quarta-feira, 27 de março de 2024

Caso Marielle: Veja quem são os outros alvos da além dos 3 presos


 
Via NSC Total por Sabrina da Silva Quarteirão

Prisões e mandados são cumpridos seis anos após os assassinatos

Além de três presos, outras quatro pessoas são alvo da operação contra os supostos mandantes das mortes de Marielle Franco e de seu motorista Anderson Gomes. As determinações judiciais são cumpridas por ordem do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). As informações são do g1.

No domingo (24), foram detidos o delegado Rivaldo Barbosa, os irmãos Domingos Brazão e Chiquinho Brazão. Além deles, outras quatro pessoas foram alvo da Polícia Federal. São eles:

Érika Andrade de Almeida Araújo, mulher de Rivaldo Barbosa;

Giniton Lages, delegado;

Marco Antonio de Barros Pinto, o Marquinho DH, comissário;

Robson Calixto Fonseca, o Peixe, assessor de Domingos.

Quem são os presos apontados como mandantes do assassinato de Marielle Franco


Quem são os alvos

Érika Andrade de Almeida Araújo é advogada e está na mira da PF por suspeita de lavar dinheiro para o marido, Rivaldo Barbosa, delegado preso e investigado por suspeita de ajudar a planejar o crime e atrapalhar a apuração do caso. Ela terá de usar tornozeleira eletrônica como medida cautelar.

Érika Andrade de Almeida Araújo, Giniton Lages, Marco Antonio de Barros Pinto, o Marquinho DH, e Robson Calixto Fonseca, o Peixe — Foto: Reprodução, TV Globo

Giniton Lages é delegado e era titular da Delegacia de Homicídios do Rio de Janeiro na época dos assassinatos. Ele é investigado por desviar curso das investigações, protegendo os mandantes do crime. Ele teria sido designado por Rivaldo Barbosa. Ele teve suspensão da função pública e terá de usar tornozeleira como medidas cautelares.

Marco Antonio de Barros Pinto, o Marquinho DH, é comissário e era chefe das investigações, além de subordinado mais graduado de Giniton. De acordo com g1, Marquinho é investigado por ter supostamente atuado juntamente com Giniton Lages para impedir as investigações dos homicídios, protegendo os mandantes. Sua participação incluiu a direção estratégica da investigação para afastar a suspeita dos irmãos Brazão, utilizando-se de depoimentos falsos e outras manobras para desviar a atenção das autoridades. Ele teve suspensão da função pública e terá de usar tornozeleira como medidas cautelares.

Robson Calixto Fonseca, o Peixe, foi assessor de Domingos Brazão na Alerj e no Tribunal de Contas do Estado (TCE-RJ). Ele foi alvo de busca e apreensão porque, na delação, Ronnie Lessa afirmou que Peixe acompanhou Domingos Brazão na primeira reunião sobre planejamento do crime. Ainda segundo Ronnie, Peixe era segurança informal de Domingos e cobrava dívidas para a milícia, conforme cita o g1. O que dizem os investigados

Dos citados, apenas Giniton Lages enviou nota ao portal g1. O texto cita que durante o tempo que presidiu o inquérito policial que apurou as mortes de Marielle e Anderson, fez todas as diligências necessárias para elucidação do caso.

“Nosso compromisso inegociável sempre foi resolver o caso em sua integridade o que só não foi possível porque fui tirado da investigação, no dia seguinte à realização das prisões”, cita o texto, enviado ao g1.

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