Caro deputado, UMA COISA É UMA COISA, OUTRA COISA É OUTRA COISA.
Muitos companheiros, amigos e simpatizantes estão perplexos, diante do fato do PT compor a mesa diretora da ALEPA.
Ora deputado, uma coisa é a direita vir a ocupar a mesa diretora na Câmara Federal, serão minoria, não darão o tom e eles estão acostumados a fazer parte do poder a qualquer preço... é da natureza deles.
Outra coisa é o 2º vice-presidente do PT numa mesa diretora comandada pelos tucanos e governistas e afirmar que essa decisão se deu em cima de uma plataforma politica que considera transparência no legislativo, discussão de modelo de desenvolvimento para o estado, responsabilidades da ALEPA junto ao povo do Pará, etc, aí deputado é se achar esperto demais e o restante os ingênuos úteis.
Deputado, não tenha a menor dúvida, NÃO HAVERÁ TRANSPARÊNCIA, muito menos um modelo parecido ao do SIAF nacional. Acreditamos até que nem os deputados governistas terão acesso a execução orçamentária, muito menos a oposição.
Agora, deputado você se superou nos "termos" do acordo, a candidatura do dep. Carmona sempre foi moeda de barganha do velho e viciado PMDB por cargos na ALEPA e, principalmente, no governo. Superado isso deputado, era evidente a retirada da candidatura em torno da chapa do governo.
Portanto, o argumento de que ao retirar a candidatura contra a chapa branca, levaria a um legislativo mais submisso ao Executivo, não se assenta na realidade dos fatos, pois ao nosso ver este legislativo será submisso e, o que é mais grave, se for preciso, lutará por isso com a oposição.
E segundo, vossa excelência, a bancada do PT, esteve diante de um grande dilema: compor ou não compor a mesa diretora. E pelo visto, prevaleceu compor a mesa, pois se não o fizesse o parlamento seria mais submisso, o partido faria oposição apenas para ter visibilidade, o PT no cargo cumpriria tarefas de uma oposição consistente e programática. Aí deputado, é ir longe demais, não é ingenuidade política (não é seu caso deputado), mas afinal, todos se perguntam o que seria? A rendição parcial ou total do partido, nesta conjuntura? A degeneração partidária, diante de uma oposição... digamos consistente, mais moderna? Ou então, mais "carguinhos" para uma oposição palatável ao governo? A decisão de bancada foi unânime, ninhguém se rebelou e/ou questionou?
Deputado usando suas palavras, ao nosso ver, fazer parte desta mesa diretora interfere sim em nosso projeto e na verdadeira disputa que se travará nesta casa. Sabe porque, isso confunde os simpatizantes, espanta os amigos e frusta mais uma vez os companheiros, que acreditaram... já foi muito duro perdermos o governo, mas pelo menos elegemos uma banca experimentada, de lutadores combativos a nos representar e lutar pelos interesses da maioria de nosso povo.
Deputado ouvir, ler justificativas como essa é doído demais. Nos sentimos como os nossos irmãos cariocas na tragédia que os acometeu recentemente (guardadas as devidas diferenciações), sem teto, sem rumo, sem perspectivas e esperando por ajuda.
Confunde deputado, nos entristece e se soma a todos esse mandos e desmandos de um partido sem horizonte estratégico, que se sucumbiu a institucionalização do poder constituído e que não consegue mais estabelecer a mediação necessária entre o embate institucional e a luta social.
Deputado, a lição sabemos de có, só nos resta aprender!!!
Muitos companheiros, amigos e simpatizantes estão perplexos, diante do fato do PT compor a mesa diretora da ALEPA.
Ora deputado, uma coisa é a direita vir a ocupar a mesa diretora na Câmara Federal, serão minoria, não darão o tom e eles estão acostumados a fazer parte do poder a qualquer preço... é da natureza deles.
Outra coisa é o 2º vice-presidente do PT numa mesa diretora comandada pelos tucanos e governistas e afirmar que essa decisão se deu em cima de uma plataforma politica que considera transparência no legislativo, discussão de modelo de desenvolvimento para o estado, responsabilidades da ALEPA junto ao povo do Pará, etc, aí deputado é se achar esperto demais e o restante os ingênuos úteis.
Deputado, não tenha a menor dúvida, NÃO HAVERÁ TRANSPARÊNCIA, muito menos um modelo parecido ao do SIAF nacional. Acreditamos até que nem os deputados governistas terão acesso a execução orçamentária, muito menos a oposição.
Agora, deputado você se superou nos "termos" do acordo, a candidatura do dep. Carmona sempre foi moeda de barganha do velho e viciado PMDB por cargos na ALEPA e, principalmente, no governo. Superado isso deputado, era evidente a retirada da candidatura em torno da chapa do governo.
Portanto, o argumento de que ao retirar a candidatura contra a chapa branca, levaria a um legislativo mais submisso ao Executivo, não se assenta na realidade dos fatos, pois ao nosso ver este legislativo será submisso e, o que é mais grave, se for preciso, lutará por isso com a oposição.
E segundo, vossa excelência, a bancada do PT, esteve diante de um grande dilema: compor ou não compor a mesa diretora. E pelo visto, prevaleceu compor a mesa, pois se não o fizesse o parlamento seria mais submisso, o partido faria oposição apenas para ter visibilidade, o PT no cargo cumpriria tarefas de uma oposição consistente e programática. Aí deputado, é ir longe demais, não é ingenuidade política (não é seu caso deputado), mas afinal, todos se perguntam o que seria? A rendição parcial ou total do partido, nesta conjuntura? A degeneração partidária, diante de uma oposição... digamos consistente, mais moderna? Ou então, mais "carguinhos" para uma oposição palatável ao governo? A decisão de bancada foi unânime, ninhguém se rebelou e/ou questionou?
Deputado usando suas palavras, ao nosso ver, fazer parte desta mesa diretora interfere sim em nosso projeto e na verdadeira disputa que se travará nesta casa. Sabe porque, isso confunde os simpatizantes, espanta os amigos e frusta mais uma vez os companheiros, que acreditaram... já foi muito duro perdermos o governo, mas pelo menos elegemos uma banca experimentada, de lutadores combativos a nos representar e lutar pelos interesses da maioria de nosso povo.
Deputado ouvir, ler justificativas como essa é doído demais. Nos sentimos como os nossos irmãos cariocas na tragédia que os acometeu recentemente (guardadas as devidas diferenciações), sem teto, sem rumo, sem perspectivas e esperando por ajuda.
Confunde deputado, nos entristece e se soma a todos esse mandos e desmandos de um partido sem horizonte estratégico, que se sucumbiu a institucionalização do poder constituído e que não consegue mais estabelecer a mediação necessária entre o embate institucional e a luta social.
Deputado, a lição sabemos de có, só nos resta aprender!!!
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7 comentários:
O problema é que a militância do PT não é mais ouvida. A militância só serve para balançar bandeiras nas esquinas em tempo de campanha. Ouví-la, os "donos do partido" não querem. Me refiro à composição feita com o PSDB na eleição do Pioneiro. Eu, se fosse o Bordalo e o Ganzer pediria o chapéu e cairia fora, pois foi de uma indignidade sem limites esta atitude. Por quê não foi apontado um candidato do PT para concorrer à vaga de Presidente? Por medo, covardia, frouxura? É por isso que o Lula está aborrecido, triste, frustrado com o PT paraense, que não sabe ou não quer ir para o enfrentamento e com toda razão. Quanto á nós, militantes, não somos ouvidos e cheirados nas decisões. Dá vontade de dizer: Vou embora para Passárgada, e deixar de vez esta muvuca em que se tornou o PT paraense.
O PT é passado. O presente e o futuro da esquerda é o PSTU.
Prof. Luis
Eu acredito que esses são pequenos ensaios das alianças futuras dessas duas legendas rivais eleitoralmente, mas irmãos siameses da política, porque representam o mesmo ideário social democrata. Portanto, é com pesar que fazemos essa referência de um partido, que outrora, já contribuiu para a luta de classes.
A morte de um partido para a luta de classes não representa a morte do socialismo. Na Rússia do ínicio do sec. XX, por exemplo, até o partido socialista revolucionário desempenhava um papel contrarevoluconário. Portanto, não podemos deixar a discussão de partido sucumbir a discussão de programa e de estratégia da luta socialista. O socialismo vive! E certamente outras ferramentas existem para operar a luta e a sua construção.
toco
Que é isso prof. Luis, a quanto tempo existe esse tal de pstu e não consegue convencer ninguém de que seja alternativa para coisa alguma. Só serve para aparelhar entidades sindicais e mais nada.
A discussão prof. é que papel vai cumprir a esquerda (e não o esquerdismo) que ainda está dentro do pt e a que já está fora do partido. Esse é o debate central prof., há companheiros que é possível dialogar, como por exemplo o pessoal da Refundação Comunista, para que possamos discutir alguma coisa nesse sentido.
Não vejo no Psol, por exemplo, o partido que vá fazer esse debate, até porque traz para dentro de seu partido vícios que tinham quando estavam no pt, hegemonismo, adesismo, seguidismo, etc.
Portanto, prof. vamos dialogar em todos os espaços possíveis, qual deve ser o papel que a esquerda brasileira deve cumprir nessa conjuntura.
Abraços,
ESSA É UMA LUTA PIXOTESCA, PROCURAR DISCUTIR UM PAPEL DE ESQUERDA COM UMA LEGENDA QUE CAMINHA PARA A DIREITA, NÃO ACHAS COMPANHEIRO?
O anônimo das 06:54 a luta que você refere não é pixotesca ou quixotesca (acredito que era esse termo que você queria dizer!), por duas razões muito claras.
A primeira é que podemos sim dialogar com vários companheiros que estão ainda no partido. e até mesmo grupos, e que são de esquerda e tem o direito de fazer a disputa interna no interior do partido, mesmo que esse partido e não uma simples legenda já esteja, na prática, numa linha de centro-esquerda, flertando com setores da direita.
E segundo, porque acredito que há espaço, condições de diálogo com vários companheiros que já estão fora do pt. Agora no atual estágio da luta de classes em que estamos, complexo, contraditório, difícil e sem horizonte de curto e médio prazos de um levante ou revolta revolucionária, entendo que é necessário ter cautela e paciência e "não jogarmos a água, a bacia e o menino dentro".
Portanto camarada, a PACIÊNCIA É REVOLUCIONÁRIA, um abraço.
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