O ator e diretor da Globo Wolf Maya foi condenado a dois anos e dois meses de prisão depois de ofender um técnico de iluminação, chamando-o de "preto fedorento".
A sentença, no entanto, foi substituída pelo pagamento de indenização de 20 salários mínimos e trabalho comunitário a ser definido pela Vara de Execuções Penais.
O caso de injúria com conotação racial ocorreu no dia 12 de agosto de 2000, num teatro de Campinas, em São Paulo, durante a encenação da peça Relax... It's Sex, dirigida por Maya.
De acordo com a sentença, o diretor se referiu ao técnico como "preto fedorento que saiu do esgoto com mal de Parkinson".
Na ocasião, o diretor teria ficado furioso pelo erro de iluminação de um ator durante a peça.
Advogado do técnico, Sinvaldo José Firmo disse que a batalha foi longa, mas nunca desistiu nos 11 anos decorridos.
- Foi uma longa batalha para que o ato racista de uma pessoa importante como o senhor Wolf Maya não ficasse impune. São quase 11 anos, mas nunca desistimos de demonstrar que ninguém tem o direito de discriminar o outro.
Depois de ter sido acionado pela Justiça, o diretor chegou a mover uma ação por danos morais, Contudo, em 2010, além de ter o pedido julgado como improcedente, Maya foi obrigado a pagar as custas processuais, no valor de R$ 2.000.
A sentença, no entanto, foi substituída pelo pagamento de indenização de 20 salários mínimos e trabalho comunitário a ser definido pela Vara de Execuções Penais.
O caso de injúria com conotação racial ocorreu no dia 12 de agosto de 2000, num teatro de Campinas, em São Paulo, durante a encenação da peça Relax... It's Sex, dirigida por Maya.
De acordo com a sentença, o diretor se referiu ao técnico como "preto fedorento que saiu do esgoto com mal de Parkinson".
Na ocasião, o diretor teria ficado furioso pelo erro de iluminação de um ator durante a peça.
Advogado do técnico, Sinvaldo José Firmo disse que a batalha foi longa, mas nunca desistiu nos 11 anos decorridos.
- Foi uma longa batalha para que o ato racista de uma pessoa importante como o senhor Wolf Maya não ficasse impune. São quase 11 anos, mas nunca desistimos de demonstrar que ninguém tem o direito de discriminar o outro.
Depois de ter sido acionado pela Justiça, o diretor chegou a mover uma ação por danos morais, Contudo, em 2010, além de ter o pedido julgado como improcedente, Maya foi obrigado a pagar as custas processuais, no valor de R$ 2.000.
O advogado de Wolf Maya, João Carlos de Lima Júnior, que vai recorrer da sentença, já que, segundo ele, trata-se de um "fato inverídico".
- Vamos recorrer dessa decisão em primeira instância justamente com a alegação de inexistência desse fato. Não houve. O Wolf jamais agrediu alguém com conotação racista. Esse fato é inverídico
- Vamos recorrer dessa decisão em primeira instância justamente com a alegação de inexistência desse fato. Não houve. O Wolf jamais agrediu alguém com conotação racista. Esse fato é inverídico
Um comentário:
Vivemos em uma democracia.
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