segunda-feira, 24 de abril de 2017

Vereadores de Ananindeua Neto Vivente, Pastora Ray e Sadraque são contra uso do nome social por travestis e transexuais




 O projeto de lei que dispõe sobre o uso do nome social por travestis e transexuais, enviado à Câmara pelo Executivo municipal tem causado debates acirrados na casa, de um lado a bancada dos pastores Ray Tavares, Sadraque e  Neto Vicente, são contra, por outro lado o líder do governo Augusto Soares defende o projeto enviado pelo prefeito Pioneiro (PSDB) O projeto propõe que esse segmento da população possa ser chamado com o nome com o qual se identifica, no âmbito da administração pública municipal.

Vereador Augusto Soares (PSDB)
A vereadora Pastora Ray Tavares (PMDB) entregou ao presidente da casa, Dr. Daniel Santos (PSDB), um abaixo-assinado contra o projeto e manifestou sua opinião. “Desde os primórdios, as coisas são assim, homem e mulher. A sociedade está acostumada com essa regra, e agora esse segmento quer nos confundir quanto a isso e nos inibir. As pessoas têm a liberdade de fazer o que quiserem com suas vidas, mas somos maioria e vivemos numa democracia. A minoria não pode ditar as regras”, disse. A parlamentar foi apoiada pelo vereador Pastor Sadraque (PEN), para quem a proposta fere os valores familiares. “Todas as pessoas são amadas por nós, independente do seu modelo de vida, mas não vamos aprovar algo que é contrário aos bons costumes”, afirmou.
O líder do governo o vereador Augusto Soares (PSDB falou que Já existe legislação sobre o tema , em nível local e também nacional. Existe decreto federal, decreto estadual, lei aprovada pela Câmara Municipal de Belém, normativas em universidades públicas e entidades de classe e até alguns bancos que adotam o nome social nos cartões.” Não poder usar o nome social é um constrangimento para essas pessoas, será que elas não podem ter o mesmo direito que nós?”, questionou. Ele também entregou ao Dr. Daniel um manifesto do movimento LGBT pela aprovação da lei”. O debate na Câmara sobre o nome social deve ser um ponto polêmico na casa

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