quinta-feira, 14 de abril de 2011

Direção do Banpará persegue funcionários

A direção do Banpará segundo denúncia feita por um internauta na caixa de comentários do blog, está promovendo uma verdadeira caça aos funcionários do Banco que foram cedidos ao Governo Ana Júlia. Eles estão sendo descomissionados e transferidos da Matriz do Banco para as agências (de preferência bem longe de suas casas).

3 comentários:

Anônimo disse...

Esse é estilo de Jatene governar, perseguir os trabalhadores e os movimentos socias.

Adrelino Souza.

Anônimo disse...

Direção do Banpará instala o terror e persegue funcionários por motivos políticos
Qui, 14 de Abril de 2011 11:45 Banpará
Está lançada a temporada do terror no Banpará. Sem outra motivação, que não seja a mais abominável perseguição política, a direção da empresa determinou que todos os funcionários que foram cedidos ao Governo da bancária Ana Júlia Carepa fossem destituídos da função e transferidos para as agências, de preferência uma agência bem distante de sua residência.

Segundo relatos de bancários que não querem se identificar (por óbvio temor de represálias por parte da direção da empresa), a determinação da perseguição teria partido diretamente do Palácio dos Despachos, do Gabinete do Governador Simão Jatene. Seja de onde partiu a ordem, não restam dúvidas de que a diretoria do Banpará deve uma explicação aos seus mais de mil funcionários.

A presidenta do Sindicato, Rosalina Amorim, e a diretora de saúde, Érica Fabíola, estão buscando contato com a diretoria do Banco na tentativa de reverter essa decisão, que se constituiria em um precedente perigosíssimo para a empresa, visto que todos os atingidos por essa inaceitável retaliação política são funcionários antigos, com excelentes serviços prestados ao banco e que disponibilizaram seus nomes para participar do Governo no intuito de servir ao povo do Pará.

Convém lembrar que o próprio presidente do Banco, Augusto Costa, que atuou como diretor do Banpará no primeiro governo do tucano Simão Jatene, foi nomeado diretor da CAFBEP no Governo Ana Júlia, mantendo assim seu padrão de vida e contribuindo com sua experiência profissional para a consolidação do BANPARÁ, sem revanchismos que caracterizam os ditadores. Esperamos que seu próprio exemplo sirva para que reconheça o erro e volte atrás.

ESSE PODE SER APENAS O PRIMEIRO PASSO

O Sindicato posiciona-se contrário a essa atitude da diretoria do banco em defesa dos interesses maiores da própria empresa e de seu funcionalismo. “Se deixarmos que se instale a perseguição por motivos políticos, estará aberta a porta para o fracasso de qualquer tentativa de manter o BANPARÁ no ritmo de crescimento que vem experimentando nos últimos anos, o que coloca em risco o futuro da empresa e de seus funcionários”, afirma Rosalina Amorim, Presidenta do Sindicato.

Para a diretora de saúde do Sindicato e funcionária do Banpará, Érica Fabíola, “o que a direção do Banco acaba de fazer representa um recado claro: o que valerá de agora em diante não será a competência profissional, mas a bajulação e o adesismo político ao governo de plantão, o que não pode nortear as ações da direção de uma Instituição Financeira que se pretenda digna deste nome.”

Para reflexão de todos, deixamos um trecho conhecido do poema “No Caminho com Maiakovski”, de Eduardo Alves da Costa:

“Na primeira noite eles se aproximam
e roubam uma flor
do nosso jardim.
E não dizemos nada.
Na Segunda noite, já não se escondem:
pisam as flores,
matam nosso cão,
e não dizemos nada.
Até que um dia,
o mais frágil deles
entra sozinho em nossa casa,
rouba-nos a luz, e,
conhecendo nosso medo,
arranca-nos a voz da garganta.
E já não podemos dizer nada.”


Fonte: Bancários PA

Bancária disse...

O funcionário Guilherme, voltou ao Banco como Gerente de Negócios, sua função na instituição desde 1991 e estava trabalhando na Agência Telégrafo como realmente afirmado, acontece que ontem ou anteotem recebeu comunicação de que estava sendo destituido da função de Gerente de Negócios e transferido para a Agência de Ananindeua como Técnico Bancário, ou seja, "na letra" como se diz vulgarmente. Outro funcionário chamado Alírio e que tinha sido, após sua volta ao Banco designado por Portaria já da atual direção do Banco, foi por outra Portaria descomissionado, ou seja retiraram sua designação.A intenção da perseguição política vai mais além, a funcionária Ângela, Analista Financeira aprovada por concurso interno para a função, também foi destituida e encaminhada à Agência São Braz como operativa, ou seja "na letra". As informações repassadas aos funcionários, informalmente, são de que foram "determinações de governo". A verdade é que como se pode ver é que ao que parece é a verdade, é que a determinação foi mesmo de governo, pois se assim não fosse, como justificar a designação do funcionário Alírio? e a volta do funcionário Guilherme à função de Gerente de Negócios hoje lhe retirada? e a da funcionária Ângela voltar como Analista e também lhe ser retirada a função? Prá completar também tem o caso da funcionária Carmela que está passando pelo mesmo processo e por situação semelhante a do funcionário Alírio. Foi nomesda Gerente, por Portaria da atual Direção, e destituida pela mesma informal, "determinação de governo". Todos os envolvidos retornaram ao Banco a partir de 01 de Janeiro e estavam trabalhando normalmente no Banco.Os ressentimentos e as mesquinharias devem ficar de lado.