Professores, técnicos e pessoal de apoio das escolas realizaram protesto hoje em frente à Secretaria Municipal de Educação (Semed) de Ananindeua, as 10 horas da manhã. Há 27 meses o prefeito Helder Barbalho (PMDB) não concede aumento salarial, ao contrário, baixou o auxílio alimentação em 50% este ano após ficar três meses sem pagar o benefício.
A categoria reivindica 42% de reajuste salarial, auxílio alimentação de R$ 200, plano de saúde, licença maternidade de seis meses, eleição direta para diretores nas escolas e melhoria das instalações e condições de ensino, inclusive da educação especial. Os trabalhadores da educação de Ananindeua contabilizam quase 27 meses sem reajuste salarial, sequer reposição da inflação. O auxílio alimentação foi reduzido de R$ 140 para R$ 70, um ano após ter sido criado e, ainda, ficou suspenso durante os três primeiros meses deste ano. O salário base dos professores de nível médio é de apenas R$ 833 e dos professores de nível superior, R$ 1.082.
Beto Andrade coordenador do Sintepp Aanindeua reclama das condições "precaríssimas" das escolas com os banheiros e telhados precisando de reforma e paredes com infiltrações. Após O LIBERAL ter revelado, na edição do último dia 20, que a Escola Municipal Maria do Carmo estava com a fiação exposta do quadro elétrico e que professores estavam sendo obrigados a comprar canetas para escrever no quadro, o sindicalista conta que a prefeitura providenciou o conserto e caixas de canetas para quadro foram enviadas a várias escolas.
Mas persistem outros problemas como a superlotação das salas de aula também estão superlotadas, como a Escola Novo Tauari, na Estrada do Icuí, que têm 61 alunos em salas em que deveriam ter apenas 35 alunos. "Não há inclusão dos alunos especiais. As salas estão cheias, faltam equipamentos e capacitação", reclama. Dependendo do saldo da manifestação de hoje, o coordenador não descarta a possibilidade de paralisação e até greve no ensino.
Denúncias de irregularidades na Secretaria de Educação de Ananindeua foram protocoladas pelo Sintepp no Ministério Público do Estado, há duas semanas.
A categoria reivindica 42% de reajuste salarial, auxílio alimentação de R$ 200, plano de saúde, licença maternidade de seis meses, eleição direta para diretores nas escolas e melhoria das instalações e condições de ensino, inclusive da educação especial. Os trabalhadores da educação de Ananindeua contabilizam quase 27 meses sem reajuste salarial, sequer reposição da inflação. O auxílio alimentação foi reduzido de R$ 140 para R$ 70, um ano após ter sido criado e, ainda, ficou suspenso durante os três primeiros meses deste ano. O salário base dos professores de nível médio é de apenas R$ 833 e dos professores de nível superior, R$ 1.082.
Beto Andrade coordenador do Sintepp Aanindeua reclama das condições "precaríssimas" das escolas com os banheiros e telhados precisando de reforma e paredes com infiltrações. Após O LIBERAL ter revelado, na edição do último dia 20, que a Escola Municipal Maria do Carmo estava com a fiação exposta do quadro elétrico e que professores estavam sendo obrigados a comprar canetas para escrever no quadro, o sindicalista conta que a prefeitura providenciou o conserto e caixas de canetas para quadro foram enviadas a várias escolas.
Mas persistem outros problemas como a superlotação das salas de aula também estão superlotadas, como a Escola Novo Tauari, na Estrada do Icuí, que têm 61 alunos em salas em que deveriam ter apenas 35 alunos. "Não há inclusão dos alunos especiais. As salas estão cheias, faltam equipamentos e capacitação", reclama. Dependendo do saldo da manifestação de hoje, o coordenador não descarta a possibilidade de paralisação e até greve no ensino.
Denúncias de irregularidades na Secretaria de Educação de Ananindeua foram protocoladas pelo Sintepp no Ministério Público do Estado, há duas semanas.
Fonte o Liberal
5 comentários:
Se nem a escola que leva o nome do avô ele livrou do abandono, imagina as demais. Vão se queixar pra professora Edilza!
Ou sou eu que estou desatualizada ou realmente faz tempo que não há protestos ao atual prefeito de Ananindeua (Helder Barbalho).
Minha escola não existe, fisicamente falando, pois não tem um estabelecimento próprio. E os professores não fazem questão de nos dar aula, são mais preguiçosos que todos os alunos juntos.
É bom ver que, pelo menos em algum lugar de Ananindeua, há professores que se preocupam com as condições em que os alunos são submetidos a receber aulas.
Abraços.
Quero parabenizar o Blog que foi o primeiro a veicular as "ASSOMBRAÇÕES" no governo Helder.
A secretária mostrou-se bastante irritada na audiência de hoje, mas teve que engolir a categoria de educadores.
Esperamos que nossa população, outros movimentos sociais e outros sindicatos sigam o bom exemplo que o Sintepp vem dando: só com luta, com organização e coragem é que seremos ouvidos e respeitados!
Precisamos resgatar e fortalecer o sentimento republicano que estabelece o que é público como bem comum que deve ser usufruído por todos, e não se perder em ralos escabrosos da corrupção.
Aos que fartam-se com as migalhas que caem da mesa do prefeito e/ou compartilham com seu (des)governo, meus pêsames, pois a esperança vai vencer o medo!
Num lugar onde não existe oposição, quem acaba exercendo o papel fiscalizador é o SINTEP, que tem denunciado não só os fantasmas dessa adminstração, mas o arrocho salarial sofrido pelos trbalhadores da educação. portanto, parabéns ao SINTEPP.
toquinho
Este sindicato só serve para fazer confusão. Cobram tranpar~encia maiscomo eles prestam conta do que arrecadam? e o Beto, que quer aparecer as custas dos professores, que são usados por ele. Acordem profissionais da educação, vamos exigir os Direitos mas também vamos cobrar que o primeiro a respeitar seja o sindicato. cadê o dinheiro? como vcs nos defendem? precisamos de liderança mais forte.
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