O projeto de lei que dispõe sobre
o uso do nome social por travestis e transexuais, enviado à Câmara pelo
Executivo municipal tem causado debates acirrados na casa, de um lado a bancada
dos pastores Ray Tavares, Sadraque e Neto Vicente, são contra, por outro
lado o líder do governo Augusto Soares defende o projeto enviado pelo prefeito
Pioneiro (PSDB) O projeto propõe que esse segmento da população possa ser
chamado com o nome com o qual se identifica, no âmbito da administração pública
municipal.
Vereador Augusto Soares (PSDB) |
A vereadora Pastora Ray Tavares
(PMDB) entregou ao presidente da casa, Dr. Daniel Santos (PSDB), um
abaixo-assinado contra o projeto e manifestou sua opinião. “Desde os
primórdios, as coisas são assim, homem e mulher. A sociedade está acostumada
com essa regra, e agora esse segmento quer nos confundir quanto a isso e nos
inibir. As pessoas têm a liberdade de fazer o que quiserem com suas vidas, mas
somos maioria e vivemos numa democracia. A minoria não pode ditar as regras”,
disse. A parlamentar foi apoiada pelo vereador Pastor Sadraque (PEN), para quem
a proposta fere os valores familiares. “Todas as pessoas são amadas por nós,
independente do seu modelo de vida, mas não vamos aprovar algo que é contrário
aos bons costumes”, afirmou.
O líder do governo o vereador
Augusto Soares (PSDB falou que Já existe legislação sobre o tema , em nível
local e também nacional. Existe decreto federal, decreto estadual, lei aprovada
pela Câmara Municipal de Belém, normativas em universidades públicas e
entidades de classe e até alguns bancos que adotam o nome social nos cartões.”
Não poder usar o nome social é um constrangimento para essas pessoas, será que
elas não podem ter o mesmo direito que nós?”, questionou. Ele também entregou
ao Dr. Daniel um manifesto do movimento LGBT pela aprovação da lei”. O debate
na Câmara sobre o nome social deve ser um ponto polêmico na casa
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