Deu no blog do músico Pedrinho Cavalléro
O QUE ACHAM DO TECNO MELODY COMO PATRIMÔNIO CULTURAL E ARTÍSTICO DO ESTADO DO PARÁ?
Extrai esse texto do blog do professor Helder Bentes. O que vcs pensam disso?
Tá beba??? Tá doida??? Patrimônio cultural e artístico??? Só se for da...
Nesta semana anterior ao carnaval, a elite intelectual letrada do Estado, ainda imersa em profunda dor pelo falecimento do escritor Benedito Nunes, foi surpreendida com a “notícia” (entre aspas mesmo porque notícia, do ponto de vista jornalístico, é outra coisa) de que aquele barulho que se pretende artístico e que é chamado “tecnomelody”, ao lado das aparelhagens que produzem tal zoada, agora são “patrimônio cultural” do Estado.
Patrimônio é o nome que se dá a um bem ou a um conjunto de bens hereditários, isto é, que passam de geração a geração. Em sentido amplo, patrimônio é uma herança comum. A palavra designa também os direitos e deveres de uma pessoa jurídica. Dizer que tal coisa é patrimônio do Estado significa considerá-la um “bem”, uma propriedade do Estado, e reconhecer o direito e o dever do Estado sobre tal coisa.
Cultural é um adjetivo que vem de “cultura”, do latim cultus, que significa
cultivar alguma coisa; erudição, civilização; gênero de vida, costumes; culto religioso, reverência; aparato, ornamento, luxo, elegância. Ao longo da história, essa palavra foi incorporando uma variedade de significados. Tanto que, no caso específico do Brasil, o conceito de cultura é ainda hoje um desafio para antropólogos e cientistas políticos e sociais. A conotação mais recorrente no senso comum é a de cultura como conjunto dos conhecimentos adquiridos, a instrução, o saber... Mas, para a sociologia, cultura é o conjunto das estruturas sociais, religiosas, intelectuais e artísticas que caracterizam uma sociedade.
Com o advento da industrialização, ao termo cultura foi afixada a locução adjetiva “de massa”, para designar um certo conjunto de fatos comuns a um grupo de pessoas que não se enquadravam nas distintas estruturas sociais da época.
A escola de Frankfurt , na Alemanha da primeira metade do século passado, através de Adorno e Horkheimer, previu fatos como este que culminou no projeto de lei do deputado estadual Carlos Bordalo do PT/PA de transformar o tecnomelody em patrimônio cultural do Estado. Esses filósofos alemães, ao fazerem um prognóstico de como a mídia seria usada durante a segunda guerra mundial, descreveram o que hoje conhecemos como indústria cultural.
A imprensa afirma que, para o autor do projeto, o tecnomelody e as aparelhagens de som são um 'fenômeno de cultura de massa'. Concordo! Um fenômeno banal, previsível e diametralmente oposto às reais necessidades da população paraense.
As escolas públicas estaduais estão caindo aos pedaços, entregues a péssimos
gestores, o apadrinhamento político impera neste Estado relacional, a burocracia estatal mais atrapalha que ajuda o cidadão, a população atingida por este “fenômeno de cultura de massa” não tem acesso à saúde, educação, moradia digna, remédios e a uma pá de outras coisas fundamentais para o aumento de sua autoestima, para o despertar de seu juízo de gosto e de sua consciência crítica, e me vem um deputado eleito pelo povo, que inclusive (abafa o caso!) também é professor de letras, propor que “Tá beba... Tá doida...” e outras porcarias do gênero sejam reverenciadas como patrimônio cultural e artístico do Estado. Francamente! E o pior é que o tal projeto... – diz que... – foi aprovado por unanimidade. Nunca um provérbio popular veio tanto a calhar.
Desculpem-me, senhores deputados, mas vocês foram eleitos para elaborar e votar leis que mudem a vida da população para melhor, não para legitimarem um produto definido, padronizado, pronto para o consumo.
Segundo o estudioso Edgar Morin, há uma industrialização mais sutil e ardilosa,
que corre paralela a essas leis. É a industrialização da alma humana, pois se trata de legitimar, em nome do patriotismo, como “bem cultural” o que não tem nada de bem, nem de cultural, porque faz mal, é alienante, hipnotizante, entorpecente e indutivo.
Batidas repetidas e letras fáceis de serem alcançadas pela população desprovida de senso estético são introjetadas de tal forma, que se torna quase inevitável o seu consumo, principalmente se as pessoas não forem iniciadas em arte, se não forem educadas, para fazerem uma apreciação crítica das propriedades rítmicas da linguagem verbal, presentes na música desde meados do século XV.
É dever da ALEPA criar leis que garantam o acesso à multiplicidade cultural e pedagógica, para que as pessoas tenham recursos contra essa cultura imposta. Não alimentar ainda mais a indústria cultural e despreparar ainda mais as mentalidades.
Tá beba??? Tá doida??? Patrimônio cultural e artístico??? Só se for da...
Nesta semana anterior ao carnaval, a elite intelectual letrada do Estado, ainda imersa em profunda dor pelo falecimento do escritor Benedito Nunes, foi surpreendida com a “notícia” (entre aspas mesmo porque notícia, do ponto de vista jornalístico, é outra coisa) de que aquele barulho que se pretende artístico e que é chamado “tecnomelody”, ao lado das aparelhagens que produzem tal zoada, agora são “patrimônio cultural” do Estado.
Patrimônio é o nome que se dá a um bem ou a um conjunto de bens hereditários, isto é, que passam de geração a geração. Em sentido amplo, patrimônio é uma herança comum. A palavra designa também os direitos e deveres de uma pessoa jurídica. Dizer que tal coisa é patrimônio do Estado significa considerá-la um “bem”, uma propriedade do Estado, e reconhecer o direito e o dever do Estado sobre tal coisa.
Cultural é um adjetivo que vem de “cultura”, do latim cultus, que significa
cultivar alguma coisa; erudição, civilização; gênero de vida, costumes; culto religioso, reverência; aparato, ornamento, luxo, elegância. Ao longo da história, essa palavra foi incorporando uma variedade de significados. Tanto que, no caso específico do Brasil, o conceito de cultura é ainda hoje um desafio para antropólogos e cientistas políticos e sociais. A conotação mais recorrente no senso comum é a de cultura como conjunto dos conhecimentos adquiridos, a instrução, o saber... Mas, para a sociologia, cultura é o conjunto das estruturas sociais, religiosas, intelectuais e artísticas que caracterizam uma sociedade.
Com o advento da industrialização, ao termo cultura foi afixada a locução adjetiva “de massa”, para designar um certo conjunto de fatos comuns a um grupo de pessoas que não se enquadravam nas distintas estruturas sociais da época.
A escola de Frankfurt , na Alemanha da primeira metade do século passado, através de Adorno e Horkheimer, previu fatos como este que culminou no projeto de lei do deputado estadual Carlos Bordalo do PT/PA de transformar o tecnomelody em patrimônio cultural do Estado. Esses filósofos alemães, ao fazerem um prognóstico de como a mídia seria usada durante a segunda guerra mundial, descreveram o que hoje conhecemos como indústria cultural.
A imprensa afirma que, para o autor do projeto, o tecnomelody e as aparelhagens de som são um 'fenômeno de cultura de massa'. Concordo! Um fenômeno banal, previsível e diametralmente oposto às reais necessidades da população paraense.
As escolas públicas estaduais estão caindo aos pedaços, entregues a péssimos
gestores, o apadrinhamento político impera neste Estado relacional, a burocracia estatal mais atrapalha que ajuda o cidadão, a população atingida por este “fenômeno de cultura de massa” não tem acesso à saúde, educação, moradia digna, remédios e a uma pá de outras coisas fundamentais para o aumento de sua autoestima, para o despertar de seu juízo de gosto e de sua consciência crítica, e me vem um deputado eleito pelo povo, que inclusive (abafa o caso!) também é professor de letras, propor que “Tá beba... Tá doida...” e outras porcarias do gênero sejam reverenciadas como patrimônio cultural e artístico do Estado. Francamente! E o pior é que o tal projeto... – diz que... – foi aprovado por unanimidade. Nunca um provérbio popular veio tanto a calhar.
Desculpem-me, senhores deputados, mas vocês foram eleitos para elaborar e votar leis que mudem a vida da população para melhor, não para legitimarem um produto definido, padronizado, pronto para o consumo.
Segundo o estudioso Edgar Morin, há uma industrialização mais sutil e ardilosa,
que corre paralela a essas leis. É a industrialização da alma humana, pois se trata de legitimar, em nome do patriotismo, como “bem cultural” o que não tem nada de bem, nem de cultural, porque faz mal, é alienante, hipnotizante, entorpecente e indutivo.
Batidas repetidas e letras fáceis de serem alcançadas pela população desprovida de senso estético são introjetadas de tal forma, que se torna quase inevitável o seu consumo, principalmente se as pessoas não forem iniciadas em arte, se não forem educadas, para fazerem uma apreciação crítica das propriedades rítmicas da linguagem verbal, presentes na música desde meados do século XV.
É dever da ALEPA criar leis que garantam o acesso à multiplicidade cultural e pedagógica, para que as pessoas tenham recursos contra essa cultura imposta. Não alimentar ainda mais a indústria cultural e despreparar ainda mais as mentalidades.
12 comentários:
Essa lei é mais uma Bordalada na nossa já combalida cultura.
Cabinho.
Concordo plenamente. Este projeto do Deputado Bordalo ajudou a jogar na vala comum o que ainda resta de CULTURA no noso Estado. Querer comparar estes tecnobregas com arte é mesmo que querer comparar o olho do sol com aquele olho que se enconta no fim do espinhaço. Os Deputados deveriam era se preocuparem com o que de escabroso está acontecendo neste des-governo,apontar soluções, e não perderem temp com tanta besteira. Arte sim, bobagem não. E tenho dito
Eles estavam bebados e doidos ao aprovarem essa lei, esses parlamnetares estão piores a cada dia que passa...
É amigo, sinal dos tempos!
Este ato é "a cara" dos nossos representantes(cara de pau).
O resultado dos votos que depositamos nas urnas.
Eles foram parar lá, levados por nossas mãos. Então...
Precisamos aprender a votar, não é?
E ponto
Bjão
Particularmente não ouço esse tipo de música, mas não sejamos preconceituosos. Creio que toda espécie de manifestação cultural popular tem que ser respeitada e mesmo que não aceitemos o gênero em questão é um fenômeno, um sucesso. O nosso querido carimbó não seria também um grande exemplo de melodia e letras, mas faz dançar e diverte o povo tal e qual o tecnomelody. E aqui para nós a nossa MPP (música popular paraense) há vários anos vai de mal a pior. E se não tem tu... vai tu mesmo!
Pessoal,
Alguns aspectos precisam ser referenciados, em termos de cultura na esquerda, acredito que de todos os matizes e orientações.
Primeiro a forma como veem a cultura seja ela de massa ou a representação multifacetada ou não de um povo ou de uma comunidade na aldeia global. A esquerda, quase sempre estabeleceu uma relação utilitária seja com a cultura, seja com os agentes culturais e nunca, com raras exceções, estabeleceu um combate ideológico a esse pacote "cultural" que massifica, idiotiza, imbeciliza e aliena a grande massa, ou seja, a chamada contracultura, não passou de alguns fragmentos ou traços culturais de pequenos grupos ou tradições que os sucessivos governos ou desconsideraram ou até mesmo combateram, pois não são interessantes ao "status quo" dominante.
Um segundo aspecto precisa ser refletido, a chamada cultura de massa é importante para reprodução da cultura dominante e, portanto ela expressa a formação ou mal formação de um povo que não tem acesso aos bens materiais e imateriais de um modo de vida que, na sua estrutura é excludente, portanto, é perfeitamente aceitável e até encorajado como algo importante de uma coletividade ou de uma regionalidade deste nosso imenso país, manifestações como essas. E no entanto, outras já levam mais tempo que outras, como é o caso de nosso carimbó ou outras que expressavam ou expressam as raízes da luta contra a dominação, a escravidão e manipulação que não interessam as elites dominantes de determinados locais.
Um terceiro aspecto, está no fato que determinados agentes da sociedade, no caso o deputado proponente desse patrimônio artístico e cultural, expressa seus interesses na aprovação desta proposta, que certamente não é o de enfrentar o "status quo" dominante, mas sim o de se mimetizar a ele e, buscar no cotidiano de sua prática política um espaço minímo, que seja, embora previlegiado de atuação e ascensão social, mas muito diferente dos grandes e importantes debates da esquerda brasileira que permeou por decadas, a discussão entre reforma x revolução. Hoje, não é antinatural ou anormal usar os instrumentos de dominação e alienação burguesa que implica não só em coerção mais também, em coaptação para o seu projeto esses agentes, desde que eles tenham um micoespaço de certos previlégios que a grande massa não terá, pois afinal como humanizar, e eles sabem disso, um modo de vida que é excludente na sua própria essência.
Portanto, encerro sem concluir meu comentário que o principal problema não está nessa forma de manifestação popular, que por si só é legítima por representar um fragmento cultural de massa regionalizado ou localizado, mas sim no fato de que expressa na velha, mais eficiente, política do pão e circo, afinal até os poderosos e seus agentes sabem que é preciso entrerter as massas e aliená-las de seus principais problemas, enquanto eles agem na reprodução ideológica dos seus reais interesses.
Abraços e que o sangue de Jesus nos proteja dessas manifestações culturais!!!
Sem querer defender o projeto, mas relevando sua importância para esse debate, penso que os frankfurtianos referiam-se a algo diferente, quando falavam que a indústria cultural sufocava a arte.
Falavam, por exemplo, do poder que tinham no mundo todo os personagens de Walt Disney, verdadeiros paradigmas da tradicional família do sul estadunidense; da indústria cinematográfica daquele país, que sabiamente apropriou-se da distribuição e impôs o que produzia ao mundo, principalmente após a II Guerra Mundial.
O mesmo esquema de dominação que a Globo reproduziu no Brasil, vide o caso dos festivais de música, que em apenas um ano revelaram Chico, Caetano, Gil, Sidnei Miller, Tom Zé, Gal, Edu Lobo e tantos outros; depois, nos seus estertores, provocados pelo seu próprio veículo transmissão, veio de farofafá, nega do cabelo duro que não gosta de pentiar(sic), decretando a morte definitiva de um evento marcante para a inteligentsia brasileira. Em seu lugar vieram sertanojos, pagodes melosos, axés e tudo aquio que a indústria da Som Livre impôs como "sucesso" ao povo brasileiro.
Tecnobrega, funk, hip hop, ente outros, independentemente de qualquer avaliação estética mais sofisticada, é causa e não consequência. É a voz daqueles guetos sociais onde a música imposta pela indústria do consumo soa estranha às suas realidades. É a voz dissonante dos excluídos, que inventam suas, "que ninguna Isadora danzó", parafraseando Garcia Lorca, danças para mostrar ao consenso que os marginaliza que eles existem. E que, por isso mesmo, nunca serão absorvidos por essa por essa máquina ideológica, pois fazem parte dos detestáveis 150 milhões de brasileiros que os tucanos diziam(dizem?) que atrapalhavam o crescimento do país; que a classe média conservadora quer atrás das grades, reduzindo a maioridade penal para dezesseis anos, ou que nem nasça, quando propõe a criação de "políticas" de laqueadura nas periferias.
Enfim, não se esconde um ambiente social sufocando suas manifestações, mas tendo a coragem de debater que papeis têm essas manifestações, bem como o porquê de serem dessa forma.
Quando a gente pensa que já chegou ao fundo do poço, eis que surgem exemplos como esse para mostrar que tudo pode ficar pior. Essa estupides, letras idiotas e preconceituosas...Era só o que faltava.
UM ZERO PARA A ESQUERDA !?!
Nada tenho contra o Tecnomelody, ouve quem quer, eu por exemplo, prefiro não expor meus timpanos a um veneno auditivo.
Bem, em se falando de um deputado como o Carlos Bordalo do PT, não poderia se esperar algo com um conteúdo desses que vai de encontro ao cargo que lhe foi confiado. Tenho a dizer o seguinte: Um "DEPUTADO" que deixa de votar a CPI DA ALEPA e utiliza o cargo público, para tentar transformar em PATRIMÔNIO CULTURAL um modismo popular que logo logo deixa de existir e que aliás, não faz a cabeça de quem tem um pouco de cultura e juízo, que me desculpem os adeptos do Tecnomelody. Mas atitudes como estas é que me fazem perguntar o que esse deputado faz lá onde foi posto. Sinceramente não conheço nenhum projeto seu aprovado ou não, porém, se deixar pra tráz o que ele fez e observar o que vem fazendo ultimamente, ou sempre foi, ou se tornou agora num "ZERO PARA A ESQUERDA"
Cordialmente,
Alberto Jorge A. Marques
(13) 8157-0368
Leia até o final e faça um julgamento. Será que devemos continuar votando em candidatos que se propõe a isto?
Repassem, vamos em frente!!!!
Parabéns irmãos pelo brilhante depoimento do blog e da publicado do renomado artigo. É lamentável e deplorável conviver com tudo tudo isso. Nos anos 80 frequentei festas de aparelhagem, e as mesmas tocavam o nosso carimbó, o siimbó, dentre outros gêneros pelos quais o Pará e conhedido. Essa porcaria chamada de tecno melody está longe de ser um símbolo cultural da nossa terra.
Bazane
Produtor Cultural
Henrique Saldanha
para mim, Alberto, Alexandre, ananerycastro, Anderson, Antonio, antonia_caio, avaaz, Bruno, Carlinhos, Claudionor, Cleber, CRISTIANE, Elias, Êxito, Evandro, fatima, felimasilva, hacker, joão, jorg-elias, karolina, leila, Luiz, mauro, oticadafabrica.
mostrar detalhes 18:33 (18 horas atrás)
Caro amigo,
Entendo que tal patrimônio está compatível com o perfil de nosso Estado...pare para pensar, que outro Estado neste universo teria a criatividade de criar uma porra que nem essa!!? só o nosso Pará!!!! Tô de saco cheio de pessoas que vem do Sul e ficam me sacaneando por causa disso! E francamente, aqueles que vem e gostam, na verdade não gostaram efetivamente da arghss música, e sim da putada que a envolve..
A pasta de consistência com aparência "nojenta" e que transformam em uma bebida cahamda coca-cola NINGUÉM RECLAMA e além de se intergrar na cultura está na mesa do cidadão brasileiro direto, NINGUÉM sai em defesa, em blogs e afins, do estômago dos brasileiros. A música dos falecidos mamonas assassinas "sabão cricri" estourou nas rádios e TVs do Brasil e NINGUÉM reclamou, pelo contrário aplaudiam. Marcas como Nike e outras incorporam-se a cultura nacional como se fossem o padrão e NINGUÉM sai em defesa dos interesses nacionais. Agora porque um ritmo paraense nato, só porque surgiu nas classes de baixa renda, todos apontam e acusam que não deve fazer parte da cultura nacional. E, o exemplo, "tá beba, tá doida" nem é melody é outro ritmo que transformaram em melody. Melody mesmo são músicas como as de Bruno e Trio, Fruto Sensual e outras. Melody é cultura, tem ritmo, tem dança. Essas pessoas que vivem, de certa forma, à margem da vida real do Brasil, elucubrando coisas que, na maioria das vezes, não são mais aplicáveis nos dias atuais, tinhem era que vivenciar mais o dia-a-dia e ver que o mundo está mudando e precisamos acompanhar essas mudanças. Você já ouviu falar na Teoria do Caos, se liga. Parabéns aos Deputados Paraenses, Melody é cultura sim e cultura boa.
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