(Foto: Reproduzida do Brasil 247) |
Via Blog Evidentemente do Jornalista Jadson Oliveira
O IVC,
que mede a circulação dos jornais brasileiros, divulgou os dados de audiência
de publicações como Folha, Globo, Estado de S.Paulo, Estado de Minas e Correio
Braziliense, em 2015; os números revelam que o consumo de informação por esses
meios desabou ao longo do ano passado, e não apenas nas edições impressas, como
também no digital; uma das explicações para o tombo é a expansão da internet;
uma segunda é o modelo de cobrança por conteúdo, que tem pouca receptividade no
Brasil; e uma terceira razão pode ser o engajamento político dessas
publicações, que optaram por uma agenda extremamente negativa nos últimos anos;
Folha caiu 15,1%; Estado 8,9% e Globo 5,5%.
Reproduzido do site Brasil 247, de 26/01/2016, com o título
‘Mídia familiar desaba no impresso e até no digital’ (o título acima é da
edição deste blog)
247 – Os principais jornais brasileiros
experimentaram quedas expressivas de circulação ao longo de 2015, segundo dados
do IVC, o Instituto Verificador de Circulação.
O dado mais surpreendente é que a circulação caiu
não apenas nas edições impressas, mas também nas digitais – o que revela que as
publicações não estariam sabendo como se adaptar à era da internet.
Entre janeiro e dezembro, a Folha caiu 14,1% no
impresso e 16,3% no digital, o que gerou uma queda média de 15,1%, superior à
do Estado de S. Paulo (8,9%) e à do Globo (5,5%).
Na lista do IVC, que contempla ainda publicações
como Correio Braziliense, Zero Hora, A Tarde, O Povo, Valor Econômico, Gazeta
do Povo e Super Notícia, todos – sem exceção – caíram. Alguns cresceram no
digital, mas partindo de bases pequenas.
Os dados revelam vários fatores. Os jornais,
naturalmente, foram afetados pela crise econômica que ajudaram a amplificar.
Mas hoje enfrentam uma concorrência crescente de veículos puramente digitais.
Além disso, o modelo de cobrança por conteúdo, dos
chamados paywalls (muros de cobrança para quem assina determinada quantidade de
artigos), tem tido pouca receptividade no Brasil.
Um outro fator, que pode vir a ser considerado na
análise, é o grau de engajamento político dos jornais da imprensa familiar, que
passaram a substituir o jornalismo pelo proselitismo político, afugentando uma
parcela de seus leitores.
Confira, abaixo, a tabela do IVC:
(Clicar na imagem para ver maior) |
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