de Zumbi e Alcir Matos
Alcir Matos, poeta, marinheiro, comunista e Obá de Xangô. Hoje comemoramos Zumbi guerreiro de Palmares, e Alcir Matos, um negro paraense que lutou pelo socialismo e por vida digna e moradia para o povo. Neste primeiro feriado nacional do Dia 20 de Novembro (homologado por Lula), prestamos homenagem à esses guerreiros.Viva Zumbi! Viva Alcir Matos!
terça-feira, 19 de novembro de 2024
Conheça detalhes do plano golpista para ‘neutralizar’ Lula, Alckmin e Moraes
Via ICL
PF revela detalhes do plano de assassinato, que poderia ser a tiros, a bomba ou por envenenamento. Na investigação do plano para matar Lula, Geraldo Alckmin e Alexandre de Moares, a Polícia Federal encontrou no material apreendido com o general Mário Fernandes “um verdadeiro planejamento com características terroristas, no qual constam descritos todos os dados necessários para a execução de uma operação de alto risco”.
O texto traz em tópicos o planejamento de uma operação clandestina, com todos os requisitos para a execução.
O documento denominado “Demandas de Rec Op (levantamentos)” começa referindo-se aos movimentos para identificar o aparato de segurança pessoal do ministro Alexandre de Moraes e os itinerários mencionados indicam prováveis rotas de deslocamento em Brasília à época.
O documento menciona que foi feito reconhecimento de pelo menos duas semanas nas regiões de “DF” e “SP”, os dois estados em que o ministro circula e revela uma lista de itens
necessários para a execução da operação. Há detalhes sobre o método de comunicação, a quantidade de aparelhos e “até mesmo a operadora telefônica que seria escolhida para as comunicações durante as atividades de acompanhamento e vigilância do ministro”
Foi a mesma estrutura de comunicação utilizada na denominada operação ‘Copa 2022’,
em que militares Forças Especiais executaram uma ação clandestina no dia 15 de dezembro de 2022, para prender ou executar Moares em Brasília, diz o documento.
“A ação empregou seis telefones celulares com chips da operadora TIM, habilitados em nomes de terceiros e, associados a codinomes de países para anonimização da ação criminosa”. O documento elaborado pelo general Mário Fernandes, em 9/11/2022, também continha tópicos relacionados à munição que seria utilizada na ação clandestina. Diz a PF: “Na sequência, a lista com o arsenal previsto revela o alto poderio bélico que estava programado para ser utilizado na ação. As pistolas e os fuzis em questão (‘4 Pst 9 mm ou .40” e “4 Fz 5,56 mm, 7,62 mm ou .338’) são comumente utilizados por policiais e militares, inclusive pela grande eficácia dos calibres elencados. Chama atenção, sobretudo, o armamento coletivo previsto, sendo: 1 metralhadora M249 – MAG – MINIMI (7,62 mm ou 5,56 mm), 1 lança Granada 40 mm e 1 lança rojão AT4. São armamentos de guerra comumente utilizados por grupos de combate”.
O documento dos golpistas detalhou o efetivo necessário para a execução do crime. Seriam seis pessoas em Brasília. Houve análise de riscos e impactos da ação, possível ocorrência de “baixas aceitáveis”.
Segundo a PF, “foram consideradas diversas condições de execução do ministro Alexandre de Moraes, inclusive com o uso de artefato explosivo e por envenenamento em evento oficial público”.
“Há uma citação aos riscos da ação, dizendo que os danos colaterais seriam muito altos, que a chance de ‘captura’ seria alta e que a chance de baixa (termo relacionado a morte no contexto militar) seria alto”.
Para os investigadores, o contexto de emprego de armamentos extremamente letais, bem como de uso de artefato explosivo ou envenenamento revelam que o grupo investigado realmente trabalhava com a possibilidade de assassinato do ministro Alexandre de Moraes.
“Tal fato é reforçado pelo tópico denominado ‘Danos colaterais passiveis e aceitáveis’, em que o documento descreve como passível ‘100%’ e aceitável também o percentual de ‘100%’. Ou seja, claramente para os investigados a morte não só do ministro, mas também de toda a equipe de segurança e até mesmo dos militares envolvidos na ação era admissível para
cumprimento da missão de ‘neutralizar’ o denominado ‘centro de gravidade’, que seria um fator de obstáculo à consumação do golpe de Estado”.
O documento que a PF juntou aos autos indica também a possibilidade de ações para o assassinato de Lula e de Geraldo Alckmin. O objetivo era “extinguir” a chapa presidencial vencedora do pleito de 2022.
Diz a PF: “Codinome JECA seria uma alusão ao atual presidente LUIS INÁCIO “LULA” DA SILVA. O texto cita que ‘sua neutralização abalaria toda a chapa vencedora, colocando-a, dependendo da interpretação da Lei Eleitoral, ou da manobra conduzida pelos 3 Poderes, sob a tutela principal do PSDB’.
Considerando que o vice-presidente de Lula é Geraldo Alckmin, que é historicamente vinculado ao partido PSDB, em caso de uma “neutralização” de Lula, Alckmin assumiria a Presidência da República, o que faria a chapa vencedora ficar “sob a tutela principal do PSDB”, como sugere o autor. Para execução do presidente Lula, o documento descreve, considerando sua vulnerabilidade de saúde e ida frequente a hospitais, a possibilidade de utilização de envenenamento ou uso de químicos para causar um colapso orgânico”.
Já quanto a Joca, codinome usado para identificar Alckmin, “sua neutralização extinguiria a chapa vencedora”.
“Como, além do presidente, a chapa vencedora é composta, obviamente, pelo vice-presidente, é somente na hipótese de eliminação de Geraldo Alckmin que a chapa vencedora
estaria extinta”.
Expo Favela Innovation Pará confirma presença de artistas do rap nacional
MC’s Bob13 e Lucão estarão presentes em final da Batalha de Rimas, no segundo dia do evento. Feira de negócios conta com 100 iniciativas da periferia paraense.
A Expo Favela Innovation Pará será realizada nos dias 21 e 22 de novembro, no Hangar Centro de Convenções, em Belém, e contará com presenças ilustres na programação. A produção do evento confirmou a participação dos MC’s Bob13 e Lucão durante a grande final da Batalha de Rimas, que será disputada no segundo dia da feira de empreendedorismo.
“Para nós, contar com a presença desses dois grandes artistas é muito importante. A Expo Favela Pará é uma celebração da nossa cultura de periferia e o rap, as batalhas de rima e os MC’s são parte importante nisso. Tenho certeza que tanto o Bob13 quanto o Lucão vão somar bastante para as nossas batalhas e para todo o evento”, afirmou o produtor executivo da edição paraense da Expo, Daniel Noel.
Bruno de Souza, o Bob13, tem 34 anos e é o criador e um dos apresentadores da Batalha da Aldeia (BDA), que é o maior coletivo de batalhas de rima do país. Ele é MC, empresário e tem mais de 1 bilhão de visualizações nas redes sociais. Atualmente, ele faz parte do reality show “Nova Cena”, da Netflix.
Lucas Matheus, o Lucão, é MC e foi um dos primeiros participantes da BDA. Hoje, ele se tornou produtor da organização, que utiliza a internet para promover os artistas e a cena do hip-hop brasileiro.
Final da Batalha de Rimas – Os dois artistas vão participar da grande final da Batalha de Rimas da Expo Favela Innovation Pará, que vai reunir oito MC’s paraenses em busca do título de campeão.
Os oito rappers foram os vencedores das seletivas, disputadas nas cidades de Belém, Ananindeua, Castanhal e Paragominas. Agora, os MC’s Pedrin, Sinco, Tony, Bobby Mídya, Mão no Bolso, Luzz, Afrotonni e Magno vão se enfrentar na última etapa da competição, no segundo dia da feira de negócios. Haverá premiação em dinheiro para os três melhores colocados.
Programação - A Expo Favela Innovation Pará é uma feira de negócios com a exposição de 100 empreendimentos criados e desenvolvidos na periferia paraense. O objetivo do evento é divulgar os projetos ao grande público e a investidores, funcionando como um palco para o desenvolvimento de parcerias, vendas e outros acordos, gerando visibilidade e renda aos expositores.
Além da feira de empreendedorismo, a programação da Expo Favela Innovation Pará também vai contar com outras atividades, como painéis sobre diversos temas e presenças ilustres de personalidades locais e nacionais. Já foram confirmados na programação os nomes da Secretária de Estado de Articulação da Cidadania, Elieth Braga; da coordenadora executiva da União Plurinacional dos Estudantes Indígenas, Jhosy Silva; da jornalista e Secretária de Cultura do Pará, Ursula Vidal; do Deputado Estadual Dirceu Ten Caten; da influenciadora digital Dina Carmona; do advogado e mentor do Parque de Ciência e Tecnologia Guamá, Paulo Melo, entre outros participantes.
“Será um evento cheio de atividades que destacam a nossa cultura paraense da periferia. Contamos com a participação de todos os belenenses e até mesmo de moradores das cidades próximas, que tenham interesse nesta imersão ao empreendedorismo e à cultura que a Expo Favela Innovation proporciona”, afirmou o presidente estadual da Central Única das Favelas (CUFA), Jorge Carvalho.
Sobre a Expo Favela Innovation
A Expo Favela Innovation é uma feira de negócios cujos expositores são empreendedores das favelas. O evento é uma iniciativa da Favela Holding em parceria com a Central Única das Favelas (CUFA), e vem sendo realizado desde 2022.
O objetivo é dar visibilidade a essas iniciativas e, assim, proporcionar um palco para o encontro com investidores que possam acelerar esses empreendimentos e gerar negócios a partir das oportunidades que surgirão nos eventos. A feira cresceu e agora faz parte do calendário nacional de eventos de negócios e inovação. O evento percorre todo o Brasil com as etapas regionais, realizando a curadoria dos 10 finalistas de cada estado, que definem os concorrentes para a grande final nacional.
A Expo Favela Innovation tem cooperação internacional da UNESCO e parceria da TV Globo.
Saiba quem são os kids pretos, que pretendiam assassinar Lula, Alckmin e Moraes
Via 247
Um policial federal, além de quatro militares ligados às forças especiais do Exército, também foi preso na operação Contragolpe. 247 - A Operação Contragolpe, deflagrada pela Polícia Federal (PF) nesta terça-feira (19) para desarticular uma organização criminosa composta por militares e apoiadores de Jair Bolsonaro (PL), que teria planejado assassinar o presidente Lula (PT), o vice-presidente, Geraldo Alckmin (PSB), e o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, teve quatro militares ligados às forças especiais do Exército, os chamados “kids pretos”, e um policial federal como alvos.
Os quatros militares presos foram identificados como o general de brigada Mario Fernandes (na reserva), o tenente-coronel Helio Ferreira Lima, o major Rodrigo Bezerra Azevedo e o major Rafael Martins de Oliveira. O agente federal Wladimir Matos Soares também foi preso pela suspeita de participar da trama golpista.
Além disso, a PF cumpriu três mandados de busca e apreensão e aplicou 15 medidas cautelares, como a entrega de passaportes e a proibição de contato entre os investigados. As ações ocorreram no Rio de Janeiro, Goiás, Amazonas e Distrito Federal, com o apoio do Exército Brasileiro.
Batizado de “Punhal Verde e Amarelo”, o plano previa o assassinato de Lula e Alckmin no dia 15 de dezembro de 2022, além da prisão e execução de Alexandre de Moraes. Segundo a PF, o grupo havia monitorado o ministro do STF por semanas e possuía conhecimento técnico-militar avançado para executar as ações. investigação revelou ainda que o grupo tinha um projeto para instituir um “Gabinete Institucional de Gestão de Crise”, comandado pelos golpistas, com o objetivo de administrar os conflitos resultantes do golpe de Estado e consolidar o regime autoritário.
Os envolvidos, em sua maioria militares com formação em Forças Especiais, utilizavam técnicas operacionais avançadas para planejar o golpe. O esquema também incluía o levantamento de recursos humanos e bélicos suficientes para ações coordenadas contra alvos estratégicos.
As ações e planos configuram crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa, conforme aponta a investigação.
segunda-feira, 18 de novembro de 2024
Secretaria da Mulher de Ananindeua realiza a "Abertura dos 21 dias de Ativismo pelo Fim da Violência de Gênero"
Via Ananews
Nesta terça-feira (19), das 9h às 13h, a Prefeitura de Ananindeua, por meio da Secretaria Municipal da Mulher (SEMMU), realizará a ''Abertura dos 21 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência de Gênero Depende de Todos Nós'', um evento que acontecerá no Teatro Municipal de Ananindeua.
O evento integra o ''Movimento Internacional dos 16 Dias de Ativismo'', uma ação de conscientização sobre o enfrentamento de todas as formas de violência contra as mulheres. No Brasil, essa iniciativa foi ampliada para 21 dias, começando em 20 de novembro, data que é celebrada a Consciência Negra, e se estendendo até dia 10 de dezembro, Dia Internacional dos Direitos Humanos. Em Ananindeua, serão realizados 40 dias de campanhas com ações, palestras e seminários voltados para a discussão e o enfrentamento da violência contra as mulheres.
Estarão presentes representantes da SEMMU, a secretária municipal da Mulher de Ananindeua, Cléa Gomes, a diretora técnica Solange Ramalho, além de autoridades e convidados, como o professor e palestrante Roberto Magno Reis, que vai compor a mesa redonda para debater o tema "A Importância da Educação e da Sonoridade na Responsabilidade Coletiva no Combate à Violência de Gênero." Serviço: Local: Teatro Municipal de Ananindeua
Data: 19/11/2024 às 9h0
Endereço: Estrada do Maguari, 3360 - Maguari - Ananindeua
Presos do 8/1: pesquisa mostra apoio popular à prisão dos envolvidos no atentado
Via site Jota por Daniel Marcelino
Segundo pesquisa do Instituto França, 57% aprovam manutenção das prisões
Cerca de 6 em cada 10 brasileiros (57%) defendem que os acusados pelos atos de 8 de janeiro contra as sedes dos Três Poderes permaneçam detidos até a condenação e o cumprimento da pena, refletindo uma postura majoritária em relação à gravidade dos atos antidemocráticos e à necessidade de responsabilização dos envolvidos. Em contraste, 32% dos entrevistados acreditam que os envolvidos deveriam ser soltos e aguardar o julgamento em liberdade. Outros 11% não souberam ou preferiram não opinar sobre o tema. Esses dados são de uma pesquisa do Instituto França, divulgada com exclusividade nesta quinta-feira (14/11) pelo JOTA. O levantamento entrevistou, por telefone, 1.654 brasileiros com mais de 16 anos em todas as regiões do país, entre os dias 4 e 13 de novembro de 2024, com uma margem de erro de 2,4 pontos percentuais e um intervalo de confiança de 95%.
Importante notar que os números não refletem as explosões registradas na Praça dos Três Poderes na noite de quarta-feira (13), um evento que pode influenciar a opinião pública sobre o caso. O estudo também não diferenciou entre os condenados e aqueles que ainda aguardam julgamento.
Em março deste ano, o Datafolha questionou diretamente os entrevistados sobre a possibilidade de anistia para os envolvidos nos ataques às sedes dos três Poderes, obtendo resultados comparáveis: 63% dos brasileiros rejeitavam o perdão para esses envolvidos, enquanto 31% eram a favor. Apenas 2% dos entrevistados se diziam indiferentes e 4% preferiram não opinar.
STF rejeita recurso e mantém pena de Collor em condenação na Lava Jato
O Supremo Tribunal Federal (STF) recusou, na sessão desta quinta-feira (14/11), por 6 votos a 4, os embargos de declaração opostos pelo ex-presidente da República Fernando Collor de Mello. Com o recurso, ele tentava diminuir a pena de oito anos e dez meses de prisão e evitar ir à prisão em regime fechado por corrupção passiva e lavagem de dinheiro, resultado de uma condenação no âmbito de investigações da Operação Lava Jato. O julgamento, que ocorria de forma virtual, foi levado ao plenário físico depois de um pedido de destaque feito pelo ministro André Mendonça. Mendonça seguiu o voto do ministro Dias Toffoli, que defendeu a diminuição da pena para quatro anos, o que faria com que o ex-presidente não precisasse cumpri-la em regime fechado. Também acompanhou Toffoli, os ministros Gilmar Mendes e Kassio Nunes Marques. Cristiano Zanin se declarou impedido e não participou do julgamento.
A maioria, entretanto, seguiu o relator Alexandre de Moraes ao votar pela manutenção da pena. Pelo regimento interno do STF, Collor ainda pode apresentar recurso de embargos infringentes. Só depois disso a execução da pena pode ser ordenada.
Nos embargos de declaração, os advogados de Collor e dos outros envolvidos, alegaram que houve erro na contagem de votos que determinou o tamanho da punição, e a pena de mais de oito anos não corresponderia ao voto médio na ocasião de sua condenação no plenário do STF. A Corte acolheu apenas o pedido de Pedro Paulo Bergamaschi de Leoni Ramos, que conseguiu redução de pena de quatro para três anos.
Collor foi condenado em maio do ano passado, em denúncia apresentada em 2015 pela Procuradoria-Geral da República (PGR) por participação em um esquema irregular para viabilizar contratos entre a BR Distribuidora e a UTC Engenharia. Os ilícitos teriam ocorrido de 2010 a 2014, quando Collor atuava como senador, com o auxílio de Pedro Paulo Bergamaschi e Luis Pereira Duarte de Amorim.
O julgamento do recurso ocorreu no âmbito da Ação Penal (AP) 1.025.logo-jota