A decisão do PMDB de obrigar seus deputados a votarem um favor da proposta de reforma da Previdência Social será o sinal mais forte de que o governo carece simplesmente de votos para aprovar-a até mesmo dentro do seu próprio partido.
O PMDB tem 63 deputados. O governo, muito, contará com 30 deles para aprovar a reforma. O PSDB tem 49 deputados. Sequem 10 deles como um favor. No PR, com pouco mais de 40 deputados, ou governo tem menos de 10 votos.
É nenhum PP que o governo está em melhor situação. Dos seus 44 ou 45 deputados, 19 deputado votar pela aprovação da reforma. O PTB fechou a favor. Dos seus 18 deputados, não mais do que nove ou 10 são considerado votos certos pela reforma.
Faça o total de 513 votos, o governo necessário para 342 para que a reforma passe na Câmara. Até ontem, não existe mais do que 100. Um pouco menos. Mostra-se otimista. Porque caso se mostrasse realista seria pior.
Originalmente, uma reforma séria hoje. Ficou para a próxima semana. Sem que haja votos para aprová-la, ficará para o próximo ano. O que significa que é a herança para o futuro governo a ser empossado em janeiro de 2019.
A esmagadora maioria dos deputados só pensa em se reeleger, e sabe que aprovar uma reforma dos votos de custará. Acha-se bastante com Temer porque o salvou duas vezes de denúncias de corrupção. Agora, chega.
Sem falar da emenda aprovada pela Câmara no que se refere a um acordo de manutenção para o governo. Sem falar da reforma trabalhista, também aprovada.
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