Meu amigo, em primeiro lugar quero emitir minhas prolfaças ao blog, acho importante estes espaços para que se possa debater o nosso município. Agora para se propor um não a qualquer ato, se faz necessário um estudo demorado, longo, meticuloso, aprofundado, cuidadoso e muito responsável. Digo isto porque vivo num país onde a irresponsabilidade se alastra de forma generalizada e inconseqüente, levando-se sempre em considerações interesses pessoais e políticos fisiológicos, deixando-se de lado o interesse coletivo, este sim maior. Não quero parecer indelicado, mas, fui instigado a propor meu comentário, pelo interessante tema, e confesso que também ponderei, pois em geral estes blogs representam na sua maioria, interesses de pequenos grupos que almejam sucesso eleitoreiros, e por conta dessa comistão, não se sentem confortáveis em serem discordados, mas, ainda assim resolvi investir um pouco do meu tempo neste comentário. Porque SIM a privatização da água? - É fácil explicar e defender esta atitude. Primeiro vamos recorrer a história, o sistema que hoje abastece a população da capital do Estado do Pará, é fruto da sabedoria de Antônio Lemos, os condutores do precioso liquido até as residencias dos belemenses, na grande maioria são do tempo deste pró-Homem, portanto, muito prisco, e os poucos metros que foram substituídos há algum tempo, o foi feito com um grande jactância midiática. Agora vamos recorrer a história recente. O sistema de telefonia brasileiro todos nós conhecíamos até antes da privatização, e hoje sabemos como funciona, antes a posse de uma linha custava milhões de cruzeiros e até de reais, um telefone móvel antes da privatização era coisa impossível do trabalhador comum possuí-lo, hoje sabemos o preço e as facilidades de se comprar um equipamentos desses, outro exemplo que posso citar é o caso da energia elétrica, que após a privatização chegou aos mais recônditos do país, beneficiando assim, milhões de obreiros do campo, um grande avanço. Por estas e outras é que defendo a privatização da água de maneira responsável. Itamar Bopp, um ilustre genealogista dizia, -” A História poderá ser esquecida durante algum tempo, porém nunca será apagada. Um abraço a todos que compõe o blog, e meu desejo de muito sucesso.
Marcus Schemberg de Ameida.
Marcus Schemberg de Ameida.
4 comentários:
Caros Senhores do Ananindeua Debates:
Parabéns, de fato este espaço fecha uma coluna vazia no município. Concordo em parte com as considerações do emérito professor Marcus Schemberg. De fato, os exemplos quanto a privatização levadas a efeito no período de extraordinário vanguardismo da Social Democracia no Brasil demonstrou que o modelo de Estado paquidérmico e privatista, anacrônico, jamais poderia gerir com sucesso a curva da modernidade que se impunha globalmente.
O que ocorreu no campo das telecomunicações, foi muito mais que uma mera “privatização”,foi uma sacada inteligente que obrigou, racionalmente, que o imperial capital sanguessuga estrangeiro financiasse a maior experiencia democrática no ocidente de acesso popular a um bem de apelo humano e social vital: a comunicação entre os seres;
pela primeira vez, democraticamente, um “luxo” da tecnologia moderna fora arrancado das mãos sujas da elite branca e racista para cair nas mãos de gente humilde do povo.
Quando vejo um desses aparelho zinhos “diabólicos” na mão de um peixeiro, na mesa rôta de um pedreiro, de uma estudante da periferia nas estivas, sinto que um horizonte coletivo de acertos foi alcançado no momento em que Serjão “trator” Mota peitou aquela decisão importante de projeto nacional que teve o mérito de lançar-nos a invejável média de quatro aparelhos para cada grupo de cinco brasileiros.
Quando vejo hoje o condutor Lula retalhar sua dor entre a barbárie da esquerda gulosa incompetente e ignorante de sua própria sina que é a desconstrução das décadas de injustiças, vilanias, fel que ele provou, praticadas por quadrilheiros com mandato e capital, como diria um poeta, egoístas, que sovinaram implacáveis sob inspiração do modelo capitalista bandoleiro todo um legado de devida justiça social,
preferindo o pobre metalúrgico agradecer a “ajuda” dos malucos e aloprados do seu partido para, quase que humilhantemente, em razão de sua biografia e história de vida, cercar-se do hediondo Serpentário, uma espécie de Butantan-Las-Vegas senatorial, delegando a esta malta a parceria de decidir o futuro das próximas décadas e próxima geração de nacionais.
Por essa razão, proponho que a parcela inteligente ou seja,o lado não microbiano da chamada esquerda paraense, reflita com civilidade e bastante ponderação quanto a privatização das reservas hídricas colossais que possui o Estado do Pará (que é mais importante e vale mais que o petróleo),
já que privatizar a incompetência numa terra pobre feito a nossa não é o mal: a questão reside no modelo de controle, através da composição de conselho gestor e agencia; como será distribuída essa riqueza,quais as prioridades quanto a execução das redes e aplicação, fiscalização do apurado com a venda. O que não pode haver é lucro financeiro em detrimento ao lucro social.
Parabenizo novamente essa equipe tanto pelo elevado nível do blog, quanto a qualificação das pessoas que o visitam que, pelo que notei, é a pagina a grande vitrine democrática do município de Ananindeua.
Um Abraço
Professor Davi Mario Rodrigues
Ananindeua, Pará
é muito simplista e desinformada a afirmação de que os valores da comercialização de telefones cairam porque a telefonia foi privatizada
Caro internauta,existe uma contradição no seu argumento pro-privatização.Porque ao mesmo tempo em que abomina a irresponsabilidade dos políticos fisiológicos, que são movidos pelos interesses pessoais em detrimento dos interesses coletivos, defende a iniciativa privatista da água. Será que os interesses privatistas coincidem com os interesses coletivos da população?. Eu, particularmente, desconheço na história qualquer movimento popular que defenda interesses privatistas de grupos econômicos. Com exceção, da "brigada amarela do DUDU",um grupo de correligionários acéfalos arregimentados na periferia por cinquenta reais.
Sr. Matos, simplísta, foi o vosso comentário.Acredite que existe um caminhão de argumentos alem do citado, mas,em respeito a eximitude do espaço,detive-me na telefonia móvel, somente quanto produto meramente norteador, ao contrário, teria que escrever uma tese.Ficarei feliz se, de bom grado e dentro das mais altas postulações, inclusive as ideológicas (vosso píto zinho, permita-me, pareceu-me talvez um ranço, daqueles que fazem as dondócas enfadadas com a tosa do lulú). Desta forma vossa exelencia estará contribuindo com a contextualização de um debate de suma importancia, determinante para o futuro de varias gerações, vitimizadas por nacionais bem intecionados, mas vazios de argumentos.
Respeitosamente
Professor Doutor
Davi Mario Rodrigues
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