terça-feira, 18 de junho de 2013

Eles Voltaram: Manifestação em Belém reuniu mais de 13 mil pessoas, diz Polícia Militar


Protesto Belém Manifestação Livre BRT Mercado São Brás (Foto: Gil Sóter/ G1 PA)
                                                                                       (Foto: Gil Sóter/ G1 PA)

 
Quando os estudantes vão as ruas aos milhares, alguma coisa acontece, alguma  mudança acontece, foi assim com minha geração das "Diretas Já" que enterrou a ditadura. Agora é a geração da minha filha, que ontem vi na televisão,  com sua camisa preta,  sua calça jeans, e a mochila xadrez colorida. Tinha deixado ela na porta da Universidade, nem disse  que ia na manifestação, vi ela pela  TV. Depois me ligou: "pai vem me buscar estou no Entroncamento e não tem ônibus". A ficha caiu, veio o meu tempo na cabeça, a luta pelo fim da ditadura, as passeatas pela Avenida Sete de Setembro até a rua Chile o Congresso de Reconstrução da UNE em Salvador, não a velha UNE  da carteirinha e de verbas federais,  A UNE que queria mudar o Brasil, que a ditadura pensou que matou. É isso, ontem os estudantes paraenses, a juventude paraense, foram as ruas para dizer:  Estamos vivos! e de olho em vcs.
Rui Baiano Santana

2 comentários:

Toquinho disse...

Tão logo começaram as manifestações país afora, e a imprensa golpista imediatamente providenciou selecionar algumas "lideranças" para entrevistar e encontrou uma pauta específica para divulgar, como: a redução das tarifas em algumas capitais; ou a educação e Belo Monte, no Pará. Isto é, qualquer assunto que remeta o problema para a esfera federal, deixando de lado algumas pautas específicas locais, como: a corrupção desenfreada (Alepa e Detran); ou o caos da saúde e o descaso com a cidade, patrocinado pelos governos ZenalDUDU. Por isso, que eu considero uma das principais bandeiras desse movimento: a democratização dos meio de comunicação, para o povo ter o direto de formar opinião. CHEGA DE DESINFORMAÇÃO E MANIPULAÇÃO! DESGLOBALIZE-SE! INFORME-SE!

Toquinho disse...

Camarada baiano,

Um aspecto desse movimento novo do MPL tem chamado a atenção, é o da discriminação de alguns segmentos contra as bandeiras de movimentos sociais e agremiações de esquerda. Égua será que querem privatizar os movimento e as bandeiras de luta?? Esse movimento novo do MPL não pode discriminar nem segregar ninguém, reivindicando como propriedade sua as bandeiras históricas dos movimentos sociais e partidos de esquerda, pelas seguintes razões: 1)porque ninguém constrói movimento sozinho; 2) porque todos estão do mesmo lado da trincheira, lutando por salário, terra, emprego, e serviços públicos de qualidade, contra o neoliberalismo, as privatizações, o latifúndio, a corrupção e o monopólio das corporações de mídia sobre os meios de comunicação.
Portanto, deixemos de balela e todos às ruas!!