O nome do petista como foco da operação militar clandestina foi confirmado por duas pessoas com acesso às investigações.
Um oficial da reserva do Exército próximo a Mario também afirmou à Folha que o ex-ministro era visto pelo grupo de militares do Palácio do Planalto, no fim do governo Jair Bolsonaro (PL), como um possível líder da futura gestão Lula (PT).
O plano do general previa uma operação militar clandestina contra quatro alvos. O primeiro era o ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal). Os demais eram identificados como Jeca, Joca e Juca.
O codinome Jeca era atribuído ao então presidente eleito Lula, enquanto Joca seria o vice-presidente eleito Geraldo Alckmin (PSB). O nome Juca não chegou a ser formalmente identificado pelos investigadores.
Ao longo das apurações, a Polícia Federal cogitava que Dirceu poderia ser o alvo secreto do plano Punhal Verde Amarelo, pela influência exercida pelo petista nas gestões anteriores de Lula no Palácio do Planalto. Leia mais
Nenhum comentário:
Postar um comentário