quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

Ultima postagem do ano de 2009


OBRIGADO

POR ACESSAR O BLOG

WWW. ANANINDEUADEBATES.BLOGSPOT.COM

EM 2009.

E QUE 2010 SEJA O ANO DE GRANDE REALIZAÇÕES

E PAZ PARA O MUNDO

E EM ESPECIAL PARA OS INTERNAUTAS

QUE NOS DÃO IBOPE.

FELIZ 2010

quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

Ana Júlia acusa senadores e diz que saúde terá "alta" da UTI



Deu no blog da Perereca da Vizinha


Agora em janeiro, em seu próximo aniversário, Belém vai ganhar do Governo do Estado um presentão: 26 infocentros, em diversos bairros. Ou espaços em que a população, especialmente a de baixa renda, terá acesso gratuito à internet em alta velocidade.
Mais: cinco áreas da capital, entre as quais o Ver o Rio, a orla de Icoaraci e a Estação das Docas virarão territórios de livre acesso à internet.
É o que o Governo petista classifica como “política estruturante”. Ou, como prefere a governadora Ana Júlia Carepa, os frutos da mudança.
Na noite da última segunda-feira, Ana concedeu entrevista exclusiva de duas horas à Perereca da Vizinha.
Falou sobre tudo: Belo Monte, a relação do Pará com a Vale, os projetos de verticalização das riquezas paraenses, a ameaça de divisão do estado, as relações com o PMDB.
Fez, em suma, um longo balanço destes três anos de Governo.
Disse que recebeu o Pará sucateado, por 12 anos de uma política tucana voltada para o Estado mínimo.
A situação da segurança pública era tão dramática, afirma a petista, que os policiais da Seccional do Comércio tinham de “disputar no palitinho” para ver quem usaria o único colete à prova de balas.
Defendeu-se das críticas à gestão da saúde pública, lembrando, por exemplo, que encontrou um acelerador linear do hospital Ofir Loyola “nos porões da Sespa”, onde estaria metido desde 2004.
Atribuiu aos senadores paraenses parte da responsabilidade pelo drama da saúde pública, em todo o país, por terem votado contra a CPMF.
Mas também reconheceu que a saúde paraense ainda se encontra na UTI, embora que em vias de “receber alta”.
Defendeu reserva de mercado para os paraenses, nos empregos gerados por projetos de empresas como a Vale.
Falou sobre os kits escolares e rebateu as acusações de nepotismo, por ter no secretariado o ex-marido e o ex-cunhado.
E garantiu: o PT está "destravando" o Pará, ao transformar em realidade projetos que, na época dos tucanos, eram tão somente propaganda.

Leia a entrevista completa no Blog:

terça-feira, 29 de dezembro de 2009

Síndrome do Pânico do PSBD.


O PSDB e seu candidato ao governo, Simão Jatene, devem está vivendo a síndrome do pânico hoje, é que o "tsunami" Almir Gabriel convidou alguns jornalistas para um “Chá dá 5hs.” amanhã (30/12), em seu apartamento em Belém, segundo nota do RD do Diário do Pará de hoje.

domingo, 27 de dezembro de 2009

Video em Homenagem a Dalcídio Jurandir, Música do CD " Eduardo Bueres e Comitiva do Boi Estrelado, "Cuíra Urbana"

Para Edílson Moura




Perguntas que ficaram... para 2010?


O "tsunami" anunciado por Almir Gabriel atinge a candidatura Jatene?

Quem vai ser o vice de Ana Julia?

Flexa Ribeiro entrega o PSDB para Zenaldo Coutinho?

O PMDB continua no governo Ana Júlia mesmo sendo oposição?

José Serra vai ser o candidato a presidente do Brasil?

O Grupo Liberal vai apoiar que candidato ao governo?
Duciomar vai ser cassado?

Jordy vai ficar com Almir ou Jatene?

Quem será o Bispo de Belém?

O Prefeito Helder terrmina o mandato ou deixa a prefeitura para disputar algum cargo nas eleições de 2010?

O Estádio Municipal de Ananindeua será inaugurado em 2010?

A Câmara de Ananindeua vai aprovar algum projeto importante para a população local?

O dep. Pioneiro finalmente apresentará algum projeto na Assembléia Legislativa em beneficio da cidade de Ananindeua?

Alguns bares e casas noturnas de Ananindeua vão continuar sem pia para os clientes lavarem as mãos em 2010?



Mandem suas perguntas para o email ananindeuadebates@gmail.com



sábado, 26 de dezembro de 2009

QUEM SE DESTACOU EM 2009

Governadora Ana Júlia Carepa
Tomou as medidas necessárias rapidamente e não deixou a crise da economia mundial levar o Pará para o fundo do poço. Conseguiu resolver o problema do boicote à carne de gado produzida no Pará, tornando o Estado o melhor avaliador da qualidade de carne bovina do Brasil. Foi a primeira governante do Poder Executivo estadual no Brasil a se reunir com blogueiros .





Secretário de Cultura do Estado do Pará Edilson Moura
A Secretaria de Cultura colocou o Pará no cenário da literatura e cultura nacionais com a realização da XIII Feira Pan-Amazônica do Livro, que é reconhecida hoje como uma das 4 melhores do país. Descentralizou as ações da Secretaria de Cultura, que antes era concentrada em Belém, para o interior do Estado e lançou o edital de cultura inédito para comunidade quilombolas.


Sr. José Castro

Coordenador da Ong ADECAM, que tem sede em Ananindeua e com atuação em alguns estados brasileiros. Atua na defesa do meio-ambiente e com inclusão social de jovens e adultos no mercado de trabalho.







Cláudio Puty

Se consolidou como grande articulador político do governo e firmou seu nome na política paraense.





Delegado Edmauro

Da Policia Civil do Pará - se destacou no combate ao Crime organizado.




Senador Nery

Se destacou no combate ao trabalho escravo.






Eduardo Bueres

Músico e compositor, lançou o melhor CD de Boi de 2009 no Pará: “Eduardo Bueres e Comitiva do Boi Estrelado”. Representou Ananindeua no famoso Festival de Música Açoriana em Florianópolis, à convite do grande percussionista Papete.


"Nato" Azevedo

Poeta e escritor residente em Ananindeua desde 8/1986 e um dos escritores mais premiados em concursos de poesias e contos, com diversas poesias e crônicas publicadas em 250 jornais e revistas culturais do Brasil. É um dos autores participantes do livro "A Poesia Contemporânea de Ananindeua -- a poesia urbana na Amazônia”, com a coordenação de Rui Baiano Santana. "Nato" sobrevive de reciclagem de lixo das ruas do bairro Cidade Nova, em Ananindeua.

É o amor...


Uma fonte do PSDB confessou ao blog que a guerra dos tucanos pela indicação do candidato ao partido não tem nada a ver com política, e sim por amor -- não ao povo -- mas amor próprio ou do próprio. Segundo a fonte, um dos pré-candidatos teria prometido ao seu grande amor que a tornaria 1ª Dama do Estado só que, segundo a mesma fonte, os outros pré-candidatos fizeram a mesma promessa às suas esposas (tucano pensa igual). Aí começou o "arranca-rabo", ou penas.
Só se esqueceram de um pequeno detalhe, não combinaram com o povo.

Eduardo Bueres e Comitiva do Boi Estrelado*: "xote da pequena morena"

Para: Gilma Santana


* A Comitiva do Boi Estrelado:
Eduardo Bueres, Pedro Nelito, Xico Rocha e Maestro Jango.

5 coisas que blogueiros ensinam aos jornalistas


Por Alessandro Martins


O New York Times pode desistir da versão impressa em cinco anos. Esse é só um dos aspectos das mudanças que vêm em breve no modo de ler, assistir, obter e divulgar informações.


Mudanças são difíceis. Porcelanas se quebram. O cachorro cai do caminhão. Alguém depena o papagaio. Ninguém se sente muito confortável no começo.

Creio que esta semana houve um certo desconforto por conta de uma publicidade de O Estado de São Paulo. Uma possível oposição entre jornalistas e editores de blogs.

Mas, na verdade, nem sei ainda se esse desconforto tem fundamento ou se as intenções de tal publicidade e das últimas entrevistas polêmicas sobre blogs foram mal interpretadas, se de fato existe essa oposição.

Mais vale perguntar se há mesmo uma guerra antes de declará-la, pois existe ainda muito desconhecimento de lado a lado.

Prefiro pensar como o Magalhães, que acredita na união de blogs e grande mídia em um futuro próximo.

Como você talvez já saiba sou jornalista e editor de diversos blogs. E pensei bastante sobre o assunto durante esses dias.

Por isso resolvi fazer esta série em duas partes. A seguir a esse artigo publicarei também 5 coisas que jornalistas ensinam a blogueiros.

Mas primeiro vamos às 5 coisas que blogueiros ensinam aos jornalistas.

1. Blogueiros sabem fazer links.

Embora haja importantes exceções, jornalistas habitualmente não sabem fazer links. Seja em seus blogs, seja nos portais em que trabalham.

Ou simplesmente não fazem, apenas citando a fonte. Ou fazem precariamente.

Usam o indefectível “clique aqui”, que não ajuda nem ao leitor nem aos mecanismos de busca. O que reflete também no leitor, que terá resultados de buscas de menor qualidade.

É uma das coisas que faz com que blogs de jornalistas não funcionem.

O que fazer para melhorar: pense nos links de duas formas. Primeiro considere-os como as veias e artérias da verdadeira energia da internet, que é a informação.

É pelos links que ela escoa e não fica estagnada.

E, segundo, considere-os como os títulos da página de destino do link. Afinal, você chamaria todos os seus artigos de “clique aqui”?.

2. Blogueiros sabem procurar informação na internet.

É uma minoria de jornalistas que sabe o que é o Digg, o Del.icio.us e, para ficar no Brasil, o Rec6.

Além disso, muitos ainda acham que blogs só têm potencial para diários online, se tanto, e não os vêem como possíveis fontes ou parceiros na propagação da informações.

Blogueiros, no entanto, sabem garimpar informações na internet e em que blogs confiar e a partir dos quais propagar as informações.

O que fazer para melhorar: descubra e entenda o funcionamento das novas ferramentas de notícia.

Para descobrir blogs de qualidade, vá ao ranking do BlogBlogs e pesquise. Alguns – não todos – são de muita valia jornalística e informativa. Investigue também em outras fontes que você descobrirá no caminho.

3. Blogueiros sabem ler na internet.

Blogueiros há muito tempo usam agregadores de feed para ler seus sites de notícia e blogs preferidos.

Eles não perdem tempo entrando nos endereços a cada vez que precisam de algo novo. Além disso, usam os feeds de muitas outras maneiras criativas para ler sobre seus assuntos preferidos sem perder tempo.

O que fazer para melhorar: aprender de uma vez por todas a usar os agregadores de feeds e usá-los efetivamente.

4. Blogueiros sabem ser pessoais.

Nós jornalistas estamos acostumados a escrever de modo impessoal, sem se enredar no texto, principalmente quando se trata das notícias do cotidiano.

Não se fala diretamente ao leitor e não se fala de nós.

É como se não tivéssemos nada a ver com aquilo. Isso tem suas vantagens, mas nem sempre funciona.

Os blogueiros, porém, sabem falar com você sobre como eles se posicionam no mundo.

Um levantamento da E.Life, aponta que a opinião de amigos e conhecidos é mais importante que a dos grandes veículos de comunicação atualmente.

Blogueiros sabem desenvolver esse nível de proximidade com o leitor.

O que fazer para melhorar: cultive um estilo mais pessoal.

Solte as amarras técnicas. Tire férias do lead de vez em quando, sem esquecer no entanto que um bom primeiro parágrafo é essencial. Escreva como se estivesse falando para um amigo.

Tire proveito do sistema de comentários para estabelecer um diálogo com seu leitor.

5. Blogueiros sabem estabelecer potentes laços virtuais.

Pedro Dória – um dos integrantes do falecido NoMínimo e descobridor da Bruna Surfistinha -, em entrevista para o Digestivo Cultural, diz acreditar que as redações sempre vão existir.

Eu também acredito nisso.

A redação é o espaço físico em que se dá o intercâmbio entre jornalistas e onde, ao final do dia – desse contato real -, é produzida a notícia.

Mas isso não quer dizer que os laços virtuais não virão a ganhar mais e mais poder nos próximos anos.

E, se os grupos – virtuais ou não – serão fortes, o poder do indivíduo dentro deles também deve crescer, tanto mais conexões ele tiver e mais fortes essas conexões forem.

O que fazer para melhorar: a falta de conexões virtuais se dá por não se saber usar corretamente os potenciais da internet e não se acreditar no poder que elas têm.

Aprenda a usar links, trackbacks, redes de relacionamento (não só o Orkut), comente em outros blogs, freqüente o Rec6 e outros sites de notícia do gênero.

São diversas modalidades de estabelecer ligações que os blogueiros dominam como ninguém.

Durante muito tempo o termo relacionamento virtual tem sido visto de modo pejorativo. Não há razões para isso desde que esse relacionamento seja conduzido com seriedade.

Não há razões para blogueiros e jornalistas não estabelecerem um, jogando em lados opostos.

sexta-feira, 25 de dezembro de 2009

Deu no blog da Dilma: PSDB teria vendido a Petrobrás.


Presidente da estatal diz que o Lula salvou a estatal de ter partes vendidas, caso os tucanos vencessem a eleição
Roberval Angelo Schincariol e Tatiana Freitas
Estadão
Seu orixá é Obaluaiê, o "dono da terra", como revelou à imprensa pela primeira vez nesta entrevista. Mas bem que o baiano José Sérgio Gabrielli poderia ser chamado de "príncipe do mar". Em seus quase quatro anos à frente da Petrobrás, ele anunciou a conquista da autossuficiência brasileira em petróleo (2006); a descoberta do pré-sal (2007-2008); e a consequente listagem da Petrobrás entre as maiores companhias de energia do mundo.
O que para muitos críticos não passa de um golpe de sorte, para Gabrielli, que assumiu a liderança da maior companhia brasileira no lugar de José Eduardo Dutra, em abril de 2006, o sucesso da Petrobrás é fruto de uma política de governo e só foi possível graças à eleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva em 2002 e à sua reeleição em 2006. "O presidente Lula fez a diferença", disse em entrevista exclusiva à Agência Estado.
Segundo Gabrielli, se o resultado das eleições tivesse sido outro, com a vitória de José Serra em 2002 ou de Geraldo Alckmin em 2006, a Petrobrás teria tomado outro rumo. "Partes da empresa poderiam ter sido privatizadas."
Mas Gabrielli também acredita no destino. Segundo ele, "há muita sorte em encontrar petróleo". Mas não apenas isso. "Você não perfura um poço a 300 quilômetros de distância da costa e a milhares de metros de profundidade apenas confiando que Deus é brasileiro." Afinal, de acordo com a crença, Obaluaiê foi adotado e criado por Iemanjá, a "rainha do mar". A seguir, os principais trechos da entrevista:
A "Foreing Policy" publicou uma matéria recentemente questionando o novo marco regulatório do pré-sal, principalmente no que diz respeito à participação do Estado na Petrobrás. Citando os dois possíveis candidatos mais em evidência, a revista afirma que se o governador José Serra vencer as eleições presidenciais de 2010, ele vai tentar reverter isso. Já se a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, sair vencedora, as empresas internacionais terão de recorrer à Justiça. O que o sr. tem a dizer sobre isso?
Que a Foreing Policy, uma revista americana, é uma think-tank liberal que tenta influenciar a opinião pública. Uma crítica sobre a presença do Estado em uma empresa vinda da Foreing Policy é normal. O contrário é que seria novidade. Acredito que a proposta do governo para o pré-sal claramente aumenta o papel do Estado. E isso é necessário e importante porque essa é a tendência mundial. E sempre foi na área do petróleo, que é um produto essencialmente vital e estratégico para a vida moderna.
Mas há exceções, como...
Os Estados Unidos não estão ausentes da indústria do petróleo. O Estado americano pode não estar diretamente produzindo, mas está atuando fortemente via estoque regulador, via estímulo às suas empresas, via regulações. No caso brasileiro, me parece que a nova regulação reflete uma realidade distinta da antiga regulação. São diferenças importantes. A primeira é o acesso a capitais. Na década de 90, tínhamos um problema para termos acesso a capitais que hoje não existe. A outra é o acesso à tecnologia. Hoje a Petrobrás, em águas profundas, é a empresa que tem maior mobilização tecnológica e conhecimento, e opera 22% da produção de águas profundas no mundo.
Mas isso não é fruto de um longo processo?
Sim, vem num processo. Primeiro tem um processo de melhoria das condições macroeconômicas. Depois, do controle da tecnologia. E, terceiro, o risco da área exploratória é muito baixo. Hoje você tem essa situação bastante distinta. Anteriormente era uma lei voltada a ajudar e permitir que as empresas privadas capturassem todos os ganhos da atividade do petróleo.
O sr. acredita que se o presidente Lula não tivesse sido eleito em 2002 e reeleito em 2006, a Petrobrás teria chegado ao pré-sal no momento em que chegou?
Essa pergunta é difícil de responder diretamente. Eu diria o seguinte: até 2003, a Petrobrás estava sendo preparada para ter um conjunto de atividades com muita eficiência em vários ramos e com pouco ganho no sistema como um todo e estava sendo inibida no crescimento do seu portfólio de exploração. A partir de 2003, os investimentos aumentam, a Petrobrás tem uma participação mais ativa nos leilões, redefine sua organização interna de forma a ter um fortalecimento das atividades corporativas no conjunto da companhia e acelera a renovação de seus quadros. Isso foi uma mudança de orientação política na Petrobrás. Se seria possível atingir sucesso com a política anterior é difícil dizer. Agora, que o sucesso atual depende das mudanças feitas, isso é certo. Evidentemente que há muita sorte em encontrar petróleo. Mas apenas sorte não é suficiente. Você não perfura um poço a 300 km de distância da costa e a milhares de metros de profundidade só confiando que Deus é brasileiro.
Se o resultado da eleição tivesse sido outro, qual caminho o sr. acha que Petrobrás teria tomado?
Só posso reafirmar que a Petrobrás estava a caminho de se transformar numa empresa muito eficiente separadamente e que perderia a capacidade de integração entre as diversas áreas da companhia. Teria investimento e crescimento menores do que teve. Provavelmente teria menos preocupação com o controle nacional, portanto teria menos impacto no estímulo da indústria brasileira. Teria focado suas atividades em setores diferentes do que foram focados. E o resultado disso é difícil especular qual seria. Seria uma empresa diferente do que é hoje.
O sr. acha que ela poderia ter sido privatizada, por exemplo?
Como um todo, acho difícil. Mas partes dela poderiam (ter sido privatizadas). Seria difícil uma privatização total da Petrobrás, mas partes dela, sim.
Pelo atual valor de mercado, de cerca de US$ 200 bilhões, a Petrobrás é maior que muitos países da América do Sul. Quais sãos os planos da empresa para investimentos internacionais, principalmente nos países vizinhos?
Dos US$ 174 bilhões em investimentos (até 2013), US$ 16 bilhões estão reservados para a área internacional. A maior parte dessa quantia vai para os Estados Unidos. Nós temos nos Estados Unidos 270 blocos exploratórios no Golfo do México e uma refinaria. A nossa maior produção adicional internacional vem da Nigéria. Nosso investimento na América do Sul é em portfólio. Estamos crescendo na distribuição. Compramos redes de distribuição no Paraguai, Uruguai, Chile e Colômbia. Estamos concentrando nos investimentos na Argentina na área de exploração. Estamos iniciando atividades exploratórias no Uruguai. Estamos em processo de avaliação de descobertas de gás no Peru, atividades exploratórias na Colômbia. Basicamente nosso investimento na América Latina é um investimento de manutenção de nosso portfólio.
A saída do Irã foi realmente por motivos puramente técnicos como garante a Petrobrás?
Nós não saímos do Irã ainda. Tínhamos dois poços lá e o contrato terminou. Não entendo por que essa preocupação tão grande com o Irã. Ninguém da indústria do petróleo em sã consciência pode negar que o Irã é uma das maiores áreas de reservas de petróleo no mundo.
Nesse caso, é exatamente por isso a preocupação com o Irã...
Nós vamos manter nossa presença no Irã, mesmo que sem atividade prevista no país. Os poços que perfuramos estavam secos. Não encontramos nada. Paciência.
E para o Iraque, agora que as coisas parecem mais calmas por lá, a Petrobrás tem algum plano?
Não temos absolutamente nada no Iraque. Eles têm lá as preferências deles. O Iraque tem contrato de serviço. E isso não interessa à Petrobrás.
A preocupação mundial com as mudanças climáticas não poderia inviabilizar o pesado investimento atual da empresa no pré-sal a longo prazo, tendo em vista que os países buscam combustíveis considerados limpos para substituir o petróleo?
Com um crescimento da demanda de apenas 1% ao ano em média até 2030, como preveem as pesquisas, haverá a necessidade de se adicionar entre 55 milhões e 65 milhões de barris por dia de produção. E isso praticamente para manter o consumo atual.
Mesmo considerando a entrada de combustíveis limpos?
Sim. Por quê? Porque a economia vai crescer mais que 1% em média. E todo esse crescimento adicional leva em conta os novos combustíveis. De onde vem essa necessidade de 55 milhões a 65 milhões de barris? Do declínio da produção atual. Como há o declínio, haverá a possibilidade de repor esse petróleo.
Não se corre o risco de o preço do petróleo cair muito bem lá na frente com sua possível substituição?
Não. A nossa visão é a de que o petróleo vai cair, sim, mas em termos relativos. Hoje o petróleo representa cerca de 33% da matriz mundial. Lá por 2030, a commodity representará 28%. E quem vai substituir, na nossa visão? O carvão.
O carvão?
Sim, infelizmente, o carvão. E, consequentemente, em 2030, carvão, petróleo e gás natural vão continuar fornecendo 2/3 da matriz energética mundial.
Em quase 20 anos, nenhuma mudança?
Não. Para se ter ideia, os biocombustíveis terão aumento extraordinário neste período. Eles crescerão cerca de 100%.
Isso é uma boa notícia.
Você acha? Eles sairão de 0,4% da matriz energética para 0,9%. Grande diferença!
No blog da Petrobrás, o sr. reclama em um vídeo que os jornalistas perderam o interesse em perguntar sobre os biocombustíveis após o pré-sal...
(Risos) Isso porque vamos investir US$ 2,8 bilhões em biocombustíveis até 2013. Nossa capacidade de biodiesel dobrou. Tínhamos três usinas, com produção de cerca de 300 milhões de metros cúbicos, o que dobrará já no próximo ano. Estamos entrando no etanol, com a compra de participação em outras empresas.
Quais empresas?
Até o momento não temos nenhuma participação em etanol. Queremos comprar empresas o mais breve possível.
O sr. poderia fazer um balanço da Petrobrás nos últimos sete anos de administração petista?
A Petrobrás valia cerca de US$ 14 bilhões em 2003 e hoje vale cerca de US$ 210 bilhões. Hoje, temos um portfólio exploratório em crescimento no Brasil. A Petrobrás tem hoje 46% da sua força de trabalho com menos de nove anos de casa e 53% com mais de 19 anos. Houve uma renovação da força de trabalho dentro da empresa. A Petrobrás fortaleceu a sua estrutura corporativa. Entrou fortemente na área de biocombustíveis. Montou e consolidou a estrutura de gás natural no País. Em 2002 investia US$ 200 milhões por ano em refino. Hoje esse valor é mensal. Ampliou o market-share na BR (distribuidora). Comprou a Liquigás. É hoje a sexta maior empresa de energia do mundo e a segunda maior em petróleo, só perdendo para a Esso. Resumindo: um sucesso!
O sr. afirma então que a Petrobrás é o que é hoje por causa do presidente Lula?
O presidente Lula fez diferença (pausa). Acho que depende muito da orientação do governo, mas se a Petrobrás não tivesse capacidade de fazer, não seria o que é hoje. Mas o orientação clara do governo foi essa. A política de conteúdo nacional renovou a indústria do País. Temos hoje, com relação aos nossos investimentos, 74% de participação brasileira.
O governo vem sendo acusado pela oposição de usar o pré-sal como arma política para 2010...
A oposição tem de criticar sempre. Faz parte da democracia.
O sr. tem algum interesse político?
Não serei candidato, não pretendo ser candidato. Já fui candidato. A última vez em 1990.

terça-feira, 22 de dezembro de 2009

O Que disse Almir Gabriel



Deu no Blog do Hiroshi



Com insistência, o blog conseguiu apurar o que foi tratado na conversa de Almir Gabriel com os deputados do PPS, Arnaldo Jordy e João Salame.

Amiga do ex-governador pelo PSDB, a fonte decidiu revelar ao pôster alguns detalhes do encontro para o público saber que Almir não abandonou a política – “e que estará firme e forte influenciando a eleição de 2010, no Pará” .

Trocando em miúdos:

Terceira Via
O ex-governador paraense já está trabalhando para encontar uma candidatura capaz de enfrentar Ana Júlia (PT) e Simão Jatene (PSDB).


Com quem conversar

Almir Gabriel deixou a entender aceitar conversar até com Jader Barbalho, desde que este não pleiteie candidatura ao governo do Estado. Incluir o PMDB numa composição em que Jader seja candidato ao Senado, não haverá nenhum problema.

Candidatura de Tião

Gabriel disse nada ter contra a pré-candidatura de Tião Miranda, pelo PTB, mas considera o ex-prefeito de Marabá inexperiente ainda para disputar o governo estadual.

Simpatias

Ficou claramente explícito haver da parte de Almir Gabriel dois nomes que ele apoiaria abertamente para governador, inclusive, transformando-se em soldado à cata de votos para um deles: Anivaldo Vale (PR) e Valéria Pires Franco (DEM).

Conspiração a caminho

Esclarecendo de vez a tal expressão "Vale do Rio Amargo" que ele cunhou na carta divulgada pelo Diário do Pará comunicando seu desligamento do PSDB, Almir Gabriel disse aos dois interlocutores, com todas as letras, segundo a segura fonte, haver um movimento conspiratório contra os interesses do Pará comandados pela Vale S.A e pelo hoje desafeto Simão Jatene.

Futuro partidário

Já quase no final do papo com o ex-governador, Arnaldo Jordy convidou-o a ingressar no PPS.

Neste momento, Almir levantou-se da cadeira e começou a falar alto, alegremente satisfeito:



- Eu achava que não seria convidado, eu achava. Agradeço demais o convite, vamos conversar mais

Postagem do blog Ananindeuadebates, com resumo da entrevista da Governadora Ana Júlia para TV Liberal pode ser acessado no blog da Dilma

Clique na imagem e acesse o blog da Dilma

segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

Ana Júlia “O Estado ficou abandonado muitos anos, principalmente no interior”.Em entrevista, segunda-feira (21) na TV Liberal

Ana Júlia em em entrevista ao Bom dia Pará segunda-feira (21)


Resumo da entrevista.


Segurança:


Até março de 2010, a segurança no Pará vai contar com o trabalho de mais de 1.300 policiais militares.

"Nós temos um efetivo policial muito maior, com mais equipamentos e melhores condições de combater a violência”.

“No entanto, sem as políticas públicas que o governo programou não será possível vencer a criminalidade”.

“Quando assumir a delegacia do comercio tinha um colete aprova de balas para quatro policias. eles tinham que tirar no palitinho quem ia usar, hoje todos tem um colete”.

"A violência tem de ser combatida nas duas direções: com repressão e prevenção"


Juventude:


“O programa Bolsa Trabalho já capacitou mais de 40 mil jovens, sendo que 15 mil já tiveram acesso ao mundo do trabalho. O Pro jovem, outro programa executado pelo governo estadual, capacita atualmente 8 mil jovens”.


Saúde:


A governadora informou que o governo está implantando o acelerador linear no hospital Ofir Loyola.


"O local onde ele (o acelerador) será instalado não é uma construção qualquer. É um local que, desde o projeto, tem de ser aprovado pela comissão nacional de energia nuclear", disse Ana Júlia, ao informar que em janeiro o aparelho estará à disposição dos pacientes do Ofir Loyola.

Ela disse também que o governo está adquirindo aparelhos novos para a UTI do hospital, que não recebia investimento há muitos anos. "Nós estamos fazendo a transformação


Ana Júlia Carepa também deu informações sobre o hospital de Breves, no Marajó, que está sendo construído pelo governo. Ela disse que o projeto original teve de ser modificado e que a unidade será inaugurada em 2010


"Hoje, todos os prefeitos recebem recursos diretos do governo do estado", disse Ana Júlia, ressaltando que o governo apóia as prefeituras na gestão da saúde básica.

Concursos públicos:


“Meu governo é o que mais concursos fez, o Estado chamou 30 mil concursados, é o maior numero na história do Pará”.


Conflitos agrários :


“Cumprimos mais de 200 reintegrações de posse sem violência, o tempo do massacre já passou”


Segundo a governadora nos governos passados o judiciário não cobrava tanto ás reintegrações.


“O Estado ficou abandonado muitos anos, principalmente no interior”.


Meio ambiente:


“A redução das queimadas no Pará foi a maior de todos os tempos”

Copenhague:

A governadora Ana Júlia Carepa avaliou como positiva a participação na Conferência do Clima, em Copenhague, na Dinamarca, pois o governo brasileiro estabeleceu metas concretas de redução de gases nocivos à atmosfera. Segundo ela, o Pará e os demais estados da Amazônia construíram agendas conjuntas e paralelas em busca de apoio para seus programas e projetos. Como resultado do Fórum de Governadores da Amazônia, Ana Júlia Carepa ressaltou também o interesse do governador da Califórnia, Arnold Schwarzenegger, pelo Programa Um Bilhão de Árvores para a Amazônia.

A meta do programa de reflorestamento e recomposição da floresta frisou a governadora, é recompor um milhão de hectares de terra. "É uma compensação para o desmatamento", explicou ela, para quem "a única voz sensata dos EUA" no encontro foi a do governador da Califórnia, que aceitou o seu convite para, em 2010, conhecer de perto o programa. Ana Júlia recordou que 48% dos projetos aprovados pelo Fundo Amazônia são do Pará, o estado que mais apresentou projetos, despertando o interesse não só de ONGs como de empresários movidos pela questão da sustentabilidade.

Estamos no Blog da Dilma


Pensamento do dia: - "Ou O PSDB acaba com Almir, ou Almir acaba com o " PSDB"
E o Serra, vai ter coragem de ter um Blog ?

domingo, 20 de dezembro de 2009

Pensamento do dia:


"Ou O PSDB acaba com Almir,
ou Almir acaba com o PSDB
"

O Exterminador do orçamento do Pará


O Deputado Parsifal Pontes em seu blog fez uma piadinha sobre a vinda do Exterminador do Futuro para o Pará.

Pensando bem, não é má idéia vir um exterminador do futuro para o Estado, poderia ser exclusivamente para àqueles políticos da "boquinha", que têm mandato apenas para seus interesses próprios, de familiares e grupos, que só votam por um acordozinho e quando seus pleitos não são contemplados usam o mandato, para apresentar emendas ao orçamento estadual para prejudicar o povo do Pará. Esses sim são os exterminadores da democracia.

sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

Dep. Parsifal Pontes porque tanta raiva?






Acaba de ser a piada do dia o pronunciamento do deputado e líder do PMDB na ALEPA, Parsifal Pontes. A razão da perseguição ao governo do PT é muito menor que se imaginava. Antes fosse por uma oposição política, ideológica e programática.
Sua bancada e seus aliados do PSDB aprovaram ontem a redução de 25% para 3% a margem de remanejamento livre de verbas do orçamento. Nesse instante foram desmacarados pelo pronunciamento da deputada Bernadete Ten Caten (PT), que provou com nomes e números, que as prefeituras do PMDB e do PSDB usam, em média, de 40 a 50% de margem!

Vejam só leitores como são demagogos e casuístas! E sabe como ele justifica isso? Porque, segundo ele, a governadora trata a ALEPA como "moleques", diz que os assessores da governadora são "meninos", acusa o executivo de não cumprir acordos e não tem vergonha nem de dizer que se trata sim de impor um "cabresto" à governadora para forçar o chefe da Casa Civil, a quem "acusa" de ser candidato como se isso não fosse legítimo, a visitar a Casa. Não tem vergonha também de dizer que quando era prefeito de Tucuruí tinha margem de 30 a 40%.

Como todos e todas podem ver, trata-se da "boquinha", da mágoa por não ter pedidos fisiológicos eventualmente atendidos, pequenos interesses negados, por pouca fotografia com a governadora, e o mais engraçado é que a oposição aos governos do PSDB nem o telefone dos dirigentes do governo tinham. Enquanto isso o povo que pague por essa irresponsabilidade e politicagem mais rasteira. Essa é a síntese do acordo dos peemedebistas com os demotucanos.