Via Estadão
As dificuldades do Fundo Amazônia não se limitam à aprovação de projetos ou
liberação de recursos. Iniciativas muitas vezes demoram para sair do papel mesmo
após o sinal verde ser dado. O município de Jacundá (PA) é um exemplo. Desde
agosto, a cidade tem autorização para executar um projeto de gestão ambiental no
valor de R$ 820 mil, mas até agora nenhum centavo foi usado.
"O problema é local", diz o secretário de Meio Ambiente da cidade, Gilberto
Machado. "Por razões do próprio município, a licitação ainda não foi feita."
Os recursos do fundo são encaminhados para projetos propostos por
universidades, terceiro setor, municípios, governos estaduais e governo federal.
No período 2013/2014, governos estaduais ficam encarregados de apresentar
propostas de municípios. Uma medida criticada por Adriana Ramos, do Instituto
Socioambiental. "O ideal é dar autonomia aos municípios. Embora traga agilidade,
esse tipo de estratégia pode fazer com que disputas locais e questões políticas
atrapalhem o processo." Para a conselheira da Embaixada da Noruega no Brasil,
Elisabeth Forseth, há projetos interessantes no portfólio do fundo. "Mas ainda
não há resultados suficientes para se avaliar
Via Estadão
As dificuldades do Fundo Amazônia não se limitam à aprovação de projetos ou
liberação de recursos. Iniciativas muitas vezes demoram para sair do papel mesmo
após o sinal verde ser dado. O município de Jacundá (PA) é um exemplo. Desde
agosto, a cidade tem autorização para executar um projeto de gestão ambiental no
valor de R$ 820 mil, mas até agora nenhum centavo foi usado.
"O problema é local", diz o secretário de Meio Ambiente da cidade, Gilberto
Machado. "Por razões do próprio município, a licitação ainda não foi feita."
Os recursos do fundo são encaminhados para projetos propostos por
universidades, terceiro setor, municípios, governos estaduais e governo federal.
No período 2013/2014, governos estaduais ficam encarregados de apresentar
propostas de municípios. Uma medida criticada por Adriana Ramos, do Instituto
Socioambiental. "O ideal é dar autonomia aos municípios. Embora traga agilidade,
esse tipo de estratégia pode fazer com que disputas locais e questões políticas
atrapalhem o processo." Para a conselheira da Embaixada da Noruega no Brasil,
Elisabeth Forseth, há projetos interessantes no portfólio do fundo. "Mas ainda
não há resultados suficientes para se avaliar
Passados cinco anos desde o anúncio de doações da Noruega e da Alemanha, governo terá de renegociar prazo para investir recursos
Criado há cinco anos para financiar projetos de preservação da floresta, o
Fundo Amazônia já recebeu um "cheque" de R$ 1,29 bilhão, mas só desembolsou
11,4% desse total. Por causa da demora, o Brasil agora tenta renegociar com
países doadores, Noruega e Alemanha, a ampliação do prazo para aplicação dos
recursos, inicialmente previsto para dezembro de 2015.
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