Atnágoras coordenador do Conlutas nacional e membro da diretoria do Sindicato dos Trabalhadores Construção Civil de Belém.
Ananindeuadebates - Fale um pouco da paralisação da categoria na semana passada.
A - greve foi muito forte paralisamos 90% das obras, tivemos cerca de 12 a 15 mil operários de braços cruzados, houve um endurecimento muito grande da justiça e dos patrões, do governo através da PM. A grande imprensa fez uma grande campanha contra a greve.
A - greve foi muito forte paralisamos 90% das obras, tivemos cerca de 12 a 15 mil operários de braços cruzados, houve um endurecimento muito grande da justiça e dos patrões, do governo através da PM. A grande imprensa fez uma grande campanha contra a greve.
Ailson Cunha coordenador Geral do Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil de Belém.
AD - Qual é a principal reivindicação da categoria?
AC – Nossa principal reivindicação é um piso salarial do servente que hoje é de R$ 480 para R$ 550,00 e o profissional que é de R$ 650,00 nós queremos que seja de R$ 780,00 e mais a PLR (Participação do Lucro e Resultados) de R$ 300,00 além do desconto de só 3% no vale-transporte e exigimos mais segurança dentro do canteiro de obra.
AC – Nossa principal reivindicação é um piso salarial do servente que hoje é de R$ 480 para R$ 550,00 e o profissional que é de R$ 650,00 nós queremos que seja de R$ 780,00 e mais a PLR (Participação do Lucro e Resultados) de R$ 300,00 além do desconto de só 3% no vale-transporte e exigimos mais segurança dentro do canteiro de obra.
AD. - Qual é a contraproposta dos patrões?
AC - Eles oferecem R$ 504 para servente e R$ 714,00 para o profissional
AD - a imprensa noticiou que o movimento radicalizou e fez baderna, mas pelo que vimos no primeiro momento, os patrões foram intransigentes e não sentaram á mesa para negociar.
AC – Na realidade no primeiro dia de greve a patronal usou de uma artimanha que usa todo tempo, contratou vários seguranças para dentro dos canteiros de obra aonde a gente chegava a ordem era para bater nós trabalhadores. Com isso, a policia aproveitava para se meter no movimento e dizer que eram os trabalhadores da construção civil que estavam praticando atos de violência. Houve infiltração de pessoas que não eram da categoria que começaram a beber e criar tumulto. No segundo dia de greve contornamos a situação
AD - Vcs. suspenderam a Greve na semana passada, aceitaram a proposta dos patrões?
AC – Não, a mobilização continua. Suspendemos temporariamente a greve como um ato de grandeza dos trabalhadores para que os patrões deixem a intransigência de lado e sentem a mesa para negociar, a luta continua.
AC - Eles oferecem R$ 504 para servente e R$ 714,00 para o profissional
AD - a imprensa noticiou que o movimento radicalizou e fez baderna, mas pelo que vimos no primeiro momento, os patrões foram intransigentes e não sentaram á mesa para negociar.
AC – Na realidade no primeiro dia de greve a patronal usou de uma artimanha que usa todo tempo, contratou vários seguranças para dentro dos canteiros de obra aonde a gente chegava a ordem era para bater nós trabalhadores. Com isso, a policia aproveitava para se meter no movimento e dizer que eram os trabalhadores da construção civil que estavam praticando atos de violência. Houve infiltração de pessoas que não eram da categoria que começaram a beber e criar tumulto. No segundo dia de greve contornamos a situação
AD - Vcs. suspenderam a Greve na semana passada, aceitaram a proposta dos patrões?
AC – Não, a mobilização continua. Suspendemos temporariamente a greve como um ato de grandeza dos trabalhadores para que os patrões deixem a intransigência de lado e sentem a mesa para negociar, a luta continua.
Um comentário:
É um grande lutador o companheiro Atenágoras. Está fazendo um bom trabalho junto à categoria do pessoal da construção civil, que sempre foi explorada pelo grande capital, segundo o velho Marx. Espero que as reinvindicações desta categoria sejam atendidas no todo.
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