terça-feira, 3 de novembro de 2009

Marighella Herói do Povo Brasileiro


Em seu enterro não havia velas:
Como acendê-las, sem a luz do dia?

Em seu enterro não havia flores:
Onde colhê-las, nessa manhã fria?

Em seu enterro não havia povo?
Como encontrá-lo, nesta rua vazia?

Em seu enterro não havia gestos:
Para e inerte a minha mão jazia

Em seu enterro não havia vozes:
Sobre censura estava a salmodias

Mas a luz e flor e povo e gesto e canto
Responderão “presente”, chegada a primavera
Mesmo que tardia!

Aninha Montenegro (amiga de Marighella)

Um comentário:

Anônimo disse...

Está de parabéns este blog por contar e divulgar personagens da história recente que os aparelhos ideológicos do Estado (escola, mídia, etc)fazem questão de ocultar, omitem até dos livros didáticos.
Fazer o povo reconhecer seus heróis e entender as circunstâncias em que morreram contribui para elevar a consciência das masssas e inspira as lutas do presente.

toco