quarta-feira, 3 de dezembro de 2025

I ENCONTRO DE MANAS DE ANANINDEUA


O I Encontro de Manas de Ananindeua reuniu mulheres de diferentes territórios, idades e trajetórias artísticas em um momento marcado por celebração, troca de saberes e fortalecimento da produção cultural feita por mulheres no município. Realizado no Centro Comunitário São Sebastião, o evento contou com a participação ativa da comunidade local. 

A programação iniciou com atividades circenses conduzidas pelo Palhaço Pracaxi e por Tia Cíntia, levando leveza, riso e acolhimento às crianças e famílias presentes. 


Em seguida, ocorreu a roda de conversa “Vozes de Si: Saúde Mental”, mediada pela psicóloga Gleyci Itaguari, que promoveu reflexões necessárias sobre autocuidado e bem-estar emocional, especialmente na rotina de mulheres que conciliam trabalho, casa, maternidade, comunidade e criação artística. 


O encontro também abriu espaço para o diálogo “O Acesso das Mulheres a Editais de Fomento”, uma mesa fundamental para discutir desigualdades estruturais no campo da cultura. A conversa reuniu mulheres de forte atuação em seus territórios, entre elas Mestra Jesus, do Marajó; Cris Araújo, do Quilombo do Abacatal; e Lorena Saavedra, produtora cultural que destacou a relevância da presença feminina em espaços decisórios.

A mediadora Luziane Ribeiro ressaltou a importância do tema:

“Discutir o acesso de mulheres a editais de fomento é discutir justiça cultural. Muitas vezes, quem produz cultura em territórios tradicionais e periféricos não consegue acessar esses recursos. Essa mesa foi essencial para visibilizar esses desafios e pensar caminhos coletivos.”

O evento encerrou com apresentações culturais que celebraram o carimbó e as tradições amazônicas, reafirmando a potência da arte feita por mulheres e para mulheres.

Ao final do encontro, a organizadora Mestra Regina Lopes agradeceu a participação de todas:

“A presença de cada pessoa aqui mostra a potência da cultura feita por mulheres em Ananindeua. Este evento é uma celebração da nossa força, da nossa ancestralidade e do nosso compromisso em manter vivas as tradições que nos sustentam.”

O I Encontro de Manas de Ananindeua deixa como legado o fortalecimento de redes, a valorização da cultura feminina e a abertura de novos caminhos para que mais mulheres possam acessar e construir políticas culturais no município e na região amazônica. (Centro Comunitário São Sebastião – Ananindeua, PA)

EXCLUSIVO: Indígenas foram alvo de espionagem, vigilância e tentativa de suborno na COP30


Via Agência Pública Cecília Olliveira e Vinícius Madureira

Rastreador com GPS foi encontrado no ônibus da delegação de líderes do povo Munduruku. Caso foi levado às autoridades.

 Povos indígenas denunciaram ao governo federal e órgãos de segurança que foram alvo de espionagem, vigilância e tentativa de suborno durante a COP30, conferência do clima da ONU realizada este mês em Belém, no Pará. Até um rastreador GPS foi encontrado no ônibus de uma das delegações de lideranças indígenas. Apesar de os casos terem sido comunicados com urgência, as autoridades não informaram sobre o resultado da investigação nem quem fez isso e por qual razão.

Um dos motoristas responsáveis pelo transporte de lideranças indígenas na COP30 relatou ter encontrado, no dia 15 de novembro, um rastreador GPS sem fio acoplado ao chassi do ônibus que levava a delegação de povos do Baixo Tapajós, composta por cerca de 77 líderes de 14 povos. O dispositivo, compatível com os vendidos pela marca SinoTrack, cabe na palma da mão, tem fixação magnética potente e é de fácil instalação. Em vídeo obtido com exclusividade pelo Intercept Brasil, o motorista da delegação mostra exatamente o local onde encontrou o dispositivo e relata que, “quando abriu o capô do ônibus para olhar a água do radiador, logo viu o GPS grudado no chassi”. “Alguém colocou a mão por baixo do veículo e colocou ele ali”, pontuou. A empresa de transporte negou ter instalado o dispositivo e classificou o episódio como grave.

A descoberta de um rastreador e a vigilância sobre lideranças indígenas durante a COP30 revelam que, mesmo no maior palco climático do mundo, aqueles que mais protegem a Amazônia seguem expostos à intimidação — inclusive por agentes do próprio estado. Isso coloca em xeque a legitimidade das negociações climáticas brasileiras, aumenta a insegurança de povos já ameaçados por interesses do agronegócio e de projetos faraônicos na Amazônia, e viola direitos fundamentais de manifestação e participação política. O incidente com o rastreador foi relatado em ofício recebido pelo Ministério da Justiça no início da tarde do dia 15 de novembro, no qual a Articulação dos Povos Indígenas do Brasil, Apib, pediu escolta para a delegação de lideranças. No documento, a organização que representa povos indígenas informou que os episódios são uma “situação de extrema gravidade envolvendo ameaças, espionagem e riscos iminentes à integridade física e territorial das lideranças Munduruku do Médio, Alto e Baixo Tapajós (PA)”. 

Os fatos são descritos da seguinte forma no ofício enviado pela Apib: “Logo no mesmo dia (sexta-feira), o povo Munduruku passou a observar a presença de pessoas estranhas no alojamento da Aldeia COP, local no qual o povo indígena, bem como todos os povos indígenas presentes em Belém/PA para a COP 30, estão alocados. Foram vistos homens de terno, nunca antes percebidos naquela parte dos dormitórios, em clara observância à delegação do povo Munduruku. Logo no dia seguinte, conforme será melhor explicado no tópico a seguir, foi encontrado um rastreador no ônibus que acompanhava as delegações do baixo Tapajós (incluídos outros povos indígenas)”. 

Trecho de ofício enviado pela Apib às autoridades (Foto: Reprodução)

A descoberta sobre o rastreador ocorreu na manhã do dia da Marcha dos Povos pelo Clima, em 15 de novembro. Àquela altura, indígenas já haviam relatado casos de intimidação e vigilância em Belém. No dia seguinte, 16, houve uma reunião na sede do Ministério Público Federal, MPF, no Amapá, com lideranças do baixo Tapajós. Em ofício enviado ao Ministério da Justiça, o MPF manifestou “extrema preocupação” e solicitou “atuação articulada e imediata para escolta do grupo no trajeto de retorno aos seus territórios’, alegando que “foi identificada uma situação de vigilância e potencial monitoramento ilegal que configura grave ameaça à segurança da caravana”.

Durante a Marcha, de acordo com a denúncia feita pela Apib ao Ministério da Justiça, um homem em uma caminhonete Mitsubishi abordou o motorista do ônibus dos indígenas que encontrou o rastreador e ofereceu R$ 300 para obter informações sobre os horários e trajetos do grupo. O relato cita a placa deste veículo: RWK0A82. O Intercept apurou que ele pertence à Polícia Federal, conforme dados do Departamento Nacional de Trânsito. Isso significa que, ou o condutor do veículo era um agente público de segurança, ou que um agente cedeu o veículo da PF para um terceiro, que abordou o motorista. Ambas as situações são ilegais e criminosas. “É possível entender, conforme a documentação do veículo, que quem o conduzia era um policial federal. Há pouca possibilidade de que o veículo possa ter sido cedido temporariamente a outra força policial. Talvez, devido à COP, isso tenha sido possível, mas não seria o padrão’, explica Roberto Uchoa, policial federal licenciado no Brasil e conselheiro do Fórum Brasileiro de Segurança Pública. 

Nós questionamos a PF sobre o uso da viatura na COP30, o paradeiro dela no dia 15 de novembro em Belém e a possível atuação de um ou mais policiais federais no caso de suborno relatado pelo motorista na denúncia da Apib. Não houve resposta até a publicação desta reportagem. O espaço segue aberto. 

Trecho do ofício da Apib que cita tentativa de suborno (Foto: Reprodução)

Além do rastreador e da abordagem oferecendo dinheiro por informações, lideranças Munduruku notaram a presença de homens de terno na parte dos dormitórios da Aldeia COP, local designado aos povos indígenas. No ofício, a Apib descreveu o episódio como uma “clara vigilância” direcionada à delegação.

“O cenário observado durante a Conferência da Partes somou-se a um longo histórico de ameaças e práticas de crimes diversos, incluindo tentativa de homicídio, contra o povo Munduruku, de forma a expô-los a um maior grau de insegurança e receio pela vida e integridade física dos indígenas pertencentes a esse povo tradicional”, afirmou a Apib.Além do Ministério da Justiça, a Apib enviou a mesma comunicação sobre os episódios ao Ministério dos Direitos Humanos, ao Ministério dos Povos Indígenas, à Defensoria Pública da União e ao MPF. No documento, a entidade pediu proteção, investigação e escolta diante do medo dos indígenas, “já enormemente impactados pelas situações de racismo e silenciamento ocorridas durante a realização da COP30”.

Dois dias depois do pedido de ajuda, em 17 de novembro, o MPF, por meio de ofício urgente, solicitou à Força Nacional de Segurança Pública e à Secretaria Nacional de Segurança Pública, a Senasp, a adoção imediata de medidas de segurança e escolta, já que o grupo com 77 lideranças pretendia iniciar a viagem de volta para o Baixo Tapajós.   Dentro de horas, a Força Nacional de Segurança Pública respondeu ao MPF que adotaria gestões com a Polícia Federal e a Polícia Rodoviária Federal para apoiar a escolta. Já a Senasp informou, apenas no dia seguinte, que tomaria medidas cabíveis através da Força Nacional, da PF e da PRF.

Perguntado se a escolta solicitada pelos indígenas foi providenciada e se medidas para garantir a segurança dos indígenas foram tomadas, o Ministério da Justiça respondeu, em nota, que a “Força Nacional prestou apoio à PF e à PRF em suas ações planejadas relativas à escolta para o deslocamento e a segurança das lideranças indígenas do Baixo Tapajós que participaram da COP30, em Belém, utilizando o contingente mobilizado naquela região”.

Proibição da entrada de indígenas gerou tensão

Em 12 de novembro, três dias antes de o motorista encontrar o rastreador no ônibus, lideranças indígenas do povo Baixo Tapajós, incluindo dos Munduruku, foram barradas na entrada da Green Zone, área que era para ser de livre acesso da COP30. De acordo com comunicado feito pela Apib às autoridades, seguranças da área chegaram a gritar: “não queremos baderneiros aqui dentro”. O MPF investiga o bloqueio. 

A tensão aumentou no dia 14, quando os Munduruku realizaram protesto em frente à Blue Zone, reivindicando participação concreta nas negociações, a revogação do decreto que permite a abertura de corredores logísticos nos rios Tapajós, Madeira e Tocantins, o fim da contaminação por mercúrio e medidas contra invasões em seus territórios.  Indígenas apontaram como uma de suas maiores preocupações a proposta de construir uma ferrovia que liga o Mato Grosso ao Pará, cortando a região amazônica. Para o agronegócio, a chamada Ferrogrão é vista como um salto importante na infraestrutura de escoamento de grãos. A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil, CNA, aponta a ferrovia como peça-chave para manter a competitividade do setor. Os indígenas, porém, a veem como mais um megaprojeto que pode causar danos à floresta e colocar em xeque o discurso ambiental e indigenista do governo Lula.

A Ferrogrão, ferrovia com 933 quilômetros de extensão, é planejada há mais de uma década por grandes multinacionais do agronegócio — ADM, Amaggi, Bunge, Dreyfus e Cargill — e apoiada pelos governos de Michel Temer, do MDB, Jair Bolsonaro, do PL, e Lula, do PT. O projeto, que visa ligar Sinop, no Mato Grosso, a Miritituba, no Pará, atravessando uma região já marcada por desmatamento, garimpo e ocupações ilegais, tende a ampliar a pressão econômica e a especulação fundiária na área. 

O licenciamento ainda está no início e enfrenta disputas no STF, que analisa a redução do Parque Nacional do Jamanxim para viabilizar o traçado. Segundo investigação da InfoAmazonia, a obra impactaria ao menos seis terras indígenas, 17 unidades de conservação e três povos isolados — com efeitos potencialmente muito maiores do que admite o agronegócio.

Enquanto o Ministério dos Povos Indígenas alerta para os riscos e insiste na necessidade de consulta às comunidades afetadas, o ministro dos Transportes do governo Lula, Renan Filho, mantém discurso favorável ao avanço da obra.

O protesto dos indígenas na COP, entretanto, não foi em vão. Eles conseguiram um encontro com a ministra dos Povos Indígenas, Sonia Guajajara, a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, e o embaixador André Corrêa do Lago, que presidiu a COP30. 

Além disso, a denúncia dos casos do rastreador, da tentativa de suborno e do monitoramento durante a conferência reforça, segundo a Apib, o risco iminente à integridade física e à segurança de lideranças indígenas, muitas delas já incluídas em programas de proteção.

Presidente da Alerj, Rodrigo Bacellar (União Brasil), é preso pela Polícia Federal (Avisou ao deputado TH da jóias da operação da PF)

 


Por Rayanderson Guerra, do Estadão

 O presidente da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), Rodrigo Bacellar (União Brasil), foi preso na manhã desta quarta-feira, 3, pela Polícia Federal na Operação Unha e Carne.

Segundo a PF, Bacellar é suspeito de ter vazado informações da Operação Zargun, em que o então deputado estadual TH Joias foi preso acusado de ligação criminosa com a facção Comando Vermelho (CV).

terça-feira, 2 de dezembro de 2025

A saída de Éder Mauro da disputa pelo governo do Pará levanta a pergunta: para onde migram seus votos?

 


Na última pesquisa do Instituto Doxa, o nome do deputado já não aparece (veja  aqui a pesquisa)— a nota do próprio instituto informa que Éder Mauro tentará a reeleição.

O levantamento apontou um dado preocupante para o governador: uma parte dos votos de Éder Mauro migrou para o prefeito de Ananindeua. A pesquisa também inclui o nome do ex-senador Mário Couto, que está há anos fora do cenário político e com pouca visibilidade.

A tendência é de uma disputa concentrada entre o prefeito de Ananindeua e a vice-governadora. O eleitorado de extrema direita dificilmente apoiará uma candidatura vinculada ao governador do Estado.

Faltam exatamente 11 meses para a eleição — e o tempo voa. No cenário político atual, as nuvens permanecem no céu e não há sinais de mudanças significativas. Dr. Daniel segue na frente, com percentual considerável, enquanto os demais concorrentes correm atrás, tentando crescer.

Câmara de Ananindeua aprova, por maioria, a concessão da Medalha “Magalhães Barata” ao prefeito Dr. Daniel, em disputa com o senador Jader Barbalho


 Na sessão desta terça-feira (02), os vereadores e vereadoras de Ananindeua aprovaram a concessão da Medalha “Magalhães Barata”. A maioria dos parlamentares votou pela indicação do nome do prefeito Dr. Daniel, que recebeu 17 votos, enquanto o senador Jader Barbalho obteve 5 votos.

A Medalha Magalhães Barata é a maior honraria concedida pelo Legislativo ananindeuense a figuras públicas que se destacaram em suas áreas de atuação no Pará. A cerimônia de entrega está marcada para o dia 17 de dezembro.

STF veta possibilidade de candidaturas sem filiação partidária


 
Via site Jota por Mariana Larrubia

Em decisão unânime, ministros reforçam requisito constitucional de filiação partidária para elegibilidade em cargos políticos.

Os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) afastaram, por decisão unânime, a possibilidade de candidaturas avulsas, sem filiação partidária, a cargos políticos. O julgamento ocorreu no âmbito do Recurso Extraordinário (RE) 1238853, de repercussão geral no Tema 914, fixando a tese para todos os casos semelhantes que tramitam no judiciário.  Para os ministros, a exigência de filiação a um partido é um requisito previsto na Constituição Federal que não pode ser desconsiderado. Antes de se aposentar, o ministro relator, Luís Roberto Barroso, relembrou em seu voto a jurisprudência do STF, que considera fundamental para a organização e integridade do sistema representativo brasileiro a filiação partidária. Além disso, reafirmou que as leis aprovadas pelo Congresso Nacional concretizam essa obrigatoriedade, ao reforçar a centralização dos partidos no sistema político como forma de combate à fragmentação e reforço da segurança da democracia.

“Trata-se não apenas de uma escolha do constituinte, mas de uma garantia estrutural da democracia representativa”, defendeu Barroso. Além disso, o relator entendeu que não é de competência unicamente do Judiciário intervir na obrigatoriedade da filiação partidária, por configurar um tema que exige a participação do Congresso.

Na sessão em que reconheceu a repercussão geral da matéria, os ministros declararam perda do objeto do recurso, por já terem sido realizadas as eleições de 2016, mas mantiveram a análise de mérito para fixar entendimento sobre o tema.

Caso concreto

O RE 128853 foi interposto no STF por dois cidadãos do Rio de Janeiro que tiveram candidatura negada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) em 2016 após tentar candidatura a prefeito e vice-prefeito do Rio de Janeiro sem filiação partidária. A Justiça Eleitoral negou o pedido sob o mesmo entendimento agora fixado pelo STF: é inconstitucional a candidatura avulsa, pois a constituição estabelece a filiação partidária como condição de elegibilidade. No recurso, os cidadãos alegaram violação dos princípios da cidadania, da dignidade da pessoa humana e do pluralismo político. Também argumentavam que o Pacto de São José da Costa Rica, do qual o Brasil é signatário, não permitiria a restrição de suas candidaturas.

O pacto mencionado pelos requerentes no recurso define os direitos políticos dos cidadãos e, de fato, menciona a liberdade de todos ao voto e a ser eleitos por livre vontade dos eleitores. No entanto, para o ministro aposentado Luís Roberto Barroso, o pacto não é suficiente para justificar a permissão de candidaturas avulsas, porque mesmo que ele fosse interpretado para permitir candidatura sem filiação partidária, prevalece a norma constitucional. Barroso citou, em seu voto, o caso Castañeda Gutman, em que o México negou pedido de candidatura independente à presidência da república e teve respaldo da própria Corte Interamericana de Direitos Humanos, que afirmou caber a cada Estado a fixação de suas próprias regras e condições para voto e elegibilidade. “Assim, os Estados podem estabelecer requisitos adicionais para as candidaturas, desde que proporcionais, a exemplo da exigência de filiação partidária”, afirmou o relator em seu voto.

Como conclusão, o relator fixou a tese: "Não são admitidas candidaturas avulsas no sistema eleitoral brasileiro, prevalecendo a filiação partidária como condição de elegibilidade, nos termos do art. 14, § 3º, V, da Constituição.

segunda-feira, 1 de dezembro de 2025

Jovem invadiu a área restrita a felinos em João Pessoa

Imagem ilustrativa 

 A vítima era o jovem Gerson de Melo Machado — apelidado de “Vaqueirinho” — de 19 anos, não um adolescente de 14 ou 15 anos. 

Ele invadiu a área restrita a felinos no Parque Zoobotânico Arruda Câmara (conhecido como “Bica”), em João Pessoa, na Paraíba. 

Ele escalou uma parede de mais de 6 metros, passou as grades de segurança e usou uma árvore como apoio para entrar na jaula da leoa. 

Após entrar na jaula, foi atacado pela leoa — identificada como Leona — e morreu ainda no local em razão dos ferimentos. Com informações via internet.