Por Marcão Fonteles*
A teimosia dele em reconhecer o erro, de recuar, está trazendo muito desgaste no trabalho que ele fez durante muitos anos. A medida dele com o pacote contra a educação dos povos originários, indígenas, ribeirinhos e quilombolas, contra os profissionais da educação - principalmente com o uso da violência policial - movimento iniciado com a indicação de um secretaria de educação que, por onde tem passado tem deixado rastros de erros, de políticas equivocadas, como essa Lei 10.820.
Nesta tentativa dele de “fingir” conversar com os segmentos indígenas ele errou mais uma vez. Ele “escolheu” os indígenas do “grupo” dele para tratar de tema cujos protagonistas são outras lideranças, autônomas em relação ao Estado e ao governador. Esqueceu que nem todos que parecem são iguais e que, nas comunidades indígenas ou quilombolas, como em qualquer outra existem diferenças.
A tentativa de substituir os professores por frios aparelhos de televisão é completamente equivocado. Não é cabível essa ação nos centros das grandes cidades e muito menos nas afastadas e longínquas localidades no interior da floresta amazônica, muitas dessas comunidades que obrigam os profissionais da educação a duras jornadas de horas de viagens em estradas mal conservadas e onde em grande parte delas nem sinal de internet ou de acesso à televisão existe.
E querer dizer que tratou com *todos e todas* quando, na realidade conversou apenas com ele mesmo, não vai resolver nada, a não ser aumentar o desgaste dele e do governo.
#ForaRossieli
*José Marcos de Lima Araújo
Bancário, aposentado, membro do CDU - Conselho de Desenvolvimento Urbano de Belém - filiado ao PT
Nenhum comentário:
Postar um comentário