Verba deve ficar de fora do cálculo do teto salarial. Em julho, ele recebeu mais de R$ 40 mil pelo cargo de secretário do presidente
O almirante da Marinha Flávio Augusto Viana Rocha, amigo do presidente Jair Bolsonaro e secretário especial da Secretaria de Assuntos Estratégicos (SAE), passou a acumular funções após ser indicado, em julho, para representar o governo em uma empresa ligada ao Banco do Brasil.
Rocha é o principal cotado para assumir a Secretaria-Geral da Presidência, hoje ocupada por Jorge Oliveira, nome de Bolsonaro para o Tribunal de Contas da União (TCU).
O almirante foi indicado pelo próprio banco para a vaga de membro titular do Conselho de Administração da Brasilseg, empresa do ramo de seguros fruto de uma parceria entre a instituição financeira e o grupo espanhol Mapfre. O salário do cargo é de R$ 20 mil, segundo informações do jornal Folha de S.Paulo.
O salário bruto pago ao secretário em julho, ainda sem o valor do cargo de conselheiro da Brasilseg, foi de R$ 44 mil. A informação consta no Portal da Transparência, que também indicou um desconto de R$ 1.446,47 a título de “abate-teto”. A verba paga a servidores por participação em conselhos de empresas, no entanto, costuma ficar de fora do cálculo do teto salarial.
Quando Rocha indicado para o conselho da Brasilseg, o presidente do Banco do Brasil ainda era Rubem Novaes. Foi o ex-presidente da instituição que nomeou Antônio Hamilton Rossell, filho do vice-presidente Hamilton Mourão, para a assessoria especial da presidência do banco.
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