sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Sessão Especial sobre o PCCR na ALEPA

Secretário Nilson Pinto, Deputados Megale e Edílson Moura e o Secretário de Educação Prof.Claúdio Ribeiro

Por Glaydson Canela*

No dia 22 de setembro ocorreu a Sessão Especial na ALEPA fazendo-se presentes o Secretário Executivo de Governo, Prof. Nilson Pinto; Secretário de Estado de Educação, Prof. Claúdio Ribeiro; Secretaria de Administração do Estado do Pará, Sra. Alice Viana; Coordenador Estadual da Executiva de Belém do SINTEPP, Ronaldo Rocha; Presidente da APAIEPA – Associação de Pais de Alunos de Instituições Educacionais do Estado Pará, Sr. Hilton Durães; Presidente da ALEPA, Deputado Estadual Manoel Pioneiro; Deputado Estadual José Megale; Deputado Estadual Prof.Edmilson Rodrigues; Deputado Estadual Airton Faleiro; Deputado Estadual Chico da Pesca; Deputado Estadual Carlos Bordallo; Deputada Estadual Ana Cunha; demais autoridades, Assessores da SEDUC, gestores de USE - Unidade Seduc na Escola, profissionais da educação e demais cidadãos interessados. A Sessão foi presidida pelo autor da solicitação: Deputado Estadual Prof. Edilson Moura.

O presidente da Sessão, Dep. Estadual Prof. Edilson Moura, deu inicio aos trabalhos arguindo que viu a importância de debater sobre o PCCR aprovado em 02 de julho de 2010. “Afirmou que o PCCR foi encaminhado pelo governo democrático popular e aprovado pela ALEPA no mesmo período. Afirmou ainda que o plano foi constituído por uma comissão paritária entre o governo e o SINTEPP, mas que até presente data não foi implantado, e acrescentou ao debate solicitação de um posicionamento do governo quanto ao Decreto Estadual nº 189/2011 de 09.09.2011, que regulamenta métodos de implantação do PCCR que somado à greve deflagrada, acredita ser pertinente à matéria”.

Em seu pronunciamento o representante do SINTEPP, Ronaldo Rocha, objetivou-se em criticar o processo de construção do PCCR, focando seus argumentos em críticas ao governo anterior pela não implementação do plano, informando que por 03 anos participou da discussão de elaboração do PCCR, que após apresentado à ALEPA, sofreu 21 emendas e arguindo que de fato o plano ocasiona impacto orçamentário onde o mesmo já comunicava que o FUNDEB não iria garantir o orçamento. Ressaltou ainda, “que este ...não é o plano dos sonhos da categoria, mas que o atual governo melhorou o plano de sua versão original na Lei, concordando com as possíveis alterações nas gratificações especiais de 100% para os profissionais do SOME – Sistema de Ensino Modular por entender que esta é irregular, conforme arguiu, posteriormente, também, representantes do governo”. Relatou que acompanhou o PCCR do Município de Barcarena onde analisa ser um valoroso plano implementado após uma vitoriosa greve. Finalizou sua intervenção comunicando a greve para o próximo dia 26.09.2011 é objetivada pelo enquadramento do PCRR e a regulamentação do PSPN.
Os representantes do governo oportunamente utilizaram as argumentações do coordenador do SINTEPP, acrescentando criticas ao governo passado para justificar a ausência de recursos orçamentários e principalmente no pronunciamento do Secretário Nilson Pinto que afirmou que não há mais debate sobre o PCCR, uma vez que este foi anunciado pelo governador do Estado, Simão Jatene, que está implementado. Que a única discussão refere-se às alterações em que o governo e o SINTEPP entendem como ilegais, tratando-se das gratificações especiais, informando a elaboração de minuta de Projeto de Lei de alterações no plano para ser apresentado na ALEPA.
Em relação ao PSPN o governo entende que está antecipando 30% da diferença entre os vencimentos atuais e o valor estabelecido em Lei, pois está aguardando a complementação da União. Disse ser uma “surpresa”, para o governo, que não aguardava orçamentariamente tais reajustes, argumentando que a dívida estimada com o funcionalismo público é em torno de 52 milhões de reais, onde o déficit do Estado para cumprir com a demanda é aproximadamente de 267 milhões de reais. Afirmaram que sempre houve dialogo harmônico com o SINTEPP, logo, lamenta a deflagração da greve e pede que o sindicato reavalie a deliberação.

O Deputado Estadual Edmilson Rodrigues teceu uma análise histórica de luta pelo PCCR e fez uma análise da conjuntura política social do estado e da economia nacional criticando a Lei Kandir e ações do governo federal. Parabenizou a disposição do governo estadual de dialogar com os movimentos sociais, além de convergir que qualquer política de melhoria para uma categoria impacta no orçamento. Por isso propôs intensificar o dialogo como forma de mediar o conflito da greve, por fim solicitou que o governo apresente uma minuta de PL do PCCR, antes de protocolar na ALEPA para debater com os parlamentares.
O deputado Airton Faleiro lembrou que o PCCR é uma conquista, por isso, também é uma comemoração. Que a lógica do trabalho é pelo avanço e não pelo retrocesso. Mas o tempo estressa a sociedade, pois o governo Jatene já vai pra 09 meses e várias crises estão colocadas: na saúde, na segurança pública e se avizinha a crise na educação, com a deflagração da greve. “Solicita que o governo tenha um olhar com a cabeça de quem está olhando o Estado. Portanto, não há fundamentos técnicos, políticos ou financeiros para emperrar a implantação do PCRR”.

Vários outros pronunciamentos na tribuna pelos presentes exigiram imediata implementação concreta do PSPN e do PCCR como forma de garantia da Lei, pela valorização do servidor e para evitar o constrangimento social de uma greve na educação. 

O presidente da sessão, Deputado Estadual, Prof. Edilson Moura, com a prerrogativa de último pronunciamento avaliou o evento como importante fórum uma vez que mesmo com as divergências todos pautaram a melhoria pela educação no Estado. Sobre a Lei Kandir informou que os parlamentares de seu partido, em sua totalidade, são contra a Lei Kandir, assim como são favoráveis aos 10% mínimos do PIB e 50% do Fundo do Pré-sal para educação e que o PCCR foi melhorado pelas emendas parlamentares porque é natural, já que os parlamentares são personalidades públicas que tem como objetivo traçar a relação de dialogo com os movimentos sociais e com o governo. Que o PCCR foi um plano transformado em Lei. Se o atual governo quer melhorar quem ganha é a sociedade. mas lembra que o Plano acordado com o governo é o que é exequível. Solicita que os representantes do SINTEPP procedam a uma análise política educacional e reconheça os avanços na educação paraense, sendo coerente com sua análise. Não houve perdas salariais nos últimos 04 anos, conquistou-se o vale-alimentação, mesmo um pequeno valor, além de muitas outras conquistas. Que durante 12 anos de governo do PSDB as perdas somaram 75%. 

Argumentou que a luta é sindical em defesa da educação pública e com ela a melhoria das condições dos profissionais da educação. Portanto, os representantes sindicais não podem utilizar o espaço do SINTEPP para travar luta partidária como presenciou nesta sessão. Finalizou esclarecendo que como parlamentar acompanhou a construção do PCCR e a greve de Barcarena, onde a maior crítica da coordenação e dos trabalhadores daquele município foi o descaso da coordenação estadual que não deu apoio à Barcarena. Por fim acho muito harmônica a relação da coordenação estadual do SINTEPP com o governo estadual de Simão Jatene.

CONCLUSÃO

É notório que o Governo do Estado não está sensibilizado para atender as imediatas reinvindicações dos trabalhadores em educação em relação à implantação do PSPN e do PCCR. A campanha salarial que teve início em maio deste ano culmina em uma inevitável greve na educação pública de nosso estado onde o governo estará disposto a manter sua dupla improbabilidade administrativa em não cumprir a Lei 11.738/08-PSPN e a Lei 7442/010-PCRR.
O que o governo argumenta, de ter dialogo com o SINTEPP, é mera estratégia para ganhar tempo enquanto intensifica sua política de perseguição aos trabalhadores que possam aderir ao movimento grevista, cortando investimentos na educação pública, desresponsabilizando-se por meio da municipalização, pregando sua política populista e autoritária na sociedade, utilizando recursos financeiros públicos para obras faraônicas.
Não existe lógica para esclarecer que os valores diferenciais do PSPN foi surpresa, considerando que o STF aprovou em abril parecer favorável ao PSPN, sendo necessária apenas a publicação. O governo ganhou tempo com a categoria na argumentação do imediato reajuste nos valores diferenciais de aproximadamente R$90,00 ao patamar do Piso a espera da publicação. A vergonhosa proposta de 30%, aproximadamente R$28,00, é mais uma forma de desmobilizar a categoria.
A mesma estratégia foi utilizada na implantação do PCCR. A argumentação da ilegalidade do plano, onde passaram vários meses de debate para chegar a errônea conclusão que as vantagens especiais são ilegais: argumentações ecoadas pela coordenação estadual do SINTEPP no seio da categoria, assim como, a credibilidade velada por esta mesma coordenação quanto a questão a cima.

Tudo leva crê que existe algo de escuso na simbiótica e harmônica relação da coordenação estadual com o atual governo. A política sindical deixou de ser o foco principal na prática do campo hegemônico do SINTEPP dando lugar a política de auto-construção partidária, de um projeto alheio que não pertence aos nossos interesses de classe. Mas o sindicato somos nós. A estrutura construída ao longo destes 30 anos é mérito de luta, organização e contribuição sindical desde o número 001 ao último filiado no SINTEPP. Por isso devemos construir a greve em cada escola e retomar o eixo de luta do sindicato em defesa da categoria que só é possível com novas filiações, organização, participação, luta nas ruas com manifestações públicas e no judiciário exigir o cumprimento das leis do PISO e do PCCR.

Belém-Pa, 23 de setembro de 2011



Pedagogo-UNAMA, Especialista em Gestão de Instituições Educacionais-UFPA e Coordenador Pedagógico da Escola Estadual de Ensino Médio e Profissional Integrado Francisco da Silva Nunes. 


Fotos da  Sessão da Especial:




Professor Glaydson Canelas

Secretário Claúdio  Ribeiro e Ray diretora da CUT
A cúpula do Governo Tucano
 Fotos: Rui Baiano Santana

23 comentários:

Anônimo disse...

Barata denuncia prefeitos que usam dinheiro público pra promoção pessoal e pra dar cala boca na imprensa piguenta.

Chega de desperdício de dinheiro público! Participe da Campanha:
Basta, meu dinheiro não é bosta!

http://novoblogdobarata.blogspot.com/2011/09/escarnio-impessoalidade-atropelada.html

Fox

Condoreiro disse...

Impressionante, por algum tempo pensei que o professor Glaydson Canelas havia mudado de endereço, ou seja, não residisse mais no Pará. Pra minha surpresa, depois de quase cinco anos, eis o professor em uma assembléia da nossa categoria. Dizem as más línguas que ele está pegando uma carona no mandato do deputado Edilson Moura, outro que esqueceu de lutar por essa categoria há pelo menos quatro anos. Ah!... Ia me esquecendo: vejam só a CUT estava nessa sessão. Quanta cara de pau!

Condoreiro

Anônimo disse...

Condoreiro, parece que vc. é da turma "Sou a Luz a Verdade e a Vida", Somos a classe operária, os justos, prometemos o reino do Céu. Meu, já vi muitos como vc. acabar na igreja do fraudador Ed Macedo, com a Bíblia na mão, feito doído pelas ruas, e vendendo td. de casa para da a gang dos pastores, cuidado, te cuida. Fica doidio não!

Na Ilharga disse...

Condoreiro, muito aché e óleo de peroba pra ti! Égua da cara de pau, meu irmão! Silencias a respeito do perfeito entrosamento entre o governo tucano e a psolantragem, quedas mudo diante dos rapapés e salamaleques que Ed fez ao governo Lorota e resolves atacar a CUT. Desfaçatez tem limites.

Condoreiro disse...

Quem não tem como argumentar só pode falar asneiras, não é, biltre?

Condoreiro

Anônimo disse...

Olá colegas do AD, gostaria que se possível, vocês postassem o vídeo Helder que saiu no blog do Barata num flagrante e costumeiro caso do mau uso do dinheiro público pra fins de promoção pessoal. além disso, também se possível vocês enviassem o link da postagem de vocês para o MPE, só assim o MP vai tomar providências e acabar com essa farra. Olhem que quando o Helder anuncia na RBA ele paga e a familia recebe. Isso tem que acabar. Só pra lembra crime de improbidade é abarcado pela lei da ficha limpa, daí que filho de peixe...

Jeff

Anônimo disse...

Deculpem o link no youtube da propaganda do Helder é esse:

http://www.youtube.com/watch?v=bv2iwJnJgsc&feature=related

Marcelo Carvalho disse...

CARTA ABERTA
AOS EDUCADORES


N
o dia 15/09, imaginando uma
cartada de marketing e a promoção
populista em cima de uma árdua

conquista nossa, em total desrespeito à nossa
classe e ao SINTEPP, o Governador Simão Jatene
armou uma encenação chamando os (as)
professores (as) e os meios de comunicação para
anunciar, o pagamento de apenas 30% da
diferença (R$ 94,77) do que é pago hoje, para o que
deve ser realmente pago (R$ 1.187,97). Assim, o
propalado “adiantamento” do governo representa
R$ 14,21 ou vergonhosos R$ 0,14 na hora/aula,
para o (a) professor (a) com uma Carga Horária de
100 horas. Na verdade, o governo não adianta, ao
contrário, deixa de pagar R$ 66,34, infringindo a
lei e, por conseguinte, se opondo ao STF.

Depois de meses de intensa e cansativa negociação para a implantação do PCCR (Lei
Estadual no. 7.442) e o pagamento do Piso Salarial
(Lei Federal no. 11.738), o governo, assumiu em
mesa de negociação, com o SINTEPP, que pagaria o
piso mediante a publicação do acórdão, pelo
Supremo Tribunal Federal, acerca do julgamento
da Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI
4.167), o que ocorreu no dia 24/08, esgotando os
argumentos do governo que impediam o
pagamento imediato do piso.

Além disso, cobramos a imediata
regulamentação do artigo 28, da referida lei, que trata dos abonos pecuniários e aulas
suplementares, o que deveria ter sido feito ainda
no ano anterior.

Também exigimos urgência na regulamentação da carreira dos funcionários de
escola, expressa no artigo 2o, parágrafo único e
artigo 45, item II, que até o presente momento o
governo não se posicionou de forma satisfatória.

Por isto, chamamos, também, os funcionários de
escola para fortalecer e somar-se a esta luta.

Queremos respeito às formas de
participação e controle social nas/das unidades
escolares. Neste sentido, resgatar o verdadeiro e
histórico papel dos Conselhos Escolares está na
ordem do dia, considerando o esvaziamento
experimentado hoje por esse colegiado em função
da priorização das questões financeiras em
detrimento do debate pedagógico e da
qualificação da educação pública. Ainda nesta
linha, outro elemento prioritário no campo da
discussão da melhoria da qualidade da educação
pública, passa pela eleição direta para diretor (a),
um tema caro para o SINTEPP, bandeira histórica
da nossa luta, que remete ao processo de
redemocratização da sociedade brasileira.

Diante dessa atitude de desrespeito,
decidimos em Assembleia Geral no dia 21/09, por
ampla maioria, deflagrar a greve a partir do dia
26/09, para exigir do governo o cumprimento das
leis do Piso Salarial, do PCCR e condições dignas de
trabalho.

www.sintepp.org.br

25 de setembro de 2011 08:55

Condoreiro disse...

Jorge Amorim, bem sabes qual é a verdade: quem se aliou e procurou tratar como amigo a direita foi o PT e já faz um bom tempo, tudo começou fazendo chapa com o PL. Aqui no Pará ainda na última eleição seus capas andavam de braços dados com Jader, Almir, Dudu e companhia. Haja muito óleo de peroba sim, mas para a tua cara de pau!!

Axé!

Condoreiro

Na Ilharga disse...

Biltre é a tua mãe salafrário. Estás enganado se pensas que me intimidas. Conheço bem a tua raça e sei que não é nada disso do que parece. Trata-se de um bando de oportunistas que não tem moral pra falar da CUT, pois todos apareceram à sombra dela.
Repito, és cínico, mau caráter e patife.

Na Ilharga disse...

Toda essa corja que se beneficiou das alianças que agora acusam de espúrias não tem moral pra dar lição ética a ninguém.
Esse patife que bate suas asas à deriva parece que não conheceu a fundo as ligações perigosas da entourage edmilsista com os vereadores do PMDB, ou, então, pensa que somos bobos. Vai te catar, salafrário!

Condoreiro disse...

Na Ilharga, seu velho asqueroso, não te metas a besta desrespeitando minha genitora que quero deixar a tua fora disso. Chamei biltre ao patife que antecedeu teu comentário, não viu que te tratei pelo nome. Agora, seu bisbórria, também serve pra ti. A CUT de agora envergonha a classe trabalhadora, só não vê quem está na mesma lama com ela.

Glaydson Canelas disse...

Sr. Concodoreiro e demais interessados.

Nos últimos 04 anos que você diz não ter me visto estava assumindo tarefas do governo democrático popular, do qual tenho orgulho. Afinal quem é você mesmo? Você estava no Estado do Pará nos últimos 04 anos? pois bem, se não sabes o estatuto de nosso sindicato não permite participação de direção nos fóruns do SINTEPP àqueles que estão assumindo tarefas governamentais (acertadamente) exatamente para garantir a autonomia sindical,assim o fiz. Mas se queres saber de meu paradeiro, só você não sabe, estava na secretaria Geral do CEE/PA, triplicamos o número de regularização de escolas, informatizamos o acesso ao CEE e oportunizamos o protocolo deste via on line, realizamos uma reforma no prédio e melhoramos as condiçõesde trabalho dos técnicos pedagógicos do CEE, estivemos na coordenação das Conferências Municipais e Estaduais, reformulamos as resoluções e a composição de câmaras e etc...etc...vá pesquisar. Bom, depois fui para a COEP: Regularizamos todas as escolas técnicas, conseguimos em dois anos 2 milhões para manutenção de cursos técnicos, reafirmamos o programa PBP onde deixamos um convênio aos tucanos de 205 milhões, deixamos em construção 11 novas escolas tecnicas, ampliamos o quadro de funcionários (há!não houve um destrato se quer em nossa gestão na COEP,melhor houve sim! 12 em obdiência ao MP que vivia na nossa cola, não deixando agente trabalhar, ampliamos dos tucanos de 1.470 alunos para 5.000 ainda na gestão da Profa.Elinilze(Bila Secretária) e para 15.000 ao final de nossa gestão, de 36 cursos técnologicos para 105 e etc...etc...Se quizer saber mais sobre os avanços, coloque meu nome no google e acesse um artigo que tem tudo. Sai do governo (nem poderia ficar neste) meu lugar é nos cargos que conquistei através de concurso e é claro como sempre na luta,voltando para a sindical, pois estava na lutra institucional ou deveria ser anarquista? Obrigado por sentir minha ausência estou de volta, mas também sinto faltado do Luiz Araújo, Glória Rocha, Ana Conceição, Edmilson Rodrigues, Marinor Brito, Walmir Freire, Araceli Lemos e outros. Bom, não me acustumei com a burocracia de Estado, sempre fui militante para atuar em todas as frentes sociais, por isso tenho coragem e nem preciso ter, para voltar pra luta social de base, sinto muito pelos valorosos militantes que ao sair de governos preferiram seguir somente na luta institucional. Você deveria estar cobrando deles e não de mím, não achás?
Pra finalizar espero críticas ao texto e a minha militância com fundamentos e não mexiricos.

Glaydson Canelas disse...

Companheiros, o texto não está completo, está faltando a parte histórica elafundamental para entendermos melhor as argumentações na sessão

Marquinho do PT disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
blog do Beto Andrade disse...

Blogueiro e demais,

O PCCR é uma conquista da categoria pois serve como um patamar jurídico, uma base legal, para buscarmos melhorias.
Não é dádiva de nenhum governo e as críticas ao governo passado procedem, não podendo porém engessar a luta numa referência passada.
Quando Glaydson e Cavalcante tentam impingir na direção do Sintepp o estigma de "conciliatória", "simbiótica" ou "vacilante", no mínimo soa como forçação de barra, visto que ambos foram gestores na esfera estadual, tendo, portanto, responsabilidades nas limitações de nosso plano.
Lutamos MUITO para chegar a este plano que precisa avançar muito. Será que Glaydson não ouviu isso da categoria nas assembleias, ou simplesmente ignora a opnião coletiva? Acostumou-se às decisões burocráticas de um órgaõ como o CEE?
OS principais embates nos últimos anos neste estado foram protagonizados por educadores. Nenhum governador/a passou sem que houvesse processos de greve e de INCANSÁVEL luta.
Em Ananindeua o Sintepp soube manter-se firme no combate ao Barbalho, diferente de diversos movimentos sociais, que sucumbiram à cooptação governamental.
O esforço que agora alguns militantes do PT fazem para desqualificar a direção do Sintepp, insistindo inclusive na tecla de que é uma direção Psolista, rememora a prática que enfrentamos dentro do PT, por ser direção dos movimentos sociais. O que faremos? Reproduziremos tais truculências históricas?
Qualquer militante social tem o direito da crítica.
Se conseguissem fazer a auto-crítica se aproximariam de seus discrusos revolucionários.
Conseguiriam eles resgatar máximas leninistas como: "a prática é o critério da verdade!"?
Nossa categoria se mantém de pé e em luta, boa parte por causa da firmeza de sua direção, com erros e principalmente acertos.
As assembleias desenharam o humor da categoria e a direção soube acumular forças para partir para a greve.
Era pra ter sido antes? Não era o que a categoria achava.
Os mesmos que tecem tantas críticas ao Sintepp, poderiam cobrar mais das direções sindicais que dirigem - por exemplo o Sindsaúde. Onde está? O quem tem feito frente aos descasos da tucanalha com a saúde no estado? Precisam que alguém lhes avise que o governo Ana Júlia acabou e que já podem lutar? Acomodaram-se ao sindicalismo burocrático?
Poderiam ser bons debates para os revolucionários.
Defendam a CUT o quanto quiserem, mas não tentem impor que todos aceitem suas opiniões.
Onde esteve a CUT nas lutas dos últimos 10 anos no Pará?
Nem contra os tucanos se contrapuseram!!!
Por fim. parece que o inimigo de classe agora é Edmilson.
Jorge, com todo o respeito, tuas acusações não cabem. No mínimo me parecem reação de quem quer atingir um desafeto no debate com críticas infundadas. Mesmo que tenham algum fundamento desconfio de suas fontes.
Continuaremos em luta.
Estaremos com muitos petistas ombro a ombro nessa batalha.
A posição de parte dos dirigentes do PT em tentar partidarizar o debate sindical e de, quem sabe, colher algum fruto com o teleológico desgaste que tentam emplacar na direção, mesmo que isso custe o desgaste do Sintepp, não prosperará.
A catgoria saberá manter sua dignidade!

BETO ANDRADE
Coord. Geral do Sintepp
Subsede Ananindeua

Condoreiro disse...

Professor Glaydson, assumir tarefas em um governo popular não significa deixar de apoiar a luta dos trabalhadores (que aliás está acima de qualquer governo)nem tampouco omitir-se das atividades sindicais de sua categoria. Talvez não soubeste interpretar o estatuto. Agora já sei, professor, estavas nesses quatro anos ajudando o governo traidor na parte burocrática, enquanto teu governo "popular" ordenava que a polícia usasse de violência contra teus irmãos trabalhadores da educação que reivindicava melhores condições de trabalho e valorização.

Condoreiro

Anônimo disse...

Glaydson, o que queria o Condoreiro? Que tu cumprisses o mesmo papel triste e desrespeitoso, que muitos cumpriram quando estavam no governo do Edmilson, ocupando cargo de confiança e iam para dentro das assembléias do Sintepp em bandos e muitas vezes comandando estranhos à categoria, para intimidar e votar contra a luta da categoria que reivindicava tão somente o Estatuto do Magistério e que o Edmilson havia prometido em campanha eleitoral, mas depois "esqueceu", ou não viu mais como prioridade. Ah, além de usar esse metódo sujo de desmobilizar as ações da categoria com a ajuda da direção majoritária do Sintepp, que era do mesmo grupo político do prefeito, o governo "democrático" do Edmislson e na epoca do PT, também não deixous de usar a Guarda muncipal para descer o cacete na categoria, da qual fazia parte.
Detalhe, a Ana Júlia não era da categoria e não prometeu implantar o PCCR na sua campanha, mas teve a coragem que o Governo do PT e do Edmilson não teve à frente da Prefeitura de Belém.
Esse Beto era um dos bate-pau do Edmilson e que tinha DAS na PMB.

blog do Beto Andrade disse...

Realmente para o anônimo do dia 27/9 - 18:58 o inimigo de classes é Edmilson.
Sobre seu comentário a respeito do governo Ana Júlia dá até para ter pena dela.
Mas lembre-se que foram seus neo-amigos que destruíram o governo dela: PMDB, PR, PTB....

Glaydson Canelas disse...

Caros Companheiros,
Elaborei três textos em respostas ao comentários desenvolvidos pelo companheiro Beto e por este cidadão de cognome Condoleiro, mas para manter o nível do debate e a unidade em processo de construção na luta contra o NEOLIBERALISMO de JATENE, prefiro guardar o debate para o momento certo. Salvei os comentários e não tenha dúvidas de que um dia será respondido a altura do debate considerando os aspectos socio-político e históricos da humanidade e da política local. Nosso maior inimigo no atual contexto é o Jatene e sua política de arrocho salarial, autoritária, repressora e de improbabilidade administrativa.
PCCR JÁ, pelo CUMPRIMENTO INTEGRAL DO PISO!
Prof. Glaydson Canelas

canelas disse...

Caros Companheiros,
Elaborei três textos em respostas ao comentários desenvolvidos pelo companheiro Beto e por este cidadão de cognome Condoleiro, mas para manter o nível do debate e a unidade em processo de construção na luta contra o NEOLIBERALISMO de JATENE, prefiro guardar o debate para o momento certo. Salvei os comentários e não tenha dúvidas de que um dia será respondido a altura do debate considerando os aspectos socio-político e históricos da humanidade e da política local. Nosso maior inimigo no atual contexto é o Jatene e sua política de arrocho salarial, autoritária, repressora e de improbabilidade administrativa.
PCCR JÁ, pelo CUMPRIMENTO INTEGRAL DO PISO!
Prof. Glaydson Canelas

Anônimo disse...

Beto , se o Edmilson é "inimigo de classe" ou não, não sei. Sei que foi inimigo ou pelo menos deixou de ser "amigo" do magistério, quando foi prefeito, isto com certeza! Teve oportunidade de fazer, sendo professor e não fez.
Parece que quem elegeu a Ana Júlia como a pior inimiga foi você, apesar de concordar com os erros e desacertos do seu governo, sei reconhecer os avanços, como sei reconhecer os avanços do governo do PT e Edmilson na prefeitura. O problema é que você, como o seu guru, possuem a arrogância própria daqueles se acham os "iluminados e iniputáveis e inquestionáveis", incapazes de enxergar o mundo além de seus próprios umbigos.

Anônimo disse...

NÃO É COM OFENSA OU SE EDMILSON OU ANA JÚLIA FIZERAM ALGUMA COISA,TEMOS QUE TER SOLUCÕES PARA RESOLVER A QUESTÃO DA EDUCAÇÃO.ENQUANTO A EDUCAÇÃO BRASILEIRA NÃO ALCANÇAR O NÍVEL MÍNIMO DE QUALIDADE CONTINUAREMOS A SER UMA NAÇÃO DESIGUAL,INJUSTA,SUBSENVOLVIDA E DEPENDENTE.