sábado, 1 de novembro de 2025

Ananindeua adota tecnologia inovadora no combate ao mosquito Aedes aegypti

 

Fotos Ricardo Amanajás 

Via Ananews -  Município implanta Estações Disseminadoras de Larvicida (EDL) em áreas estratégicas para fortalecer o enfrentamento ao Aedes aegypti

A Prefeitura de Ananindeua, por meio da Secretaria Municipal de Saúde (SESAU) e da Vigilância Ambiental, iniciou a implantação das Estações Disseminadoras de Larvicida (EDL), uma tecnologia moderna, simples e eficaz no combate ao mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, zika e chikungunya.

As primeiras unidades estão sendo instaladas em áreas estratégicas do município, com o objetivo de ampliar o alcance das ações preventivas e reduzir o número de criadouros do vetor.

O que é a EDL e como funciona

A Estação Disseminadora de Larvicida é uma armadilha de fácil manejo e segura, desenvolvida para atrair a fêmea do mosquito Aedes aegypti. No interior da estação, o inseto entra em contato com o Piriproxifen, um larvicida em pó de baixa toxicidade para humanos e animais domésticos.

Ao sair da armadilha, o mosquito contaminado transporta o produto em seu corpo para outros locais onde costuma depositar ovos, inclusive aqueles de difícil acesso, como pequenos recipientes ou frestas onde a equipe humana não consegue intervir. Assim, o próprio mosquito se torna um "aliado" no controle da infestação, disseminando o larvicida e interrompendo o ciclo de reprodução.

De acordo com o coordenador da Vigilância Ambiental de Ananindeua, Artemis Pinheiro, a tecnologia é um grande avanço para o município.

''Com as EDLs, conseguimos alcançar criadouros que antes eram invisíveis para o trabalho humano. O mais interessante é que o próprio mosquito faz parte do processo de controle, levando o produto para outros pontos e reduzindo a infestação de maneira mais inteligente e sustentável", explica.

Como é feita a instalação

As EDLs são posicionadas em residências consideradas estratégicas pela equipe técnica da Vigilância Ambiental. Antes da instalação, os agentes de saúde visitam os imóveis para apresentar o projeto aos moradores e solicitar autorização.

''Durante a visita, nossa equipe avalia o melhor ponto para colocar a estação, geralmente em locais protegidos da chuva e do sol, como varandas ou quintais cobertos. A instalação é rápida e totalmente segura", reforça Artemis.

Após a colocação da armadilha, o morador tem apenas a responsabilidade de verificar o nível de água e, se necessário, reabastecer a estação. Já a manutenção mensal e a reposição do larvicida são de responsabilidade exclusiva dos agentes de endemias

A moradora Cintia Estevam, que recebeu uma das estações em casa, elogiou a iniciativa da Prefeitura. ''É bom saber que a cidade está investindo em novas soluções. A gente participa com orgulho, porque é a nossa saúde que está em jogo'', contou.

Parceria que salva vidas

A SESAU reforça que a colaboração dos moradores é essencial para o sucesso da ação. A aceitação das equipes e o cuidado com o quintal continuam sendo atitudes fundamentais para manter o mosquito afastado.

A campanha segue avançando por diversos bairros da cidade, com a meta de ampliar a cobertura das EDLs e garantir mais saúde e segurança para toda a população.

A música que persegue o artista paraense Pedrinho Cavalléro


Em entrevista ao Podcast Pulo do Gato,  o cantor e compositor Pedrinho Cavalléro fala da música que o persegue. Aliás o Pará deve uma grande homenagem à Pedrinho.

sexta-feira, 31 de outubro de 2025

Semana MultiverCidades da Amazônia, evento pré-COP30, no campus UFPA, início quinta (5)

Foto (1) Kid Reis, vista aérea de Belém. Foto (2) Paulo Roberto Ferreira, cidade de Afuá

 Via Ascom MultiverCidades-  A partir da próxima quarta-feira (5/11) começa a etapa externa da Semana MultiverCidades da Amazônia, evento pré-COP30, no campus da Universidade Federal do Pará (UFPA), em Belém. Serão dias de intensa troca de conhecimentos sobre as ações de campo e o papel da assistência técnica multiprofissional na promoção de soluções fundiárias, prevenção de riscos e mediação de conflitos socioambientais.

Em parceria com o Ministério da Justiça e Segurança Pública, o evento é uma iniciativa do Instituto de Ciências Jurídicas (ICJ) e do Instituto de Tecnologia (ITEC), em parceria com a Secretaria Nacional de Acesso à Justiça, do Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), com apoio da Fundação de Amparo ao Desenvolvimento da Pesquisa (FADESP). 

Representantes da Reitoria e autoridades dos governos federal, estadual, municipal; gestores de conselhos regionais profissionais; professores; e discentes, assim como pesquisadores brasileiros das universidades federais públicas e privadas vão estar envolvidos no evento, previsto para começar às 9h30, nos auditórios do Instituto de Ciências Jurídica (ICJ) e da Faculdade de Engenharia Sanitária e Ambiental da UFPA (Faesa).

Outro local que vai abrigar a troca de conhecimentos entre os técnicos é o espaço comunitário Curral Cultural Boi Marrozinho (Passagem Brasília, 170, bairro da Terra Firme, em Belém). O momento é muito oportuno, pois as atenções mundiais estão voltadas para a Amazônia, neste período de antecede a Conferência Mundial do Clima. “É a universidade pública compartilhando saberes e soluções com a participação social para famílias de baixa renda num momento em que o Brasil sedia a COP 30”, assinala Myrian.

Pesquisa e estudos 

O evento marca, também, a apresentação dos resultados preliminares da pesquisa exploratória e do estudo de caso clínico em conflitos socioambientais, realizados no âmbito nacional e amazônico. Vão ser divulgados também os estudos interventivos em melhorias socioconstrutivas e Soluções Baseadas na Natureza (SBNs), que é uma política pública do Ministério das Cidades, voltada para a adaptação inclusiva das periferias urbanas e periurbanas às mudanças climáticas com justiça social e ambiental.

Está prevista a assinatura de Termo de Execução Descentralizada (TED) para a implementação do Projeto + Justiça Socioambiental, num montante de recursos públicos da ordem de R$ 38 milhões. Com isso será viabilizada a cooperação entre a Universidade Federal do Pará (UFPA) e a Secretaria Nacional de Acesso à Justiça (SAJU). 

Implementação do Projeto + Justiça Socioambienta

Os recursos são destinados ao fortalecimento de políticas públicas de acesso à justiça e direito à cidade na Amazônia Legal. Neste dia haverá um ato de descerramento da placa da Residência Multiprofissional + Justiça com a presença de autoridades brasileiras.

Acesso à Justiça 

Para o dia 6 (quinta-feira) está prevista, a partir das 9h, a realização do Painel Observatório de Acesso à Justiça, que terá a mediação de Daniela Reis, da SAJU, com objetivo de tratar os conflitos socioambientais. Contará com a participação dos representantes dos Núcleos Norte, Nordeste, Sudeste, Centro Oeste e Sul. Já a partir das 15h, a moderadora será a Cristina Terezo, da Clínica de Direitos Humanos, UFPA, com a temática Estudos e práticas multiprofissionais.

Encerrando a programação, dia 7 de novembro, no auditório do ICJ-UFPA, a partir da 9h30, ocorrerá a Oficina do Planejamento para 2026, com a avaliação e construção das atividades para os membros do Observatório de Residência dos Projetos de Acesso à Justiça e + Justiça. 

Será um momento dos integrantes da Clínica de Direito à Cidade avaliarem  os conhecimentos interdisciplinares adquiridos para promover atividades multiprofissionais, centradas na prática, pesquisa e formação continuada de melhoria de políticas públicas de ordenamento territorial. 

“É o ensino, a pesquisa e a extensão concretizando direitos humanos e a justiça socioambiental, com ênfase no direito à moradia e à cidade, em conjunto com as instituições e populações beneficiadas na Amazônia Legal”, detalha Myrian Cardoso. 

Sugestão de entrevista: Myrian Cardoso - Coordenadora da Clínica MultiverCidades da

 Amazônia/UFPA - Contato da Myrian - (91) 99146-1588 

Mais informações com a Ascom - MultiverCidades - Kid Reis (91 99148,9401) ou Paulo Roberto Ferreira

 (91 99993 5305)

Paraná Pesquisas aponta Dr. Daniel à frente na corrida pelo governo do Pará

 


O Instituto Paraná Pesquisas divulgou um novo levantamento sobre a disputa pelo Governo do Pará, mostrando o prefeito de Ananindeua, Dr. Daniel (PSB), na liderança das intenções de voto no cenário estimulado.

Confira os números:

 Dr. Daniel (PSB) — 26,0%


 Delegado Éder Mauro (PL) — 22,5%

 Hana Ghassan (MDB) — 18,7%

 Simão Jatene (sem partido) — 11,4%

 Paulo Rocha (PT) — 5,7%

 Marinor Brito (PSOL) — 1,4%

 Nenhum/Branco/Nulo — 9,0%

 Não sabe/Não respondeu — 5,2%

A sondagem indica crescimento de Dr. Daniel em relação à pesquisa anterior do mesmo instituto, consolidando-o como um dos principais nomes da oposição ao grupo político do governador Helder Barbalho.

O levantamento reforça o cenário de fragmentação no campo governista e o fortalecimento do prefeito de Ananindeua, que vem ampliando sua presença no interior e na Região Metropolitana de Belém.

CPI vai investigar gestão de Pioneiro no transporte em Ananindeua


Contrato do antigo Demutran é alvo de investigação na Câmara de Ananindeua; vereadores querem apurar suposta “Máfia do Reboque”

Por Redação AnanindeuaDebates

A Câmara Municipal de Ananindeua instaurou uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar um contrato firmado entre o antigo Demutran (atual Semutran) e uma empresa particular responsável pelo reboque e guarda de veículos no município.

O contrato, datado de 2013, foi executado durante a gestão do ex-prefeito Manoel Pioneiro e vigorou entre 2013 e 2021, período que ficou conhecido pela população como a “Máfia do Reboque”.

Moradores relatam que, durante esses anos, blitz eram realizadas com frequência em diversos pontos da cidade, resultando na apreensão de veículos e no envio dos mesmos para o pátio de uma empresa privada — que teria faturado milhões com o serviço.

A criação da CPI foi aprovada por unanimidade em sessão realizada no dia 26 de agosto de 2025. O grupo de vereadores será responsável por apurar a destinação dos recursos financeiros e os atos administrativos ligados ao Contrato Administrativo nº 001/2011/DEMUTRAN/PMA.

Com as investigações, a expectativa é de que a população finalmente descubra como o sistema operava e quem lucrou com o esquema que, segundo motoristas, gerou prejuízos e revolta durante quase uma década. “A população quer transparência e justiça. Chegou a hora de esclarecer o que realmente acontecia nos bastidores do reboque em Ananindeua”, declarou um dos vereadores membros da CPI.

quinta-feira, 30 de outubro de 2025

Publicado hoje a criação CPI do "Reboque de Veículos" da gestão do ex-prefeito Pioneiro

 


A Câmara Municipal de Ananindeua publicou a Resolução 05/2025 que cria a CPI. 

A Comissão Parlamentar de Inquérito foi aprovada por unanimidade, na sessão do dia 26 de agosto de 2025. A CPI vai investigar a aplicação e destinação de recursos financeiros vinculados ao Contrato Administrativo nº 001/2011/DEMUTRAN/PMA, firmado durante a gestão do ex-prefeito Manoel Pioneiro (2013–2021).

O contrato em questão trata da concessão do serviço público de remoção, recolhimento, guarda e depósito de veículos localizados e/ou apreendidos na circunscrição do município de Ananindeua. A CPI também deverá apurar eventuais prorrogações, termos aditivos e outros atos administrativos relacionados ao acordo.

A proposição da CPI foi apresentada por meio de requerimento aprovado por unanimidade pelos vereadores presentes. O colegiado terá como finalidade apurar possíveis irregularidades na execução contratual e na gestão dos recursos públicos aplicados no serviço.

Por que as cidades da Região Metropolitana de Belém foram excluídas da COP30?


Redação Ananindeuadebates - Ananindeua, Marituba, Benevides, Santa Bárbara do Pará, Santa Izabel do Pará, Castanhal e Barcarena compõem a Região Metropolitana de Belém. A pergunta que ecoa entre gestores, movimentos sociais e especialistas é: por que essas cidades ficaram de fora dos debates, dos investimentos em infraestrutura e das verbas públicas da COP30?

Em entrevista recente ao podcast do Jornal Digital Ananindeuadebates, o coordenador de projetos do Fórum da Amazônia Oriental (FAOR), Marquinho Mota, chamou atenção para o tema. Segundo ele, a exclusão dos municípios metropolitanos do planejamento oficial da conferência representa uma oportunidade perdida.

“A participação dessas cidades no debate e na infraestrutura do evento poderia baratear hospedagens, alimentação e o fluxo de visitantes na capital, além de distribuir os benefícios econômicos e sociais”, destacou Mota.

O governo federal investiu cerca de R$ 6 bilhões em obras e ações voltadas à COP30. Entretanto, a concentração da organização nas mãos do governo estadual resultou em Belém como epicentro absoluto da infraestrutura, dos contratos e das decisões.

Enquanto isso, as cidades vizinhas — que também compõem o tecido urbano e ambiental da capital — ficaram à margem, sem acesso direto aos recursos ou projetos estruturantes.

Mesmo assim, algumas iniciativas locais surgiram. Ananindeua e outros municípios organizaram debates “pré-COP30”, buscando discutir sustentabilidade, mobilidade e inclusão social a partir da realidade metropolitana.

A crítica central é que a descentralização dos investimentos poderia não apenas ampliar o alcance da conferência, mas também deixar um legado mais duradouro para toda a Região Metropolitana, e não apenas para Belém.