“Quem tem de se explicar é o Datafolha"
Ainda repercutem as diferenças de resultados das mais recentes pesquisas eleitorais divulgadas por institutos brasileiros. Diretor-presidente do Vox Populi, João Francisco Meira desafia a metodologia do Datafolha, como mostra a matéria publicada na agência Carta Maior:
"O Vox Populi tem um modelo, falamos na casa das pessoas, damos tempo para elas responderem, nossas pesquisas podem ser auditadas a qualquer tempo", pondera. "O Datafolha faz entrevistas na rua, sem verificar se a pessoa mora mesmo na cidade", compara.
Ele instiga um pouco mais:
"Quem disse que perguntar sobre o conhecimento do candidato influencia na intenção de voto? O contrário é que sim", critica. Para o cientista político, a ordem é necessária porque as questões sobre a preferência do eleitor incluem apresentar diferentes listas de candidatos aos entrevistados. Depois de ler os nomes nas cartelas, os participantes poderiam dizer que ouviram falar de um dos concorrentes apenas porque viram seu nome entre as opções apresentadas.
Bem a seu tempo, Meira também questiona a ética do grupo de comunicação do qual faz parte o Datafolha:
"Enviamos uma nota ainda no sábado para o jornal (Folha), mas nenhuma linha foi publicada. Queria saber se o manual de jornalismo que eles dizem respeitar está sendo respeitado neste caso", ataca.
Meira faz ainda uma avaliação da conjuntura desta última pesquisa antes da desincompatibilização dos candidatos – “que explicaria os quatro pontos percentuais a mais recebidos por Dilma e a estabilização de Serra” -, das condições postas daqui pra frente e como isso pode se refletir no desempenho eleitoral de cada um.
"O Vox Populi tem um modelo, falamos na casa das pessoas, damos tempo para elas responderem, nossas pesquisas podem ser auditadas a qualquer tempo", pondera. "O Datafolha faz entrevistas na rua, sem verificar se a pessoa mora mesmo na cidade", compara.
Ele instiga um pouco mais:
"Quem disse que perguntar sobre o conhecimento do candidato influencia na intenção de voto? O contrário é que sim", critica. Para o cientista político, a ordem é necessária porque as questões sobre a preferência do eleitor incluem apresentar diferentes listas de candidatos aos entrevistados. Depois de ler os nomes nas cartelas, os participantes poderiam dizer que ouviram falar de um dos concorrentes apenas porque viram seu nome entre as opções apresentadas.
Bem a seu tempo, Meira também questiona a ética do grupo de comunicação do qual faz parte o Datafolha:
"Enviamos uma nota ainda no sábado para o jornal (Folha), mas nenhuma linha foi publicada. Queria saber se o manual de jornalismo que eles dizem respeitar está sendo respeitado neste caso", ataca.
Meira faz ainda uma avaliação da conjuntura desta última pesquisa antes da desincompatibilização dos candidatos – “que explicaria os quatro pontos percentuais a mais recebidos por Dilma e a estabilização de Serra” -, das condições postas daqui pra frente e como isso pode se refletir no desempenho eleitoral de cada um.
7 comentários:
O Data da Folha precisa explicar urgentemente o porquê de Dilma ter subido na espontânea e ter caído na estimulada, publicada num sábado e não no domingo, como é o costume da FSP(Folha Serra Presidente).
Falando em Eleição, aqui no Pará a Professora Edilza deve apoiar a 3ª Via, já que vai fazer dobradinha com Elcione Barbalho.
Marcos Coimbra
A folha da Ditabranda não tem jeito, e a crise do PIG que estão vendo ás vendas dos jornais escrito cairem pela tabela e os anunciantes sumindo, querem Serra para salvar a suas Cabeças.
Frazão
Que tal o congresso aprovar a CPI da dos institutos de pesquisas.
Carlos Cruz.
Bom Artigo do Puty, é bom ficar atentos aqui, a Turma do Jatene e do Jader são bons em montar pesquisas.
Hei, Marcos! O Comitê dessa dobradinha vai ser no Bolero, com muito Baile da Saudade.
Ela é do PT ou embaixadora do PMDB no PT, agora fica criando factoide de prévias.
olha foi aprovado a fidelidade partidaria se fizer campanha contra o PT, perde a legenda e adeus suplência de deputada.
Carlos Cruz
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