quinta-feira, 29 de abril de 2010

Apareceu o "mensalão" do demotucanato paraense.


Deu no Blog do Bordalo

Os tucanos do Pará, além de responder pela legado de seus (des) governos nos últimos 12 anos, cujo "saldo" fez a governadora Ana Júlia derrotar o "mito" Almir Gabriel em 2006, agora vão ter que prestar contas à população sobre a corrupção em seus mandatos, assim como ocorre com seus pares nacionais, como Alckmin/Serra (caso Alstom), Yeda Crusies (RS), Leonel Pavan (SC), Cássio Cunha Lima (governador da Paraíba cassado), Roberto Arruda (primeiro governador preso da História, que enão é tucano, mas é "primo"), entre outros.

Ontem, o fundador e histórico dirigente do PSDB, ex-Secretário Estadual de Desenvolvimento Urbano e Regional, Paulo Elcídio e 15 construtoras que prestaram serviços aos governos demotucanos, foram denunciados pelo Ministério Público Federal por improbidade administrativa na contratação e acompanhamento de obras de saneamento básico do projeto Alvorada, baseando-se em operações de fiscalização feita pela Funasa, TCU, AGE e pela própria Sedurb, que causaram prejuízo de R$ 41,8 milhões aos cofres públicos e deveriam ter beneficiado nada menos do que 50 municípios.


Especificamente, o desvio de dinheiro inviabilizou serviços fundamentais para o povo mais humilde, como a ampliação de sistemas de água potável, implantação de esgotamento sanitário e melhorias sanitárias domiciliares. Agora, os denunciados serão julgados pela Justiça Federal.


A lista de irregularidades, segundo o MPF, é extensa: falta de fiscalização das obras;alteração na relação de beneficiários sem comunicação à Funasa; alterações no projeto básico e nas dimensões e disposição das construções; instalação dos reservatórios em desacordo com as orientações do fabricante; má qualidade dos serviços executados, levando a uma deterioração precoce das melhorias; inexistência ligações de água ou sem pressão adequada; construção de módulos sanitários em locais onde a ampliação do sistema de abastecimento de água não foi ainda implementada; alteração no plano de trabalho não comunicada à Funasa; paralisação das obras ocasionada por problemas relativos à desapropriação de áreas necessárias à implantação do projeto, o que poderia ter sido evitado com uma melhor organização das atividades; reprovação das contas dos convênios; convênios sem descrição detalhada das metas a serem atingidas; não aplicação da contrapartida nos termos previstos no convênio; inexistência de processos licitatórios na execução da contrapartida do programa; diferenças de preços do mesmo produto na mesma época na execução do programa; ausência de identificação completa do objeto nos documentos comprobatórios de despesas; contratação mediante dispensa de licitação sem a devida justificativa; diretrizes para a execução das obras em desacordo com as normas da técnicas e com as planilhas contratuais; cronograma físico da contratada em descompasso com o cronograma aprovado; subcontratações indevidas; ausência de comprovação de regularidade fiscal; falta de recolhimento de imposto sobre serviço; e falta de retenção de contribuição previdenciária

2 comentários:

Anônimo disse...

Agora sim!!! Se eles roubam, não é justo que o petismo não faça o mesmo.

Blog Terra de Direitos Ano II. disse...

QUANTA BABAQUICE E IGNORANCIA.