segunda-feira, 15 de dezembro de 2025

Quase metade da população paraense permanece em condições de pobreza

 A pobreza no Pará

No estado do Pará, dezenas de milhões de pessoas vivem com renda muito baixa e em condições socioeconômicas vulneráveis.

Segundo dados do IBGE (Atlas de Indicadores Cidades), a **incidência de pobreza no Pará era de cerca de 43,1% da população, indicando que quase metade das pessoas vivia com renda abaixo da linha de pobreza tradicional. Condições socioeconômicas mais amplas.

A região Norte do Brasil, que inclui o Pará, tradicionalmente apresenta índices de pobreza mais altos em comparação com as regiões Sul e Sudeste devido a fatores como:

menor densidade populacional e grande extensão territorial rural, menor acesso a serviços públicos e infraestrutura,

maiores desafios em acesso à educação formal e a empregos de melhor remuneração. Fatores que influenciam a pobreza no Pará

A pobreza no Pará é influenciada por vários fatores estruturais, por exemplo:

Estrutura produtiva e renda

Grande parte da população depende de atividades informais ou do setor primário (agricultura familiar e extrativismo), que geralmente paga menos e tem menos estabilidade econômica. 

Desigualdades geográficas

Regiões rurais e áreas mais isoladas historicamente têm maiores taxas de pobreza do que áreas urbanas. 

Educação e serviços

Menor acesso a educação formal, saúde, saneamento básico e infraestrutura urbana também agravam a pobreza e dificultam a mobilidade social.

 Pobreza no contexto nacional

A pobreza no Brasil como um todo atingiu aproximadamente 23,1% da população em 2024 (48,9 milhões de pessoas), o menor nível desde 2012. 

A redução geral da pobreza foi impulsionada por programas sociais e pelo aquecimento do mercado de trabalho. 

Conclusão

 O Pará tem taxas de pobreza historicamente altas em comparação com a média nacional.

Quase metade da população paraense permanece em condições de pobreza, com desafios estruturais ligados à economia local, desigualdade regional e acesso a serviços públicos essenciais.  Fonte IBGE

Nenhum comentário: