Lula, Valeska, Cristiano Zanin Martins e Prof. Floriano Azevedo Marques no lançamento do livro “Lawfare: uma Introdução”. Foto: Ricardo Stuckert |
Via Blog do Esmael - Há elementos mais do que suficientes para extinguir a Lava Lato, anular todas as sentenças e punir procuradores da força-tarefa e o juiz Sérgio Moro pela atuação partidária e ideológica na perseguição contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Em 23 dias, a “República de Curitiba” grampeou 462 ligações de defesa do petista por 23 dias.
Segundo reportagem de Pedro Canário, no CONJUR, os investigadores da Lava Jato grampearam o ramal central do escritório que defende o ex-presidente Lula por quase 14 horas durante 23 dias entre fevereiro e março de 2016.
As conversas grampeadas eram decupadas (transcritas) e enviadas para o então juiz Sérgio Moro, que decidia após ouvir a estratégia da defesa do ex-presidente.
A casa da Lava Jato caiu.
Se esses crimes cometidos pelos procuradores de Curitiba tivessem ocorrido nos Estados Unidos, Inglaterra, Canadá ou França, muito provavelmente, todos eles já estariam presos por violar a constituição. Mas não. No Brasil há cumplicidade de alguns setores, principalmente a velha mídia, com a seletividade e a militância política de parte do judiciário.
O site The Intercept Brasil, por meio das reportagens da Vaza Jato, mostrou conversas de integrantes da força-tarefa combinando com o juiz estratégia para condenar réus. A defesa tornou-se impossível, portanto, porque julgador e acusador formaram uma colusão para prender seu alvo principal: Lula.
Note caríssimo leitor. Foram grampeadas 462 ligações no ramal dos advogados liderados por Cristiano Zanin Martins. Um crime que continuou incessantemente por 23 dias, segundo planilhas apresentadas ao Supremo Tribunal Federal (STF).
Os grampos foram ilegalmente realizados no contexto do debate sobre a fixação da competência para julgar Lula: ou São Paulo ou Curitiba, no caso Moro.
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